Uma mecânica eterna!
Em 1976, a Atari lançou nos arcades um jogo chamado Breakout. Você lembra disso? Eu não, nem era nascido ainda. 😛
O jogo consistia em guiar uma bola com uma barrinha, e assim destruir todos os blocos que se encontravam acima.
Essa mecânica funcionou tão bem que foi clonada à exaustão com o passar das décadas. Tive contato com jogos “estilo Breakout” através daqueles brick games toscos que vez ou outra ainda são encontrados por aí em feiras. O tempo passou e eu esqueci quase que completamente… Até que o Seu Google (sempre ele) decidiu homenagear o tal joguinho fazendo isso:
Basta ir ao Google Imagens, digitar “atari breakout” e se divertir por horas (recomendo não fazer isso em horário comercial – risco de vício!). Após brincar um pouco com a novidade, senti falta de algo mais portátil. Aí foi só correr até o Google Play e buscar por “breakout”. Como já é de se esperar, vários apps aparecem (muitos deles sem a mínima relação com a palavra-chave procurada). Break the Bricks me chamou a atenção e resolvi dar uma chance.
O engraçado é que baixei sem ler os comentários negativos que dominam a página do jogo, ou seja, experimentei sem nenhum tipo de opinião externa prévia – algo raro nesse mundo onde todos dão pitaco sobre tudo. O resultado: um app bonito, bem acabado, sem bugs (até agora), e com imensa variedade – são cento e quarenta e cindo níveis, divididos em duas fases. E olha que o jogo é gratuito!
Break the Bricks funciona como qualquer clone de Breakout: utilize a barrinha para direcionar a bola, quebrar os blocos concluir os níveis. Alguns power ups foram incluídos para diversificar a brincadeira: um estica a barrinha, outro a encolhe; há um que faz a bola grudar na barrinha (esse é pouquíssimo últil); e por fim, um que muda a cor da bola e faz com que ela passe através dos blocos, em vez do tradicional bate-e-volta.
Breakout é o tipo de jogo que nasceu para ser apreciado em smarphones. Seus níveis curtos, unidos à jogabilidade com um único dedo, o tornal casual o suficiente para ser jogado em qualquer lugar, ao mesmo tempo que não deixa de ser desafiador (experimente os níveis mais difíceis e entenderá). Curioso pensar que esse tipo de jogo era considerado AAA nos anos 70, não?