Olha aí que bacana: todas as capas dos mangás da line-up de janeiro da Editora JBC. Me agrada muito a ideia de poder começar a mostrar e criar essa galeria com as capas da editora para mostrar o que vem sendo lançado atualmente nas bancas brasileiras.
Os mangás aqui no Brasil passam por um período atualmente complicado. Há alguns formatos diferentes, dentro o mais tradicional, o pocket e versões de luxo, cada uma com grandes variações de preços. Alguns admito que me assustam um pouco. Quem imaginaria que um dia estaríamos comprando uma única edição de um mangá e que este poderia custar entre 15 a 17 reais? Ouch, não?
Porém não dá para culpar uma editora X ou Y, já que todas aplicam um preço bem parecido. E os motivos sempre são explicados ao consumidor: gráficas especializadas caras, custo do papel, alta do dólar que atrapalha a aquisição do material que vem de fora. E não são apenas os mangás que estão sofrendo com isso, mas todo o mercado de quadrinhos em geral. Não é de imaginar o porque algumas editoras estão começando a prestar mais atenção nos quadrinhos e mangás nacionais, tentando mostrar ao consumidor que a sua qualidade pode ser tão interessante quanto o material lá de fora. O problema que isso ainda caminha a passos lentos e turbulentos, afinal tira-se o custo do material internacional, mas não resolve o problema do preço do papel ou da gráfica. Enfim, isso é papo para outro dia. Apenas quis abrir o primeiro checklist da JBC aqui no site com um texto bacana de se pensar sobre o assunto.
Quanto aos lançamentos de janeiro admito que estou por fora de muitos dos títulos atuais da JBC. Dos lançamentos do mês sei que estou comprando – com atraso – The Seven Deadly Sins, que já comentei aqui no site o quanto a série é muito bacana, Fairy Tail, que descobri hoje estar 50 episódios em atraso no animê atual e nem quero pensar o quanto defasado estou em relação ao mangá por conta disso.
Os custos com quadrinhos, diante da crise financeira atual que vivencio, realmente matou muitos títulos que gostaria de colecionar e conhecer. Da lista acima admito que tenho muito curiosidade por Bullet Armors, que tem apenas seis volumes, e parece o tipo de mangá que me agrada. Também já vi muitos elogios por aí em torno de Terra Formars, e Parasyte parece um título que também me despertaria a curiosidade de conhecer. Fora Magi, que conhecei o animê, depois li um pouco do mangá, e não é que eu não goste, mas ainda estou tentando entender seu universo, que é muito grande. Porém admito que vi muito mais Magi no animê do que no mangá e posso estar errado, mas o animê não parece tão legal assim. Eu tinha outras expectativas nele. Acabei indo assistir achando que seria um Fullmetal Alchemist das Arábias (por conta do traço da animação) e não é bem assim.
Enfim, o bom do mercado de mangás é que ele é mais duradouro do que outros tipos de quadrinhos. Tirando uma ou outra série que esgota e some de qualquer loja online, muitos mangás dá para se comprar com meses de defasagem em relação ao mês do lançamento e alcançar a numeração em banca, então sempre existe a oportunidade de que eventualmente eu ainda pegue algum dos títulos citados da JBC para conferir.