As primeiras impressões de um new player!
É divertido ver como o ser humano funciona de forma tão clichê às vezes, chega a ser previsível. Um exemplo disso é quando vez ou outra aparece um game de graficos não tão aprimorados e a primeira coisa que vêm a cabeça é o preconceito e o pensamento de que o jogo não presta por causa disso. Besteira.
Muita gente vê games antigos dessa forma, há muito olhar feio para eles, bem como para alguns jogos indie. Minecraft é um exemplo claro disso. Aqueles que vêem ele por fora, acham estranho: “But… A premissa do jogo é somente minerar e fazer prédios?” É e não é.
Não é que eu tive preconceito com o jogo, longe disso. Sempre respeitei os jogos antigos e defendo que vários deles são melhores do que alguns dos títulos que temos hoje em dia. No caso de Minecraft demorei para testar talvez por preguiça não sei, havia fila de outros títulos e tudo o mais e fui empurrando o primeiro contato com o game pela barriga.
Até que surgiu a oportunidade de finalmente adentrar no mundo deste game, e as impressões que tive, você confere a seguir:
Bom… O primeiro contato com Minecraft foi típico de um noob em qualquer jogo. Ficar rodando para lá e para cá procurando desvendar os segredos do jogo. A princípio eu era tão fraco que não sabia nem ao menos pegar madeira. Para quem não sabe Minecraft se baseia em coletar os recursos oferecidos pela natureza e usá-los de modo a criar novos itens e mesmo moradias. Há mais que isso, claro, mas o conhecimento vêm com a jogatina e a experiência, e acredite há muito que se aprender.
Voltando a madeira. Quem disse que eu sabia como coletava? Eu ficava apertando infinitas vezes, mas a madeira rachava e se regenerava. Só depois um amigo veio dizer que tem que apertar e segurar o botão do mouse. Ótimo, peguei minha madeira e fiz minha mesa de trabalho.
Em Minecraft os itens podem ser misturados em quadrados de slot 2×2. A mesa de trabalho amplia para 3×3 aumentando em muito a gama de recursos possíveis de serem feitos. Logo fui pegando os macetes da coisa, mas era tarde demais, pois estava anoitecendo.
Não deu outra, sem abrigo meu personagem foi presa fácil para os muitos monstros que perambulam pelas noites frias de Minecraft. Mas isso foi ótimo, pois pude iniciar uma nova partida de verdade, onde finalmente fui pegando o jeito de mais coisas e explorando o jogo como devia ser explorado.
Minecraft possui um mundo extremamente imersivo e convidativo. É um jogo que você sente prazer em passar suas horas jogando com seus amigos, pois aquele mundo parece tão imaginável… E não digo em questão de gráficos, mas a sensação de liberdade que o jogo proporciona, o poder de ir e vir e fazer o que quiser. Não são todos os jogos que passam esta sensação. O doce som da água (cara, eu amo o som da água deste jogo) quando você está perto de um rio, ou mesmo as gigantescas planícies. São coisas difíceis de explicar.
Isso somado a todo o fator de exploração e coleta de recursos. Putz, como explicar a idéia de ir minerar em busca de minérios raros e embarcar numa aventura no meio de uma caverna cheia de lava? E a descoberta de um castelo de areia no meio de um deserto? E também como explicar a idéia de você construir sua própria construção e/ou cidade? Você mesmo minerar o que você vai usar, ver o fruto do seu “suor”. A recompensa visual que o game traz é muito prazerosa, e novamente não falo de gráficos, por mais estranho que pareça.
Minecraft é fascinante, é genial, e o mais curioso, ele é um sandbox que me fez gostar do estilo, porquê até então eu era (na verdade ainda sou) mais fã de jogos lineares. Mas como eu disse, a sensação de liberdade de Minecraft é muito grande e talvez tenha sido isso que faltou em muitos títulos. Enquanto escrevo este post, não vejo a hora de perambular mais um pouquinho pelas terras mágicas do meu world…