Impressões | JoJo’s Bizarre Adventure: Phantom Blood!
A primeira parte de um legado que perdura até hoje!
JoJo’s Bizarre Adventure e suas milhões de partes. Assim continuo minha jornada entre as grandes obras do mercado japonês de quadrinhos. Depois de Hokuto No Ken e Hajime No Ippo, finalmente me aventurei a mente louca e um tanto purpurinada de Hirohiko Araki.
Ou não, já que vou falar da parte I: Phantom Blood.
Uma introdução rápida da história seria ago em torno de: A família Joestar é uma família de grande riqueza na Inglaterra. Em uma certa noite ocorre um acidente em sua carruagem (estamos em 1880, ou algo nesta década), e um ladrão rouba alguns dos pertences da mãe e do patriarca de Jonathan Joestar, o protagonista da história ainda bebê. O patriarca da família achando que o ladrão havia salvado sua vida e a de seu filho lhe concede sua gratidão e em troca oferece ajuda.
Anos após, quando no leito de sua morte o ladrão Brando diz a seu filho Dio Brando rumar à casa da família Joestar com uma carta pedindo que cuidem e criem seu filho. George Joestar, pai de Jonathan aceita-o com todo amor e cria-o como seu próprio filho.
Porém Dio estava obstinado com a herança da família Joestar e começar a criar todo tipo de problema na vida de Jonathan. Essa richa continua por anos, até finalmente haver uma apaziguada planejada por Dio , tudo parte de um plano para envenenar lentamente o pai de Jonathan, que ao perceber tudo sai em busca do antídoto. No meio disto temos a história de uma máscara estranha que reage em contato com sangue e espinhos surgem desta, matando quem a estiver utilizando.
O mangá tem um ritmo bem lento até o meio para o fim da coisa toda. O autor gosta de construir um background da vida dos personagens principais. Um problema porém, é a sequência de quadros das coisas. Eu a achei muito ruinzinha, e por vezes se perde bem, menos nas lutas que no geral o autor acerta grande parte das vezes. Parece que para tornar a coisa mais “massavéio” possível em certas horas joga os personagens para cenários incríveis, meio que sem um transição bacana para tal. Hokuto No Ken se utilizava um pouco destes métodos, porém a coisa toda pós apocalíptica facilitava algumas forçações de barra que aqui às vezes não colam muito.
E não me venham com “ah mas naquela época era mais precário”, os aspectos técnicos certamente eram mais irrelevados, porém se compararmos com o próprio Hokuto No Ken (que é claramente a base de quase tudo nesta primeira parte de JoJo, mas ele não está sozinho nesse barco), acho a noção de espaço e o controle do desenhista sobre os cenários bem melhor.
As lutas, apesar de possuírem um quê gigantesco de Hokuto No Ken, até os poderes por sinal, são bem bacaninhas, mas tirando umas batalhas mais pro final (em especial as últimas) parecem um reprise do que já foi executado anteriormente em HnK e de forma geral de forma piorzinha.
Apesar disto o autor lida bem com os elementos diversos da trama, e a relação entre o núcleo principal da história. Em relação a coisa como um todo, todos os cacos são meio que bem construídos para fazer o final mais épico possível no contexto apresentado. Mas fiquei com a sensação que o time todo (4 volumes anteriores) jogou em função de um jogador, as partes finais. Não que isso tenha sido ruim também.
O final consegue passar uma sensação muito boa na batalha entre os dois protagonistas. O autor tem umas sacadas muito boas para resolver certas sinucas para o protagonista, mesmo com todas as coisas contra ele sempre.
Quando tudo parece acabado ainda tem uma virada muito boa, que dá continuidade e seria explorada mais à frente na parte 3.
JoJo I: Phantom Blood, é uma daquelas obras que tem seus problemas mas tem momentos muito bons e que valem com certeza a lida dos 5 volumes que a compõe. Além disto, ainda vale pela história e o peso que carrega na franquia que está aí até hoje.
Pra quem curte mais as animações também fora lançado a versão animada recentemente desta parte. Eu particularmente não vi, mas ela está bem comentada por muitos amigos e pela internet.
É Antonio vc é amigo do Kitsuni e do Fabio Urso? ou fã do VideoQuest? vc comento tudo q eles comentaram. aaaaaa vá seja mais original.
Uma pena achar realmente que pessoas não possam chegar a mesma conclusão analizando algo levando em consideração alguns quesitos técnicos e o contexto histórico da época de lançamento do mangá.
Boa analise. Para min JoJo é aquele quadrinho feito para apreciar boas cenas de luta. Ler um capitulo por dia ja é suficiente pelo fato de cada capitulo ter algo de diferente.
Eu particularmente adoro a série JoJo e vc não pode falar do autor dessa maneira, pois o incrível é ver sua obra como um todo, e falando de cada parte como um conjunto! Eu gostei de seu texto e ainda espero um post com a saga inteira de JoJo bizarre adventure pois á uma daquelas coisas q se não se mostrar tudo, acaba-se não se percebendo nada.
Apesar de alguns detalhes, eu discordo um pouco do testo. Mas Jojo tem algumas pegadas bem interessantes e o proprio estilo muda conforme passa cada volume. No começo é facil dizer que se assemelha muito com Hokuto no Ken, por mais que seja uma obra linda de mais e nem merece comparações, mas o começo é bem assim… mas não se assemelha os personagens de Jojo que são Unicos dentro de sua historia… A historia é cativante em várias partes, além do desenrolar que com tempo fica mais empolgante. As lutas são épicas com certeza… claro com suas “bizzarices”, mas sim… são otimas… o estilo de luta é muito bom apesar de se assemelhar muito no começo com Hokuto, mas com tempo se muda esse conceito e até a forma de pensar e utilizar, sempre dependendo do poder do Sol. Nada a reclamar sobre roteiro, só achei que ele se perde um pouco depois de algumas gerações the familia Joestar… mas tirando isso, é épico e poderia ter tido muita fama se fosse anima naqueles tempos… Animação esta excelente, apesar do baixo custo usada nela, recomendo a todos que pretendem acompanhar.