Minipost | Novos amigos no 1º mundo de Yooka-Laylee (2)

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Dr. Puzz

Já havia mostrado alguns clips iniciais de Yooka-Laylee por aqui e hoje resolvi mostrar um pouco mais dos personagens presentes nesse grande game inspirado diretamente de Banjo-Kazooie e da era Nintendo 64.

A começar pela Dra. Puzz (Dr. Puzz no original, pois Doctor não tem divisão de gênero na língua inglesa), que é essa cientista meio mulher, meio polvo e que permitirá que Yooka e Laylee se transformem em improváveis seres ao longo da aventura do game.

É curioso que a galera da Playtonic não tenha tentado algo no limiar do design do Mumbo Jumbo de Banjo-Kazooie, que lá era uma espécie de xamã que conseguia fazer esses feitiços quando o jogador conseguisse algumas cabeças de caveiras para ele. Não que eu não tenha curtido o design da Dra. Puzz, porém o design do Mumbo Jumbo é realmente imbatível.

Em Yooka-Laylee o jogador precisa encontrar uma Mollycool (uma espécie de molécula com olhos) para que a máquina de D.N.Ray da Dra. possa ser ativada. Este é um dos projetos na qual a Dra. Puzz conseguiu salvar após ter rompido laços com seu parceiro, agora maligno, o Dr. Quack.

E dá para perceber que Laylee tem a língua solta igual a Kazooie possui nos games originais. Enquanto Yooka é mais neutro, sempre chamando a atenção, mas também cometendo alguns gafes ao conversar com alguns NPCs.

Rextro Sixtyfourus

Este é um dos mini-games presente na campanha de Yooka-Laylee e também em um modo multiplayer para até quatro jogadores. Ainda não testei todos os games, mas até onde sei todos terão esse ar meio nostálgico, mais simples, puxando um estilo mais arcade.

Os mini-games sempre são apresentados pelo “Rextro 64us” (pegou a referência?), esse pequeno T-Rex poligonal que adora máquinas de arcades. Estes pequenos games estão presente no modo campanha, sendo uma das missões para coletar ao menos uma das páginas perdidas pelos mundos do jogo.

Esse joguinho de carrinho não é difícil de vencer, mas é muito difícil manter o controle firme. Não bater, não cair para fora, ser pego pelo fogo ou ficar na trilha quando se pega um item de turbo. Não é a coisa mais maravilhosa do mundo, mas é aquele modelo retro de jogo que só alguns minutinhos brincado servem para matar a saudades e lembrar porque não existem mais tantos jogos assim hoje em dia. Apesar de que em multiplayer deve dar raiva quatro jogadores malucos disputando nessa pista…

Expandindo

Aqui uma sacana genial de Yooka-Laylee e que não existia em Banjo-Kazooie: a expansão dos mundos. Aqui dá para ver a expansão do primeiro mundo da história.

Tudo que é mostrado no vídeo não tem na primeira vez que o jogador visita esse mundo. Ele é bem plano em sua primeira visita.

Após conseguir coletar três páginas de ouro (que são a peças de Puzzle em Banjo-Kazooie), o jogador pode sair do mundo e gastar estas páginas expandindo o mesmo! E o resultado é o que se vê aqui: novos NPCs (viu o Shovel Knight ali?), novas missões, novas áreas, novas páginas para serem coletadas! E um mundo ainda maior para explorar.

Eu fiquei de queixo caído na primeira vez que vi isso. E é bacana porque o Banjo-Kazooie original tinha muito dessa sensação de que seus mundos tinham portas e áreas inacessíveis, mas que o jogador sempre ficava na dúvida se não existia meio de acessar estes segredos. Aqui em Yooka-Laylee estas áreas realmente se abrem e expandem o mundo de uma forma que acredito que todo mundo gostaria de ter visto Banjo-Kazooie fazer na era do Nintendo 64.

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