Plants vs Zombies Garden Warfare 2 | Impressões do Beta Multiplayer!

Cá estou para comentar um pouco do que pude experimentar nas poucas horas que tive tempo no final de semana passado jogando o beta de Plants vs Zombies Garden Warfare 2.

E a primeira coisa logo de cara que vale a pena frisar é que se você jogou e curtiu o primeiro Garden Warfare pode ficar completamente sossegado, pois pelo que vi durante este beta a sequência do game continua seguindo a mesma essência do primeiro game, porém sendo maior, melhor e mais maluco, sem que nada exatamente tenha se perdido ou estragado em relação ao game anterior ou pela adição das novidades.

Outro ponto que acho importante dizer é que não consegui ver tudo que o Beta tinha a oferecer, pois como comentei rapidamente no Rascunhos 2.16 dias atrás, passei muito tempo no final de semana passado mexendo no novo layout do site, o que consumiu parte do meu tempo reservado ao beta. Felizmente o período de testes durou até segunda-feira a noite e foi exatamente na reta final do período que me arrebentei de jogar o multiplayer do beta. E por isso esse impressões está podendo ser publicado!

As novas classes de personagens!

Pude testar todas as novas classes do game, tanto do lado das plantas quanto do lado dos zumbis. Em ambos os lados teve aqueles que gostei mais e teve aqueles que gostei menos, porém isso também acontece no primeiro Garden Warfare. São mais opções de classes, porém foi interessante ver que isso não desequilibrou o game. De fato até achei maneiro ter encontrado muitos jogadores também jogando com os antigos personagens do primeiro game nesse beta, provando que nem mesmo aqui eles foram esquecidos. Até porque os novos não são essencialmente superiores aos antigos, o que é até meio incrível o que os desenvolvedores conseguiram para não quebrar o equilíbrio entre os personagens e classes.

Do lado das plantas sem dúvida me diverti muito mais com o Coronel Milho e com o Citrinador (a planta laranja), pois acabaram sendo os personagens mais barra pesada, enquanto a Rosa é uma personagem que precisa ser usada com mais cautela. E eu sou meio daqueles que prefere partir para o ataque do que ficar esperando pra ver o que o inimigo fará. O Coronel Milho tem excelentes habilidades, já com o Citrinador consegui me virar melhor sem usar certas habilidades, como a de virar esfera.

No geral todas as novas classes tem utilidades legais e dependem mesmo do jeito que o jogador prefere entrar em combate e também dos modos de game, pois certamente em algumas há plantas que acabam tendo mais vantagens do que outras dependendo da situação e de como o adversário está jogando e quais classes estão utilizando. No lado dos zumbis acaba sendo a mesma coisa por sinal. E tal como o primeiro game, você troca de personagem a vontade durante as partidas, permitindo se readaptar a partida.

Indo para os zumbis, as novas classes também tem seus altos e baixos. Descobri que não levo qualquer jeito para jogar com o Zumbinho. Eu o odiei, pois o personagem tem um HP baixíssimo e morre por qualquer vacilo. A grande carta dele é mesmo a habilidade de chamar o Robô-Z, que cai no mapa em uma ótima brincadeira parodiando Titanfall, também da EA, porém tem que ter paciência pois é a habilidade que mais demora a carregar de todas as classes e personagens. Jogando em modo Robô-Z realmente é legal, mas também tem o problema que você é grande, meio lento, e todo mundo do time adversário o encara como um inimigo que sobressai sobre os demais e assim todo mundo parte pra te atacar.

Das classes do zumbi o que mais gostei foi o Barbamorta, o pirata zumbi. Ele tem uma habilidade parecida com a do Cacto do lado das plantas, na qual o jogador toma controle de um drone em forma de pássaro e pode sobrevoar o mapa, atirando e mandando mísseis nos inimigos. A habilidade de canhão do Barbamorta também é excelente para pegar inimigo a longa distância. Apenas a sua arma principal que não é muito efetiva, lembrando um pouco a do zumbi Cientista, pois tem um alcance curto e o tiro é esparso. Quanto ao Supermioloz – genial o nome – ele é meio que o equivalente a Planta Carnívora, pois acaba exigindo que o jogador chegue muito perto dos adversários para conseguir causar dano, mas a vantagem é que ele também pode atacar a distância, mas a eficácia do dano é consideravelmente menor.

Não pude descobrir se as classes antigas ganharam novas habilidades além das clássicas do game anterior. Espero que sim, mas isso só descobrirei mesmo quando o game for lançado, pois não vi nada relativo a isso em trailers ou dos poucos gameplays que assisti por aí.

Outros aspectos do Beta!

Quanto aos modos de multiplayer não tenho tanto assim a comentar detalhadamente sobre cada um. Tudo que vi foram modos que ou eram idênticos ao game anterior ou semelhantes. Dominar áreas continua sendo um dos mais legais, enquanto o de roubar e plantar Gnomas continua sendo um dos mais caóticos e imprevisíveis do multiplayer.

Entretanto posso comentar que adorei os novos mapas, em particular um na lua onde a gravidade afeta todos os personagens e assim os pulos são maiores do que você imagina. Esse mapa é excelente. Espero que haja outros na qual o ambiente possa impactar na forma como as mecânicas de jogabilidade funcionem.

Também gostei muito da ideia de um Hub Space onde pode se controlar o que se quer fazer no game, além de reunir amigos e customizar os personagens. O Gramado de Batalha localizado no meio desse Hub é sem duvida um modo genial e viciante. Havia comentando que não tinha conseguido zerar ele no primeiro dia do beta, mas na segunda-feira, depois de algumas tentativas consegui vencer todas as hordas, tanto do lado das plantas quanto dos zumbis. É realmente bem divertido e desafiador. Parece ótimo para colocar a criançada mais novinha para brincar sem que elas fiquem perdidas no multiplayer online com os maiores.

E digo maiores não me referindo a adultos, mas a uma turminha juvenil mesmo. Vi muitas crianças jogando o multiplayer nesse beta, o que prova o sucesso da franquia com a galera mais novinha. E não, não me incomodou nem um pouco a quantidade de crianças jogando, se bobear muitas jogam atém melhores do que eu. E jogadores brasileiros, a criançada conversando e falando em português durante as partidas. Foi engraçado ver a galerinha mais nova se divertindo e jogando com a seriedade que os adultos jogam um Gears of War ou Halo.

No geral o beta me agradou bastante. As partidas estavam estáveis, para um beta claro, e acredito que isso permitiu que muita gente sentisse a pegada de Garden Warfare 2.

E tal como o primeiro game, acredito que a ausência de um modo exclusivamente single player, como uma campanha, não faça exatamente falta aqui. Ainda que tenha algumas coisas que podem sem jogadas sem a presença de multiplayer. Ah e eu fiquei curioso para saber o que havia na garagem do Dave Doidão…

Apenas fico meio triste que a EA tenha decidido vender Garden Warfare 2 com um preço cheio, ou seja, o tabelado 59 dólares nos Estados Unidos, o que certamente acabou encarecendo um pouco o jogo aqui pra gente do Brasil, na loja digital do Xbox One o game está em pré-venda por R$ 230. É uma pena isso, já que o primeiro game da série teve um preço diferenciado e muita gente comprou na época por conta disso. Espero que as vendas do game no preço de um título AAA não prejudique os números de Garden Warfare 2, e principalmente o número de jogadores nas salas e servidores. Resta aguardar o lançamento do game em 23 de fevereiro e ver como ficará essa situação.

Só sei que depois desse beta, o game está facilmente na minha lista de desejos para 2016, ao lado de pesos pesados como Gears of War 4 e Quantum Break!

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