Algumas divagações sobre assuntos variados da E3!
Meio atrasado, mas acho que alguns assuntos meio que passaram em branco aqui no blog. Então após o continue, vamos falar um pouco sobre o robôzinho azul, fadas, titãs, e uma fantasia que se perdeu no tempo!
O robôzinho azul de volta em grade estilo!
A volta de Megaman aos jogos ainda não aconteceu. Desdeo fatídico cancelamento de Legends 3, a saída de Inafune da Capcom, a a mais recente política da empresa que parece apostar mais no ocidental do que o oriental o azulzinho não teve nenhuma menção, tirando alguns produtos relacionados e comemorações tímidas. Chegamos ao nível de a capcom apelar para um fan game (não desmerecendo, mas convenhamos)para não passar totalmente em branco o aniversário do coitado.
Mas podem falar o que quiser da Nintendo, como o Thiago falou nesse texto, mas os caras sabem como dar uma roupagem às suas franquias, de forma que não fiquem forçadas. É uma piada irônica gigante, digna do Comediante de Watchmen eu diria, que a Capcom tenha colocado um megaman gordo, e esquisito em seu próprio jogo e a Nintendo tenha colocado a imagem que mais povoa e simboliza o Blue Bomber na mente de todos. A escolha da versão clássica talvez se traduza na época em que a parceria entre as duas empresas criou a lenda, mas ao meu ver é, acima de tudo, a afirmação que o megaman clássico repaginado funciona.
Megaman Zero é bacana, idem aos 8-bits lançados. Mas porque não lançar algo tal qual a Nintendo fez com DK Country recentemente? Tudo bem que pelo andar da carruagem a Nintendo pode até acabar esgotando um pouco a fórmula, tal qual aconteceu com New SMB, que após lançamentos non-stop, perdeu um pouco do impacto que o primeiro havia me proporcionado. Mas faz parte do jogo, já que nos últimos anos a Nintendo teve que se segurar quase totalmente por suas próprias pernas.
Voltando ao trailer para finalizar, vendo cada detalhe, cada passagem, é de chorar como existe preocupação em cada detalhe, seja na animação de morte, teleporte ou troca de poderes. E essa música. Que música. Nem que seja no jogo dos outros, dá pra dizer que pelo menos o espírito dele está de volta.
Pokémon X & Y – E essas fadas aí?
Gráficos bonitinhos, check. Novos pokémons, check. Mas o que realmente me fez achar Pearl e Diamond interessantes foi a mudança dos golpes físicos e especiais, que mudou um pouco a forma que o jogo passou a ser conduzido, novas estratégias surgirão, bichos inúteis viraram sensacionais, e por aí vai.
Mas uma coisa sempre permaneceu meio que alterada: a supremacia dos dragões. Sempre presentes, podendo aprender qualquer tipo de golpe e tendo resistências absurdas. Os fantasmas e psíquicos levaram uma geração para serem nerfados, mas os dragões reinaram quase supremos, chegando ao ápice com Salamence.
A adição do tipo Fada pode ser bem interessante no sentido tanto de ser super-efetivo contra o dragão, o que já foi revelado, assim como para colocar alguns pokémons esquecidos de volta no mapa, além de outros tipo mais esquecidos, caso estes venham a ser fraquezas para o novo tipo.
As possibilidades são animadoras. É sempre bom ter mudanças nas estratégias e mexer um pouco, porque nesses termos Black & White foi meio fraquinho.
Titanfall, Infinity Ward Respawing in 3, 2, 1…
Quem me conhece sabe que nunca fui fã de FPS, sou meio contra a política de CoD que lançou os jogos anuais (apesar que EA sports já fazia isso), mas Modern Warfare, do pouco que joguei com um amigo, foi sensacional. Um FPS pra me conquistar ou tem que ser muito fora do comum ou ser algo além de um FPS.
Team Fortress 2 me conquistou muito por isso, e Titanfall parece ter uma fórmula que mistura a rapidez de CoD com veículos e a estratégia de BF. E Mechas. Quem não ama Mechas? Po aqui nã tenho muito o que dizer além que gostei muito de toda movimentação, do uso dos jetpacks e a dinâmica dos Titans. Titanfall parece a minha escolha para um FPS de nova geração.
Kingdom Hearts 3: Alguém ainda liga pra essa bagunça?
Eu me animei com anúncio de KH3 da na conferência da Sony, mas é só para um pouco para refletir e ver que a história mais que confusa e um pouco forçada meio que se perdeu em meio a tantos spins-offs e anos que se passaram. E depois de tantos anos o que foi mostrado é nada basicamente. O próprio Nomura falou que o anúncio foi prematuro, ficou parecendo apenas a S-E colocando hype em algo que não deve sair nos próximos dois anos.
Na minha visão a S-E perdeu o timing completamente, e vem se perdendo continuamente, parece num meio do caminho entre tentar agradar os japoneses e americanos, e não conseguindo fazer muito bem nenhum lado. Parece que Square se perdeu nos seus mundos de fantasia, só o pé mais realista da empresa parece saber para onde rumar.