Seria possível um universo expandido de Harry Potter?
J.K. Rowling diz que voltaria à obra!
Eu posso até não ser um grande fanático por Harry Potter, mas passei horas da minha infância (e adolescência) explorando os sete livros da série. Foi graças a eles, aliás, que desenvolvi o gosto pela leitura e pela escrita. E também não posso negar que qualquer coisa relacionada à franquia imediatamente me faz mergulhar num sentimento nostálgico, automaticamente me lembrando dos “velhos tempos” – que apesar de não estarem, parecem tão distantes!
Se todos nós, leitores ao redor do mundo que acompanhamos a saga do jovem bruxo, nos emocionamos quando o fim chegou, imagina a própria autora? Não é exagero dizer que Harry Potter salvou J.K. Rowling: graças aos livros, ela saiu de um estado de quase pobreza e se tornou milionária. E após se envolver durante 17 anos com aquele universo mágico, sem dúvidas não deve ser fácil seguir em frente. Aprecio a coragem da autora em deixar para trás a franquia que a deixou famosa e tentar algo novo, pela primeira vez saindo da literatura infanto-juvenil – o que não deixa de ser uma aposta acertada pois quem acompanhou Harry Potter hoje já é adulto. Mas imagino que a tentação de voltar deve ser grande…
Rowling falou recentemente sobre o assunto, dizendo que retornaria ao universo criado somente se tivesse uma ideia realmente boa. Disse ainda que se o fizesse, não voltaria abordar a história de Harry – segundo ela, fazer isso seria uma exploração, e complementou falando que nunca tinha visto isso funcionar direito nem na literatura nem no cinema. Há controvérsias, né? Se formos analisar pelo lado da galáxia muito, muito distante, é fácil perceber que a situação de fato saiu do controle: além dos seis filmes, são tantos livros, quadrinhos, e jogos com histórias canônicas que torna difícil até para o maior dos fãs de Star Wars acompanhar tudo. Bola fora do senhor George Lucas, que deixou a ganância falar mais alto.
Por outro lado, temos J. R. R. Tolkien. Quando em vida o autor cuidou muito bem do seu universo ficcional. Começou pequeno com O Hobbit, e em seguida levou a coisa toda para um novo nível com O Senhor dos Anéis. E mesmo depois disso ele continuou trabalhando arduamente no universo da Terra-Média, como a coleção de poemas As Aventuras de Tom Bombadil. Infelizmente, foi apenas após a morte do autor que trabalhos mais profundos acerca da mitologia da Terra-Média chegaram ao grande público, como O Silmarillion, Contos Inacabados e Os Filhos de Húrin. Tolkien é a prova de que sim, é possível expandir um mundo de ficção sem ser ganancioso. Basta ser apaixonado pela escrita e não pela cor do dinheiro.
De qualquer forma, pelo menos por enquanto não há razão para euforia. Rowling está ocupada demais com a divulgação de The Casual Vacancy – seu mais recente trabalho, lançado no último dia 27 e com previsão para chegar ao Brasil em dezembro. E como o seu próximo livro será voltado para o público infantil (” leitores um pouco mais novos que os de Harry Potter”, segundo a própria), esse possível retorno ao mundo de magia e bruxaria fica perdido no futuro nebuloso. Mas a esperança é a última que morre, certo? 🙂
[Imagem via deviantART]
Como eu queria que os filmes de Naruto fosse iguais os de Bleach
o seguinte é que aizen vai ficar imortal év ai ser celado para sempre é ichigo perde os poderes.
mais eu acho que por enquanto ;D
Otima materia, afinal de contas… Harry Potter fez nossas alegrias por anos.
Com certeza. Não serie ruim obter mais informações sobre esse universo, né não? 🙂