Ai, ai, Tales of Xillia 2… impressões diversas!
Não era bem o anúncio que eu queria… mas tudo bem também.
Ficamos 15 dias com uma contagem regressiva para a exibição ao vivo no Tales of Festival do novo Tales. Os produtores deram várias entrevistas pras revistas japonesas, falaram sobre o tema do jogo, liberaram artworks, especulou-se que era Xillia 2 e depois se desistiu da ideia… E no fim, era isso mesmo. Assim, eu não tenho nada contra sequências diretas em RPGs; gostei de Tales of Symphonia 2 e mais recentemente de Final Fantasy XIII-2, mas fiquei com uma impressão meio mais ou menos de ToX2.
A história se passa apenas um ano após o final de ToX, mas o mundo mudou bastante… mudou de estilo inclusive. ToX2 é o primeiro Tales mais futurista, tanto em termos de armas quanto de vestimentas e cenários, e acho até legal fazerem isso com a série, mas aí por que em uma sequência? Acharia melhor com algo novo. E também realmente peguei birra das semelhanças com FFXIII-2. O protagonista com essa gravatinha do Hope, o fato de ser só dois chars (apesar de que, se não for ter uma forma de controlar monstros, deve aparecer gente pra party – ESPERO – e aí tudo bem), as novas mecânicas de podermos optar por diferentes ações em cenas importantes, alterando desde coisas bobas até a história em si e o final do jogo. Não são mecânicas ruins, mas é que a Square ACABOU de fazer isso, e XIII-2 foi bem elogiado e recebido por quem jogou, então sim, me incomoda um pouco.
Fora isso, tem o fato de o lançamento já estar próximo: verão brasileiro, e não no início do ano que vem, mas ali por dezembro mesmo. (Data específica será revelada dia 27 agora.) Considerando que o pessoal que importou Xillia tem uma única grande reclamação sobre o jogo, a de que ele parece ter sido feito corrido e que faltou acabamento… lançar uma sequência em tão pouco tempo é meio desleixo pra mim, é meio… não-Tales of. Quando a Namco anunciou que ia engolir o Tales Studio pra sua sede principal e diluir os membros, mas que tudo ficaria igual, eu até acreditei, mas agora me pergunto o quanto da pressão do mercado não começa a afetar a série, e negativamente.
Mas não achem que eu acho (heh) que o jogo vai ser ruim. Sou muito fã da série e os próximos posts meus aqui sobre o ele provavelmente vão ser super empolgada, mas isso tudo realmente me incomodou, então achei válido comentar. Ainda que não haja muitos fãs da série aqui no blog pra discutirmos, infelizmente.
E bom, falando mais “noticiando fatos” agora, o protagonista se chama Ludger Will Kresnik (sobrenome aparentemente reminiscente de outro personagem de Xillia) e a outra personagem principal, embora pelos relatos pareça que ela está mais pra “chave da história” do que pra “companheira de salvar o mundo”, é uma garotinha de 8 anos chamada Elle Mel Martha (ou “Eru Meru Maatha”, romanização passível de alteração), que anda sempre com o gato do Ludger, Lulu. Vocês não imaginam minha reação de “NOOOOOOOOOOO” quando vi as artworks dela, tipo NÃO, NÃO COMECEM COM A PORCARIA DE LOLIS EM TALES, mas aí vi que ela não tinha 17, mas 8 anos, então tá tudo ok. UFA.
Já o sistema de batalha parece ser uma variação do de Xillia, mas misturando elementos do de Graces, como a troca de “estilo de luta”, aqui modificada para a troca de armas em si. Parece interessante. Eu só espero de coração que a gente tenha mais personagens… até porque talvez a melhor qualidade de Tales seja justamente eles. Abaixo um vídeo só do sistema de batalha, mostrando mais que no trailer da revelação no início do post. E é, acho que era isso que eu tinha pra dizer. Se querem ver imagens (mas são todas retiradas do trailer), é só clicarem aqui.
O último vídeo parece Devil May Cry. x)
Protagonista durão? Gostei.
Comecei a jogar Tales of Phantasia traduzido do PS1! Dessa vez devo fechar.
Que triste os noivinhos do começo logo morrerem. xP
A impressão que tenho é que a única coisa que esse jogo tem de Xillia é o nome, pelo menos até agora .-. Mudou o estilo, a ambientação, os personagens… veremos quais as influências.
E também achei os modelos in-game meio estranhos, sei lá por que.