Contando os dias para esse recomeço promissor!
Eita… parece até que foi ontem que eu estava começando o drama de iniciar a série Assassin’s Creed com 3 episódios inteiros pra percorrer, sendo que mais um já estava saindo do forno da dona Ubi e chegando no finalzinho daquele mesmo ano.
O primeiro quase me fez achar que eu jamais o terminaria e que a minha aventura pela franquia terminaria ali mesmo. Já o segundo me fez entender de uma vez por todas que é possível sim construir uma ficção pra ser levada a sério. Que isso não é só uma exclusividade dos telões de cinema, que no mundo dos vídeogames um bom roteiro e as mãos certas trabalhando nele podem sim dar vida não só a um protagonista marcante, mas também a todos os coadjuvantes que o cercam.
Quanto ao terceiro, ah… o terceiro. Esse aí deu uma quebrada foda no meu ânimo, trocaram a maioria daqueles personagens super carismáticos por uns figurões bem meia boca. O Leonardo, coitado… mal deu as caras e ele foi tão importante na história do segundo jogo. E as mecânicas? Puts… as mesmas de sempre, o número de armas aumentou, mas as bombas sumiram das lojinhas. Ainda bem que a irmandade estava lá pra sacudir as coisas ou talvez o meu tesão pela franquia já tivesse terminado ali. E isso quase rolou em Revelations, que na minha opinião foi o jogo mais sem graça e o mais desgastado de todos.
Não fosse pelo desfecho e mais do que nunca, a consagração do velho Altair, talvez eu já o tivesse elegido como o pior de todos os 4 já lançados. Mas não o fiz, e não o fiz porque quando terminei Revelations fiquei agradecendo, é… agradecendo mesmo. Só não sei bem a quem, a mim mesmo talvez… sei lá. Eu só sei que se eu não tivesse pescado uns bons peixes à bordo daquele sofá porque me recusei a desistir do primeiro Assassin’s Creed que me propus jogar, eu jamais enxergaria a verdadeira importância daquele personagem e a conclusão da sua história 3 jogos depois.
E quem diria, isso tudo começou com uma simples curiosidade, mas cá estou aguardando ansiosamente Assassin’s Creed III. Jogo esse que pra mim representa uma renovação completa pra franquia, em todos os sentidos mesmo. E que se dane se no ano que vem a Ubisoft recomeçar toda a caganeira com os seus lançamentos anuais. Por enquanto o que importa é o agora. E que essa trama, esses personagens e esse cenário de Revolução Americana, sejam tão vivos quanto eu julgo que os elementos apresentados em Assassin’s Creed II foram.
Pelo menos no meu TOP FIVE ninguém o destronou ainda. Mas veremos…