Opinião | Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário – Mudar é tão ruim assim?

Cavaleiros do Zodiaco - Lenda do Santuário

Pude assistir neste final de semana a animação que estava nos cinemas em setembro do ano passado, Os Cavaleiros do Zodíaco – A Lenda do Santuário, que foi disponibilizado recentemente pelo Netflix (que nessa altura do campeonato espero que você já deveria saber o que é) tanto na versão legendada quanto dublada.

Me recordo de quando o filme chegou por aqui, muitos se decepcionaram após irem aos cinemas. “Filme horrível”, “nada fiel com o material original” e por aí vai. Então foi meio natural ter ido conferir esse filme somente agora e com um pequeno pré-conceito de que provavelmente ele seria uma produção ruim. Talvez a falta de qualquer expectativa positiva tenha valido a pena, pois no fim achei um ótimo longa.

Outra coisa que talvez tenha me ajudado muito a gostar de A Lenda do Santuário se dá ao fato de que estraguei em 2014 qualquer memória afetiva que tinha pela série Os Cavaleiros do Zodíaco – que teve seu auge na minha infância pela extinta TV Manchete na década de 90 – ao ler os volumes do mangá original, algo que nunca tinha feito até então, que foram relançados novamente pela JBC e terminaram de sair por aqui não faz tanto tempo assim. E digo estragar porque na minha cabeça Saint Seya não era tão ruim quanto o mangá é.

Claro que há que se ver o contexto da época na qual o mangá foi produzido. As limitações da época e a forma como Cavaleiros do Zodíaco serviu como uma base para que outros mangás muito melhores pudessem surgir posteriormente. Sim, a obra tem seus créditos e méritos, mas é inegável que envelheceu terrivelmente mal. E não apenas no que diz respeito ao traço do autor, que melhorou bastante nos dias atuais, mas há muitos elementos narrativos ruins na obra original, que muitas vezes ficou escondidos pelo vislumbre que tínhamos quando crianças e que não notávamos (ao menos na década de 90, que foi uma geração bem mais ingênua do que a criançada dos dias de hoje). Além do fato de conhecer uma série como Cavaleiros do Zodíaco a partir do animê ajudou e muito a curtir mais a franquia do que pelo mangá.

Enfim, o caso é que A Lenda do Santuário não se preocupa em seguir o roteiro original da história. A produção tem 90 minutos para resumir uma saga gigante, a das 12 casas dos Cavaleiros de Ouro, e correndo contra o relógio ela faz algo que jamais pensei que seria possível, e que no fim acaba entretendo e divertindo bem mais do que o cansaço do enredo original. Se perde algumas coisas, é claro, mas pra mim há muito mais benefícios do que malefícios nesta decisão.

Pelo que li nas críticas e comentários de muitos pela internet, boa parte se focou nos momentos que foram perdidos ou modificados em comparação da história original. Não há muitas batalhas entre Cavaleiros de Prata, há algumas casas do zodíaco que nem ao menos aparecem, o Phoenix tem uma participação ínfima, há mudanças entre personagens que morrem e até mesmo lutas diferentes entre os protagonistas e os Cavaleiros de Ouro. Tudo isso em propósito do tempo que o longa precisa ter e também porque parte da história se encerra aqui, sem ter que pensar em futuros arcos ou sagas.

Eu meio que gostei de tudo que foi mudado e mexido em A Lenda do Santuário. Há uma certa coerência, por exemplo, no fato de que há muito menos sacrifício por parte do time do Seya, tanto em vista que eles meio que passam pelas 12 casas sem derrotar os Cavaleiros de Ouro, a exceção de alguns casos como o Máscara da Morte. No conto original, pelo formato, se faz necessário a derrota, mas num filme de 90 minutos, e da forma como a história é contada, fica claro que não precisa de tanto. Os próprios Cavaleiros de Ouro se provam aqui muito mais inteligentes e menos arrogantes, e percebem que há realmente algo errado.

Também o filme não tem tempo para trabalhar com todos os Cavaleiros de Bronze, cabendo ao Seya a maior parte do papel de protagonista. Afinal, é justo, porque até mesmo no mangá, ele é o herói supremo, sendo sempre o último a salvar a pátria. Personagens como Shun, Shiryu e Hyoga sempre serviram de coadjuvantes para a escalada do Seya para o confronto final e aqui não é diferente. Os valores como amizade, força de vontade e lealdade permanecem como mensagem da história original, ainda que não haja tempo para ver as origens de cada um e pra ser sincero, no ritmo do filme, isso pouco importa.

Uma das melhores adaptações, na minha opinião, foi em relação a personagem da Athena. A Saori ficou muito mais simpática e verossímil nessa nova versão do conto. Sem tamanha pose ou sendo tão inútil quanto é na história original, servindo apenas do clichê da princesa que precisa ser resgatada. Ela tem mais personalidade, ajuda mais e aparece mais em cena. Gostei da forma como uma das poucos personagens femininas se posa perante todo o resto dos personagens. É uma versão um pouco menos machista do que o original. Alias ficou até mesmo bacana a ideia de colocar uma mulher como um dos Cavaleiros do Ouro, ainda que isso não causa qualquer diferença em termos de história.

Há muito mais humor em A Lenda do Santuário do que o dramalhão do conto original. O que no final das contas também é algo bom. Um animê ou mangá precisa de uma carga de drama e enrolação para se manter uma história interessante. No cinema o ritmo e a forma como se conta uma história precisa ter um ritmo diferente e A Lenda do santuário se esforça em trazer grandes cenas de ação e também humor para aliviar a carga dramática que a situação poderia ter. Até mesmo tira sarro com aquelas longas explicações que os animês e mangás possuem, num momento em que o Shiryu começa a falar demais e os personagens se entediam e deixam ele falando sozinho. São boas sacadas sem dúvida. Não é o Cavaleiros dos Zodíaco que você conhece? Mas talvez não seja para ser. Alias seria muito chato se fosse, ainda mais conhecendo de cabo a rabo uma história que já se repetiu por tantas vezes para os fãs.

Uma das coisas que mais me agradou, entretanto, foram os efeitos visuais e cenários. Parecia que a todo momento estava vendo algo muito semelhante a Final Fantasy. Até mesmo o último confronto com o Grande Mestre pareceu um boss final de Final Fantasy, e isso é um ponto positivo a meu ver. Tornou tudo um pouco mais cinematográfico e épico. Não necessariamente melhor do que no original, mas ainda assim tão válido quanto.

Apenas fiquei meio incomodado com a dublagem. Mas isso aparentemente foi apenas comigo, pois vi bastantes elogios a respeito disso. No fim, achei que o original em japonês ficou melhor.

Claro que há coisas que se perderam no filme e que achei uma pena não ter visto. Uma pena que o filme não achou um espaço para a batalha do Shun sem suas correntes de Andrômeda, que o Ikki não tenha tido uma batalha solo e que algumas casas não tenham sido mostradas. De horrível mesmo, talvez mais para desnecessário, foi a reinterpretação do Máscara da Morte, o Cavaleiro da Casa de Cancêr, que teve um musical e um trejeito meio extrovertido para disfarçar o peso de um personagem que mandava as pessoas para o inferno. Para todo o resto, digo que A Lenda do Santuário acertou no conceito de recontar de forma curiosa e divertida um mangá envelhecido com o tempo, mas que ainda mantém uma legião interessante de fãs.

Uma pena que os fãs sejam um pouco xaropes hoje em dia. Querendo ver somente aquilo que já conhecem, ainda que seja pela milésima vez, e não aceitando muito bem mudanças ou readaptações em pró de um dinamismo narrativo que se faz necessário para os tempos modernos.

Não estou certo se Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário se saiu bem no Japão ou se a história poderia continuar. Eu facilmente veria uma sequência. Talvez eu esteja meio velho para ir aos cinemas ver esse tipo de animação, mas assim, numa tarde de domingo via Netflix assistiria com o maior prazer.

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13 Comentários

  1. Ótimo filme? Longe disso. Apesar de eu ter achado divertido, A Lenda do Santuário não foi um bom filme. Os personagens são rasos como pratos, não possuem carisma algum nem um mínimo de desenvolvimento; é praticamente impossível separar o filme em “começo, meio e fim”, já que todos os acontecimentos ocorrem de forma frenética e desleixada, sem espaço para conflitos ou suspenses bem executados; as informações são simplesmente jogadas nos espectadores, com diálogos ridículos, como o do Tatsumi com a Saori, no começo do longa (“então, existe uma deusa aí que se chama Atena. Você é ela”). O que mais se salva no meio de tudo isso é a animação, sem dúvidas; o CG está ótimo e nem tem como contestar.

    Agora, sobre algumas coisas que foram citadas: “E não apenas no que diz respeito ao traço do autor, que melhorou bastante nos dias atuais”. Como? O traço do Kurumada melhorou? Sugiro que dê uma olhada no Next Dimension, continuação direta de CDZ, que está sendo feita por ele atualmente. O traço dele é exatamente o mesmo de 30 anos atrás, não mudou NADA. Caso já tenha conferido o Next Dimension, você deve ter se deixado enganar pela coloração do mesmo, realizada de forma digital, e que pode passar a impressão de “bem desenhado” para os mais desavisados.

    “Há muito mais humor em A Lenda do Santuário do que o dramalhão do conto original. O que no final das contas também é algo bom.” Se a proposta da obra é ser um drama, não faz sentido exigir cenas de comédia e humor. Como CDZ, apesar de ser um shounen, nunca demonstrou ser algo “leve”, momentos de descontração e alívios cômicos nunca foram coisas necessárias.

    Aliás, vocês poderiam usar mais o twitter para divulgar seus textos e matérias. Gosto de ler as coisas daqui, mas, como acompanho muitos blogs, acabo esquecendo de entrar em todos.

    1. Você pode pegar muitos dos shonens atuais e verá que mesmo com grandes momentos de dramas, parte deles fazem sucesso justamente devido ao bom humor usado rotineiramente, enquanto o CDZ clássico tem muito pouco disso. O formato muito desde então, e nada mais justo do que a nova animação se moldar no formato que se usa hoje para contar uma história. O drama existe na Lenda do Santuário, apenas não é exagerado ao máximo como no original.

      Quanto ao traço do autor… eu acho que melhorou sim. Alias se você pegar o volume 1 de CDZ e compará-lo com o 28, já dá para perceber que melhorou. Se é ruim até os dias de hoje, aí já é outra história, ainda mais se comparar com outros mangakas da atualidade. Mas pra mim é claro a melhora no traço.

      Obs: o blog tem twitter: https://twitter.com/Portallos (mas não é realmente usado com frequência. mas as chamadas dos textos vão todas para lá.)

  2. Eu gostei do filme, quiça, achei um excelente filme. Ficou corrido, muito.
    Mas acho que se tivessem dividido em 2 filmes, ou se este tivesse mais uns 30 ou 40 minutos de filme, acho que eles conseguiriam tornar o filme mais explicativo, adicionando mais lutas e tal.

    Concordo com você, achei a Athenna bem superior a Saori no desenho clássico, para mim, ele rivaliza com a Sasha de Lost Canvas como melhores Atenas.
    Também curti a Amazona de Escorpião, e nossa, como uma personagem que aparece pouco, já consegue cativar mais que o Milo/Miro.
    Só o Saga e o Afrodite (mas curtiria se fosse uma mulher) que achei que poderiam ter aparecido mais, foi bem corrido as participações deles.

    Ai vejo muita gente falando, “nossa não é igual o clássico”, mas a galera esquece que o filme não tenta ser igual o “clássico”, mas sim uma nova forma de contar essa história.
    Como você mesmo disse, tentei começar CDZ de novo do 0, e não consigo mais, fica bom só na nostalgia, pois ele mesmo não faz sentido dentro do seu própria universo.

    1. Se dividissem em 2 filmes, tenho certeza que 80% do público não voltaria pra sequência. Podia sim ter mais uns 30 minutos de duração… isso não incomodaria. talvez numa versão estendida em blu-ray.

  3. Não é querendo ser chato ou estraga prazer mas cvz não era bom nem na época, infelizmente era o que tinha.

    Compare com os animes da época Akira, YuYu, DragonBall, e verá que era um dos piores. Furo no roteiro, personagem que somem sem mais, vide cavaleiros de aço, Shyriu e Seya sempre que enfrentavam alguém novo falavam que nunca tinham enfrentado alguém tão forte, mesmo que no episodio passado tinha quase morrido para matar seu oponente.

    Agora quanto aos traços do desenho não me incomodo e acho o design cavaleiros de ouro imponente até hoje.

    1. CDZ não era, de fato, algo muito bom, mas também não era ruim. Yu Yu Hakusho é de outra época (ele começou em 1990, ano que CDZ terminou) e Akira faz parte de outra demografia. Dragon Ball, à princípio, também não tinha roteiro bem elaborado, nem nada disso; era uma mistura de gag manga com aventura. Ambos foram se adequando ao seu público para garantir mais sucesso. O modo mais efetivo que o Kurumada encontrou foi colocar fileiras de inimigos para serem enfrentados, e o Toriyama não se distanciou tanto disso, dando cada vez mais foco às lutas, e, muitas vezes, elaborando mal a história (sagas Cell e Boo).

      Os defeitos que você apontou são decorrência da adaptação animada realizada pela Toei Animation. Os cavaleiros de aço eram personagens fillers, criados apenas para vender mais bonecos e para distanciar a adaptação da obra original. A mesma coisa desses diálogos repetitivos e sem sentido. A Toei, até hoje, insere cenas e diálogos extras sempre que possível (vide Goku x Freeza durando uma eternidade); não só em CDZ, mas em DBZ, One Piece, Sailor Moon, e em muitos outros animes adaptados por ela.

      Sobre os “furos de roteiro”, eu, sinceramente, não me lembro disso. Até onde me lembro, CDZ, apesar de ter um roteiro simples e um mal desenvolvimento de personagens, é uma obra bem coesa consigo mesmo. Mas posso estar enganado, então peço que cite esses furos de roteiro.

  4. Eu queria ter achado um filme bom mas achei muito ruim. Se ele tivesse uns 30 minutos a mais resolveria grande parte das minhas reclamações. Eu não consegui me importar com nenhum personagem ali, principalmente o Seiya que é chamado no final de “luz da esperança” pelos seus amigos mas que pelo desenvolvimento quase nulo que ele teve não dá pra aceitar direito.

    O conceito do sétimo sentido também é confuso. Enquanto Seiya teve grande dificuldade contra 3 cavaleiros de ouro sem vencer realmente nenhum deles, Hyoga em sua primeira e única luta já vence Camus e com tanto poder sequer pensa em ajudar no final apenas pelo bem do protagonismo que a história pede. Ikki poderia não aparecer e eu preferiria assim. Completamente jogado e aleatório, vem do nada e não faz nada, sequer serve como entretenimento porque sua luta não foi mostrada, assim como Shaka tirando o Satã Imperial do Aiolia que foi resolvido em um corte. E Afrodite só está ali pra fazer número mesmo.

    Outro ponto que me incomodou bastante foi a comédia. Até acho que seja importante uma piada aqui ou ali mas o problema é que não achei nenhuma engraçada por serem muito exageradas. As expressões dos personagens são no melhor estilo comédia pastelão e a casa de câncer é só a consequência disso.

    Mas não achei o filme de todo ruim. As cenas de ação são maravilhosas. São dinâmicas e poderosas como a série sempre deveria ter sido e o Kurumada nunca soube fazer. MIlo foi, de longe, a que mais me chamou atenção, suas sequencias são as minhas favoritas do filme. Achei a remodelagem do santuário perfeita e realmente parece ser a morada de um deus. A qualidade gráfica também é muito boa e foi praticamente um tapa na minha cara por achar que seria algo plastificado e sem vida. Outra coisa que eu gostei foi a trilha sonora que mesmo não sendo a mesma da série também é muito boa e consegue empolgar e não mostrar os cavaleiros de prata foi um acerto. Primeiro que no filme não faz diferença e segundo que ninguém se importa mesmo com eles.

    Pra mim o filme não fez um bom trabalho em uma hora e meia mas faria em duas horas. Daria tempo de aprofundar os personagens, explicar de fato a importância do santuário e porque precisa ser protegido e deixar algumas lutas mais orgânicas. Ainda pecaria pela comédia mas isso seria mínimo perto do resultado final.

  5. Eu gostei do filme, mas penso que ele seria muito melhor se fosse dois filmes ou uma trilogia, foi muito corrido, e a única coisa que realmente achei forçado fio o máscara da morte, de resto maioria eu gostei, principalmente das armaduras, caraca, como ficaram fodas *.*

  6. Eu não achei o filme horrível, achei médio.
    Gostei bastante da dublagem, pricipalmente pela nostalgia.
    Também concordo que o Máscara da Morte cantando e dançando foi muito ruim.
    Além da pouca participação do Ikki, o que mais achei ruim foi o boss final estilo Final Fantasy, aquilo achei galhofa demais, Cavaleiros do Zodíaco nunca teve monstros gigantes, sei lá, não combina com a série, não gostei mesmo disso, mas as outras mudanças não me incomodaram

  7. Assisti ao filme recentemente e achei razoável. A animação está legal e finalmente a Saori não é uma completa inútil e chata. Também não achei ruim as cenas de humor, nem as alterações nas armaduras. Aliás, achei bem inteligente eles usarem um capacete e não ficarem com a cara exposta como no original.
    Gostei bastante do “traço” apesar de todos os personagens ficarem com cara de figurantes do Final Fantasy. Achei pelo começo, a cena na ponte é boa, que o filme seria melhor, mas quando eles chegam ao Santuário ficou muito ruim.
    As lutas não empolgam e o Shaka e o Afrodite estão lá só para fazer volume (o mesmo vale pelo Ikki que poderia nem ter aparecido). Mas acho que nada supera o Mascara da Morte. Senti vergonha alheia e aqueles foram os minutos mais longos do filme. Talvez se tivessem mantido mais próximo do original, ou mesmo tivessem feito algo diferente que não aquele musical afetado de dar vergonha até no Afrodite, o filme subiria bem mais no meu conceito.
    Uma coisa que eu gostei é que a Saori parece mais próxima deles, no original, ela mantinha o status de Deusa e uma distância enorme dos Cavaleiros. Ao menos no filme, ela parece realmente se importar com eles.

  8. eu vi mais tarde ainda, essa semana, julho de 2015; vamos lá:

    – nunca espero muita coisa de filme de animes, sempre altera a historia, o penúltimo Dragon Ball (o do ” Deus Gato”) me deu sono;
    – não é um ótimo filme, é bacaninha, aceitável, diferente;
    – eu achei válido trocar algumas coisas, as lutas etc, mas a meu ver, se troca alguma coisas, era melhor trocar tudo, ou não trocar nada;
    – o capacete/elmo se fechar eu achei muito paia; as armaduras de bronze são chamadas com uma dog tag, bacana, jah as de ouro são chamadas com um mega card????!!!
    – no anime original tem muitas cenas engraçadas sim, mas pré fase do santuário, mais na fase Guerras Galáticas, nesse formato CG acho que ficou bem falho, forçado, sei lá;
    – indo de encontro com isso, a luta contra o máscara da morte eu me senti vendo um filme da Disney, me veio na cabeça na hora o Gênio do Alladim;
    – Algumas casas ficaram sensacionais, ou na real só uma, não lembro qual;
    – O ritmo do filme ocorre as pressas, pulam casas, isso realmente frustra, a armadura do Mascara mesmo sai meio do nada, os Cavs de Bronze acreditam que a Saori é Athena do nada (os de Ouro sentem, veem algo, ficam impressionados, os de Bronze não), poderia ter uns minutinhos a mais de filme, mas 1:30 até que é muito longo pra esse tipo de filme;
    – Ikki mal surge, sendo a luta mais foda a com o Shaka não existindo; Shun mais desnecessário ainda coitado;
    – A flecha na Saori ficou desnecessária e mal explicada, o Saga gigante achei paia, os Cavaleiros de ouro ameaçam ajudar Athena e os cavaleiros, e no fim não fazem nada…???!!!

    Ps: Sempre preferi YuYu Hakusho, sem principal chorão, o Yusuke já é meio bad ass…

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