Minipost | Nevasca com assassinato para Kona
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— Introdução
Eis o comecinho de Kona. Sim, é um narrador onisciente contando a história do detetive Carl Faubert, que aqui no clip se encontra despertando após um estranho acidente de carro em meio a uma estranha nevasca.
O game se passa no norte do Canadá, em 1970, então não espere ter um celular em mãos para pedir por socorro.
Kona é um game em parte sobrevivência (porque não se pode ficar eternamente na neve, caso contrário você morre de frio), em parte é um suspense de mistério investigativo, na qual o jogador precisa explorar ambientes atrás de pistas para… bem… eu mostro no clip seguinte.
Sabe um detalhe que me chamou a atenção? Talvez por estar jogando com fones de ouvidos, mas foram os passos do personagem na neve. Nunca pisei na neve, mas fiquei convencido com esse feito de som. Parece um passo pesado, no clip3 dá para ouvir melhor.
— Um assassinato!
Logo após esse acidente meio estranho com o carro, Carl finalmente chega ao seu destino, só para encontrar a pessoa, que havia lhe chamado para esta cidadezinha no meio do nada, morta! Houve um assassinato aqui, mas o que aconteceu?
Esse é meio que o mote principal de Kona. Você é um detetive em meio a um lugar inóspito, que precisa procurar pistas para que a aventura siga adiante.
Gostei do efeito visual que aparece ao investigar algumas áreas, na qual um texto em amarelo se mescla ao cenário. Isso ocorre em vários lugares, em diferentes situações. É meio que a forma de expor o que o protagonista está pensando, já que o narrador não é ele.
A interação do cenário se dá dessa forma, com textos em alguns lugares, com gavetas e armários que se abrem, com objetos (como chaves) a serem coletados que abrem outras coisas, como portas, armários ou servem para ligar coisas como geradores.
Há um certo elemento de puzzle então. O jogador precisa investigar, coletar itens e entender onde inseri-los. Para descobrir mais coisas ou executar algum ato. Por exemplo, nessa área da cabana, é preciso ligar a energia elétrica.
Tudo isso enquanto você precisa se lembrar de não congelar. Ache locais que servem como uma espécies de lareiras, queimando lenha e fósforos (ambos itens coletáveis) para não morrer de frio.
— Algo sobrenatural?
Existe um terceiro elemento que sustenta Kona, algo que aparentemente dá para se dizer sobrenatural. Eis que Carl encontra uma espingarda no meio de uma floresta, enquanto pegadas de logo e a arma está toda retorcida e logo adiante um… homem congelado?
Sim, Kona fica estranho e mais misterioso ainda. E isso é bem o comecinho do game, não se preocupe pois não estou dando grandes spoilers. E do nada o game muda seu filtro de imagem, passando para esse tom escuro, meio sombrio.
Claro que não vou revelar o que há nesse… flashback? Não dá para definir direito o que exatamente é. Talvez uma visão do que aconteceu, mas porque diabos Carl consegue enxergar isso? Ainda é um enigma para mim.
Entre outras coisas rápidas que posso comentar? O jogador pode tirar fotos de tudo, e algumas delas são pistas. Há arma de fogo, então imagino que haja inimigos (porém existe uma conquista no Xbox que consiste justamente em não usar armas de tira durante toda a campanha). Existe um diário que vai resumindo tudo que você já encontrou em relação ao mistério do jogo e um mapa que pode ser consultado a qualquer momento, mas ele não lhe diz para onde ir. O jogador tem uma liberdade para explorar a região, sem saber exatamente qual o ponto específico na qual precisa parar.
Kona irá ganhar um review no site em breve. Devo ir mostrando mais dele enquanto isso não ocorre! O game foi desenvolvido por um estúdio canadense chamado Parabole, e distribuído pela Deep Silver.
Para quem curte games de investigação, parece um indie game legal, uma pena não estar localizado em nosso idioma, por isso as legendas em inglês nos clips postados.