Bleach 652 – 653 | The Theater Suicide Scene 6 & 7

Texto com spoilers do mangá até o capítulo 653!
Perdeu o CDM anterior? Aqui: Bleach 651!

Sabe, estava pensando a respeito de alguns elementos lá da origem de Bleach. Lembra como as almas e os Hollows se relacionavam? As almas perdidas tinham aquela corrente presa no peito e se não fossem para onde tinham que ir, eventualmente viravam estes Hollows, seres monstruosos que serviam como inimigos para os mocinhos da história. Eram criaturas enormes e perigosas, com habilidades diferentes e padrões distintos.

Hollows eram oponentes poderosos no começo, basta lembrar que mãe do Ichigo, na qual hoje sabemos que uma Quincy, morreu por um Hollow perigoso. O que estou tentando dizer é que esse era um elemento interessante para se usar em um mangá. Todo mundo adorava as batalhas contra Hollows, não? Muito antes de se falar em Bankais ou batalhas contra personagens com uma forma mais… humana, por assim dizer.

Mas aí vejo o que está acontecendo no mangá justamente nestas últimas batalhas. Você tem Quincys se transformando em seres grotescos e monstruosos, tal como os Hollows originalmente eram e aquele efeito bacana se perdeu um pouco, não? Quer dizer, eu até gostei bastante da batalha do Mayuri Kurotsuchi contra o Pernida, mas aqui, no caso do Shunsui Kyoraku contra o Lille Barro, as coisas se perderam um pouco.

Lille era um personagem interessante, com um estilo bacana, e no final, numa situação até meio absurda, ele se transforma nessa forma de periquito gigante, propagando ser um Deus (sendo que ele já meio que havia morrido e o Yhwach é que o trouxe de volta, certo?) e há toda essa situação bem similar ao começo do mangá, quando as batalhas eram contra Hollows e por alguma razão isso parece não mais funcionar assim tão bem.

Em todo caso, mesmo achando essa batalha meio besta, ao menos estou gostando de ver o background do passado do Kyoraku e de finalmente os sentimentos dele e da Nanao estarem expostos de uma forma bem clara. Apesar de ainda achar um pouco estranho esse romance onde o irmão mais velhos casou a mãe e o irmão mais novo agora gosta da filha da mulher na qual o irmão amava. É uma relação um tanto incomum.

E gosto dessa simbologia que permeia essa história, com uma espada amaldiçoada, com o fato de que a Nanao tentou ter sua própria Zanpakutou e não conseguiu, com o significado das presilhas hoje usadas pelo Kyoraku etc. Gosto até mesmo das observações da Nanao nesse capítulo quando ao fato dela nunca ter lutado com uma zampakutou e por isso sentir sua inexperiência.

A história é bacana, mas a batalha em si… não. Ao menos na minha opinião.

Sair da versão mobile