Conversa de Mangá: Toriko 299

A Stand Against Tyranny

| Texto recomendado para quem está acompanhando os capítulos semanais de Toriko e que já tenha lido até o de número 299, ou para aqueles que não se importam com spoilers |

Vixe, falta só mais um e Toriko completa 300 capítulos. É quase a metade de Bleach. Será que o mangá dura mais 300 capítulos nesse ritmo alucinante na qual se encontra? Se bem que a tendência hoje em dia é que os mangás não durem tanto tempo quando os gigantes que existem atualmente. Não é fácil emplacar um mangá que tenha uma história tão grande ou que consiga segurar sua qualidade por tanto tempo. Entretanto se Bleach durar mais uns 200 capítulos, estarei feliz! E considerando que estamos na segunda fase do mangá e a primeiro durou quase 250 capítulos, talvez haja espaço para Toriko ir até 500 fácil.

Enfim, mais um capítulo sensacional. Como é bom acompanhar um mangá onde não enxergo defeitos ou problemas, o que significa que tenho muito pouco a reclamar (talvez isso explique porque quase não há comentários a respeito dos capítulos da semana aqui no blog, já que a galera quer ler mesmo os mimimis e as reclamações). Tipo assim, ainda acho estranho esse macaco mestre montanha. Ele não se mexe? Como algo assim é um macaco? É um tanto quanto impressionante mesmo assim.

Pra mim não foi surpresa a civilização perdida dos Nitros do bem. Quando Chichi apareceu no mangá, imaginei que eventualmente sua vila e os remanescentes dos Nitros bonzinhos iriam aparecer, entretanto gostei bastante da amarra que o autor fez no capítulo explicando que aquele Nitro ressecado lá do início do mangá era na verdade a Nitro fêmea Kaka. Pontas assim são sempre ótimas quando ocorrem se parecerem forçadas. Falando nisso, ainda preciso pegar o mangá da Panini para ler e tentar entender melhor essa mitologia dos Nitros em Toriko, porque no animê é feito de forma tão simplória e já começo a me perder nessa coisa de Nitros coloridos e Nitros azuis como os seres maus dessa raça.

Me simpatizei com a plantinha que me lembra a planta carnívora do game Super Mario e como sempre em Toriko, o fato dela causar uma reação alérgica absurda faz completo sentido, além de ser um daqueles elementos que casam perfeitos no universo de fantasia desse universo. O interessante é que apesar dos seres do Mundo Gourmet serem incrível e realmente mais fortes que Toriko & Cia, a saída de acrescentar novos personagens e recursos que equilibram um pouco as forças são uma ótima sacada para a história, sem mencionar que com isso é permitido que os personagens fiquem mais fortes conforme a trama avança, e isso cria um bom equilíbrio entre tensão e ação narrativa.

E já sinto saudades do Komatsu nos capítulos. Imagino que alguns devem achar ele um personagem irritante, sempre gritando e fazendo escândalo, mas acho que é um charme do personagem ser assim enquanto se mostra habilidoso na forma como trata os ingredientes exóticos do mangá. Acho que ele faz um contraponto muito bom com os brucutus presente no mangá. Ele funciona quase como o Kuririn com Goku em Dragon Ball e me simpatizo com esse formato.

Pra fechar, achei genial a construção da hierarquia dos macacos e do fato de Toriko ter se irritado com a tirania presente no continente e com a promessa dele de que irá quebrar esse sistema onde os animais não podem se alimentar livremente. Expectativas altíssimas para a guerra contra os macacos!

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