Minha jornada em Dark Souls III continua em mais um diário gamer. Desta vez estou na terceira área do game (se você contar a área do tutorial como primeira) e ainda aprendendo nova lições e novos aspectos do game, em especial no que diz respeito aos NPCs.
É meio impressionante como o game continua me ensinando e surpreendendo, mesmo depois de 17 horas de gameplay. Mas talvez apenas porque este é meu primeiro game da série (algo a ser discutido no futuro). Bem, antes de começar, para quem está chegando agora e perdeu as matérias anteriores, os links estão logo abaixo. Se você é marinheiro de primeira viagem, acredito que vale a leitura.
Diário da jornada por Dark Souls III
- Parte 1 – Lições básicas e morte por tutorial!
- Parte 2 – Milagre na Grande Muralha de Lothric!
- Parte 3 – NPCs no Assentamento dos Mortos Vivos!
- Parte 4 – Caranguejos na Estrada dos Sacrifícios!
- A seguir – Forte de Farron & Catedral das Profundezas!
Está ficando mais fácil?
Dark Souls é uma série famosa por sua dificuldade absurda, e senti isso nas primeiras horas do game sem dúvida alguma. Mas parece que isso passou pra mim. Ao menos por aqui, nesta nova área do game, o Assentamento dos Mortos-vivos.
Claro que morri algumas vezes, em especial na área onde há alguns inimigos no topo de um edifício jogando bombas de fogo na área abaixo deles. Essa área também tem alguns brutamontes enormes que carregam grandes vasos que não são moleza. Lidar com eles me tomou algum tempo até pegar o jeito e até agora ainda não gosto muito de enfrentá-los. Prefiro fugir, porém se eu estiver em um bom estado de humor, consigo derrotá-los na boa. – Por sinal, perdi uma fogueira nessa área, então um conselho: ao chegar nessa área, caia da ponte e vá pela trilha abaixo dela. Isso garante que você não perderá a fogueira. Eu só fui descobrir essa fogueira após zerar e derrotar o chefão dessa área. Teria sido bem útil tê-la encontrado antes.
O caso é que essa área foi bem tranquila, tirando o cenário acima. Cheguei a abrir o caminho para a nova área, a Estrada dos Sacrifícios, antes mesmo de encontrar o chefe principal da área. Não sabia que o game permitia avançar para novas áreas sem terminar o chefe da área anterior. Uma opção interessante de desenvolvimento, sem dúvida.
Por sinal, o cavaleiro enorme na saída da área do Assentamento, que se movimenta meio parecido com uma barata/lagartixa me deu um suadouro, até que resolvi seguir a dica de uma das muitas mensagens online da área “corra e abra a porta“. Feito isso dei de cara com outra fogueira e isso meio que bugou o inimigo. Ele não pode sair do castelo e não ficava me vigiando da porta. Bastou entrar e sair algumas vezes para derrotá-lo e ganhar uma bela espada de gelo.
Não fui explorar a Estrada dos Sacrifícios (não nesse ponto da história que estou contanto aqui). Voltei ao Assentamento e tomei o caminho contrário que deveria seguir até o chefe. Nisso acabei fazendo uma Quest que me facilitou o acesso ao chefe final da área. Subi a torre e falei com o Ogro que fica arremessando arpões em uma área que nem ainda tinha visitado. Ele virou meu amigo e quando cheguei na área dos arpões foi tudo moleza. Os arpoes mataram os inimigos pra mim e cheguei molezinha ao chefe.
A Grande Madeira Apodrecida inicialmente me deu um baita frio na barriga. A área tinha um monte de inimigos xaropes e um chefe enorme para derrotar. Mas o medo antes de entrar em confronto foi muito maior do que a tensão do confronto em si. Com calma limpei alguns dos inimigos e quando o chefe se movimenta, ele meio que dá cabo dos outros inimigos.
O derrotei na segunda tentativa. Demorei um pouco na primeira para encontrar os pontos de dano dele, especialmente depois de acabar com os pontos óbvios. Na segunda tentativa comecei por alguns lugares mais complicados, isso facilitou as coisas ao fim. E foi inevitável um grito de “caraca” quando ele se levanta próximo de ser derrotado, ficando completamente em pé! Tomei um susto nesse momento. No fim, achei ele bem mais fácil do que o chefão da Grande Muralha de Lothric. Que o próximo chefe seja mais complicado.
Ataque, Claymore!
Alias joguei toda a área do Assentamento dos Mortos-vivos com uma espada diferente da área de Lothric. No diário anterior fiquei me vangloriando que estava me dando bem com a Estoque, uma espada de esgrima, porém aqui a Claymore, uma espada larga e comprida, se saiu muito melhor contra os inimigos que aqui são mais ágeis, aparecem em maior quantidade e são fisicamente maiores. O porém é que a Claymore come stamina e na hora do chefe isso me complicou. Assim dado que a Estoque gasta muito menos stamina e a minha já está reforçada para causar quase o mesmo dano que a Claymore sem upgrade, acabei colocando-a na segunda tentativa da Grande Madeira Apodrecida, o que me permitiu atacar de forma mais eficiente e desviar mais vezes. Sim, tipos e armas acabam sendo importantes no game e não dá para sobreviver apenas com um tipo. Bem, até dá, mas me soa menos divertido assim.
Para a próxima área, a Claymore inicialmente não deu muito certo também (preciso melhorar minha stamina), mas não voltei para a Estoque, vou usar uma outra espada de esgrima que tem alguns atributos diferentes, a Rapieira, porém falo dela no próximo diário que vai abordar a próxima área.
Onde você pode encontrar a Claymore? Ela está na área superior da Grande Muralha de Lothric, na parte onde o Dragão fica cuspindo fogo sem parar. Corre lá, pegue ela, pois mesmo que você morra ali, a espada fica no seu inventário.
Já o escudo continuo com o que encontrei em um dos baús dessa área alias. Este aqui. Ele está dentro de um baú no piso superior onde se pega a chave da cela do prisioneiro. É um ótimo escudo porque tem 100% no atributo de defesa contra ataques físicos. Ainda que não o utilize muito, preferindo esquivar dos inimigos e atacar em seguida.
E vou me dando bem com os Milagres, usando para me curar sem gastar meus fracos que Estes (que já somo seis de energia e um para a barra de magia). Certamente foi uma boa decisão me preocupar com isso na área anterior.
Lidando com os NPCs
Um dos momentos que mais me marcou na área do Assentamento dos Mortos-vivos foi a quantidade de NPCs (Non-Player Character) que encontrei na área e que o game passa a apresentar ao jogador. Muitos possuem Quests que vão me levar para batalhas secretas, novos itens e aprofundam a história do universo do game. Demonstra que o mundo de Dark Souls III não é tão vazio e solitário quanto achei que seria.
Aqui também foi onde comedi meu primeiro vacilo que não poderá ser refeito. Eu matei Hawkwood! Aquele cavaleiro que encontrei lá no começo, a primeira pessoa que falou comigo quando entrei no Santuário de Fogo.
O caso é que estava explorando a área do Santuário, acessando a área do Corvo, que troca itens, pegando um novo fragmento de Ester e enfrentando um mestre meio samurai que fica na área esquerda do santuário próximo a uma porta trancada e, em um destes passeios, lá estava eu, derrotando os inimigos pequenos para ganhar algumas almas e vi uma figura estranha próximo a um túmulo. Estava em uma área superior, então o resolvi pegar de surpresa e o ataquei de cima. Merda feita! Era o Hawkhood! Nesse ponto descubro que os NPCs podem mudar de lugar de onde os conheci.
Ele não morreu na hora, mas foi tudo muito rápido. Ele me atacou, eu revidei e quando percebi que, o que achei ser um inimigo, havia falado comigo já era tarde demais: ele havia morrido! A Quest dele que acontece ao longo do game foi perdida para a minha campanha.
Depois disso fui pesquisar o que fazer quando encontrar um NPC irado comigo no game e descobri o acesso aos esgotos no Assentamento dos Mortos-Vivos e que há a estátua que me livra de pecados e maldições. Agora eu sei o que ela faz e onde fica. Não acho que vou vacilar assim novamente. Não atacar primeiro, antes de ver como um personagem vai reagir a minha presença. Eu quase fiz isso na entrada da igreja do Assentamento, com um cavaleiro enorme segurando um baita martelo, vigiando uma moça dentro de uma cela. Alias eu libertei essa moça e ela me ensinou novos milagres. E Piromancia também é algo que aprendi com outro NPC que fica na área do Assentamento.
Também entendi outro aspecto do game. No Assentamento pode estar cheio de aliados, porém depois de engatar a conversa com eles, alguns se mudam para o Santuário, e passam a vender algo ou ensinar alguma coisa ao jogador. Fique atento a isso!
A morte do Cavaleiro do Suspiro!
Um último conto diz respeito ao cavaleiro gordinho que tem um capacete que parece um suspiro, o tal Siegward of Catarina. Ele tem uma Quest no Assentamento onde precisa enfrentar uma criatura de fogo em uma área bem escondida até. Na hora eu não pensei que ele fosse descer a catedral comigo e só pulei para ver se conseguia derrotar a tal criatura. Não achei que ele viria comigo só por engatar a batalha.
De fato consegui derrotá-lo, mantendo uma certa distância e atacando-o de longe. Porém com isso o cavaleiro do suspiro, que resolveu me ajudar, desceu da catedral e soltou porrada no bicho. E um pouco antes de ambos derrotarmos, ele morreu! “Oh, Não!”
Fiquei mal pelo personagem ter morrido. Ele ainda chamou a minha atenção quando a batalha começou, dizendo “cara, não era para atacar agora, mas já que você partiu pra cima, eu vou lhe ajudar“. Depois fui pesquisar e vi que ele também tinha outras Quests mais a frente e também me daria alguns gestos do game. Perdi isso. Só me restou aproveitar seu loot, que é sua armadura, e vestir o elmo de suspiro em sua memória.
E aqui encerro meu relato da minha jornada pelo Assentamento dos Mortos-vivos. Acho que fui mais sucinto, não? Continuo animado e me divertindo horrores em Dark Souls III. Acho que essa coisa de NPCs e pequenos sub-chefes escondidos deixou tudo ainda melhor. Me fez me importar mais com o universo aqui vivenciado. Aqueles que ficaram para trás não serão esquecidos!
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