Chamichangas! Deadpool NOW! Impressões!
Saiu Deadpool #1 do relaunch que não é reboot!
Muitas pessoas, sejam leitores ou não de quadrinhos, conhecem o mercenário tagarela (alguns talvez pelo terrível Wolverine Origins, no qual Ryan “Comédia Romântica” Reynolds interpreta o personagem), mas quantos realmente leram algo do personagem? Ou melhor algo solo/principal dele?
Eu me enquadro bastante neste caso. Apesar de já ter lido o personagem em algumas várias participações, como na excelente Uncanny X-Force de Rick Remender (que aqui no Brasil é publicado na X-Men Extra pela Panini) que infelizmente vai acabar com o relaunch da forma que conhecemos depois de 33 edições.
Mas com a nova empreitada vieram novos #1, numa tática que se assemelha a da DC algum tempo atrás no sentido de promover uma grande ação de marketing em cima das revistas, e renumerar a maioria (senão todas) as revistas e proporcionar um “jump point”, ou ponto de entrada, para novos leitores, porém sem acabar com todos os acontecimentos prévio no universo Marvel regular.
Assim a Marvel tenta agradar a gregos e troianos, e ao mesmo tempo faz uma dança das cadeiras de autores e desenhistas entre seus títulos. E com Deadpool não foi diferente. Eu nunca cheguei a ler o velho Deadpool então não comentarei, nem farei comparações sobre ele. Porém sempre via que a crítica especializada descia o pau na revista.
Os novos autores parecem ter encontrado um caminho interessante, episódico e legal para o mercenário. Nesta primeira edição vemos como Deadpool acaba se relacionando com a Shield e em que tipos de missão ele entraria em ação.
Depois de um ritual feito em alguns monumentos históricos Estadunidenses, presidentes começam a levantar do seu túmulo em versões zumbi. A Shield, muito menos seus herois podem ser vistos dilacerando ex-presidentes pelo impacto negativo das cenas e da propaganda negativa que isso causaria perante a sociedade. Então recorrendo ao heroi sem dignidade a Shield contrata Pool para resolver o assunto.
Essa é uma linha que eu gostaria de ver a história seguindo assim, com bizarrices e coisas galhofas que talvez não fossem permitidas ou ficassem bem com os outros herois, pois a questão do “marketing” vale tanto pra dentro e fora da revista.
O autor consegue jogar umas piadas bacanas, e deixar todo um clima de algo que não se leva muito a sério, porém sem perder a sensação que a história está caminhando, que coisas estão acontecendo.
O estilo cartunesco do Tony Moore também ajudou muito a construir o clima leve da revista. Leve, até que Deadpool sai das entranhas de um bicho gigante. É bacana o contraste que é provocado pelos métodos do mercenário e as íadas ácidas, e às vezes bobas.
Eu li este Deadpool sem perder a imagem que havia construído do personagem com as coisas que ouvia sobre o personagem e algumas coisas que li. Recomendo a edição como algo descontraído, para se ler sem compromisso. Quem sabe ele não vai te arrancar uns sorrisos de vez em quando.
O deadpool tinha perdido os poderes e se curado do cancer, eu queria saber se vão subistituilo ou resetar essa parte the história (fatos de wade wilson o velho deadpool).
Do pouco (pouquissimo) que sei do deadpool e das HQ’s eu posso dizer que a personalidade dele é algo que eu gostaria de ver numa história. Se tivesse online e em pt-BR eu até leria.
Chimichangas! Adoro o Deadpool, para mim ele é o melhor the Marvel! Essa mistura de humor com brutalidade deixam as histórias muito interessantes. Sabia que ele já matou um cara com um tiro no meio the fuça porque ele disse que achava os filmes mais novos do Star Wars melhores que os antigos?