Bite me.
Nesse 165º Aniversário de Bram Stoker, criador do romance gótico Drácula, esse que é um dos vampiros mais conhecidos do mundo. O personagem várias vezes apareceu no cinema, como em Drácula (1931), Drácula – O perfil do Diabo (1968), Drácula de Bram Stoker (1992), Drácula 2000 (2000), entre muitos outros.
Mas nem só de Drácula é feito o imaginário vampiresco, vai aí alguns “bons” exemplos de produções do gênero.
Nosferatu (Nosferatu – Eine Symphonie des Grauens) de 1922, uma obra prima do cinema mudo alemão.
Conta a história de Conde Orlok, um vampiro de Monte Cárpatos que se apaixona por uma moça na cidade de Wisborg, lugar esse que ele passa a assombrar. É a velha história de romance vampiresco, mas vale a pena conhecer pela importância histórica no cinema. Foi grande influência para o estilo de filmagem feito outros grandes sucessos.
Conde Orlok, que é alvo de caricaturas em todos os cantos, como se o personagem já não fosse cômico o suficiente.
A Hora do Espanto (Fright Night) de 1985.
Instalando-se para gerar um novo estilo de filmes, que mesclava terror e cômico propositalmente, diferente de outras produções como Blacula. Esse trazendo personagens jovens, cenas de sexo e o velho cenário horripilante, a escola. O filme possui suas sequências, mas nenhuma tão boa quanto a primeira.
Um filme com qualidade Anos 80.
Os Garotos Perdidos (The Lost Boys) de 1987.
Anos 80 novamente, trazendo Os Garotos Perdidos, que não poderia deixar de estar aqui. Os oitentistas devem ter visto Kiefer Sutherland em 24 Horas e lembrado dos velhos tempos.
Aqui temos dois irmãos que se mudam para Califórnia. Um começa a agir de forma estranha, após juntar-se a um grupo local, no entendo esse grupo é formado por vampiros que estão dispostos a curtir a vida da melhor forma possível.
Deixa Ela Entrar (Let Me In/Låt den rätte komma in) filme sueco de 2008, que teve uma adaptação americana em 2010.
Neste caso indico os dois e destaco a movimentação e efeitos da versão americana que ficaram sensacionais. Há quem reclame da adaptação, mas são geralmente conservadores ou pessoas acostumadas ao cinema sueco.
Na história temos uma garota que após se mudar para o Novo México, cria laços com um garoto bastante tímido. Em paralelo violentos assassinatos vem acontecendo e o garoto desconfia que sua nova amiga esteja relacionada a isso.
A versão sueca é bem mais gore e utiliza de menos recursos de sombra e luz, vai direto ao ponto.
Filme pra ver em dia de chuva, com chá, pipoca e silêncio. Só uma dica ;].
O Beijo do Vampiro talvez seja a novela mais bem sucedida levando em consideração os vários tipos de público e faixa etária. Novela de 2002, exibida pela Globo.
Apresentava grandes ícones da dramaturgia nacional como Tarcísio Meira, Claúdia Raia, Flávia Alessandra, Alexandre Borges, Julia Lemmertz, Deborah Secco, Kayky Brito (e grande elenco), dirigidos por Marcos Paulo de Roque Santeiro, Fera Ferida, Meu Bem Querer, A Indomada (todas novelas velhas e que na época eram boas).
Quem assistiu vai se lembrar do Vampiro Bóris e da música Blue Moon do The Marcels.
Camera 01. Bento Carneiro.Pausa.Camera 02. Vampiro Brasileiro.
Pra terminar um grande personagem da comédia brasileira, quando ainda estava em alta na tv, interpretado por Chico Anysio, Bento Carneiro, o Vampiro Brasileiro.
Bento Carneiro ao contrário dos vampiros comuns, era medroso, “morria” de medo do sobrenatural, era atrapalhado, não virava morcego (não que eu me lembre).
Dono de vários bordões e as recorrentes críticas de Chico Anysio, dessa vez acompanhado de Lug Wanderley (Seu Boneco) que interpretava o fiel companheiro de Bento Carneiro, Calunga.
Muitas outras produções deixei fora daqui, pois pra mim não representaram tanto quanto essas, em especial as nacionais, que me mantinham quieto em frente a tv por bastante tempo, sou anos 90, era novo na época.