Conversa de Mangá: Bleach 588!
The Headless Star 7
| Texto recomendado para quem está acompanhando os capítulos semanais de Bleach e que já tenha lido até o de número 588, ou para aqueles que não se importam com spoilers. |
Antes de iniciar a conversa sobre o capítulo lançado esta semana, convém recomendar para quem chegou agora e perdeu o CDM de Bleach da semana passada, pois nele fiz uma análise mais geral sobre esse final interminável do mangá e o que venho achando de tudo desde então. Justamente para não precisar me repetir novamente esta semana e poder me focar nos acontecimentos do capítulo em si!
Essa semana há dois plots, ainda que seja apenas a construção inicial de ambos. Achei curioso o fato de que o Kubo ainda não alterou o título do capítulo, que continua sendo The Headless Star. Não queisso me incomode, mas achei que o nome seria uma referência a chegada do Ichigo a batalha e a conclusão desse ciclo, que ocorreu no capítulo passado. O nome significa numa tradução da minha cabeça algo como “estrela sem cabeça”ou “estrela decepada”. Não que os nomes dos capítulos do mangá façam completo sentido as vezes, mas eu particularmente curto entrar no clima da história justamente pelos nomes dos capítulos, por isso sempre estranhava os episódios do animê de Bleach que nunca vinham com os nomes (apenas mostravam os números).
E presumo que o ciclo do Ichigo dê uma pausa agora para que o Kubo trabalhe nas duas batalhas que ele acabou construindo neste capítulo. Vai rolar aquela coisa de segurar um pouco a parte do Ichigo para dar tempo de cena para outros personagens, justamente pra dar mais caldo pra sopa que se tornou essa última saga.
Então nesse meio tempo veremos Yhwach, Jugram e Ishida conta a tal pessoal da Divisão Zero, começando pelo Kinriji Tenjirou. Sinceramente não sei o que esperar disso, porque se o pessoal do palácio real fosse realmente forte, não iria rolar toda a comoção para que Ichigo volte para a batalha, ou até mesmo seria meio sacana porque de uma certa forma Yhwach matou o velhote Genryuusai e ele não vai perder pro pessoal lá de cima dessa forma.
Mesmo assim, meio que se faz necessário alguns poderes e espadas do pessoal da Divisão Zero, até pelo molde do formato e pelo gênero shonen. Seria de uma certa forma sacanagem mesmo não colocá-los na luta, ainda que ache meio escroto toda essa situação que ocorre na parte debaixo da Soul Society e ele não mexam um dedo pra ir resolver o conflito. Tudo isso teria acontecido, todo o caos que Aizen causou, se estes personagens que conforme as regras do universo do mangá são os mais fortes de todos, resolvessem intervir mais cedo? Por sinal, o Kubo revelou quando o arco final começou que tinha planos para o Aizen. Quando será que ele entra na trama? Ficarei meio puto se Aizen se aliar ao Ichigo para derrotar Yhwach. E diga-se de passagem, até hoje não compro completamente todo o passado do Aizen ou do porque de sua obsessão com a chave do rei e tal. Talvez seja a memória pregando uma peça em mim, mas ainda sinto que falta um pedaço do passado do Aizen que deveria ser melhor explicado.
Enfim, quero ver o tal Kinjiri lutar, ou ao menos tentar fazer alguma coisa. Acho que dessa leva de personagens criados para o arco final, ele foi um dos mais maneiros que o Kubo criou. Curti muito os capítulos dele com o Renji e Ichigo, explicando toda a origem das zanpakutou e tal. Foi uma pela contextualizada em mais um dos mistérios do mangá, apesar de pra mim não ter feito muito sentido as razões para ter segurado isso por tanto tempo, sobre o único pretexto de fazer a zanpakutou do Ichigo se revelar de forma verdadeira e completa, por no fim, é só mais uma evolução a meu ver.
Virando o disco o capítulo encerra com Ikkaku e Yumichika contra a quincy que sinceramente não quero nem pesquisar o nome no Google para lembrar qual é. Todos os vilões desse arco final tem nomes esquisitos demais, até mesmo para o padrão de mangá e seus nomes japoneses. Sei que ela é aquela guria que não pode sangrar em cima de você senão tu se ferra. Enfim, é aquilo que disse semana passada, a coisa enrolou de tal maneira, que aqueles personagens já conhecidos e manjados já não me empolgam mais.
Eu ainda tenho curiosidade em ver novos personagens lutando em Bleach, mas os antigos velhos de guerra, a menos que apresentem um novo poder realmente impressionante, já não me cativam mais. Acho até mesmo que o Kubo segurou por tempo demais a evolução da zanpakutou do Zarachi e decidiu revelá-la numa luta tão apática, sendo que isso era algo que merecia realmente um momento tão épico dentro dos padrões de Bleach. Idem a mesma coisa que rolou com a Unohana, que de uma hora pra outra virou o que virou, morreu pro Zarachi crescer. Foi tudo tão rápido e confuso na minha cabeça. Não era um momento que merecia maior capricho? Enfim, Ikkaku de novo? Já deu, não?
A menos é claro que o Kubo esteja apenas acertando os pontos de batalhas, e no próximo capítulo vá mostrar mais gente se posicionando, e se juntando as batalhas na parte de baixo da Soul Society. Porque poderia até mesmo rolar troca de parceiros, gente que nunca lutou junto se aliando, já que estes quincies que sobraram estavam dando um couro em todo mundo antes do time Rukia chegar. Estava rolando um desequilíbrio de forças. Espero o Kubo não equilíbrio tudo assim de repente e do nada.
É esperar a próxima semana pra ler!
Ah e como assim, a guria do sangue não é guria? Caraca, só Japão mesmo pra essas maluquices… quero só ver a importância que isso tem ou se é só realmente algo totalmente gratuito da mente do Kubo pra quem curte essa coisa de “parece mas não é”. XD