Crítica | Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses
A volta dos Guerreiros Z às salas de cinema!
O planeta Terra vive em paz. Goku, seu eterno protetor, aproveita o tempo para treinar. Até que, claro, surge um novo “ser mais poderoso do universo” que por alguma razão quer destruir o planeta. Uns chutes pra lá, uns socos pra cá, uns poderes luminosos acolá. Todo mundo voa. Alguns, cansados do visual, soltam gritos e pintam o cabelo de loiro. Nada fora do normal do dia a dia dos Guerreiros Z.
E você vai adorar.
Passei boa parte da infância acompanhando as lutas de Goku pela salvação da Terra, assim como acredito que a maioria dos leitores do Portallos também. Via na Band quando passava à tarde, e depois tive que passar a gravar a TV Globinho num VHS para poder assistir aos episódios quando chegasse da escola. Me lembro ainda de quando estava na 8ª série (atual 9º ano) do Fundamental, e demorava um pouco mais a entrar na sala de aula por causa das reprises de DBZ que a Globo exibia.
A verdade é que, depois do fim da Saga Boo, tivemos pouco conteúdo original do nosso querido desenho (DBGT não conta). Sei que isso é normal considerando que tudo acabou em em 1996, mas o universo de Dragon Ball sempre pareceu muito vasto e os fãs nunca pararam de pedir por mais. Neste ano tivemos o especial Dream 9 Toriko & One Piece & Drabon Ball Z Super Collaboration Special, que reuniu personagens de três grandes animes japoneses. Em 2008, tivemos o OVA Retorno de Goku e Seus Amigos que contou com roteiro de Akira Toriyama e faz parte do cânone da franquia.
Toda essa ânsia por mais resultou no filme que chegou nesta sexta aos cinemas, A Batalha dos Deuses. Bills é um deus da destruição que acordou do seu sono de 39 anos com uma premonição: ele iria lutar com o Deus Super Saiyajin. Obcecado, o deus vai até a Terra procurar o almejado adversário, algo que pode significar o fim não só o planeta, mas de toda a galáxia. Clichê? Pode apostar que sim. Mas o roteiro tem certas nuances que tornam este filme em novidade até para o mais fanático dos fãs – e não falo apenas do tal Deus SSJ.
Rumores dizem que Toriyama queria ter encerrado o mangá logo depois da Saga de Freeza – algo que, apesar da ausência de provas, soa bastante real. Ao contrário de obras como One Piece ou Bleach, Dragon Ball não começou como um mangá de batalha. Toriyama sempre foi um sujeito muito chegado à comédia, algo claramente perceptível em todos os seus trabalhos com exceção da fase Z de Dragon Ball (quem leu o livro Lições de um Mangaka viu que ele gosta de fazer piada o tempo inteiro). Como na fase Z as coisas estavam ficando bastante sérias e o espaço para piadas ficou escasso, é lógico afirmar que ele não estava muito contente com aquilo.
Em A Batalha dos Deuses, o criador da franquia teve bastante espaço para brincar com os personagens criados há quase trinta anos. Goku está ingênuo como sempre, Bulma continua vaidosa, Trunks continua bancando o espertão, e por aí vai. Só por ter a chance de ver todo esse pessoal reunido novamente (e na tela grande!) o filme já é obrigatório. Mas de quebra, eles ainda incluíram o antagonista mais interessante de todos os longa-metragens da saga, rivalizando apenas com o Saiyajin Brolly. Bills é um deus da destruição, mas isso não significa necessariamente que ele seja um ser do mal. Ele destrói planetas pelo simples fato de que essa é a sua função – algo do qual ele aparenta estar bem cansado. Essa grande sacada do roteiro possibilita interações hilárias entre o grande vilão da história e os Guerreiros Z, algo impensável em toda a seriedade crescente da saga Z – lembrando que o filme se passa aguns meses depois da derrota de Majin Boo, e antes dos dois últimos episódios de Dragon Ball Z.
A parte técnica do filme está uma beleza. Quem se acostumou a assistir ao anime e aos filmes das décadas de 80/90 vai se surpreender com a qualidade visual alcançada. O filme é inclusive mais bonito que Dragon Ball Kai, já que agora tudo foi feito do zero – não se tratando uma simples conversão HD. Detalhes como a aura dos saiyajins e reflexos na água chamam bastante a atenção, e em casos como esse ver o filme no cinema compensa muito mais que vê-lo na telinha do PC ou na televisão da sala. Para a criança dentro de mim que cresceu vendo Dragon Ball, foi um prato cheio.
No entanto, acho que a Toei Animation se animou demais e abusou da computação gráfica. Tudo bem, eu entendo que pra recriar em vídeo toda a complexidade das lutas de DBZ recursos digitais são necessários, mas em alguns momentos há uma distorção muito grande. O primeiro exemplo disso acontece quando dois personagens, durante uma luta, vão para numa floresta. A discrepância entre a animação 2D deles e a floresta completamente 3D no fundo é tanta que até parece dois filmes diferentes que por acaso foram sobrepostos. Outro exemplo disso é quando esses mesmos dois personagens vão parar num ambiante rochoso, novamente tridimensional, e a câmera gira tanto que cheguei a pensar se não estava vendo o gameplay de algum jogo da série.
Dragonball Evolution foi uma tentativa fracassada de levar o universo de Akira Toriyama para as telas de cinema. O filme é considerado uma das maiores besteiras já produzidas por Hollywood nos últimos anos, e todo mundo questionou a existência de tamanha bomba. Imagina então você ser o cara que criou tudo isso e ver a obra que você cuidou com tanto carinho se transformar numa atrocidade live action. Toriyama sentiu isso na pele e resolveu não deixar barato: se é pra Dragon Ball ter um último filme, que seja feito direito. E ao rolar dos créditos pude comprovar que sim, a obra de Akira Toriyama foi honrada com louvor nessa que – provavelmente – é a última incursão da franquia do cinema. Um novo filme, quem sabe, só se algum fã reunir as sete esferas do dragão.
Eu vou reunir as Esferas do Dragão e pedir pro Shenzinho um outro filme animado do Dragon Ball, pois esse já esqueci que vi. Lutas desinteressantes, mal coreografadas, qualidade técnica de animação bem abaixo do obrigatório para um longa metragem animado, história central digna de filler preguiçoso… Pra não dizer que não curti nada, a Head Cha La ficou legal.
Mas Mauri, o objetivo do filme não era revolucionar a franquia nem nada to tipo, e filmes de animes geralmente tem história filler mesmo.
E a animação ficou foda, tirando aqueles cenários toscos em 3D.
Eu até que gostei do filme… porem, não posso dizer que ele foi tão épico quanto eu esperava!
Se vc vai aos cinemas esperando uma treta épica e tensa como foi a luta contra bu, pode esquecer! =/
Mais vale a pena para quem cresceu com DBZ rever todos aqueles personagens xD
Verdade! Rever todos os personagens clássicos da saga é a grande sacada do filme 🙂
filmes de DBZ, Cavaleiros, Yu Yu nunca ficam bons…é pouco espaço de tempo, e inimigos inventados…
Lutar por causa de um pudim? Sério?
Aew esse povo só sabe reclamar v.t.n.c só sabem por defeito! eu adorei o filme! embora eu keria mais do filme. do mesmo jeito gostei muito das novidades apresentadas .parabéns Toriyama pelo trabalho! bem que poderia ter outro filme pra mostrar quem é o primeiro mais forte que bills lutou, pra poder enfrentar Goku. Dragon ball Forever
visto um ano depois……..
a qualidade gráfica é muito boa…como luta ficou devendo, muito papinho, muita desculpinha mal contada…como um especial pra tv estaria ok, como um filme filme de cinema achei fraco…
gostei pela parte cômica, o anime se se auto zuando com “29 minutos? da para ver um anime”, e com o “oi, eu sou Goku”, pela parte cômica deles amarem a comida da Terra (mas exageraram de mais), pelo Vegetta ter medo dele, epor introduzirem a Pam do famigerado GT…mas a desculpa que usaram é bem pífia…da a entender que ele mandava no Freeza, ok…mas da a entender que o Freeza seria um semi deus, sendo que ele foi facilmente derrotado e humilhada para o Goku como SSJ1, ele como SSJ3 deveria dar mais trabalho pelo menos…
e aquilo de 6 sayajins puros darem as mãos para criarem um deus…puffffffff…lembrando que o Gohan, Trunks e Gohan são meio Sayajins, a Pam (bebê/feto) então, seria um quarto só de Sayajin…logo mesmo o Gene Sayian sendo superior ao humano, esse Deus criado seria mais fraco…por fim achei legal o “empregado” do Bills na verdade ser o mestre dele e mais forte que ele…
e como teremos outro filme com o Freeza (depois de matarem/vencerem pelo menos 3 vezes no anime, saga Freeza, inicio da saga Cell, GT no inferno, acho que algumas outras, além de filmes, irmão do Freeza, pai dele, etc etc etc) quero nem ver a desculpinha furada que farão…