Need for Speed: Most Wanted – Impressões da demo
I want this!
Eu jogo Need for Speed desde seus primórdios, começando pela incrível versão para 3DO. Eu jogo Burnout desde que o primeiro jogo da série aportou no Gamecube. O resultado da equação que soma o estilo de NFS com o de Burnout Paradise não poderia deixar de ser algo muito aguardado por mim.
Ainda tenho que me contentar com a demo de Need For Speed: Most Wanted, mas essa pequena amostra conseguiu o impossível: me deixar com mais vontade ainda de ter o jogo completo.
Assim que o PS3 terminou de baixar a demo, lá fui eu queimar borracha nas ruas de Fairhaven. O choque inicial é descobrir que todos os carros do jogo estão disponíveis para uso desde que sejam encontrados. É uma ideia meio bizarra, e tira um pouco da graça de “conquistar” um carro melhor. Fora que não faz muito sentido dirigir por aí e do nada achar uma Lamborghini dando sopa, prontinha para ser guiada.
Porém, eu não troquei de carro e continuei andando em alta velocidade, admirando tudo aquilo que a engine Chameleon (a mesma de NFS Hot Pursuit) mostrava na tela. Pena que a demo só disponibiliza uma fração da cidade, e não demorou muito para que eu encontrasse mais famigerado muro invisível.
E que raiva me deu quando estava me divertindo pra valer buscando quebrar placas, e de repente aparece na tela uma mensagem informando que eu tinha menso de 10 minutos para continuar jogando a demo. Pois é, a demo tem limitação de espaço e de tempo, e tive que para o que estava fazendo e literalmente correr contra o tempo para disputar as corridas disponíveis.
Uma coisa que senti falta é de ruas mais largas, pois assim sou obrigado a sempre prestar muita atenção no tráfego e tenho que fazer as curvas de maneira bem cuidadosa, me lembrando que não é mesmo um Burnout. E falando em diferenças, o controle do carro é um misto da jogabilidade padrão de NFS e Burnout. Os carros tem um certo peso, mas são gostosos de se guiar mesmo em curvas fechadas e quando deve ser feita uma manobra rápida.
Ah, e as malditas vans brancas continuam a me assombrar, e me fizeram perder corridas mais de uma vez! Independentemente disso, gostei do tráfego, os motoristas controlados pela CPU vivem fazendo besteiras e sempre me divirto com isso. Parece a vida real!
E se o primeiro Most Wanted era essencialmente um jogo offline, esse novo foi construído tendo por base o multiplayer e o já consagrado Autolog. Assim como em Burnout Paradise, se você tem um amigo muito habilidoso em jogos de corrida, prepare-se para ver ele em todos os cantos de Fairhaven e perder horas tentando superá-lo. Ou… delete ele da sua lista de amigos!
A demo de Most Wanted me mostrou um jogo muito bonito, competitivo, atestando toda o know-how da Criterion para fazer jogos de corrida incríveis. Recomendo.
Ah, para os saudosistas, temos pistas molhadas!
Puts, nem fala… jogo é muito show, apesar que tenho a versão para celular, mas não perco nada no meu Samsung s2 Lite que roda lindamente! kakakakaka Muito bom mesmo!