20 anos de Kirby e o anúncio de Kirby’s 20th Anniversary Dream Collection

Agora sim!

Rá! Não tem jeito, quanto você acha que o Wii já deu tudo o que tinha que dar, vem a Nintendo e mostra que no que é dela ninguém mexe. Eu só não sei dizer com exatidão se essa coletânea de 20 anos da bolota rosinha está à altura da comemoração ou não. Apesar de ser fanzaço do personagem eu nunca fui nenhum grande entendido no assunto. Meu primeiro jogo veio bem tarde, foi o Crystal Shards do Nintendo 64 e isso apenas porque na época eu não tive grana suficiente pra pagar a diferença numa troca pelo Zelda Ocarina Of Time num antigo bazar a quilômetros de casa (pensa numa criança que chorou demais por isso… era eu).

Então acabei levando aquele jogo de capa nada promissora, o patinho feio da turma que tinha sobrado para o que meu bolso podia pagar naquele dia. E eu continuei não botando fé quando dei a primeira espiada na animação de abertura. Achei tudo infantil demais e não era pra menos, a minha bagagem nessa série era um grande e redondo ZERO, mas como naquele mês de vacas magras aquilo era a única novidade que eu tinha em mãos, joguei.

E só jogando é que eu fui ver que Kirby era muito mais do que eu estava pensando. Tanto que sou eternamente grato (mas nem tão satisfeito) por ter trocado aquele meu querido Diddy Kong Racing nele (mais dos 10R$ de diferença). Em tempos de Call Of Duty e seus primos postiços tomando conta de tudo, eu me sinto feliz em lembrar que nunca passei sequer o olho nesses jogos mais velhos da franquia. Sinal de que o meu aproveitamento dessa coletânea vai ser mais que dobrado.

Eu só preciso parar de adiar o meu compromisso de comprar um cabo de vídeo componente pro console. Depois das mais de 30 horas que eu perdi no The Last Story as minhas vistas já pedem, não não, elas clamam por isso.

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