Um papo sobre Deadpool + críticas de games!
Se videogame é diversão, então Deadpool é bom!!!
Hoje em dia a indústria de entretenimento vem sofrendo de um grande mal: a maioria das críticas são 8 ou 80. E isso vem trazendo uma onda de pessoas que adoram fazer mimimi sobre tudo!
E o que isso tem a ver com Deadpool? Descubra após o Continue Lendo!
Deadpool é um game com problemas, tem em sua parte técnica muitas deficiências. É um game curto, sem fator replay, tem uma jogabilidade aceitável, mas não ideal, gráficos medíocres, mas mesmo com isso tudo é um bom game, é muito divertido e mesmo com controles e câmera confusas em alguns momentos, é um hack n’ slash legal.
Não vou me aprofundar na análise do game de forma técnica, isso você pode encontrar em várias sites (e na minha opinião, em grande parte deles, os críticos não analisam o jogo em si, apenas apontam erros técnicos).
Deadpool é um game muito engraçado e recomendo a todos que joguem, até por ser curto, você vai sentar em frente ao seu videogame/PC, rir, esmagar botões por algumas horinhas e logo estará mais leve e calmo para jogar games mais densos como Last of Us, Metro Last Light, Bioshock Infinite, etc.
Apontar os defeitos e qualidades de um game é algo normal, mas vejo vários sites detonando o game, sendo que ele é perfeitamente jogável e muito divertido para os fãs do gênero. Tem alguns críticos dizendo que o game não se aprofunda na história do personagem, que se incomodam por ele conversar com o jogador e isso atrapalha a imersão. Fala sério!!! Se o game tivesse uma proposta séria eu até concordaria, mas ele quer ser galhofa o tempo todo e é!!! Entrega o que propõe desde o início. Mario não tem história e mesmo assim é o maior ícone dos videogames de todos os tempos por ser muito divertido… simples assim!!!
Algo muito parecido aconteceu com outro game hack n’ slash da geração atual: Dante Inferno!!!
Quando peguei o jogo, me diverti demais e mesmo sem ter gráficos super polidos, é um jogo que tem um design de fases tão interessante que compensa o lado gráfico.
Se videogame é diversão, porque ter como principais pontos de avaliação fatores como gráficos e CGIs super elaboradas. Concordo que quando o jogo é um lixo total, ele merece o massacre da crítica, ainda mais quando são jogos produzidos por estúdios gigantes e poderosos.
Não sou contra um crítico dar nota 5 ou 6 para Deadpool, mas sou contra críticos que tem grande poder de influência colocarem um game divertido como um lixo total por não ser um primor técnico.
No entanto, tenho que fazer algumas observações importantes… também sou contra cobrarem R$150, 00 em um game assim, sendo que jogos como Bioshock, Far Cry3 e The Last of Us que tem inegavelmente mais qualidade, tem esses preços ou são mais baratos, mas como os vendedores em sua grande maioria não distinguem jogos bons, médios ou ruins e só abaixam preços quando games encalham, fica a nosso critério de consumidor pagar ou não os valores pedidos. Nisso a crítica especializada tem grande importância, afinal o consumidor médio não tem condição de testar tudo que vai comprar, mas fica aí a reflexão para que os críticos apontem os jogos como realmente eles são, não apenas seguindo a tendência da crítica em geral ou avaliando apenas fatores técnicos.
Videogame é acima de tudo diversão e nisso Deadpool não fica devendo, valendo a pena ser adquirido em promoções, pegando emprestado de um amigo ou comprando o game usado e revendendo em seguida.
Se o Deadpool existisse de verdade, certamente ele zuaria muitos críticos metidões por aí!!! xD…
Taí, vou aguardar baixar de preço e certamente comprar. Sem contar que muitas dessas pessoas da "crítica especializada" em games provavelmente não vem a conhecer o personagem Tagarela então tem seus motivos para não terem achado o jogo assim tão bom. Obrigado pela crítica sensata 🙂
O problema da crítica especializada de games é o momento que estamos passando.
A indústria está bastante madura e vemos o reflexo disso nos games de sucesso – Metal Gear Solid, Bioshock, Tomb Raider, Mass Effect. Acredito que com isso os críticos de games estão percebendo como os games estão cada vez mais sendo "coisa séria" e se esquecem que eles também servem para diversão simples e descompromissada!
Tenho um exemplo disso no Cinema. O filme Machete, de Robert Rodriguez, não foi exatamente um sucesso de crítica (nota 60 no Metracritic). Mas é um filme DIVERTIDAÇO! É um filme que não se leva a sério, que usa e abusa propositalmente de clichês do gênero exploitation… Mas muitos críticos "sérios" não entenderam e disseram que Rodriguez estava "disperdiçando dinheiro" e "brincando de fazer Cinema". Então quer dizer que o cara não pode se divertir com o que faz?
Acho que esse é mais ou menos o caso do Deadpool. Um jogo com seus problemas, mas honesto, e que pelo que você disse, cumpre o que promete. E é disso que o mercado precisa! Niguém consegue viver só de tramas mirabolantes e personagens profundos.
Exatamente o que eu esperava de uma crítica desse jogo. É jogo para se rir e seguir em frente. Sem questionamentos filosóficos (outro também assim foi o Slaughter House, porrada e porrada).
O problema é que com o youtube, surgiu uma geração de pessoas que "jogam" pelo mesmo e se sentem no direito de realizar críticas sem ao menos experimentar o jogo. Não que somente os "Críticos" no alto de sua empáfia tenham esse direito.
Mas o ato de jogar e se divertir está sendo relegado ao ato de primeiro criticar.
Essa nova onda de críticas SEMPRE me lembra o You Have To Burn The Rope. Uma "sátira"/crítica aos jogos assim como foi a aventura do Orc e a Torta no mundo do rpg. Um jogo não precisa ser sério, complexo, com trama e tudo o mais. Por isso acho bacana esses jogos que não se importam com essas coisas, assim como filmes trash ou não trash, como o Machette citado pelo Pedro aí em cima.
O Orc e a Torta, pra quem não conhece http://blogzaodorpg.blogspot.com.br/2010/11/sideq…
You Have To Burn The Rope http://www.kongregate.com/games/mazapan/you-have-…