Texto com spoilers do mangá até o capítulo 818!
Perdeu o CDM anterior? Aqui: One Piece 816!
Carambolas! O que diabos foi o capítulo dessa semana de One Piece? Que virada surpreendente de eventos! Cheguei por um momento a ficar assustado, tipo com aquela pontinha de nevoeiro de “um dia One Piece vai acabar amigão, e aí você chora por que não vai ter mais“.
Em um momento lá para o final do capítulo já estava mentalmente naquela pose de olhos fechados e mãos no ouvidos fazendo “lá, lá, lá” com a boca, sabe? Para Oda! Não conte demais!
Isso porque recentemente disse em algum lugar – acho que foi no Facebook do site, que alias se você ainda não deu um curtir, deveria para ajudar a página e o site – a respeito dessa coisa dos mangás terem mistérios e despertarem a nossa curiosidade, e a partir do momento em que muitos dos mistérios chaves vão sendo revelados o mangá começa a desandar. Parte do charme de um bom mangá são os enigmas e coisas que a gente só fica sabendo bem no fim mesmo.
Claro que sei que estou apenas sendo alarmista e exagerado. One Piece está longe de vivenciar uma situação assim, mas que fiquei bem impressionado com a quantidade de assuntos e enigmas que o Oda resolveu entregar de bandeja esta semana no grande quebra cabeça da série eu fiquei.
Aos poucos a gente vai descobrindo (apesar de já suspeitarmos) que o Gold Roger só conquistou o One Piece, e a última ilha da Grand Line porque tinha companheiros realmente bons e habilidosos. E parece que Luffy segue por essa trilha de uma forma até igualmente assustadora. Sem alguém para ler os poneglyphs, nada de encontrar o One Piece, sem um grande marceneiro, nada de conseguir um navio que aguente o tranco de chegar ao final da jornada (lembre que o Franky diz que o Sunny foi construido com a mesma madeira que o navio de Roger). São os companheiros, e o que eles podem fazer juntos, a chave para o final de One Piece!
O fato de não haver mais pessoas no mundo como a Robin, que podem decifrar o mistério das pedras poneglyphs de Wano explica perfeitamente porque Roger foi o último a chegar ao One Piece, seja lá o que isso quer dizer (eu fico cada vez mais cabreiro com isso – o que é o One Piece?). Porque há pessoas colecionando os poneglyphs e porque isso não é realmente uma preocupação para o Governo Mundial.
Achei interessante o fato de que agora a Robin não precisa mais especificamente achar todas as pedras, tal como vinha fazendo. Se há cópias delas rolando pelo mundo da série, eventualmente ela deve encontrar alguém com um livro e compilado de cópias de poneglyphs, das mais diversas cores, isso se não existir algo assim no final de tudo, em Raftel.
Agora não deixa de ser bizarro também o fato de Raftel não poder ser encontrada de outras maneiras. O que será que realmente esconde a ilha? Se ela está no mar, deveria ser um ponto cego que deveria ser alcançável, não? Eu quero muito ver como Oda vai solucionar esse mistério (mas que isso leve mais 10 anos, One Piece pode acabar quando eu estiver lá pelos meus 40 anos, sem pressa).
Só sei que adorei o capítulo. Nem vai sobrar tempo para falar do capítulo anterior, que também foi hilário a apresentação do ninja Raizou da Névoa, que é tão carismático quando os demais samurais de Wano que estão navegando com os Mugiwara. E que saboroso as referências ao mundo dos ninjas em geral, especialmente no show final do Raizou antes do capítulo terminar. Eu realmente me diverti no capítulo 817.
E posso apostar que a Robin vai ensinar a língua dos poneglyphs ao Momonosuke! Seria triste se Wano perdesse esse legado e se há alguém que pode dar isso de volta ao país é a Robin, que sabe muito bem como é triste ver um legado desaparecer. E que medo isso de “um dia o mundo inteiro vai lhe caçar pelo que você sabe, Robin“, apesar de que de uma forma ou de outra a Robin já é caçada desde criança por causa de sua origem…
Agora o mangá segue em águas perigosas. Tem o problema do Sanji, tem os yonkous, tem as pedras que precisam ser roubadas – eu to com o Luffy, seria ótimo pegá-las de volta – tem a invasão de Wano, tem o Jinbe indo de encontro a eles, e a pilha de problemas vai só acumulando. E de alguma forma sigo achando que o Oda vai dar um jeito de juntar o conflito da Big Mom e do Kaidou em uma coisa só, sendo que eu não acho que a Big Mom seja uma pirata “essencialmente” ruim. Eu não duvido que ela pode vir a se aliar ao Luffy de alguma forma… não respondendo diretamente a ele, mas o reconhecendo tal como o Barba Branca o fez na Guerra de Marinford. Mas ainda é cedo para esse tipo de conjectura.
E quem imaginaria que Zou seria um arco com tantas revelações… eu achei que seria apenas um mini arco transitório, apenas para nos divertir. Mas está ficando cada vez mais tenso o cenário criado!
É isso!
Extra – Comentário selecionado do Conversa de Mangá anterior! (comente neste e quem sabe seu comentário não é selecionado no próximo!)
Simiano — Oda é um gênio mesmo, eu acho incrível que com uma mangá com mais de 15 anos de estrada ele nos consiga surpreender ainda dessa forma. Resta a saber agora o porque Raizou ser tão importante para o Kaidou querer tanto ele. Aliás todos esses samurais parecem serem importante visto que Doflamingo também os queria, talvez já até a mando de Kaidou. Estou achando que tudo leva a crer que o confronto derradeiro com Kaidou se dará em Wano.
— E aí Luffy, o que está achando desse arco final de Bleach?
— É… eu te entendo…