Reflexão | Trapaças, YouTube e Videogames…

Games de hoje induzem jogadores a consultarem a internet?

Eu perdi as contas de quantas vezes joguei Super Mario World. Do tipo começar um novo game do zero e finalizar. Dezenas? Não me surpreenderia se essa conta chegasse a uma centena de vezes. O caso é que sempre que jogava, lá na minha distante infância, eu sempre descobria algo novo. Novos caminhos, lugares secretos, áreas que nunca havia acessado. Muitos games são assim, até mesmo hoje em dia. Os segredos de um jogo é algo que motiva o jogador a continuar jogando um game após finaliza-lo. Quer destravar e descobrir o que mais o game tem a oferecer ou o que talvez você não tenha conseguido numa primeira finalizada.

Levante a mão alguém aqui que jogou The Legend of Zelda: Ocarina of Time e nunca colocou a mão num detonado desse clássico? Seja depois de ter fechado o game ou até mesmo durante a primeira jogada. Lembro que na época em que foi lançado o game, o que era mais fácil de se encontrar nas publicações de videogames (e nos anos seguintes) era detonados de Ocarina of Time. Todo mundo tinha curiosidade de saber se havia deixado passar algo, se todas as áreas foram exploradas. Banjo & Kazooie é outro título do passado que promoveu muito especulação sobre seus segredos e áreas que ninguém sabia como ter acesso.

 É um tipo de comoção, de sentimento, que os jogos hoje em dia não transmitem. Mas sinceramente? É algo que não vejo como os games atuais possam fazer. A dinâmica é diferente agora. Se antigamente um game levava poucas horas pra ser finalizado, os games de hoje em dia levam 4x mais. E quem tem paciência para virar dezenas de vezes um mesmo game com uma duração tão grande atrás de qualquer coisinha que foi deixada para trás?

Quer alguns exemplos?

 Assassin’s Creed II tem 100 penas (feathers) espalhadas por todos os mapas do game. Você procurou todas uma a uma? Eu joguei todo o modo story atento as penas. Perdi horas procurando elas, tentando acessar aquelas que ficavam em locais complicados de escalar, indo em direções contrárias aonde precisava ir olhando aos redores se havia alguma escondida. Fiz o que pude para tentar pegar o máximo enquanto jogava o game. Não simplesmente as ignorei. Mas no final não consegui tudo, faltou e faltou muito. O que fazer? Perder mais horas e horas vasculhando novamente cada centímetro do jogo, na qual eu já havia feito tudo que podia, atrás das penas? Pensando nos inúmeros games na minha prateleira que anseiam para ir para dentro do meu Xbox 360? A mesma coisa com os símbolos secretos que dão acesso aos enigmas do game, eu finalizei o game e ainda faltou símbolos a serem descobertos. Fica a dúvida: deixar pra lá ou vasculhar tudo de novo ou correr pra internet? Neste caso eu corri pra internet, pois eu queria ver aquele vídeo que os símbolos revelavam, ainda mais depois do final sci-fi do game. E as penas? Bem no google encontrei um mapa de todos os mapas e onde ficava cada pena do game. Já que estava ali, fácil, aproveitei e fiz. É trapaça? Ou o jogo me induziu a isso?

Gears of War 3 tem os ítens colecionáveis escondidos por toda a campanha (o segundo game também tem isso). Eu joguei a campanha inúmeras vezes, com vários amigos no modo cooperativo. Sozinho em vasculhei tudo que podia atrás dos itens escondidos. Abri quase tudo, colhendo sozinho os itens, com os amigos, na qual um mostrava aos outros onde ficava o colecionável escondido. Mas ainda faltava alguns. O que fazer? Jogar novamente ou corre no You Tube? Chega um ponto onde a obrigação de encontrar algo escondido começa a tirar a graça do gameplay, acaba perdendo a diversão. Depois de finalizar a campanha várias vezes, perdi a paciência de ter que ficar buscando itens e perdendo tempo quando poderia estar focando na parte da ação do game. Corri no You Tube e peguei os últimos que faltavam. Assim como estou sempre de olho no fórum oficial do game vendo os que os jogadores que encontram easter eggs dentro do game, geralmente descobertos acidentalmente com um gamer fazendo alguma bobagem ou aqueles que passam centenas de horas semanais jogando e vasculhando cada centímetro de um determinado título. Infelizmente um bocado de tempo que não tenho mais a disponibilidade. Trapaça? Ou o jogo me induziu a isso?

Dead Rising 2 então é ainda pior. O jogo tem sobreviventes para salvar, tem múltiplos finais, tem 50 conquistas que exigem que se finalize o game por várias vezes. Tem tantos segredos que estou há três semanas jogando-o direto no finais de semana e sempre tem algo para conquistar e adquirir. Três semanas e foram 48% das conquitas (24 de 50). O gostoso é que como o game tem diversidade, não fica repetitivo, há sempre algo novo a ser feito, ainda que se vire a campanha algumas vezes. O problema é quando não se tem um foco, um guia auxiliando em algumas metas. A primeira jogada segui sem qualquer guia, indo pelos instintos, salvando e resgatando quem eu podia, na hora que dave, e finalizando os casos. No fim surge uma bifurcação na história (dar ou não dar Zombrex ao TK) e essa foi a única hora que olhei na internet (pois queria o final S). Mas ainda que fechado o game na raça, tinha resgatado somente 38 dos 70 sobreviventes, finalizado no level 30 (vai até o 50) e quase nada de conquistas destravadas. Bora então jogar de novo, mas desta vez seguindo um pouco o que a internet tem a oferecer, incluindo aquela conquista que abre o post. Olhei as horas que os sobreviventes pipocam no mapa, os tipos de combinações de drinques, aonde estavam as últimas combo cards que faltavam e assim por diante. Foi mais fácil, mais rápido (também comecei no level 30, o que facilitou muito as coisas). A internet deixou a segunda re-jogada mais divertida, mais estressante ficar fazendo a mesma coisa ou passando raiva sem saber que teria perdido certas coisas. Ainda assim perdi 2 sobreviventes (fechou com 68 de 70) e não consegui grana o suficiente para comprar o veículo SUV que fica na área externa do game. A terceira jogada começa essa semana, agora no level max, sem cumprir casos e com uma lista de roupas a usar, comidas e bebidas a consumir e armas para serem usadas, além da grana pro SUV, os dois últimos sobreviventes que precisam ser encontrados (para a conquista do notebook) e ainda preciso entrar em todas as lojas do game. Percebem que o padrão muda a cada nova partida? Graças a internet que tem detonados detalhados com todos os mistérios do game e que permite que continue me divertindo com as metas que as conquistas impõem, sem ficar perdido eu repetindo coisas que já fiz, achando que estaria perdendo algo. Trapaça? Ou a internet me induziu a isso?

A internet e o You Tube fazem hoje em dia o papel que os detonatos em revistas de games faziam no passado, só que o acesso a esse tipo de conhecimento, ou trapaça, é muito mais fácil de se conseguir. Antigamente tinha que comprar as revistas, ficar atento as edições que saiam detonados, trocar revistas com amigos atrás de detonados antigos etc. Na internet você precisa apenas de um PC e 5 minutos de Google. E os games atuais são desenvolvidos pensando nisso. Eles podem colocar 500 itens escondidos ao longo dos games, criar 20 metas diferentes para serem realizadas, pois sabem que algumas semanas ou meses após o lançamento do jogo estará tudo mastigadinho na web, para aqueles jogadores como eu, que não tem centenas de horas semanais para perde tempo olhando cada milímetro do jogo. Não que jogadores que fazem isso são preguiçosos. Mas os estúdios sabem que precisam de algo herculano, pois mesmo que esteja tudo mastigado na internet, não significa que é uma tarefa fácil. A internet no final das contas revelam aonde ir, o que fazer, como fazer, mas é o jogador que irá executar as proezas impostas. Eu não trapaceei nos enigmas de Assassin’s Creed II, poderia, mas não quis. Teve um que levei mais de uma hora pra encaixar as peças. Eu joguei Gears 3 atento aos itens, mas não achei tudo. Dead Rising 2 foi finalizado as cegas na primeira jogada. Ou seja, você acaba criando seus limites e dificuldades. O que você acha que pode e o que fica melhor olhar na internet depois. Ninguém gosta de ficar travado e esquentando a cabeça com um game, afinal o objetivo é exatamente o contrário: se divertir.

Outro exemplo bacana do que guias online são uma mão na roda são com os RPGs, onde geralmente possuem uma quantidade grandes de segredos, itens escondidos e muita customizações de armas e magias. Não tem nada pior do que jogar algum game e encalhar porque o jogo não possui um sistema decente que indique aonde deve ir, o porque nada mais acontece. A web é útil para evitar certas frustações e perda de tempo daqueles que não podem se der o luxo de re-jogar alguma coisa por dezenas de vezes. As vezes acaba deixando os gamers mal acostumados e cômodos? Com certeza, mas é algo que cada um deve se policiar. Eu, por exemplo, evito começar games com nível de dificultade em “Normal”, já parto para o “Hard”. Detonados online? Jamais numa primeira partida, geralmente vou de cabeça, as cegas, atento a tudo e aprendendo no ritmo do game. Posso espiar uma coisinha ou outra? É claro, pois nem sempre os games são perfeitos. Nem sempre os mapas indicam tudo, nem sempre eu entendo logo de cara um sistema mais complexo de um jogo. Os games são feitos assim hoje em dia. Isso é ruim?

Pra mim existem dois tipos de trapaças ruins. Aquela onde você não se leva a sério. Tipo… eu já vi relatos de gamers que só jogam com detonados, que não sabem fazer nada sem um desses do lado. Cria uma auto-dependência. Não conseguem jogar sem um guia, não pensa e tomam suas próprias decisões. Apenas seguem um roteiro. Qual a diversão nisso? Eu não vejo nenhuma.

E o segundo tipo de trapaça ruim são aquelas voltados ao multiplayer. Jogadores que usam controles ou bugs de um game para levar maior vantagem frente ao adversário. Estes são piores do que aqueles que não possuem espírito esportivo. Se um game cria condições iguais para todo mundo, porque um precisa querer levar vantagem acima dos demais com esse tipo de trapaça? O uso de Rapid Fire, por exemplo. Pra mim esse é o pior tipo de trapaça, que a internet também ensina como obter ou fazer, pior do que aquele que está enganando a si mesmo usando detonados sempre. Trapaças assim estragam a experiência online de terceiros. (Não é esse tipo de trapaça que tem foco nessa matéria, mas não podia deixar de citar.)

E agora termino com uma pergunta simples: você também consulta a web e o You Tube com o objetivo de descobrir as artimanhas ou segredos dos games que joga? Ou joga, termina e o que não conseguiu deixa pra lá?

 Todo gamer trapaceia (olhando online) no final das contas?

 

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67 Comentários

  1. Eu faço o seguinte, quando tento umas 10X, uma parte de um jogo e não consigo passar, eu corro pro you tub, ou detonados. Eu sou daqueles, que joga o game 1 vez e ponto. Os únicos que terminei 2x foi bayonetta  dead space e bioshock (1,2). Tem que ser muito bom pra eu zerar de novo.

    1.  @DelRey Nem todos eu zero várias vezes, mas tem games que são feitos especiamente para serem fechados várias vezes. Dead Rising 2 é um destes, vc vem o game sem nem ter visto 50% do mesmo… Gears of War 3 se fecha sozinho uma vez, mas com os amigos em coop online eu já fechei umas 4 vezes (com pessoas diferentes).
       
      Mas no caso de Assassin’s Creed II, por exemplo, uma única vez e só. Não fecharia uma segunda vez.

  2. @stopinski – Tô Jogando Zelda e as vezes consulto um vídeo ou outro no YouTube, só nas partes em q empaco feio, mas não considero trapaça, pois isso acontece em poucos momentos e talvez aconteça por eu não entender inglês!   então eu compenso o que não entendo de inglês vendo algum vídeo.Dependendo do game eu jogo tudo de novo tentando pegar novos itens, mas não todos… 

    1.  @Stopinski Qual Zelda?E se depois de fechar, descobrir que ficou um monte de segredos a serem desvendados e coisas secretas que vc não sabia… jogaria novamente?
       

      1.  @T_thiago Eu zerei meu Ocarina of Time 3D sem detonado nenhum. Ficou faltando tanta coisa que eu agora estou fazendo uso da gamefaqs, e dá meio um desesperozinho quando eu penso no meio mundo de Golden Skulltulas e Pieces of Heart que ainda me restam encontrar. Estou com preguiça de procurar tanto e tenho outros jogos de 3DS e DS na estante pedindo pra serem jogados EHAUHEUH obs.: Também pretendo zerar a Master Quest.

        1.  @FanPower Eu quando fechei Ocarina pela primeira vez no N64 nem imaginava a quantidade de coisa que tinha deixado pra trás. O tanto que o game tem a oferecer. Só fui entender isso anos depois quando peguei uma revista com o detonado do game.
           
          Hoje em dia é vc começar algo sem dar uma espiada na web, antigamente a gente muitas vezes era forçado a começar do nada, as cegas, justamente nessa politica de “jogo de novo depois”, pois nem todos os games tinham detonados em revistas e mesmo que tivessem, nem sempre se conseguia comprar todas.
           
          Certamente hoje em dia os tempos são mais “fáceis” pra esse tipo de pesquisa. XD

      2.  @T_thiago Zelda Skyward Sword, e eu tento pegar o máximo de itens e passar por todos os lugares, eu sei que sempre falta alguma coisa, mas depois que eu fechar não pretendo começar novamente não… só se for daqui a muito tempo. Isso porque tenho outros jogos que quero jogar depois que fechar esse!

  3. Único jogo que joguei com algum tipo de ajuda “online” foi Suikoden 2 no PS. Imprimi como pegar os 108 personagens para ver o final real do jogo, sem ele nunca conseguiria. De resto jogo a primeira vez na “raça”, só “apelo” quando fico mais de 1 hora perdido em algum mapa e nenhum NPC me avisa para onde ir, para jogos RPG é até bom, fico aumentando um pouco o nível da galera.

    1.  @Lokopive Lembro que Final Fantasy VII eu joguei com detonado porque queria pegar todos os Summons do game e sem um guia era impossível. Muitos RPGs hoje em dia se você não tiver um guia, por mais simples que seja, voce sempre acaba perdendo alguma coisa…

      1.  @T_thiago FFVII não joguei com detonado a primeira vez, mas depois sim. O que ajuda os jogos de hoje é que a maioria tem um “new game+”, em que realmente sua unica preocupação é ir atrás do que faltou. Nessa época de PS era muito raro um jogo assim. FFVII se for pensar só não usei um detonado pq não tinha visto nenhum mesmo(em revista na época). Suikoden 2 eu tinha ouvido falar sobre recrutar as 108 estrelas do destino(personagens) e não quis arriscar de jogar inteiro, não pegar todos e depois não ter vontade de começar tudo de novo do level 1. Bom adorei o jogo(foi o primeiro da franquia, mesmo perdendo referencias na história por causa do primeiro, é bem raro jogo de rpg com continuação né) e sempre que posso pego algo relacionado a série.

  4. É foda isso. Logo que eu compro um jogo eu olho no gamefaqs pra saber quais são os itens que eu posso achar, o que pode ser pego até o final do jogo e o que não tem volta, e quais têm os prêmos mais interessantes.
     
    Aí eu tento jogar o jogo sozinho, mas me atento pra itens que dá pra perder sem volta, e no final do jogo sempre sobra alguma coisa que eu tenho que acabar olhando na internet.
     
    Agora to jogando Angry Birds no facebook, mas eu to jogando pra tenta passa de todas as fases sozinho e acha todas as fases secretas. To tentanto faze isso sem usa detonado.

    1.  @Caio_SV Eu olho no gamefaqs dependendo do gênero. Um dos que mais me instigam a ficar na web fuçando seus segredo são so sandboxs, jogos que geralmente possuem muita coisa pra se explorar e achar…
       
      Outros games evito olhar pra não ter spoilers ou perder surpresas, como Super Mario Galaxy 2, onde fechei tudo na raça, sem precisar pedir socorro pro you tube 🙂 – Já Super Mario Sunshine eu precisei de uma guia para as moedas azuis.

      1.  @T_thiago  @Caio_SV O Sunshine eu peguei todos os shines normais do jogo, ignorei as moedas azuis e parei de jogar. Puta quest inútil. É foda isso, tem jogo que exagera nas quests.E as gold skulltulas do Ocarina of Time? Ou os poes do Twilight Princess (esse eu ainda peguei). Tem quest que simplesmente não dá…
         
        Legal mesmo é achar as 96 saídas do Super Mario World.

        1.  @Caio_SV Sobre as moedas azuis em sunshine, admito que algumas são bobas mesmo, mas teve algumas que eu suei para pegar, locais que não fazia ideia que conseguira acesso e tal. Nessa caso não era sobre o que seria reocmpensado, mas sobre desfrutar um pouco mais desse grande game do Mario (um dos meios favoritos), de explorar e ser desafiado a alcançar algumas. Esses marios sempre foram sobre exploração e plataformas, então eu sempre achei as moedas azuis uma excelente adição.
           
          Pra mim Sunshine é um dos Marios em 3D mais difíceis e mais desafiadores que a Nintendo já fez. E num universo totalmente diferente do tradicional, algo genuinamente inovador. Mesmo numa geração sem conquistas, o jogo me estimulou a caçar as moedas azuis, pelo simples fato de que queria conhecer cada milímetro do game.

  5. Esse estilo de “vou por mim” e depois consulto, é o mais comum, eu mesmo me auto desafio assim, vou me virando, e normalmente empaco mais em partes de ação, dos que a de puzzles e lugares para ir, sou MUITO explorador, acabo indo pro lugar certo mesmo não sabendo onde é xD.
     
    uma coisa que eu faço é nunca jogar no hard, e nem no easy, só jogo jogos no normal, considero aquela ali a dificuldade que os desenvolvedores queriam passar, queriam te desafiar a fazer aquilo, sem muita dificuldade e nem facilidade.
     
    e sobre usar detonados, não é algo ruim, eu mesmo no GT4 por exemplo, precisei pra achar os malditos pombos, em Batman AC para achar os enigmas do charada (e mesmo assim acabei desistindo antes de pegar todos, pois achei um porre). Só recorro a detonados, quando gosto muito do jogo, e para pegar 100% dele, ou esses especiais, não é necessario começar desde o inicio.
     
    por isso quase todos os jogos que fui atras de pegar 100% foram sandbox, e alguns Hack’n Slash (como darksiders) mesmo que esses sejam mais faceis de se achar.

    1.  @SrCoringa Muitos games eu considero o gameplay fácil demais se jogar no Normal. E nem todo jogo me estimula a jogar uma segunda vez, então é foda jogar no Normal e depois no Hard, ainda mais games que depois destravam o “Super Hard ou Legendary”.
       
      Sem mencionar que em alguns casos, só se destravam conquistas ou opções extras se o jogador virar o modo Hard. Bayonetta mesmo tem uns trecos que são oferecidos para quem vira no Hard. Viewtiful joe tambem tinha. Então eu sempre parto para o modo que dá a melhor recompensa por zerá-lo.
       
      Caso contrário eu fecho no normal e acabo sendo intimado pelo game a virar de novo no Hard.

      1.  @T_thiago essas consquista definida por nivel e tal não me importa tanto.
         
        sempre fui assim, jogos que liberam modo hard/very hard depois de zerar, eu acho totalmente fora do contexto, ser tem aquela dificuldade, deixa pra quem quer jogar nela desde o inicio, força o jogador a zerar numa dificuldade para ter outra, é prender demais o jogador.

        1.  @SrCoringa  Mas nem sempre esses modos são feitos apenas para conquistas ou novos modos ainda mais difíceis. Tem casos onde jogar hard libera personagens ou até mesmo challenges novos. Viewtiful Joe não destravava a Sylvia fechando no modo mais difícil? Em Bayonetta não tem aquela outra Bruxa que se destrava depois? Jogos de lutas as vezes tambem destravam personagens usando alguns niveis mais avançados.
           
          Ah eu curto bastante os modos insanos. Gears of War 3 em modo normal é uma experiencia, já no insano é outra coisa totalmente diferente (mais badass)… eu gosto do desafio. Sinto aquela vibe dos games antigos, vc morre, morre e morre, aí precisa ficar mais atento, pegar lances e pontos fracos que no modo normal não faz muita diferença…

  6. Lendo o post lembrei da minha dificuldade pra zerar meu primeiro Final Fantasy, o Final Fantasy I da versão pra play1  na época não achava detonado dele de jeito nenhum e levei quase 1 ano pra zerar kk e depois ainda tive que ensinar meu amg que tambem jogava a passar da parte que empacamos.
    hoje em dia só uso detonado se eu ficar muitos dias empacados e quando eu to boiando muito na historia se for rpg, jogar denovo o mesmo jogo so se for um que eu achei espetacular e tiver mas de um final ou um item muito foda fora isso e nem ligo em pegar oq faltou

  7. Esse ano eu peguei pra jogar Infamous e Infamous 2 no meu ps3, não tinha jogado ainda. fechei o infamous 1 mas ficou faltando 2 Blast cores de mais de 300, como procurar 2 pequenos itens em um mapa tão gigantesco sem ficar entediado? Google, peguei um mapa que mostra todos e fui checando um por um, mesmo assim foi chato d+, Já no infamous 2 tinha um Habilidade destravável lá no finzinho do jogo que Rastreava os Blast cores que faltavam, mostrando na borda do mapa onde você deveria ir. Deixou tudo mais Fácil.
     
    Estou jogando o FFXII agora e quando surgiu o Cristaryum pela primeira vez, eu chequei na internet qual Role eu deveria focar para cada personagem, só isso, todo o resto eu fui aprendendo na hora. Acho que dá sim pra se divertir sem Procurar Detonados, Detonados costumam ser minha última opção, quando jã estou de saco cheio e decido que não vou gastar mais tempo tentando completar aquele restinho que falta, e que normalmente não adicionada muita coisa na história do jogo.
     
    O Sistema de Troféus do Ps3 normalmente é o único motivo que me faz procurar um detonado, justamente para pegar 2 ou 3 troféus que ficaram para trás, como o do Infamous 1 que eu citei anteriormente.

    1. Adicionando, no infamous 2 tem o Radar de Blast Cores mas ainda tem os malditos Pombos que me falta só 1 e não acho, go go Googlar, é o jeito.

      1.  @Jonatas P Mattos Crackdown 2 também tem um sistema de radar para as 500 Orbs. Todo jogo deveria ter algo assim depois que o jogador zera ou cumpre algumas especificações. De qualquer forma o que não se achar o player vai acabar olhando na internet mesmo…

    2.  @Jonatas P Mattos Eu também consultei a evolução do cristaryum em FFXIII para saber como e o que deveria elevar para não perder tempo ou ficar com uma merda de evolução.
       
      Eu curto as conquistas no Xbox 360. Se não forem impossíveis ou herculanas, eu tento o máximo pegar até onde eu consigo. nem sempre fico na ambição de fazer 100% delas, mas algumas, que impõem metas e desafios, eu fico muito contente em experimentar. 🙂

      1.  @T_thiago sim sim, eu conferi justamente para não upar uma Role que não teria serventia no futuro, melhor conferir antes, do que gastar os CP em habilidades inúteis. Os Troféus do PS3 são legais, normalmente 70% você pega naturalmente, 25% são desafios divertidos de cumprir, e 5% São bem difíceis , e provavelmente você vai ter que recorrer á internet para pegar um deles.
         
        Ainda tem os Troféus Ocultos, em RPGs eles costumam usar quando são troféus que se pegam naturalmente, então ocultam para não Spoliar a história pelo nome do Troféu, ou pela descrição dele, ai quando você ganha ele aparece. Mas tem jogos que colocam alguns Troféus ocultos que pqp, não tem como não recorrer ao Youtube ou algum detonado.

        1.  @Jonatas P Mattos  “Mas tem jogos que colocam alguns Troféus ocultos que pqp, não tem como não recorrer ao Youtube ou algum detonado.”
           
          – é o caso dessa conquista que usei pra ilustrar o post. Não tem como saber a não ser que se pesquisa na web XD / eu nunca ia adivinhar o que precisa fazer pra ganha-la. XD

  8. Eu deixo pra lá na grande maioria das vezes, o jogo tem que ter bons argumentos pra eu dar replay, e não são os achievments que me convencem. Mas sobre o tamanho dos games, eu acho completamente o contrário, Thiago, os jogos antigos eram MUITO maiores que os de hoje em dia. Tudo bem que você só citou jogos grandes nesse post, mas o tamanho médio dos jogos de hoje é 8h~10h.

    1. @LKatsu Os jogos antigos apenas aparentavam ser grandes, na minha opinião. Parte da culpa eram o sistema antigo de fases e game over. Os jogos usavam a técnica de decorar as fases para se passar e com isso o jogador morria varias vezes até se acostumar com uma fase. isso quando não rolava game over e o jogador tinha que jogar tudo de novo. Os games hoje em dia são mais dinâmicos, não tem game over, vc não morre dezenas de vezes, em contrapartida eles oferecem mais, mais extras, mais bônus, maiores replays, mais destraváveis.

      1.  @T_thiago  @LKatsu Fato, eu Lembro do meu Nintendo 8bits, eu tinha um jogo chamado Yo Noid, que eu nunca completava ou por Game Over, ou por ter que desligar o videogame e não ter como salvar, alguns anos atrás usando um emulador com opção de salvar eu consegui completar.

      2.  @T_thiago  @LKatsu eu realmente acho os games mais pequenos (em quesito modo History), mas possuem muito mais tempo de jogo, mais coisas para se fazer nele, e acaba alargando mais.
         
        mas os jogos em seu contexto de historia, são a maioria de tamanho menores que os antigos.
         
        Binary Domains por exemplo, o jogo deu umas 10h de game, é pequeno comparado a games como residente evil 2/3 em que se tinha 24 h + de game.

        1.  @SrCoringa  @T_thiago  @LKatsu Eu costumo pesquisar quanto tempo de jogo precisa para se completar o game, se for menos que 10H eu costumo nem comprar. Jogos Originais são muito caros para durar pouco. Acho que meu maior save é o Save de Rogue Galaxy do PS2 que tem cerca de 130 horas, mas está 100%

        2. @SrCoringa @LKatsu Jogos que possuem apenas single player eu tento evitar. Assassins Creed Ii foi uma exceção, mas o próximo tem multi. Eu gosto de pegar games com ambas as opções, pois rende mais. Bayonetta por exemplo não tem multi, entretanto o modo história é grande, e o replay é enorme.

        3. @SrCoringa @LKatsu Por sinal, residente evil 2 ter mais de 24h de campanha? Sinceramente não acredito. Se tu pegar pra fechar hoje em dia vai levar tudo isso? Eu não acredito.

          Eu joguei RE2 e foi com detonado tb porque achava um saco ficar se perdendo, ter suaves limitados e a história não fluir. Morrer então era pedir pra desligar o console e jogar só depois de alguns dias. O gameplay de RE2 era enrolado, por isso ele parecia ter 24h. mas nem é bem assim…

  9. Minha consulta padrão é o gamefaqs (ou similar).
    Eu jogo da seguinte maneira: dificuldade padrão e sem consulta, terminado o jogo vejo o que tem para habilitar, que passou etc no gamefaqs.
     
    Já usei Youtube para games japoneses (nanashi no game do DS) onde o vídeo aux o que fazer quando trava, fora a legenda para entender a história.
    E já usei para entender modo story de games que não tem legenda (ex: devil may cry onde depois de passar alguns cap. fui vendo as cut-cenes q já tinha visto com a legenda no youtube)
     
    Acho que meu uso do youtube será voltado nesses 2 casos

  10. Nao sigo detonados na primeira jogada por ser uma carga explosiva de Spoiler, e eu ultimamente adquiri uma alergia aguda de Spoiler, então soh uso quando jah tentei de todas as maneiras possiveis, ou quando sao tantos itens pra achar que me desanima jogar tudo d novo =P

  11. Eu já cheguei a imprimir os mapas de Castlevania Curse of Darkness e Shymphony of the Night, mas só pego quando já terminei o game, para pegar todos os itens secretos. Um dia, li um garoto dizendo que não estava conseguindo terminar Kingdom Hearts com o detonado que ele pegou da internet, fiquei pasmo.

  12. Eu primeiro tento jogar o máximo que posso. Quando chego num ponto que não consigo avançar ou quando o jogo se torna chato em encontrar itens que você nem imagina onde localizar… Aí, apelo para detonados, atrás de dicas.

  13. Ultimamente o que faço é sempre antes de começar a jogar algo passar no PS3Trophies e olhar o roadguide pra ver 1. se é necessário jogar mais de uma vez pra platinar e 2. se há trophies que posso perder por só ser possível fazê-los na parte x do jogo.
     
    Se vou ter que jogar mais de uma vez o jogo, nem me preocupo com nada e vamo que vamo jogar como eu quiser. Se “for possível” platinar em uma playthrough mas recomendarem mais de uma, sempre vou em mais de uma. Gosto de jogar as coisas sem seguir walkthroughs, me deixam com uma sensação de prisão.
     
    Agora, se o negócio é só terminar uma vez mesmo e platinar, ou se for sem “final”, tipo, mundo aberto e o jogo não termina realmente (Skyrim, etc), o que me importa é ver os missable trophies. Aqueles que eu perderia por não saber onde os ganho e teria que começar um jogo novo só pra pegá-los, e isso que às vezes só os pegamos no final (como em FFXIII que se tu vendeu equips ao longo do jogo se fodeu pra pegar o trophy Treasure Hunter no final). Se eles existem, leio onde os encontrarei e enquanto jogo fico ligada pra quando chegar na tal parte. Daí, sim, olho o que tenho que fazer e os pego, ou então crio um save separado e caso não pegue o trophy normalmente, sem consultar, depois dou load só pra pegá-lo e posso até deletar o save. Se não tem missables, nem me esquento e jogo tranquilamente mesmo. (E jogos sem trophies faço a mesma coisa. É o caso dos 108 personagens dos Suikoden. Antes de jogar vejo os que é capaz de eu perder se não fizer x e y durante o jogo, mas fora esses todos os outros pego sozinha, sem seguir guia.)
     
    Fora isso, isso guides pra pegar collectibles e coisas assim. Bem o caso das penas de ACII que o boss citou, essas coisas. Ou também lugares para farmar items x e y ou que dão mais xp, pro caso de trophies de maximizar personagens. Assim, no geral, guide pra mim é aquela coisa que eu vou pegar depois de ter terminado o jogo, pra completar o que me faltou pegar. Pra ajudar a deixar esse processo de “limpa” menos cansativo.
     
    EM SITUAÇÕES EXTREMAMENTE RARAS é que uso guides pra me ajudar a passar de uma parte em que fiquei presa. Seja um puzzle impossível em Professor Layton (deslizar blocos e tu tá tentando há semanas, sempre desistindo quando o contador já tá pra lá de 700 moves) ou aquele boss opcional de Final Fantasy que te mata TODA SANTA VEZ e tipo, tu tá com todos os chars no lvl máximo. Mas é bem raro mesmo, no geral me sinto mal fazendo isso, como se eu estivesse “perdendo” pra alguém, me rendendo e tal. 
     
    Um jogo que acho interessante no sentido de collectibles é Enslaved. Joguei e terminei em dois dias, platinei em mais dois. Isso era tipo um mês depois do lançamento do game, e NÃO TINHA EM LUGAR NENHUM NA NET guias pra pegar as orbs. As masks tinha, porque eram sei lá, duas por capítulo, mas orbs, gente, eram na casa das centenas em cada um, espalhadas por todo canto. E tu tinha que pegar TODAS. No menu dos capítulos havia a porcentagem que tu tinha pego em cada capítulo, mas como a quantidade de orbs variava de um pro outro, pouco adiantava. Alguns ficavam em 98% e tu precisava pegar mais umas 20 pra completar, outros tinham 76%, tu achava um grupinho delas escondido e pronto, complete. Foi uma volta completa aos tempos antigos pra mim, aos tempos de Super Mario World como o boss falou, tentando descobrir os caminhos das estrelas e tudo mais. Hoje em dia acho que há vídeos no YouTube que ajudam com essas orbs, mas na época não tinha nem screenshots. Era tudo nos fóruns o pessoal se ajudando, tipo “caralho, tenho tantos % no capítulo x e NÃO FAÇO IDEIA de onde eu esqueci de olhar”, relatos parecidos, etc. Foi divertido, mas dispenso pro futuro, hahaha. 

    1.  @Dakini “EM SITUAÇÕES EXTREMAMENTE RARAS é que uso guides pra me ajudar a passar de uma parte em que fiquei presa. Seja um puzzle impossível em Professor Layton (deslizar blocos e tu tá tentando há semanas, sempre desistindo quando o contador já tá pra lá de 700 moves)…” TE ENTENDO =(((((((((((((((((

  14. Avaliando os comentários até o momento, acredito que podemos concluir que os games induzem os jogadores a olharem na internet, nem que seja da forma mais sutil possivel, olhando conquistas ou trophies ou destraváveis.
     
    Muito legal o super-comentário-gigante da Dakini. Faz a gente pensar que existe sim várias formas de consultar a internet, de descobrir o que precisamos fazer, e impedir de cometar burradas que nos fariam jogar o mesmo game novamente de uma forma não prazerosa.
     
    E talvez trapaça ou cheat seja uma palavra pesada, mas ainda assim consultar, mesmo que você não saiba como fazer, ainda é um tipo light de trapaça. A internet deixou a gente mais preguiçosa, ainda que nos esforçamos para jogarmos a maior parte possível por conta própria.
     
    Lembro como fazia sucesso nos anos 90 aquelas revistas de “Super Dicas”, edições só com dicas e segredos de games da época. Lembro até hoje como ficava animado ao encontrar dicas para os games do Mega Man, que sempre tinha segredos malditos de achar. XD

  15. Não vou ler os outros comentários além do da Dakini e do Thiago pq to com sono, então me desculpem se eu repetir algum tipo de ideia. Jogo como Super Mario World é o melhor exemplo pra esse tipo de comparação. Ganhei meu SNES com ele aos meus 3 anos e hoje, 16 anos depois, ainda to recomeçando e terminando ele sempre que posso. E por sinal, eu não sabia nem das estrelas e nem das chaves até meus 11 anos. Quando descobri foi uma maravilha. Não sei bem qual é a diferença, mas acho que muito se deve aos gráficos, que também influenciam na jogabilidade. Em um jogo como Mario, você só pode pular mias alto ou mais baixo, ir pra lá ou pra cá. Em um jogo como AC, você tem que estar atento em 129600(claro que não faz sentido, mas é 360 graus x 360 graus) graus do jogo para encontrar pontinhos brilhantes, o que deixa tudo muito mais cansativo. Por sinal, eu só fui descobrir a última chave no Mario que faltava pra mim no ano passado(!). Mas eu nunca precisei pegar em um detonado. A fase já dizia que ela tinha uma chave, então para quê ir atrás de outra coisa? E uma coisa que eu eu realmente desgosto nos jogos de hoje são achievements. Por mais que eles também deem dicas do que pegar, dão spoilers de mais na minha opinião. Terminei Portal 2 antes do meu amigo e tive de avisá-lo para não ir olhar os achievements! Acho isso muito ridículo.
     
    Bem, são esses meus pensamentos.
     

    1.  @Rafael C Lossehelin Bem, eu não odeio as conquistas por terem spoilers, acho que assim como tudo há pontos positivos e negativos. Este é obviamente um negativo (estas conquistas com spoilers deveriam ser secretas, invisíveis, destravadas após vc passar de tal ponto de uma história).
       
      Mas pra mim as conquistas ou troféus são uma das melhores novidades dessa geração. Em especial porque agora não se trata mais apenas de encerrar um game. Ela as vezes lhe desafiam a ir aonde você jamais iria sem um incentivo ou estimulo. Acho bacana isso, gosto do sistema de gamescore na minha conta, onde acumulo minha pontuação, posso mostrar os que já fiz aos amigos e etc.
       
      Não devemos, é claro, nos deixar levar de forma absoluta pelas conquistas. Não ficar vidrados naquelas impossiveis, que exigem demais, que pedem demais do jogador comum. Particularmente eu não gosto muito daquelas voltadas ao excesso de multiplayer, jogar 1 milhão de partidas, matar 2 milhões de inimigos etc etc etc. Porque elas acabam as vezes atrapalhando e sacaneando o multiplayer (com jogadores que só querem usar tal armas ou matar de tal jeito ou daqueles que saem quando não são mapas que ele precisa para conquista). Essa é outra desvantagem de certas conquistas, apesar de que quando elas não são muito complexas ou tem um numero grande, é até divertido realiza-las.
       
      Bem, não sei. Eu entendo porque muitos não são atraidos, há muitos games, muitos só querem jogar e partir para o próximo, mas eu gosto de um incentivo, de certos desafios que se não houvessem as conquistas, provavelmente eu nem saberia que elas existem. Elas são criadas muitas vezes com carinho pelos desenvolvedores que nos dizem “veja isso, faça isso e nos consideraremos que vc viu ou degustou 100% do que fizemos”. Gosto dessa ideia.
       
      Principalmente no single player. No multiplayer eu não acho elas tão incentivadores assim, auxiliam no foco as vezes, mas se o multi é bom, eu vou jogar e jogar com ou sem conquistas.

  16. Eu ja tenho algumas regras que uso pra não acabar me dando mal jogando. Já cancei de perder 1 ou 2 horas numa parte do game e nao saber o que fazer… no incio é legal e tal, mas com a via corida que temos, não podemos mais fiar jogando por um mes inteiro o mesmo game, por exemplo um Prince of Persia da vida. Se travo numa parte, teno umas 3 ou 4 vezes e se bnao deu, ou largo o jogo e dou um tempo pa cabeça, pa ver se na proxima enchergo o meu erro ou o que estava faltando, ou olho no youtube. Para fazer 1005 e copnquitar a Platina olho os guias e trofeus para saber trofeus que posos perder por fazer tal coia ao inves e outra e etc. Mas tem jogos que vc nem precisa e guias ou e detonados, basta ir seguindo em frente. Os Halos a vida eu joguei sem olhar detonado, me perdi varias vezes, mas era gratificante fiar procuando a saido dos lugaes e formas e derrotar os inimgios. Dante Inferno tive que ver uns videos depois de ter terminado o game e nao ter achando todos os extras necesarios pa ganhar os trofeus. Depenen de cada um se a sua diversao é passar trabalho ou se divertir. Costumo jogar os games no normal, dai no acil e finalemnte no hard, acho que se jogar no hard dieto vou me extressar e o jogo vai perder a graça pra mim.

  17. Eu ja tenho algumas regras que uso pra não acabar me dando mal jogando. Já cansei de perder 1 ou 2 horas numa parte do game e não saber o que fazer… no início é legal e tal, mas com a via corrida que temos (me lembro quando estudava no segundo grau onde comprava os games pelo tempo que eu ia levar PA completá-los, quanto mais tempo melhor, pois havia tempo e sobra e dinheiro de menos PA gastar em games hehehe), não podemos mais fiar jogando por um mês inteiro o mesmo game, por exemplo um Prince of Persia da vida. Se travo numa parte, tenho umas 3 ou 4 vezes e se não deu, ou largo o jogo e dou um tempo pra cabeça, pa ver se na próxima enxergo o meu erro ou o que estava faltando, ou olho no youtube. Para fazer 1005 e conquistar a Platina olho os guias e troféus para saber troféus que posso perder por fazer tal coisa ao invés e outra e etc. Mas tem jogos que vc nem precisa e guias ou e detonados, basta ir seguindo em frente. Os Halos a vida eu joguei sem olhar detonado, me perdi varias vezes, mas era gratificante fiar procurando a saído dos lugares e formas e derrotar os inimigos. Dante Inferno tive que ver uns videos depois de ter terminado o game e não ter achando todos os extras necessários para ganhar os troféus. Depende de cada um se a sua diversão é passar trabalho e elevar o desafio ao extremo ou se divertir. Costumo jogar os games no normal, dai no fácil (quando necessário pra ganhar troféus) e finalmente no hard, acho que se jogar no hard direto vou me estressar e o jogo vai perder a graça pra mim.

  18. Lembro de quando eu era criança  e ganhei meu super nintendo , eu simplesmente `zerava` o jogo e dificilmente voltava para pegar esse tipo de coisa , tbm era muito novo tinha meus 6 anos , mas a historia mudou quando ganhei meu gameboy com somente um jogo que era  pokemon yellow , fiquei fascinado em poder capturar pokemons e sempre quis completar os 150 , com isso pela primeira vez comprei uma revista monstrando localizaçao de quase todos , e inclusive como se capturava mewtwo , lembro ate hoje de esperar aula acabar e ficar horas jogando capturando todos pokemons possiveis , joguei muito ate minha mae nao deixar eu jogar mais porque ela dizia que pokemon era coisa do demonio uhsdauhads. Depois disso ganhei um ps1 e adorava passar horas jogando mega man para descobrir partes de armaduras e tanques de energia , hoje eu tenho um 360 e consulto quase sempre walktrough para saber como localizaçao desses itens  como voce disse thiago , assassins creed pow pegar 100 penas naquele mapa enorme , mesmo vale para GTA IV matar 100 pombos , red dead com aquele varios animais para caçar , sem falar gear of war , por mais que hoje eu adore fazer ter todas as conquistas simplesmente nao tenho tempo e acho um saco ficar atras desse monte de coisa , hoje e diferente de quando eu era criança que tinha horas e horas para poder ficar vendo cada centimetro do jogo atras de coisas novas , o que eu quero dizer è o seguinte quando o jogo nao exige esses monte de itens para pegar eu gosto fazer sem ajuda como por exemplo devil may cry , mas quando eles vem com esse monte de coisa que eu vo acabar levando horas e horas para fazer eu sigo o guia , acho que esse è um problema para quem è gamer desde pequeno , antes tinhamos horas para fazer isso hoje creio que a maiora trabalha e faz faculdade ou algo do tipo fica complicado ficar muito tempo procurando essas coisas , mas  è um assunto interessante de ser discutido porque antes olhavamos nas famosas revistas e hoje com a internet ai a coisa fico mais acessivel , sei de monte de gente que so termina jogo olhando tudo por guia anyway , desculpa pelo texto gigante fiquei empolgado 😀

  19. Acredito que um problema dos achievements é a falta de recompensa em cumpri-los. Por exemplo em Mario World, como foi citado, era divertido você destravar novas fases bônus. Em Ocarina of Time pegar as Gold Skultulas era legal pelas recompensas. Em Majora’s Mask era divertido pegar novas máscaras e descobrir o que faziam, ajudar as pessoas porque complementava a história. No GTA 3 pegar os secrets packages era legal por destravar armas. No geral gosto desses exemplos pois são jogos sensacionais e que te incentivam a buscar seus segredos.

  20. Vou citar um jogo como exemplo: Brutal Legend. Foi o primeiro título que comprei e joguei no meu PS3. De cara senti que a escala do negócio era absurdamente maior de tudo que eu tinha jogado no PSone, em termos de coisas para fazer e lugares para explorar. Particularmente me deu nos nervos procurar as 120 serpent bound, rodando e rodando por áreas parecidas umas com as outras, levando horas para achar uma serpente que estava às vezes pertinho de outra. Se eu não tivesse pego um mapa na net e visto a localização das desgraçadas estava procurando até hoje, porque em comparação com os outros elementos do jogo, as serpentes eram minúsculas e várias delas você não conseguia chegar de carro, tinha que seguir a pé naquele mundão de Meu Deus. Que tormento…
     
    Jogos com essa complexidade não tem como esperar que o jogador consiga descobrir tudo sozinho. Quantos minutos durava uma fase do Super Mario World? um ou dois no máximo. Hoje você leva horas para completar uma fase (isso jogando normalmente, sem catar piolho) e mais vários minutos de cut scenes que às vezes o jogo não deixa você pular. E, lógico, se está na rede, é porque alguém divulgou e não duvido que a informação tenha vindo dos próprios criadores. Acredito que se eles realmente quisessem guardar segredo de alguma coisa, as revistas e sites ainda estariam quebrando a cabeça para encontrar os macetes.
     
    Entretanto, quando eu gosto de um jogo, não saio correndo para o youtube querendo debulhar tudo logo de cara, prefiro finalizar uma vez na raça para evitar spoilers na história e, depois, ir a caça dos troféus específicos, mesmo que tenha que começar o jogo de novo em outro nível. O que eu sinto falta nos jogos de hoje, são os cheats DE VERDADE, aquelas sequências de botões que davam invulnerabilidade, munição infinita ou vidas infinitas. Isso realmente era trapaça, hehehe, o jogo ficava MUUUUITO mais fácil. Nada que eu joguei no PS3 até agora tinha essas manhas, mesmo com a internet ajudando, ainda temos o trampo de entrar no jogo e fazer a coisa. Não é como antigamente, que você dava meia lua, balão para trás, A, B, B, A e plim, já estava com os 300 orbs no inventário e ficava imortal.

  21. Eu odeio com todas as minhas forças ter que olhar um guia do jogo. D= Só uso em último caso mesmo, quando simplesmente NÃO CONSIGO DE JEITO NENHUM passar de uma parte.
     
    Outra coisa que odeio em detonados é que se olho um, acabo vendo O TANTO DE COISA que deixei pra trás sem pegar (principalmente em RPGs) e isso me dá um desânimo TÃO grande que de vez em quando fico até um bom tempo sem jogar o jogo de novo. DDDDD= Dai evito olhar sempre. Como diz o ditado: o que os olhos não veem o coraçao não sente. xDDDD
     
    Enfim, não gosto de detonados, mas não dá pra negar que salvam minha vida algumas vezes. xD Ah, outra coisa, também uso detonados depois que já terminei algum jogo e quero completar 100%, dai não vejo problema, uma vez que já usufrui da história inteira. xD
    Nem posso falar de archievements ou trophies pq não tenho nem xbox360 nem ps3. =(((((((((((((((((((((((((

  22. Eu tenho o costume de fazer da seguinte forma:
     
    Independente do jogo, a primeira jogada é sempre as cegas … E a partir da segunda jogada eu já vou me guiando pelos vídeos do youtube (não curto muito os detonados escritos).
     
    O último caso que eu consegui pegar todos os colecionáveis de um jogo sem recorrer a nenhum detonado/dica foi o Alan Wake. Curti tanto o jogo que eu devo ter terminado ele umas 8 vezes hehehehe.
     
    E o maior exemplo de que mesmo com detonado enfrentamos alguns problemas, no jogo LEGO Harry Potter Yers 1-4 está faltando somente salvar um estudante em perigo para eu fechar os 1000G de gamescore do jogo, porém para eu saber qual é, terei que pegar o detonado e ir de um em um denovo para ver qual ficou faltando. Como o tempo pra mim é algo bastante complicado, acabei deixando para lá.

  23. Eu não costumo consultar os detonados e vídeos do Youtube para zerar games ( às vezes nem mesmo para completá-los 100% ), mas admito que já fiz isso. Existem segredos simplesmente impossíveis de serem descobertos somente jogando ( salvo exceções em que o jogador abusa da sorte ), como por exemplo os dos RPGs da Square Enix, que envolve você faze ruma ação tal no início do jogo que vai influenciar em uma ação perto do final do mesmo. Se você não fizer tudo como manda o figurino, você perde o melhor item do jogo ( assim não dá ).
     
    Geralmente olho os FAQs, os Detonados e os vídeo-tutoriais após zerar um jogo, pois quando finalizo um game sei que levarei pelo menos alguns meses para jogá-lo depois, se é que vou jogá-lo novamente, a não ser que eu goste muito de um jogo, como é o caso  de the Legend of Zelda: Ocarina of Time, que foi necessário eu zerá-lo nove vezes para descobrir tudo ( incluindo destruir as cem escultulas ). Agora, enquanto estou zerando um jogo, principalmente pela primeira vez, não importa o quão difícil seja uma parte, eu posso passar dias tentando ( e olha que eu não tenho mais o mesmo tempo de antes ) mas não olho um tutorial para conseguir passar dela. O Templo da Água, em Ocarina of Time, os Puzzles de Prince of Persia:Sands of Time, o desafio mais difícil do mundo, em Luffia II e muitos outros exemplos que a galera desiste e recorre ao detonado eu consegui sem precisar deles. A honra de vencer um desafio não tem preço.
     
    E só para esclarecer, não tenho raiva de quem usa tutoriais para zerar um jogo ( não posso dizer o mesmo sobre quem usa trapaças como o velho game shark ) . Acho uma pena, pois o indivíduo está perdendo a melhor parte de jogar videogame, mas cada pessoa é diferente e devemos respeitar isso.

  24. Ah cada um decide e faz o melhor para se divertir, procurar o que fazer a todo instante, seguir roteiro nunca, pra mim tira a graça, só olho dicas, quando sei que é algo que só vai me frustrar, ou quando percebo que não tenho mais nenhuma ideia nova mesmo, afinal se você se repete não vai conseguir um resultado diferente. O que gosto de fazer sempre é procurar o que é possível fazer no jogo, tipo extras, desbloqueáveis, etc., o que o pessoal das comunidades tá conversando. A única coisa que não gosto mesmo é deixar de pensar por si mesmo.
     
    Esses dias fechei Sin & Punishment 2 do Wii no Hard, o último chefe foi tenso. Morri muito, xinguei como fazia tempo que não lembrava de ter xingado tanto, caí na  tentação de procurar umas dicas mas felizmente não achei nada útil numa procura rápida, e voltei a continuar tentando, mudando minhas estratégias. No final consegui e ainda vi o puta final estendido que esse tempo todo consegui não ser spoilado. Isso é foda. 8D
    A última vez que lembro de ter corrido atrás de todos os itens colecionáveis de algum jogo foi em Bully, sem olhar em lugar nenhum. No mapa do jogo tinha indicações! xD

        1.  @LucasLukeSaluOkita  @SrCoringa  @Red9ro … Testando, oras. Antigamente os games de luta também não tinham modo “challenge” nem nada assim, e nem por isso os caras deixavam de criar combos inquebráveis pros campeonatos e tal. o.o Na raça mesmo.Assim como os detonados e todo o resto, aliás.

        2.  @Dakini  @LucasLukeSaluOkita  @SrCoringa  @Red9ro Nem precisa ir pro passado, antes dos jogos saírem pra console o pessoal *japoneses* de arcade já tá jogando torneio e descobre os combos e links só na base do teste mesmo.

        3.  @Haiiro87  @Dakini  @LucasLukeSaluOkita  @SrCoringa  @Red9ro Sem mencionar que muitos games de lutas possuem combos e especiais baseado em regras  (meia luas, frente pra trás, etc). Você apenas precisava ir testando as combinações mais famosas para descobrir ao menos os golpes de boa parte dos personagens.

        4.  @Dakini  Poha mas quantas combinações tem, sem falar que só pra dá pra testar uma vez numa luta e que tem limite de tempo. Eu nunca reparei nenhum padrão, quer dizer, no papel que tenho até hoje com os Fatalities de MK5 são quatro direções e um botão.. foda.

  25. PURASMAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!
    (quem já jogou Gambare Goemon no 64, ou Mystical Ninja como se chama o jogo no ocidente, vai entender)

  26. o que zoa mesmo é um cheat, ainda mais se é jogo em rede…nexo xitado é fod*lembro q a primeira vez q zerei o ocarina eu levei meses e meses, parte sem revista, parte com revista, zelda TP e SS numas 40 horas (eu acho) GoW 1 eu zerei em uma semana…10 horas…

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