Opinião | E3 2015 – Todo mundo saiu ganhando esse ano? Quais foram as decepções?

A E3 2015 ainda não acabou, mas o momento das grandes revelações e anúncios já passou. Talvez fique uma ou outra pequena novidade para os próximos dias, quando a feira abre ao público lá em Los Angeles e as entrevistas acontecem por toda a parte pelos jornalistas que estão cobrindo tudo por lá. Para quem está em casa, vendo tudo de longe, a E3 meio que já acabou. Felizmente parece que este ano a E3 meio que deixou todo mundo com um sorriso no rosto, indicando a satisfação com o que vem por aí no futuro dos videogames.

Obviamente há altos e baixos entre todas as novidades. Isso não significa que todas as empresas foram perfeitas em suas conferências ou que satisfizeram a todos. Talvez o saldo de E3 lamentáveis nos últimos anos tenha feito os gamers ficarem com as expectativas niveladas por baixo, e aí não houve gigantescas decepções com o evento deste ano.

Tomo como exemplo. Saio dessa E3 totalmente satisfeito, com algumas pequenas e escassas decepções. Saio triste com algumas empresas, como a Ubisoft, que mesmo apresentando novos jogos, parece presa num ciclo de games bem semelhantes entre si. Esperava que esse ano fosse demonstrado um novo Prince of Persia e quem sabe um novo Rayman. E não acontecei. Até alimentei poucas esperanças da retomada do projeto de Beyond Good & Evil 2, já que parece um excelente título para a atual geração e seu poderia gráfico. Nada.

Também não me animei com o quão pouco a EA mostrou do próximo Mass Effect. Esperava que nesse ponto houve mais do game a ser mostrado, ainda que não tenha sido surpresa alguma sua previsão de lançamento para o fim de 2016. Essa é uma franquia que pretendo embarcar nessa geração. Por outro lado, me amarrei no reboot de Mirror’s Edge e, é claro, Plants Vs. Zombies Garden Warfare 2!

Outro pequeno deslize foi a vergonhosa conferência da Square Enix nessa E3. Serve a desculpa de que foi a sua primeira vez no evento? Não, já que a Bethesda fez algo incrível no domingo e também foi sua estreia com uma conferência na E3. E olha que a Square Enix tem uma line-up de games incrível, mas não sabe apresentá-los. Além do claro problema que a empresa tem com seus títulos orientais, que parecem passar pelas mãos de uma mesma pessoa e talvez por isso eles demorem tantos e tantos anos para serem lançados. É visível que a Square ocidental entendeu o ritmo do mercado fora do Japão e a outra Square está preso ao jeito arcaico japonês de desenvolver game.

E falando em Japão, a Nintendo foi outra empresa que me pareceu bizarra nessa E3. A conferência foi totalmente nipônica pra mim. Transpareceu mais do que nunca que a Nintendo é uma empresa japonesa que tem uma enorme dificuldade em entender o que está acontecendo com o mercado ocidental de games. Ela pareceu mais do que nunca presa em seu próprio mundinho. Infelizmente. Por sorte, como sempre, a empresa marcou alguns pontos com seus fãs, já que há novos games de suas franquias vindo aí. Star Fox Zero parece ter feito alguns fãs pularem de alegria, ainda que visualmente não seja um espetáculo, e mesmo com poucas novidades relevantes e algumas gafes, como um Metroid “não Metroid” e um Animal Crossing “Party”, foi tudo bem no fim das contas. É Nintendo e os fãs estão acostumados a aceitar tão pouco dela. Pra mim, Mario & Luigi Paper Jam para o início de 2016 já é alguma coisa, tudo bem assim.

Felizmente, para a Nintendo, há um grande ganso dos ovos de ouro vindo aí, e ele se chama Super Mario Maker. E quem duvida que esse título terá uma versão no Nintendo NX? Eu duvido que ele fique apenas no Wii U. Digo o mesmo para o próximo The Legend of Zelda. A Nintendo me parece mais interessante quando olho para ele após essa péssima fase chamada “Wii U”. É aguardar pra ver.

Porém foi uma E3 com mais acertos do que os deslizes mencionados acima. Como não se empolgar com Fallout 4? A Bethesda soube fazer uma senhora apresentação do game, que sai ainda este ano! Até o novo Doom pareceu interessante o suficiente, ainda que parece ser um título que corre pelas beiradas da competição dos games.

Não é segredo para os leitores aqui do blog que faço parte da comunidade do Xbox, já que é a minha atual plataforma de preferência, após anos do lado da Nintendo e tendo vivido a melhor fase de seus games (no Gamecube). E saiu dessa E3 extremamente satisfeito com a Microsoft. Vou jogar Rise of the Tomb Raider e Halo 5 no final deste ano e ainda matarei a minha saudade pela glória da Rare com sua coletânea de 30 games, além de me chafurdar novamente em Gears of War Ultimate Edition já em agosto, enquanto Gears 4 só virá no final de 2016.

Outra boa novidade pra mim, e totalmente inesperada, foi a retrocompatibilidade do Xbox One. Há títulos no meu Xbox 360 que merecem uma revisitada com o controle do One e alguns que ainda gostaria de ter terminado. Caiu como uma luva para me desvencilhar um pouco da obrigação de adquirir remakes aqui e ali, enquanto os blockbusters dessa geração não chegam. Enfim, fico satisfeito de ver que a Microsoft está correndo atrás de todo o prejuízo que a má propaganda do Xbox One causou no começo da geração. E os méritos por ter acreditado na plataforma já estão em toda parte.

Do outro lado da guerra, há a Sony! E parece que as armas da empresa para permanecer no pódio são os exclusivos, tal como foi a tática na geração PlayStation 2. Tem games com conteúdos exclusivos, como Destiny e Batman. Tem exclusivos que parecem que vão travar o lançamento no One, como o remake de Final Fantasy VII e World of Final Fantasy. Há uma nova IP que se bem sucedida pode me fazer comprar um PS4 num futuro ainda distante: Horizon Zero Dawn. Enfim, a Sony mostrou que suas garras não estão somente em games produzidos por si própria, mas na parceria com outros grandes estúdios para segurar a exclusividade parcial, temporária ou total de certos mimos que só vão estar em sua plataforma. E para quem possui o PS4 e o Vita, isso parece o suficiente (e deve ser mesmo)! Mesmo que boa parte dos novos títulos sejam para 2016 ou até ainda mais distante disso.

Me pareceu que a nova geração está apenas esquentando. E agora está muito mais claro como ela está sendo moldada para os próximos anos. Até então, a impressão que tinha era de que essa geração era uma grande névoa de incertezas. Parece que agora os gamers começam a entender o que vem a seguir e o que os games podem fazer que os consoles passados não podiam.

Fora os pequenos lampejos do futuro dos games, seja com novos controles (Xbox Elite Controller ou Steam Controller) ou na aposta dos óculos de realidade virtual e em games que já estão em desenvolvimento sendo pensados nestas novas formas de encarar os games. Me pareceu tudo muito promissor, porém acredito que só veremos mais desse mundo da realidade virtual na próxima geração apenas, ficando para essa os primeiros trabalhos e apresentações desse novo universo.

Enfim, está sendo uma E3 com um clima muito mais positivo e animador do que foi nos últimos anos. Longe de ser uma E3 épica ou bombástica, porém ainda muito melhor do que se estivesse sendo decepcionante e vergonhosa. O meio termo, nesse momento, me parece ótimo.

Parece que independente da sua plataforma, Xbox, PlayStation, Nintendo ou PC há ótimas novidades vindo para diferentes gostos e diferentes públicos. É uma E3 onde ninguém ficou de fora! Quem ganhou a E3 de 2015? Os gamers ganharam!

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28 Comments

  1. O loco Square lançou a maior bomba do evento que foi o Final Fantasy VII, tudo bem que foi na conferência da Sony mas além disso anunciou Nier 2, que tem bastante fãs do primeiro jogo que tem um dos melhores enredos de RPG da geração, e um novo projeto de RPG, além de Kingdom Hearts 3. Não tenho absolutamente nada a reclamar da empresa agora, fãs de RPG a muito tempo não tem tanto a comemorar, mas tem que melhorar sim a fluência de lançamentos, isso é verdade.

    Esqueceu de mencionar dos exclusivos Shenmue III e Last Guardian, jogos que ninguém mais acreditava que sairiam. Em matéria de bombas a conferência da Sony deu um banho na da Microsoft, apesar que hoje a line-up de exclusivos do One é bem melhor, mas a meu ver a perspectiva para o futuro do PS4 é melhor, pelo para mim já que não jogo FPS

    Eu não me animo com jogo velho da Rare, aliás acho um sem vergonhice sem tamanho, deve ser uma forma de dizer “olhem como éramos incríveis, porque hoje somos uma vergonha.” Saudades da Rare parceira da Nintendo.

    Do WiiU a Nintendo quase que deixou claro que está quase abandonando, não anunciou nada grandioso para ele, console deve sobreviver até o fim de 2016 apenas mesmo.

    1. Eu apenas acho exaustivo pensar que a Square Enix anuncia JRPGS atrás do outro e depois fica anos e anos desenvolvendo até que num certo ponto a gente fica pensando a respeito da relevância deles quando tal data chegar.

      Fiquei pensando isso a respeito de Kingdom Hearts 3. O quão relevante o terceiro game é? Já meio que passou o momento dele. O vídeo de gameplay dele achei tão “defasado” em relação ao que temos hoje dentro do gênero. Será que não passou seu momento? Não seria mais fácil um Reboot da franquia? Novas mecânicas e principalmente um redesign total do visual do game? Já pensando que hoje a Disney é dona da Marvel e de Star Wars? Enfim. Me parece que a Square oriental é ótima em fazer hype, mas na hora de entregar o que prometeu, ela não anda cumprindo direito seu papel. Vida Final Famtasy XIII e do fato de até hoje estarmos esperando Final Fantasy Versus XIII… ops, quero dizer FF XV. Entende?

      As chances de Final Fantasy VII acabar vindo com as mesmas mecânicas de combate que todo mundo critica nos Final Fantasy atuais não vai ser um problema? Quero só ver!! Tenho um pouco de medo disso.

      Sobre Shenmue 3… méh. Não joguei os anteriores para entender o hype. E achei feio um Kickstarter pedindo grana no meio da conferência de uma das maiores empresas de games do mundo. The Last Guardian? É outro que entra na hipótese de ter passado seu tempo. Para um game de PS4 ele não soou totalmente PS3? Mas vimos muito pouco. Porém entendo que as pessoas queiram jogá-lo esperando uma história de explodir miolos (e se não for?).

      Há mil razões para os donos de PlayStation terem amado os anúncios. Só espero que as expectativas se cumprem, caso contrário, será uma memória meio sacana dessa E3. Nesse ponto, fico com a visão mais presente do Xbox, que mostrou o que tem pra hoje, não o que tem pra daqui 2 ou 3 anos. Eu prefiro jogar bem hoje do que ficar esperando a incerteza de jogar bem melhor no futuro.

      Mas é como disse… time Xbox aqui. Não sou dono de verdade alguma, mas também não acho mais argumentos apenas “istas”….são pontos válidos.

      Quanto a Rare, eu vou adorar reviver Kameo, Banjo e Viva Pinata que foram games que joguei nos primórdios do Xbox 360, quando nem era casado e hoje, com um filhinho de 3 anos, quero ver como ele reage a estes jogos divertidíssimos. E acho ótimo ver o resgate de Battletoads e extras de concepção desse clássico! Fora que jogarei Conker e Ghousts que são títulos da Rare que deixei passar em seus lançamentos.

      Enfim, eu tenho medo de que algumas “bombas” dessa E3 acabem virando “vaporwares”, talvez não totalmente, mas partes sim. E sim, a Sony faz isso mais vezes do que deveria. Ela é muito 20 passos a frente, sem se preocupar com os 5 primeiros passos. Não curto isso.

      1. “Ela é muito 20 passos a frente, sem se preocupar com os 5 primeiros passos. ” Acho que isso vale pras 3 empresas. Além do que a E3 é pra anunciar jogo pro futuro qual o problema. A Sony tb não fez muita propaganda dos jogos que vai lançar esse ano 2015 pro PS4, PSVita e PS3.
        Uma coisa que me faz ser time da Sony é que ela tem o pé no Ocidente tanto quanto no Oriente. Beleza não chega Uncharted 4( ocidente), vou jogando Persona 5 , Jstars, Cavaleiros do Zodíaco,Tales of Zestiria, Yakuza 5, Star Ocean 5( oriente). Não chega Final Fantasy VII remake(oriente), beleza vou jogando Bloodborne, The Witcher III, Ratchet and Clank, Infamous( Ocidente). Sério não consigo fazer isso no WiiU que é muito oriental( falta um Mass effect, um fallout 4 nele) e o Xbox One é o ocidente por si só, com a revez de ter muitos dos seus jogos serem lançados tb no PC, meu segundo “console”( Killer Instinct e Gears Ultimate vem aí pra PC por exemplo).
        Mas é difícil avaliar essas coisas unilateralmente, não vou ter uma visão 100% das coisas se não tiver os 3 consoles juntos na minha sala.

        1. Mas faz sentido ser assim já que a Nintendo só vende bem no Japão, a Microsoft nas Américas e o PlayStation se dá bem em ambos. Tem outra questão aí, que é a qualidade dos títulos orientais e o quanto eles se perderam desde a última geração, o que também vem acontecendo por lá com animês & mangás. O Japão estagnou e não sabe como evoluir seu pequeno mundo de entretenimento. Mas uma hora ele aprende, claro.

      2. Sobre a Square concordo sobre a questão de periodicidade de lançamentos, a última geração ela foi uma tremenda decepção e se apoiou unicamente em Final Fantasy XIII e seu mundo, e como o mundo criado desse jogo assim como os personagens foi uma decepção, tudo que a Square meio que lançou na geração ficou com essa cara de decepção. Mas pelo menos ela parece querer mudar ou tentar voltar a ser uma das tops do mercado, anunciando continuações já esperada a tempos(KH3), novas ips e ouvindo todo o mundo que conclamava por esse remake. Agora tem que focar e lançar o que promete, ano que vem FFXV e Nier 2 por exemplo, KH3 e o FFVII em 2017, seria uma boa frequencia de lançamentos, acho difícil, mas dá para fazer creio eu.

        Ué mas Last Guaridian passou seu tempo, “soou muito PS3” mas pagar e jogar velharia da Rare que nem remaster se quer vai ser tá legal? Meio ambíguo essa opinião hein?

        Shenmue meh, mas foi a arrecadação mais rápida da história do kickstarter, tem uma base de fãs sólida e foi o precursor de muitas idéias utilizadas em jogos posteriormente, inclusive GTA. Eu nunca joguei também, sonhava em jogá-lo na época mas não tinha condições de ter um Dreamcast, mas sei que foi jogaço e par ter tantos fãs principalmente tendo sido lançado numa plataforma que vendeu tão pouco, sem dúvidas tem qualidades.

        Não sou time nenhum no caso, nem tenho vg da nova geração e tenho 360 e PS3, mas em E3 eu sempre quero ver notícias que peguem todos de supresa, quero ver bombas, isso para mim é de que vale as conferências, e a muitas E3 que isso não ocorria, e quem entregou todas as bombas foram Sony e Square. Ver gameplay de coisas já anunciadas a tempos não precisa de conferência na maior feira de games do mundo para mostrar. É o que eu acho.

        1. “Ué mas Last Guaridian passou seu tempo, “soou muito PS3″ mas pagar e
          jogar velharia da Rare que nem remaster se quer vai ser tá legal? Meio
          ambíguo essa opinião hein?”

          – Não é. Porque a Rare Replay é honesta naquilo que promete: um acervo de nostalgias. É para relembrar algo do passado. Não tem a pretensão de se portar como um “game atual”. Tanto que até o preço é convidativo (30 dolares).

          The Last Guardian não tem o mesmo foco. Ele é um blockbuster, com overhype, desenvolvido como um AAA, sendo precursor das pérolas como Ico e Shadow of Colossus. Espera-se algo épico dele e que talvez não se cumpra. Percebe que são sentimentos diferentes vindo destes dois título?

          Não estou dizendo que games velhos não possam ser relançados. Mas é preciso tomar cuidado com um game totalmente novo para que o tempo de desenvolvimento não mate a janela de oportunidade do título. Os games atuais evoluem muito mais rápidos, inclusive mecanicamente.

          Eu acho péssimo ver The Last Guardian como um game com cara de PS3 hoje no PS4. Se ele tivesse saído no PS3 como planejado, seria uma outra sensação. E espero mesmo que a relevância dele seja ainda tão boa quando sair, pois é tal aquilo que disse sobre Kingdom Hearts 3, em que talvez o momento desse jogo tenha ficado há anos pra trás…

          Então não, não há ambiguidade em se animar com uma coletânea nostálgica e notar um game inédito em desenvolvimento soar “velho” dado a demora de seu desenvolvimento. Alias no Xbox Quantum Break corre sérios riscos da mesma coisa acontecer. Alan Wake teve isso… quando ele saiu, mecanicamente já não tinha o mesmo glamour, justamente pelos games que saíram antes dele e que já haviam melhorado algumas mecânicas de gameplay que ele se propôs a ter. E deu no que deu… morreu na praia e até hoje esperamos um Alan Wake 2 reformado ao que dá para ser feito hoje em dia.

          1. Entendi seu ponto de vista, mas não concordo, novamente preferiria mil vezes mais a Rare trabalhando em algo novo, ou um novo jogo de uma ip consagrada dela, que tem tantas, do que lançar essa coletânea. Veja bem eu quero a Rare do SNES e do N64 de volta, se ela tivesse lançando grandes jogos, não me incomodaria em nada perder tempo com essa coletânea.

            E o que foi mostrado de Last Guardian deve ser o que eles tinham ainda quando era para o PS3, acredito que darão uma boa melhorada, mas ali já possível ver coisas que um PS3 não é capaz de fazer, principalmente de física, só olhar a forma que as plataformas reagem ao andar do bicho, etc, um PS3 não consegue fazer aquilo. Provavelmente o projeto parou quando viram que não dava para fazer naquela plataforma, mas acho que poderiam ter migrado bem antes e o jogo ter sido lançado no início de vida do PS4. Mas só de não ter sumido é algo bom, acho que ninguém mais achava que um dia seria lançado. E como você disse é do criador de pérolas como ICO e Shadow of Colossus, e um estilo de jogo que praticamente não tem no mercado, então visualmente ele pode até parecer velho, mas ter uma jogabilidade inovadora e algo bem diferente do que temos hoje em dia.

          2. Ué, mas a Rare mostrou uma IP nova: Sea of Thieves! Jogo totalmente novo que eles ainda vão lançar no One além da coletânea. Mas ainda em desenvolvimento. Fora que no 360 eu gostei do que ela fez, como Kameo, Nuts & Bolts e Viva Pinata.

            Outra coisa, a Rare, a verdadeira, não se chama mais Rare e sim PlayTonic Games e está atualmente desenvolvendo Yooka-Laylee o sucessor espiritual de Banjo. (já foi post aqui no blog).

            Ou seja, não tem só a coletânea da Rare nessa cartola… tem exatamente as coisas que você diz querer ver dela. Porque The Last Guardian vc topa esperar um zilhão de anos e aqui não dá para esperar? No PS3 também teve a coletânea do Ico e Colossus enquanto Last Guardian estava assando no forno na época do seu anúncio. Não se esqueça disso!

      3. Thiago, não dá para fazer um reboot de KH logo no jogo que vai fechar a saga, tá doido? XD Depois do 3 até aceito um reboot, MAS NÃO AGORA, POR FAVOR rs

  2. Só lembrando que a retrocompatibilidade não sera tão simples assim:

    Iniciara com 100 jogos, e mais serão adicionados mais tarde.
    Cada jogo do 360 que tu inserir no xone, vai ter que baixar os ‘binarios’ para rodar no xone.
    vai depender de jogo para jogo.
    ou seja, depende de cada desenvolvedor querer lançar um binario para rodar no xone de cada jogo que ele fez.
    Se um dev quiser lançar um remaster, ele pode negar a retrocompatibilidade com aquele jogo. (Isso foi falado em entrevista).

    1. Ela é simples ao mesmo tempo em que não é. Se vai dar certo ou não, dependerá apenas dos jogadores, e da utilização da ferramenta. Se ninguém usar, a Microsoft não vai correr atrás. E sim, há o caso das licenças, mencionadas em vídeos, mas o que o Major Nelson deu a entender é que não é nada impossível. Virá da boa vontade dos estúdios. Eu mesmo me interesso mais pelos Arcades do que pelos AAA e acho que alguns destes serão mais fáceis. Porém é realmente esperar e ver. Eu to na torcida que seja um fator crescente, assim como tudo na Xbox Live vem ocorrendo.

      Em tempos, o serviço ainda não foi liberado, estando apenas em testes pelo Preview Program. E nos testes, 20 games já foram liberados, o que é um bom número. Veremos quando ele sair oficialmente quantos títulos vão estar disponíveis. Se forem 100 como a empresa disse e dependendo quais, já estará de bom tamanho para iniciar o suporte da retrocompatibilidade. No Xbox 360 não teve nem isso na retrocompatibilidade com o primeiro Xbox.

  3. A conferência da Nintendo foi bem fraca, só não foi decepcionante pq era oq eu esperava enquanto outros fãs estavam viajando

  4. Fiquei sem folego nessa e3, o que foi isso? aheuhauehaue

    Fallout 4 numa apresentação maravilhosa, na microsoft ja temos forza 6, rise of tomb raider, halo 5, GEARS 4 poxa!
    tivemos gameplay de battlefront e de mirror’s edge, mass effect andromeda, e a apresentação da Sony me fez chorar! Sério, quando começaram com the last guardian, FF VII, Horizon está maravilhoso, até shenmue 3 teve haha… Tivemos um lindo gameplay de kingdom hearts na apresentação horrivel da square…

    Acho que todos os gamers sairam ganhando com essa e3, menos os fãs da nintendo, achei que iriam comentar já sobre o NX já que é claro o abandono do WiiU. No mais foi a melhor e3 que eu poderia imaginar!

    1. Eu acho que o NX só não foi mostrado e anunciado para 2016 nesta E3 porque se ele saísse já no próximo ano a Nintendo se encontraria no mesmo problema atual do Wii U. Ele seria lançado com poucos games e a segunda leva demoraria a vir, já que acho que os games para ele ainda estão no início de seus desenvolvimentos (chuto de um ano pra cá).

      1. Mas Thiago, será que o NX vai vir na mesma proposta do WIIU? Por que eu sinceramente duvido. Se vier vai acontecer a mesma coisa, não vai ter suporte nenhum das third party e não vai se segurar bem das pernas igualzinho o U. se pudesse chutar, chutaria que o NX viria como algo diferente, algo ainda não explorado, mas, só resta esperar pra saber o que vem.

        1. Ou será uma espécie de celular ou será um console como o PS4 e One. Não tem pra onde correr. Só não acho que seguirá a tendência do Wii ou Wii U. Controle de movimento já era. Capacetes de realidade virtual ainda não vai rolar e continuar com um hardware inferior não vai atrair third parties.

      2. Minha preocupação é essa. acho cedo demasi para um novo console mesmo se a Nintendo não conseguir manter o WiiU é melhor aguardar e lançar junto com os concorrentes. 2016 ja ta confirmado que vão falar do NX mas acho que ele sera lançado somento em 2017 (ainda achando que é cedo).

        Wii fez um enorme sucesso ao contrario do GameCube, mas gostava daquela formula de console com hardware suficiente para atrair as thirds

  5. Não vi essa E3, mas pelo que eu ouvi falar e pelo que vi em posts, o da Nintendo foi melhor no ano passado (Smash, Kart, citação de Zelda e afins, Zelda que sumiu na desse ano?), nos demais essa E3 desse ano foi melhor, fugiu um pouco de falar só dos multiplataformas anuais (entenda como “mais do mesmo”).

    No caso da Ubisoft, que eu sempre tenho um pé atrás, ou faz maravilhas, ou desastres (aqueles games família pra wii por exemplo), eles mataram a franquia Prince of Persia depois que venderam para Disney fazer o filme, e ai criaram o Assassins Creed, se vc olhar bem, na mecânica do jogo eles se parecem muito, pelo menos o saltar, escalar e escorar em parede e bla bla bla, porém teve um game mediaval deles que parece interessante, como um amigo citou, “um game medieval sem monstrinhos”.

    Play4 não peguei ainda pq não tem a retrocompatibilidade, e aquela por streaming nunca mais citaram neh? Remasterizações eu to de saco cheio (salvo se fizessem uma re de Zelda Ocarina =D), cadê é um novo GoW decente? Sillent HillS foi pro saco, Street V (gora exclusivo sony e pc) me soa mais como um IV atualizado, mataram a saga Alpha, falando na Capcom tem “franquias de um só jogo” que daria até pra ter sequencia, Asura’s Wrath parecia interessante, não sei se foi (até rolou um, no caso dois DLC com Street), e por ai vai.

  6. Nossa Thiago como foi “simplista” esse seu comentário da E3, nem parece que você viu as mesmas conferências que eu! lol

    Mas falando sério, eu achei sim essa E3 bombástica, não apenas pelos anúncios mas também por ver ambas as empresas realmente brigando pela minha atenção. Para mim que não esperava quase nada recebi muito mais do que eu imaginava. Tá, minto, dados todas as novidades que a MS anunciou recentemente sobre o Windows 10 eu esperava que ela anunciasse mais detalhes sobre a integração Xbox-PC, mas não teve nada e pelo visto vai ficar só naquela integração mamão-com-açúcar mesmo. Mas tirando isso achei bem legal quase tudo que ela mostrou. O que foi aquilo com o Hololens? Uau! Pena que o jogo usado foi minecraft… Aquele jogo dos piratas também parece interessante, assim como o gigantic que parece trazer uma jogabilidade mais amigável ao MOBA (um gênero que precisa muito de variação), só faltou mesmo um gameplay de Fable Legends né… [e também o anúncio de Forza Horizon 2 pra PC. Pô MS, tu mostra o jogo rodando em DX12 no Windows 10 e depois desaparece? Isso não se faz!] Mas assim, se a MS continuar nesse ritmo poderá me convencer a comprar um XBone no futuro…

    Já do lado da Sony, ela sim já me convenceu. The Last Guardian, apesar de tudo, se mostrou um jogo com ideias muito interessantes de jogabilidade, assim como o Shadow of the Colossus. Depois teve o Horizon, nossa que incrível, gosto muito de ideias novas e malucas [não a toa estou sempre procurando novos mangás pra ler, rs] e Horizon é justamente isso. E ainda teve os anúncios multi [meu queixo caiu com FFVII], mas o que mais me impressionou foi o No Man’s Sky. Eu estava com vários pés atrás mas depois de ver o gameplay ao vivo me convenci na hora. Está muito mais legal do que eu esperava. E no final ainda teve Uncharted 4. Poxa, como eu queria ter um PS4… Sei que o jogo não é inovador nem nada, mas parece tão divertido…

    EA e Ubi também não mandaram mal creio eu. EA teve Need for Speed, que pareceu estranho, mas doido ao mesmo tempo, Mirror’s Edge Catalyst claro, sem palavras, mas o que me ganhou foi o Uravel, ver a paixão de como ele foi apresentado pelo desenvolvedor não tem preço, de longe o ponto mais alto de todas as conferências para mim. E a Ubi, apesar de não ter impressionado teve vários anúncios bem legais, For Honor, Ghost Recon novo, Anno 2205… Nada impressionante mas eu gostei, foi legal.

    Agora Terça-feira… foi o dia que eu devia ter ido fazer alguma outra coisa. A Nintendo até que tentou mas não deu. Star Fox parece muito parecido com o antigão do N64, não só em gameplay como em gráficos também, e o uso do gamepad parece fraco numa época em que temos No Man’s Sky, Elite:Dangerous e EVE Valkyrie [estes dois últimos tem até suporte ao Oculos Rift!], enfim Miyamoto, bem que tu poderia ter trabalhado em Zelda e deixado esse Star Fox pro NX né? De resto foi o quê? Mário, Mário e mais Mário… Eu realmente não entendo quando Activison, EA ou Ubisoft lançam jogos anuais e todo mundo reclama e a Nintendo faz isso com o Mário e todo mundo aplaude. Enfim, foi fraca, eu deveria ter visto o evento da AMD. Depois foi a Square que conseguiu ser mais chata ainda, só se salvou Just Cause 3, Hitman e Deus Ex praticamente. Mas eu pensando que não podia ser pior veio a PC Gaming Show. Pô AMD, porque você faz isso comigo? Pra você que não viu foi assim: um talk show. Isso, mesmo, tipo o programa do Jô [e tão chato quanto]. Os jogos anunciados foram muito legais sim, foram tantos que nem dá pra listar, mas ver entrevistas com desenvolvedores tarde da noite por duas horas e meia… não foi. Bom, pelo menos próxima vez saberei o que esperar. [teve gente que até gostou, mas acho que o formato ficou deslocado na E3]

    E por último falo da Bethesda porque foi fantástica. Foram apenas uns 6 jogos mas putz, desses, 2 foram os “super-pilares” da noite. Doom sem palavras, [quase] tudo o que eu queria. E Fallout 4 simplesmente de cair o queixo, e ainda teve o Shelter e o pip-boy. Nossa… Simplesmente superou e muito as minhas expectativas.

    E é isso. Foi uma E3 que simplesmente nunca mais vou me esquecer. Praticamente todas as empresas [tirando a Nintendo] anunciaram muitas coisas legais [que delícia de Fury X…] e foi simplesmente um marco, não só na geração [que na prática começou há tempos no PC e agora chega aos consoles] mas também das novas tendências em tecnologia e design que os jogos já tem [e abandonaram de vez as ideias antigas]. Enfim, eu não poderia esperar mais. Poderia ser melhor? Sim, poderia. Mas perfeição é algo meio difícil de se pedir né… Eu pessoalmente achei legal demais, nunca vi algo parecido.

    PS: ufa, quanta coisa! E não falei nem sequer dos “pontos baixos” das conferências! Sim, xinguei as da terça, mas ainda fui bonzinho, e queria falar tudo que odiei da MS, Sony e Bethesda também. Bom, fica pra outro dia. Até porque o saldo geral ainda é altamente positivo. 😀

    1. hahaha é interessante a quantidade de pontos que você citou e eu não mencionei no meu texto porque minha percepção de coisas bacanas difere totalmente da sua. XD

      Isso é que é legal nessa E3… teve um pouco de tudo, para todos! Até mesmo os de gostos bem distintos!

      Apenas uma coisa, a respeito do Xbox-Win10 eu acho que ainda é muito prematuro a Microsoft ficar falando como essa comunicação vai evoluir. Ela já deu o Start, o streaming de Games, a Cortana, a nova interface tanto no Win10 quanto no Xbox One fim de ano. Depois disso é óbvio, pra mim, que ela vai alinhar outras coisas e outras funcionalidades. Mas ainda precisamos esperar o fim de julho para o lançamento oficial do sistema operacional.

      Eu mesmo aguardo o streaming reverso…. títulos de PC rodando no Xbox One. E pra mim é inevitável que isso vá acontecer se essa comunicação der certo. É apenas uma questão de tempo. E aí, a Microsoft mata a Sony, porque todos esses exclusivos PS4/PC irão rodar também no One.

      Não foi uma E3 inesquecível pra mim, mas foi uma das melhores destes últimos anos sim. Mas eu acompanho a E3 desde o Gamecube… faz anos. É fácil perder o vislumbre do evento depois de tantos e tantos anos.

      1. Sobre o Win10: ainda assim eu esperava alguma coisa. Como posso dizer, ele será lançado daqui a pouco mais de um mês e a MS ainda não mostrou como os aparelhos irão se comunicar entre si. Espero que pelo menos mês que vem eles mostrem algo.

        Já sobre o streming PC-Xbox, olha, nem tive essa ideia, pode ser algo interessante, mas teria que ter alguma maneira de mapear os botões do controle para teclas do teclado/mouse já que o steam controller tem isso mas o driver do controle do Xbox no PC não tem [se o jogo não tem suporte para o controle do Xbox você tem que fazer gambiarras], espero que a MS corrija isso.

        1. 1 – o streaming já está funcionando. Quem faz parte do Preview Porgram e do Win10 beta já está podendo usar e testar a ferramenta. No portal xbox há relatos de quem está testando.

          2 – O xbox one aceita teclados via usb. acho que seria apenas uma questão de atualizar software para aceitar mouses. isso é realmente o de menos. fora que o elite controller tá vindo aí e ele parece incrível (e perfeito pra essa adaptação)

    2. Falando mais sobre a Nintendo: Star Fox eu gostei bastante, o que mais gostei foi Hyrule Warriors para 3DS! Concordo com você eu esperava um Zelda esse ano, aí sim iria bombar sua conferência! Mas não gostei muito dessa “E3” da Nintendo! O que tinha de novidade, o que não já vimos que iria lançar? Só fiquei impressionado com a versão do Hyrule Warriors para 3DS!

      Vou continuar sendo fã da Nintendo é claro! Desde pequeno sou :D, mas ela deixou muito ( e bote muito nisso ) a desejar esse ano!

      PS: Ainda não acredito que não vai ter um novo Pokémon esse ano ;(! Espero que chegue uma nova extensão para a região de Kalos em breve! Confesso que estava esperando demais da Nintendo esse ano, já que em 2014 fiquei impressionado com sua apresentação! Eu gosto bastante do projeto dos Amiibos, mas não concordo em tirar metade do tempo da conferência só falando sobre eles!

  7. Eu achei essa E3 bem medíocre. Claro que alguns jogo chamam a atenção, independente da plataforma, como Gears, Uncharted, Fallout, Tomb Raider, Forza, Halo e Mirror’s Edge, mas são continuações já esperadas.
    Não me animo com remakes, pq os que encabeçam essa área são jogos nos quais eu já gastei boas horas no passado fazendo tudo o que foi possível. Não tenho motivos pra voltar a eles.
    As novidades, novidades mesmo foram poucas. For Honor, Horizon: Zero Dawn, Unravel. O resto foi tudo mais do mesmo. Continuações atrás de continuações que já meio que sabemos o que esperar.

    Se eu for colocar na ponta do lápis o que me empolgou nessa E3, não enche uma mão Ghost Recon, Fallout, Mass Effect e For Honor (muito mais pela temática do que pelo gameplay apresentado).

    E3 serviu tbm pra que eu possa dizer que a Nintendo definitivamente morreu pra mim. O carinho nostálgico que tenho pela empresa não consegue mais ser maior que a completa falta de interesse que eu tenho com os jogos dela atualmente. E a apresentação dela não ajudou nenhum pouco. Nada que ela apresente me anima a investir na plataforma dela. Chega até a ser um pouco triste.

    Hololens, de início parece interessante, mas eu não me animo com isso. Depois do Kinect, que prometia muito e cumpriu pouco, fica complicado. A retrocompatibilidade do XOne sim foi interessante. Se confirmarem alguns dos títulos que eu ainda não joguei mas pretendo, meu x360 vai servir pra fazer uma graninha extra.

    1. Falando mais sobre a Nintendo: Star Fox eu gostei bastante, o que mais gostei foi Hyrule Warriors para 3DS! Mas não gostei muito dessa “E3” da Nintendo! O que tinha de novidade, o que não já vimos que iria lançar? Só fiquei impressionado com a versão do Hyrule Warriors para 3DS!

      Vou continuar sendo fã da Nintendo é claro! Desde pequeno sou :D, e tenho um carinho muito grande por ela. mas ela deixou muito ( e bote muito nisso ) a desejar esse ano!

      PS: Ainda não acredito que não vai ter um novo Pokémon esse ano ;(! Espero que chegue uma nova extensão para a região de Kalos em breve! Confesso que estava esperando demais da Nintendo esse ano, já que em 2014 fiquei impressionado com sua apresentação! Eu gosto bastante do projeto dos Amiibos, mas não concordo em tirar metade do tempo da conferência só falando sobre eles!

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