Trump Card
| Texto recomendado para quem está acompanhando os capítulos semanais de One Piece e que já tenha lido até o de número 757, ou para aqueles que não se importam com spoilers |
Fabuloso! Agora sim finalmente comecei a sentir como seria sensacional ter Bartolomeu como um legítimo Mugiwara, casa realmente aconteça dele entrar oficialmente para o bando do Luffy! Sim, vou começar o Conversa de Mangá já chutando esse balde. Achei foda, divertido e casa totalmente com as maluquices e diversidades que o núcleo principal de protagonistas possuem!
Além dos mais, daqui pra frente, ter alguém no bando com uma habilidade como a do Bartolomeu é extremamente útil, principalmente qualquer ataque marítimo ao Sunny. Ter alguém com uma forte habilidade de defesa assim ajudaria muito o grupo. Fora que barrier é uma habilidade clássica de RPGs japoneses, então, escolher um poder maneiro e popular para aparecer mais vezes no mangá faz todo o sentido.
Claro que, ainda é preciso explorar um pouco o passado do Bartolomeo. É tradição do formato do mangá uma história do passado que reforce o elo de todo o bando. Dos atuais, vale dizer que apenas Brooke não teve um passado relacionado a sua infância, então não digo que a infância do Bartolomeu precise aparecer, mas obviamente ainda há algumas coisas que precisam de encaixar para que ele funcione dentro do bando do Luffy.
Há também a questão de que ele já é capitão de seu própria bando. Mas nesse ponto de extasie que ele está só de ficar próximos de qualquer Mugiwara, não duvidaria se ele nomeasse um sub-capitão a capitão de sua tripulação e fosse curtir algumas aventuras com Luffy e companhia. Teve alguns CDMs atrás, não vou lembrar qual, que um leitor fez um comentário dizendo que Bartolomeo parece ser um espelho dos fãs de One Piece, criado pelo Oda como uma homenagem, uma base, uma inspiração que seria como um fã se sentiria se tudo isso de One Piece fosse realmente real. E concordo que faz sentido, Bartolomeu é um reflexo de como qualquer fã se sentiria se pudesse ser sugado para esse universo e ele fosse de verdade. E quem não gostaria de se unir ao bando e viver algumas aventuras numa situação assim? Então espero muito que ele se una ao bando, mesmo que temporariamente se for o caso do passado dele não ser muito bacana. Alias, precisa ver porque ele foi apresentado lá no começo como Bartolomeo, o Canibal. Ele come gente? Acho que não, mas outra coisa que ficou no ar…
Enfim, passado a euforia de escrever sobre o Bartolomeo, que vem provando ser um personagem até mais descolado e popular do que o Law já foi no passado. O capítulo da semana vem cheio de conteúdo e me deixou ansioso praticamente do começo ao fim. A única coisa que não anda lá grande coisa é essa história de capa com o Jinbe e estes peixes esquisitos. Ainda estou tentando entender o que diabos o Oda quer com isso. OK, o Jinbe obviamente vai se juntar com o Luffy futuramente, então ele precisa perder um pouco esse ar sério que possui, aí nada melhor do que colocá-lo numa aventura solo bizarra e um tanto quanto maluca. Pra gente já sentir mais um pouco que ele já é, na verdade, um Mugiwara.
Bem, o capítulo começa com toda essa agitação causada pelo Bartolomeo, que resolve rápido o problema para se chegar ao quarto nível. Mas também foi muito bom ver a Robin assumindo a posição de batalha e afirmando que o Luffy sempre vai ser aquele que une as pessoas por isso ele sempre será o trunfo em situações como essa na qual Dressrosa se encontra. Isso era algo que eu tinha reclamado no último Conversa de Mangá, dessa coisa de tudo girar excessivamente em torno do personagem enquanto alguns mugiwaras ficam fora de foco. Basicamente foi o Oda me dando um tapa na cara. E ele não está errado, o pessoal já havia também me estapeado um pouco nos comentários do último CDM, mas ainda acredito que Luffy não é somente o único trunfo do bando, ele precisa muito de seus companheiros e todos ali desempenham um papel importante em várias vezes ao longo da jornada de One Piece. Quem não se lembra da Nami chorando na tempestade de Water 7 ao Luffy gritando para que ele tomasse logo uma posição caso contrário eles perderiam a Robin? Todo mundo ali tem um papel a desempenhar e sim, ele é a cola, o trunfo, mas Oda criou um grupo tão complexo que as coisas não são assim tão simples, ao menos é o que acho. Um outro exemplo, nesse mesmo arco, ocorreu com o Usopp, que basicamente foi o vínculo dos Tontatta e responsável por transformar o arco nesse caos em que ele se tornou. Bem, enfim. Complicado, mas justo e verdadeiro.
E corta pra Sabo e Fujitora. Pois é, ainda deu tempo pra isso. Que loucura! Admito que ainda quero que todo esse arco se acalme que o Sabo possa sentar e contar a sua história desde o começo. O que aconteceu com ele durante estes anos, porque nunca fez contato, como ele chegou a Dressrosa e porque se revelar agora. Claro que estou emocionado por ele estar bem e saber se virar sozinho, mas ainda quero mais dele do que apenas cenas de batalha fodas. Outro que me deixa com a pulga atrás da orelha é o Fujitora. Ele me lembra muito o Smoker, na parte de ser da Marinha e entender que não é tudo preto no branco, entretanto ele se faz de desentendido muitas vezes a suas ações acabam não condizendo com o que ele aparenta estar pensando. Estranho. E que poder absurdo o dele, Oda tinha que colocar alguém da Marinha com uma habilidade apelona, da mesma forma que o Smoker era lá no começo do mangá. Como vence esse cara? Não acho que o Sabo vai dar cabo dele, e que ele está apenas fazendo seu papel de atrasar esse monstro de chegar ao palácio do Doflamingo.
Pra terminar, os momentos finais do capítulo, que graças a Deus não ficou enrolando com a Rebecca e nem fez mistério se a galera ia chegar a tempo ou não. Kyros chegou e chegou colocando ordem no galinheiro. Essa cena dele gritando e esbravejando vai ficar muito animal quando for para o animê. Mas o que gostei mesmo de ver foi o Law finalmente solto das algemas de kairoseki. Até que enfim. E isso meio que facilita algumas coisas, como por exemplo, ele em um segundo resolve o problema dos bonecos brinquedos. Habilidade overpower ao extremo quando convém, é a única coisa que não me simpatizo muito com o Law, que troca pessoas, pega corações dos outros, fatia qualquer coisa, se teletransporta, mas não consegue dar conta de certos inimigos. É complicado. Eu ainda não compro aquela situação meio que se fazendo de vítima em Punk Hazard. Ainda acredito que ele vá trair o Luffy ou fazer alguma merda agora que foi solto. Law no fim das contas não bate muito bem da cabeça. Quero ver quando é que o Oda vai resolver revelar aos leitores seu passado.
Um excelente capítulo essa semana. Ao menos eu achei.