The Testament of Sister New Devil Vol. 01 | Proteja a filha do rei dos demônios! (Impressões)
Antes de começar, preciso novamente preciso apertar uma tecla já mencionada em outras resenhas de mangás apresentadas nestes últimos meses: a da diversidade de títulos e gêneros de mangás que andam sendo lançados no Brasil nestes últimos anos. E novamente digo o quão ruim sou para classificar estes gêneros, que atualmente se dividem em outras tantas subcategorias que anda sendo difícil encontrar um mangá que pertença exclusivamente a uma única categoria.
Com isso em mente, o título destas impressões é The Testament of Sister New Devil, um mangá que eu particularmente classificaria no gênero ecchi, ou seja, aquele tipo de mangá mais apimentado, com a intenção de provocar os leitores mais novos (adolescentes) e cheio de hormônios, de ser algo mais sensual, porém não exatamente pornográfico ou explícito como um hentai precisa ser. Não é um gênero exatamente voltado a um público totalmente adulto, ainda que não haja problema algum em um adulto apreciar o gênero em si.
Curioso talvez mencionar que esta não é a primeira impressão que faço nesta nova fase de reviews aqui no site com este gênero. Em fevereiro deste ano tive a oportunidade de comentar sobre a primeira edição de To Love-Ru, um mangá atualmente em publicação pela Editora JBC. Acabei me recordando desse texto porque fiquei pensando agora se lá naquela ocasião não peguei muito pesado com a proposta do gênero em si, ainda que claramente me lembro de ter mencionado não ser um grande fã desse estilo, especialmente quando o fanservice do ecchi é criado de uma maneira muito expositória e gratuita, sem exatamente se encaixar com uma trama que justifique e torne crível a brincadeira proposta pelo autor. A primeira edição de To Love-Ru apresentou tais problemas nesse sentido e por isso a obra não despertou muito a minha atenção. Entretanto o caso aqui agora é um tanto diferente.
Explicado tudo isso e colocado algumas cartas na mesa, digo que The Testament of Sister New Devil não me incomodou negativamente como normalmente este gênero tende a me incomodar. Posso citar um outro exemplo, e aí neste caso preciso dizer que vi apenas o animê e não tive a oportunidade de conferir o mangá: Highschool of the Dead. Eu gostei bastante desta série, mas essencialmente porque se você tirar o tom ecchi da obra, a narrativa, o plot e os personagens continuam sendo interessantes. Isso é o que torna uma história divertida, o conjunto de elementos como um todo que devem compor uma sinfonia, sendo harmoniosos e mantendo a sua composição, independente do fanservice que o elemento sensualizado normalmente tende a vir à tona nestas obras.
Formato e de onde veio
Deixando para lá então as comparações e os exemplos, vou me focar apenas na proposta destas impressões, que são particulares a minha pessoa e não alguma espécie de verdade inegável – as vezes é bom lembrar isso. The Testament of Sister New Devil que já está nas bancas de todo o país, chega a todos os leitores pela Editora Panini, que segue apostando em gêneros relativamente diferentes de mangás. Já sendo possível citar exemplos como Ninja Slayer, Arakawa Under the Bridge e Lovely Complex.
O mangá foi lançado agora em meados de julho, sendo bimestral, e entrando pela linha dos títulos naquele formato mais tradicional dos mangás nacionais. Nada de páginas coloridas, a impressão é em papel jornal e a faixa de preço é a mais barata dos mangás à venda no mercado atual: 13 reais. Porém capas e contra capas bem coloridas, o que já é sempre esperado independente do formato gráfico utilizado.
Vale também mencionar que a história de The Testament of the Sister New Devil não surgiu exatamente aqui neste mangá. Na verdade a obra original é um light novel (algo como livros de literatura juvenil no Japão), lançado em 2012 lá na terrinha do Goku e amigos. Porém em menos de um ano da publicação do livro, a série foi adaptada para o mangá. Lançado em 2013 o mangá já conta com sete volumes, ainda não finalizados e há também um spin-off (que provavelmente deve vir para o Brasil futuramente) que atualmente possui 4 volumes e também segue sendo publicado por lá. Há duas temporadas em animê, que ainda não tive a chance de conferir, mas que se encontram atualmente disponível na Crunchyroll.
A fantasia da meia irmã
No momento em que comecei a ler o mangá fiquei com a forte impressão de que não ia curtir o título. Ele começa de uma maneira muito errada, apresentando um garoto na casa de uma nova família, porque o pai supostamente se casou com uma nova mulher que possui duas filhas e ambas “supostamente” se jogam para cima do garoto (que está mais para jovem do que garoto, então vou trocar este termo a partir daqui).
Mas não é nada disso e o mangá rapidamente resolve virar toda a mesa dessa fantasia que não é tão incomum quanto as pessoas pensam a respeito do meio irmão com a meia irmão. Isso é rapidamente deixado de lado quando o mangá apresenta seus elementos de fantasia (tipo demônios e magia, não confunda com a fantasia tipo fetiche – ainda que em parte isso também exista aqui). Hora de colocar nome aos personagens: o jovem se chama Basara Tojo, a jovem que supostamente seria da idade de Basara se chama Mio Naruse e a garotinha (que se fosse garotinha mesmo seria uma personagem muito errada) se chama Maria Naruse. Este é o elenco principal desta primeira edição, ainda que mais ao fim entre outra personagem que também se torna importante a trama, mas eu chego nela daqui a pouco.
O caso é que The Testament of Sister New Devil não é um mangá de vida normal ou vida escolar, tão e somente isso. Na verdade é um mangá sobrenatural. As garotas são de fato demônios, a menorzinha é uma Súcubo, que é uma espécie de demônio feminino em muitas culturas, que existe para enganar e seduzir homens, tipo a ideia das serias que matam marinheiros o seduzindo-os e depois os afogando. Maria é então uma personagem dessa mitologia, dessa brincadeira de ser um demônio pervertido que está sempre encontrando soluções que envolvam a sensualização ou alguma conotação sexual. É ela que vai provocar Basara e Mio a ficarem juntos, e não apenas de uma maneira romântica de se pensar.
Mio usa aquela carta de ser basicamente a filha do diabo, dona de todo o inferno, mas que estava escondida na Terra e há demônios que querem dominar o inferno (ou Reino desses seres, interprete como quiser) e a veem como um empecilho para isso. Então ela tem poderes, não é tão ingênua quanto possa aparentar e tem um passado pesado que lhe causou um certo trauma. Percebeu como de repente toda aquela história de meio irmão, meia irmã não tem mais qualquer relevância? A meu ver isso é bem melhor dentro do contexto do gênero deste mangá. Sai da realidade demais e toda a brincadeira mais aceitável.
Ocorre que nem mesmo Basara é um ser humano normal. Na verdade ele e seu pai pertencem ao clã dos heróis, ainda que apesar da obviedade do nome, não se explica muito o que é realmente este clã. Mas enfim, basta saber que ele tem alguns poderes, um passado também traumático que a primeira edição não explica em sua totalidade e que ele sabe lutar e combater demônios.
A súcubo que se encaixa no gênero proposto
Não vou estragar exatamente o plot desta primeira edição, já que todo o véu da trama acaba sendo totalmente revirado por um começo que dá a entender outra coisa. Só fico grato como a reviravolta ocorreu. Na verdade o desejo de proteger Mio vem do pai de Basara, que reconhece que o pai de Mio foi na verdade um rei pacifista do inferno, e que a garota precisa sobreviver ou todo o reino dos demônios pode acabar caindo em mãos muito piores do que manter o legado de um rei pacifista. Basara então resolve se tornar o protetor de Mio, com a Maria sempre tentando (sexualmente) os dois, criando todas as situações ecchis do mangá.
E até que são situações convincentes, vindo das atitudes de uma súcubo afinal das contas. Exemplifico. Mio e Basara precisam ter uma forma de conseguirem se localizar automaticamente, caso Mio se encontre em perigo, então o que Maria pode fazer, sendo uma súcubo? Joga uma maldição no casal de mestre e serviçal, sim, submissão e dominação, na qual um de seus efeitos é que mestre e serviçal sempre possam saber onde cada um está. Novamente reforço, não é um mangá para crianças. A própria indicação pela Panini na capa diz que é um mangá impróprio para menores de 18 anos (ainda que ache isso um tanto exagerado, 16 anos me pareceria mais okey).
Em outra situação, mais próximo ao final do mangá, Maria convence-os que para que tudo funcionar muito bem todos precisem se dar bem e nada melhor do que um banho em trio para que as afinidades floresçam, já que Mio se sentiu incomodada quando uma velha amiga de infância de Basara surge para avisar o jovem do perigo na qual ele está se metendo. Essa amiga também é do clã dos heróis.
A primeira edição do mangá fica então rodando entre estar situações, entre a sexualização de Mio e Basara, com um ecchi que não é exatamente sem pudor, ainda que não seja vulgar (ou muito pesado, sendo apenas erótico mesmo), e a construção do que pode vir a ser adicionados em futuras edições que vão além do ecchi. Há um pouco de fantasia sobrenatural e até mesmo do bem e velho shonen de batalhas no título. O final desta edição já apresenta alguns vilões e dá a entender que eles são bem poderosos. Então apesar de não ter muita ação nesta primeira edição, há essa aposta que nas próximas edições pode haver.
Vale a leitura?
Bem acredito que até este ponto já tenha conseguido deixar claro que The Testament of Sister New Devil não é exatamente um título para todo tipo de público, correto? Adultos procurando apenas uma história complexa e profunda podem não gostar da sensualidade do título. Que apesar dos pesares não é desconexo da trama, ainda que aqui, o mangá não seja exatamente uma reinvenção de nada. É um enredo de fantasia sobrenatural bem tradicional até. Algo que dá para ser encontrado em muitos animês destes últimos anos.
Porém não é um título ruim. O traço é absurdamente bem feito, bem detalhado, com quadros de diferentes ângulos e vários detalhes de cenários caprichados. Os personagens acabam sendo interessantes, o mangá acaba tendo um humor mais sutil, porém há uma realidade na trama que a torna consistente dentro de seu próprio mundinho, sem exagerar ou forçar as coisas, o que vale tais elogios.
Não me parece ser um título para garotas, ainda de que acredito que não chega a ser necessariamente um mangá que incomode o público feminino. Há sempre essa discussão sobre a sexualização errada que alguns mangás possuem das mulheres e até mesmo da erotização meio distorcida do que seria socialmente aceitável. Não acho que tenha algo realmente grosseiro neste ponto aqui. Mio é uma personagem central que funciona de uma forma a não ser apenas uma donzela em perigo ou a garota submissa (mesmo que ela se torna por sacanagem da súcubo, mas aí está dentro da estrutura narrativa de um momento específico e até mesmo de uma fantasia sexual que existe de fato, é aceitável). Mio é a futura Rainha dos demônios, tem poderes e tem uma personalidade convincente e consistente, ainda que no ato final do mangá há toda uma criação desnecessária em torno da insegurança dela em torno de Basara, mas aí até dá para justificar que ela já esteja gostando dele, o que torna crível dentro do cenário proposto pela história. Enfim, é um mangá para o público masculino, ainda que não veja problemas em parte do público feminino também gostar dos personagens e da trama.
Quem curte o cenário do sobrenatural, que não se incomoda com a brincadeira da fantasia sensual, vai encontrar um título bem amarrado em seus elementos bases. Tem uma trama legal, tem personagens que cativam, tem seus momentos de humor e tem uma pitada apimentada de erotismo. Nesse ponto o título consegue instigar o leitor a ver até onde esse mangá consegue ir com estes elementos. É um título que eu poderia continuar lendo sem problemas, a primeira edição foi convincente o suficiente, mesmo não sendo um grande fã do gênero ecchi em si. E isso acaba sendo um bom sinal a meu ver.
ótimo review dessa obra, uma pena q nao vou comprar, já estou comprando títulos demais e a maioria é aqueles de 16,90 ~~18,00 reais… ai começa a pesar na carteira. kkkkk
Olha, sem querer fazer textão nem nada, mas esse artifício japonês de colocar personagens “aparentemente” menores de idade, mas com 3 dígitos ou mais de vida, é uma maneira muito peculiar deles para legitimar as suas fantasias pedófilas sem sentimento de culpa.
É o chamado “legal loli”, mas bem, este gênero é ainda MUITO popular por lá.
Então… foi por isso que a ONU tentou conversar com o governo japonês para melhorarem as questões legislativas a respeito das “lolicons” >> http://www.animexis.com.br/2015/10/28/onu-pede-proibicao-de-mangas-lolicons-no-japao/
Sempre tentam, mas quase impossível conseguirem, pois gera MUITA grana e ter otakus enfurecidos, nem sempre é uma boa ideia.
Até por que Waifus não se casam sozinhas, não é mesmo? 😛
Imagina ver otakus sem sua reciclagem de waifus e não ter mais dakimarus? Impossibru hehehe
e escrevi errado ainda, é dakimakura
Sobre a lei, eu já tinha visto isso, e acho importante sim legitimar a bagunça. não é qualquer coisa, não é de qualquer jeito que se cria esse tipo de conteúdo. Regras não são para cercear a liberdade criativa, mas como você disse mais abaixo, é impor responsabilidade no material criado.
rendeu treta esse post kkkkkkkk
Então, eu também não discordo de você Who’s, mas eu acho que há alguns pontos relativos também. Primeira que a obra é juvenil, então é normal que os personagens sejam jovens, as vezes beira o ridículo e é exagerado, concordo.
Para gente que é adulto, presumo que você seja, como eu, beira realmente algo muito errado. Mas para adolescentes, infelizmente não. E não é como se a nossa cultura não fizesse isso de forma bem mais recalcada, colocando atrizes adultos para interpretar adolescentes em novelas, séries e até filmes com a temática escolar.
São culturas diferentes, são fantasias peculiares de um outro povo. Não acho que a premissa seja disfarçar sentimentos pedófilos. Pode ser interpretativo sim, mas não significa que era essa a intenção do autor.
É um gênero estranho, não vou discordar, mas é para jovens, e é aquela fase onde tudo é meio pornográfico, tudo é curioso, tudo é inacreditavelmente erótico. Sei lá. Não atribuo culta aqui, neste exemplo. Se fosse o caso que comentei lá no início, se fosse algo de irmãos e irmãs, aí sim, eu acharia muito ruim, por mais ficcional que fosse o mangá, mas no mundo do faz de conta e da fantasia exagerada, realmente não vejo problemas com isso.
Até porque não rola sexo explícito, a guria é um ser místico da cultura de vários lugares lá do oriente, onde a súcubo realmente faz parte do folclore, como a gente aqui tem sereia, mula sem cabeça e saci perere (hahaha porque os novos parecem tão ruins XD). Enfim, é isso. :p
Aê Thiago, eu até entendo o fator cultural e do público alvo, mas sabemos que o trabalho sério, os artistas envolvidos são homens adultos como nós. E convenhamos que não é por que algo seja cultural, que seja necessariamente aceitável, não é mesmo?
Essas lolicons, personagens que muitas vezes claramente se apresentam como meninas de menos de 14 anos, reforçam um comportamento muito cruel da realidade japonesa, que nesse ponto ainda se encontra muito atrasado em relação a outras culturas.
A própria questão dos fanservices gratuitos desse tipo de material é assunto que pode gerar horas e horas de discussões sérias a respeito de machismo e afins… Até mesmo em One Piece, o nosso querido e amado mangá, sofre algumas vezes desses tais fanservices. O próprio Oda costuma dizer nos SBS da vida que pretende aumentar os seios de suas personagens “just for fun”.
Mas como disse, a minha intenção não era fazer textão, apenas trazer pra pauta um assunto interessante para ser debatido entre nós reles seres ocidentais, cheios de outros valores e conceitos. 😛
Não posso discordar de você novamente Who’s, mas também não posso deixar de pensar que nem tudo é tão preto e branco. O mundo tem seus tons acinzentados, tem suas hipocrisias.
Eu realmente não vejo problema em uma história para adolescentes, tem esse tipo de conteúdo. O problema é que são adultos fazendo estas histórias? São adultos lendo? Não sei, me parece querer julgar demais sabe. E tipo, ter uma fantasia não faz necessariamente uma pessoa um criminoso, concorda? Não é incentivar um ato, não é apoiar, mas o mundo do faz de conta, da ficção, tudo pode.
Vamos condenar personagens lolicons porque elas são menores de idade e isso é errado, sendo que em outro contraste, temos na ficção personagens que são super heróis que matam, fazem justiça com as próprias mãos ou aquelas onde o antagonista é um vilão que faz tudo ruim e assim as pessoas torcem por ele? (House of Cards, por exemplo).
O filtro do que pode e do que não pode, no mundo da criação da ficção é muito, mas muito fino. Quais os limites, quais as barreiras saca? Se você tem uma HQ onde claramente o autor está incentivando um adulto a transar com um menor de idade, cara, eu to contigo. é errado, é imoral, é nojento. Mas se vc tem uma obra de adolescentes, que se enroscam, que tem essa sensualização da juventude, ainda que claramente pode ter impressões e interpretações erradas, eu não acho que isso não deva existir. É censura, é cortar liberdades.
É aquele ditado, a maldade está nos olhos de quem vê. Aqui, neste caso específico, eu não vejo maldade.
É, realmente sobre o material específico em si, eu não tenho muito como dar a minha opinião por não tê-lo lido. Mas é certo que no Japão esse tipo de conteúdo onde um jovem (High Schooler ou até mais velho) é encaixado em situações perniciosas com menores de idade (e muitas vezes menores de 14 anos) é muito corriqueiro. No caso o juízo de valor que estou fazendo é estritamente ligado a conteúdo potencialmente pedófilo like. E isso vai de Love Hina à obras menos “elegantes”.
Há outros assuntos além desses, como hipersexualização, objetificação e por aí vai, mas no caso, me restringi a apenas criticar esse tipo de material. Não sou a favor de censura, mas a linha tênue entre censura e irresponsabilidade criativa é complicada. Vejo que se há um material fictício onde coloca gratuitamente uma menor de quatorze (mesmo que com 1000 anos de idade) em situações sexuais que não competem a meninas dessa idade (ou aparência), merece um segundo olhar a respeito da necessidade e da responsabilidade da mensagem que está sendo passada.
Então, eu nunca li Love Hina. Então eu estou muito por fora destes exemplos. Eu li 100% Morango, e digo eu acho muito legal a história do protagonista em si. é quase uma comédia romântica meio apimentada, mas é claro que tem certos elementos que você aponta, como a objetificação da mulher por exemplo. Mas acho que essa obra em si não é ecchi, bem eu não a classificaria ao menos.
Enfim, mas eu seu ponto de vista não está errado não. Há que se ficar de olho na mensagem errada, há que se monitorar o engodo pedófilo que uma obra pode ter, e não só a pedofilia, mas qualquer outro ato imoral ou criminal. Mas acho que não tem como criar uma regra geral para isso. Cada caso é um caso.
Neste aqui, especificamente, eu não vi problemas, algo que tive, com To Love-Ru, por exemplo. Me incomodou um pouco. Mas uma coisa é certa, esse não é um gênero de mangá que precisa agradar a todo mundo. É algo bem de nicho.
Mas assim, o debate é bem vindo e o achei deveras interessante quanto importante! 😀
“hipersexualização”, “objetificação”.
Para mim, parece aqueles discursos feministas de querer regular ficção alheia.
Quanto a aparentar ser menor de idade, tem uma doença que se aproxima disso, chamado Síndrome de Tumer, que ocorre em mulheres, mas dificilmente vivem muito.
Agora que estou vendo que apagaram meu post sobre as “legal loli”, não tem nenhum motivo.
Bem que eu tava achando a arte e a historia familiar.
No mundo fansub, é mais conhecido como Shinmai Maou no Testament.
A historia é mediana, vale mais pelo ecchi, ao contrario de Queen’s Blade.
É um mangá muito bom no gênero, faz bem o seu trabalho, n se torna cansativo em dado momento e sempre vai trazendo novidades, e o mangá é bem superior ao anime se tratando das lutas, até pq além do artista ser fod4 n precisa de verba para fazer cenas fluidas em mangás XD
Além dele adaptar a novel de forma bem mais fiel. No anime os caras cortam certas cenas, como essa do musculoso socando o mascarado, e o peso do passado dos personagens é bem mais palpável de se apegar.
Só assisti o anime porque achava que era exclusivo de anime.
Vou ler o mangá para ver se é superior mesmo.