Difícil não imaginar que Dragon Quest Heroes não seja uma resposta da Sony, ao menos no Japão, para Hyrule Warriors, título que acabou de sair por lá para Nintendo Wii U e que deve chegar agora em setembro para o restante do mundo. O estilo é muito parecido, sendo um Hack’ Slash. também sendo distribuído pela Koei Tecmo, com a influência também do time Omega Force, responsáveis pela série Dynasty Warriors.
Para os japoneses que são malucos por Dragon Quest imagino a euforia que esse anúncio deve ter causado por lá, ainda mais sendo um título exclusivo para PlayStation 4 e PlayStation 3. Com direito até mesmo a um bundle sensacional do PS4 todo metalizado e customizado (veja as fotos abaixo). Que coisa linda. Pena que mais uma vez a gente está numa daquelas situações onde dificilmente veremos algo assim oficialmente por aqui, só mesmo pelo mercado cinza, sem mencionar que se viesse oficialmente, imagine a montanha de dinheiro que você precisaria ter já que o próprio PlayStation 4 normal já custa os olhos da cara.
A previsão é de que Dragon Quest Heroes seja lançado na primavera japonesa de 2015 (que começa em meados de março, salvo engano). Ainda não foi mencionado um lançamento ocidental, apesar de ser difícil de imaginar que o mesmo não venha para estas bandas também. Vira sem dúvida.
E que interessante esse repentino interesse por games hack’ slash, justamente pela mãos da galera de Dynasty Warriors, uma franquia que sempre existiu, mas nunca esteve entre as mais hypadas da geração passada, ao menos aqui no ocidente. Os últimos Dynasty Warriors por sinal parecem que foram bem ruinzinhos. Me lembro de ter experimentado um destes no Xbox 360 e não tem aguentado muito. Talvez a roupagem (Dragon Quest & The Legend of Zelda) faça realmente toda a diferença em termos de carisma e estímulo para o template e estilo do game.
Pena que nessa história, quem vai ficar chupando o dedo é o Xbox One, que até o momento não provou qualquer ambição para com o mercado japonês e muito menos para as desenvolvedoras do oriente. O One deve chegar lá ainda em setembro e quem sabe isso não prepare terreno para futuramente estes games nipônicos terem uma pequena chance na plataforma.
Certamente que os títulos japoneses são um excelente estímulo para a aquisição, quem sabe num futuro meio distante, de um PlayStation 4. Afinal, na geração passada eu quase tive um PS3 justamente porque não queria ficar sem jogar Final Fantasy (isso antes dele virar multiplataforma). Essa é uma excelente vantagem da Sony que não fica restrito apenas ao Japão, talvez para alguns muito mais do que seus próprios exclusivos aqui do ocidente. Minha opinião, é claro.
