Minipost | Momodora Reverie Under The Moon Light
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— Introdução
Apresentando mais um indie game da (extensa) lista dos que devem ganhar maiores impressões no site em breve. Game desenvolvido pela Bombservice, composto por um pequeno time de quatro desenvolvedores (um deles brasileiro) e distribuído mundialmente pela Playism do Japão.
Este é o quarto título da franquia Momodora, porém é o primeiro a chegar aos consoles da atual geração. Os dois primeiros games podem ser jogados pelo PC de graça através desse link: https://rdein.itch.io/ – já o terceiro pode ser encontrado baratinho na Steam.
É interessante observar o salto da qualidade em Reverie Under The Moon Light em relação aos games anteriores (ao menos espiando algumas screenshots e vídeos). Não que isso os tornem menos importantes claro.
Momodora tem toda essa pegada dos jogos da década de 80 e 90, tanto visualmente quanto ao seus efeitos sonoros. Há uma forte (e magnífica) sensação nostálgica.
O jogo mistura alguns elementos de games do gênero metroidvania com mecânicas que lembram bastante ao combate de games da série Dark Souls. Ataque, desvie com cambalhota, ataque de novo e assim por diante.
Os inimigos iniciais são fáceis, mas tenha certeza que isso muda com os inimigos das próximas áreas (bruxas e cães fantasmas), assim como o encontro dos primeiros chefes do jogo (e se assuste com o tamanho da barra de energia dos mesmos).
— Bit Sound
Uma das coisas que mais me encantou no game foi a sua trilha de efeitos sonoros, que emula com fidelidade games de uma geração perdida no tempo. Adoro esse efeito de bit sound enquanto esse estranho personagem conversa com Kaho, a protagonista do game.
O som dos ataques também tem peso, são fortes e agudos. Dá uma sensação impacto.
Ah e percebeu que o game está localizado em português, né? Sensacional. Não achei que estaria quando tomei conhecimento do título, então foi uma agradável surpresa (só depois é que também descobri que o principal desenvolvedor do game é brasileiro).
Quanto a história, ainda é cedo para dizer algo a respeito. O jogo não tem uma apresentação que faça o contexto do seu universo. Qual ou se há algum link com os games anteriores ele também não diz.
Por enquanto isso não me incomodou. Parece que a história será contada aos poucos, ao longo da trama. Por ora eu sei apenas que sou essa pequena guria chamada Kaho (uma sacerdotisa) está querendo uma audiência com a Rainha desse reino que está sendo tomado pelas trevas. Isso basta pra mim nesse momento. A jornada apenas começou…
— Boss Battle
Entendo todo o sentimento de nostalgia que o game passa, tentando ao máximo ser fiel ao passado dos jogos, mas sei lá, a única concessão que certamente eu gostaria que o game tivesse feito em termos de se modernizar seria não ter mantido a tela em fullscreen. Nas TVs de hoje o jogo rola com duas baitas faixas pretas em suas laterais e não estou certo se era realmente necessário essa lembrança.
Não é o fim do mundo, mas Momodora ficaria bem mais bonito em uma tela widescreen. Até porque mesmo em pixel art, sua direção de arte é incrível.
E aqui, um trechinho de um dos primeiros chefes do game. A princípio é de se estranhar essa pequena criaturinha, certo? Não parece lá grande coisa. Isso até o chão se romper e o game mostra o verdadeiro boss desse momento do game.
Parece fácil pelo vídeo acima, certo? Mas não é da primeira vez, quando o jogador não sabe o que o chefe faz ou seus padrões de ataques. Depois que se aprende isso, aí entra o combate estilo Dark Souls e as coisas ficam um pouco mais tranquilas (basta entrar no ritmo). Desvie (a cambalhota é realmente muito eficiente) e contra ataque nas brechas entre os ataques.
Terei mais clips para mostrar em breve, além das impressões completas no site!
Comprei o Reverie Under the Moonlight, foda pra caralho, legal de jogar, musicas boas e uma pequena historinha cliché que vale a pena ler. E tem até modo sadomasoquista
Recomendo.
Ah e tem dois finais.