A Electronic Arts e a BioWare liberaram no início do mês um vídeo gameplay de 19 minutos de Anthem com comentários do produtor do game, Ben Irving, apresentando diversos aspectos das mecânicas e jogabilidade do título, que está previsto para ser lançamento em fevereiro de 2019, para PlayStation 4, PC e Xbox One.
Esse vídeo veio juntamente no momento, e com a notícia, de que Anthem ganhou na E3 Game Critics Awards as premiações de Best Action Game e Best PC Game da E3 2018. A gameplay comentada, da missão “Scars & Villainy” é justamente um dos segmentos que esteve disponível mês passado para demonstração no evento. O vídeo está logo abaixo, e tem legendas em português (precisa ligar no player do You Tube).
Duas coisas me chamam a atenção nessa demonstração. A primeira é o ponto em que o jogo começa e por todas as áreas que o jogador passa até de fato entrar na fortaleza que ativa a missão em si. Não é exatamente uma área plana, onde o jogador apenas vai para a frente até chegar ao local. O mundo de Anthem, nesse sentido parece muito grande. Há a floresta inicial, depois o jogador desce dentro de uma outra área vigiada por inimigos, quase como uma área inferior do que previamente ele estava explorando, passando por uma área cavernosa. Há uma grande criatura, que o desenvolvedor chama de Titã, e que o grupo de jogadores sequer tentam um confronto. Tudo isso no que me parece ser uma área aberta do game. Até que o jogador também começa a explorar o fundo de uma área subaquática, o que é muito legal.
O segundo ponto que me chamou a atenção são algumas semelhanças com o modelo de Assaltos da franquia Destiny, da Bungie, a qual me parece que Anthem quer concorrer diretamente. Algo que acho totalmente justo. Isso certamente vai impulsionar novidades dentro desse gênero de jogo social de mundo aberto, tanto para Anthem quanto para Destiny. Então essa missão do vídeo é meio a fórmula dos Assaltos de Destiny. Os jogadores chegam a uma área, que aí deixa de ser pública (a tela carrega um loading) e passa por todo um segmento enfrentando inimigos (a qual o vídeo corta) até chegar a um grande chefe que funciona em estágios. Após tomar um certo dano, a sua estrutura de combate muda, seja ele indo para outra área ou fazendo algo diferente, como convocar inúmeros inimigos menores.
Quanto às técnicas de combate, é legal ver que os personagens soam bem diferentes. No grupo há dois personagens com um mesmo modelo de armadura, mas ambos possuem poderes diferentes. Tal qual Destiny, sim, eu sei. E os outros jogadores que usam armaduras menores também tem técnicas interessantes. Importante também o reforço que o desenvolvedor dá no vídeo, dizendo que personagens de níveis diferentes podem jogar sem qualquer problema juntos. Isso é um problema que Destiny nem sempre sabe resolver direito. Estou interessado em ver como Anthem irá agir frente a isso. Isso para não dizer que o conceito de combos, onde especiais de jogadores casam com outros especiais e causam dano adicional é uma boa ideia para um combate mais sincronizado.
Por último, apenas aproveitando a pauta, vale deixar abaixo as artes de capa da Game Informer de julho, que trazem justamente uma matéria e cobertura de Anthem feito pela redação da revista. Há uma página especial no site da revista com todas as novidades acerta dessa matéria (infelizmente tudo em inglês). Vale lamentar mais uma vez que a revista tenha sido cancelada no Brasil em dezembro do ano passado, após um ano e meio sendo traduzida e lançada por aqui pela Editora Europa. Eu ainda não tive a oportunidade de ir atrás desse material que a revista tem colocado no ar ao longo do mês de julho, mas pretendo fazê-lo assim que tiver um tempo extra. Mas deixo a indicação para aqueles interessados em já correr atrás de mais informações.