Lançado para Xbox One e Windows 10 no último mês de maio, com acesso instantâneo para assinantes do Xbox Game Pass, State of Decay 2 foi um fenômeno. Ao menos é isso que a atual arte de capa do game, e em nota oficial no Xbox Wire, alardeiam em torno do título: 3 milhões de jogadores logo no primeiro mês de lançamento.
A crítica em seu lançamento também reagiu bem. Apontou os positivos e negativos do jogo, que se mostrou um jogo na média, sem notas excepcionalmente altas, porém nada muito abaixo também. Como disse, na média.
Claro que conta alguns pontos a seu favor o fato de State of Decay 2 não ser essencialmente um jogo sendo vendido a preço cheio, os 59 dólares da atual geração. Lá fora saiu custando honestos 29 dólares, enquanto que aqui no Brasil sua versão básica é encontrada digitalmente nas lojas digitais da Microsoft Store por justos 130 reais.
Isso porque o primeiro State of Decay, originalmente lançamento em 2013 para Xbox 360, também era um jogo mais modesto, tendo sido lançamento digitalmente dentro do que, na época, era a plataforma da Xbox Live Arcade. Um jogo que fez um tremendo sucesso na ocasião.
Era – na época – um título de desenvolvimento independente, mais barato do que os lançamentos de grande porte, tinha alto valor de jogabilidade e um certo prestígio da comunidade por ser um exclusivo da plataforma. De fato, além do PC, a série nunca esteve em um console da Nintendo ou PlayStation. E nem vai estar se for pensar que a Undead Labs é agora um estúdio interno da Microsoft, conforme revelado em junho durante a E3.
Estive nestas últimas semanas jogando e aprendendo mais sobre o mundo de State of Decay 2. Admito que o jogo de 2013 passou desapercebido por mim na geração passada, e também não pude testar sua sequência durante seu lançamento de maio. Algo que estou corrigindo agora, graças a excelente parceria que temos com a SharePlay Store que tem promovido alguns de nossos reviews nestes últimos meses. — Parceria que rendeu reviews dos jogos Dragon Ball FighterZ, Cuphead, The Binding of Isaac e Sea of Thieves nestes últimos meses. Então, peço a todos os leitores, que estão curtindo tal iniciativa, que vá lá conhecer a seu site. Clique no link da loja, acima mencionado, ou no banner lá no final da matéria.
Planejamento em um mundo Zumbi Apocalíptico
Chegando, então, pela primeira vez a franquia, admito que State of Decay 2 não me fez ficar apaixonado por sua proposta. Ele demorou um pouco para me empolgar, e ainda assim não me peguei viciado em suas mecânicas e estratagemas para prender seus jogadores. Mas calma que vou chegar nessa parte.
Antes é preciso entender sobre o que se trata o game. State of Decay 2 é, acima de tudo, um jogo de sobrevivência por meio da premissa de micro gerenciar recursos. O jogador sempre terá uma comunidade de personagens, a qual pode alternar entre qualquer um deles. Porém essa comunidade precisa constantemente de recursos; comida, remédio, materiais de construção, munição e combustível.
O espaço é limitado, então é preciso conquistar novos locais, aqui chamado de postos avançados, que habilitam novos tipos de construções (estas são bases) ou que geram algum tipo de recurso de forma automática por si próprio. Construções envolvem tipos como enfermarias para curar doentes ou jardins para coletar comida. Há também tipos diferentes de oficinas, seja para construir ou arrumar armas e ferramentas, pois tudo dentro do game usado para combater zumbis se deteriora e quebra com o tempo de uso.
Não cuidar da sua comunidade e não ter recursos suficientes para todos, fará os membros da comunidade infelizes e miseráveis, a ponto do mais irritados com a situação irem embora do seu grupo e você nunca mais volta a tê-lo na equipe.
O que está no meio do caminho do jogador para criar sua comunidade feliz e saudável são, justamente, os devoradores de carne humana conhecido como zumbis. E aqui entra meu primeiro ponto de descontentamento para com o título.
Enfrentar hordas de zumbis, ter momentos de ação e batalhas contra estes inimigos, é, de certa forma, um evento secundário do game. State of Decay 2 não é um jogo de ação e combate desenfreado. Pelo contrário, na maior parte do tempo o jogador se encontra tentando evitar lutar contra os zumbis, seja porque vai perder tempo, ou porque corre o risco de sua arma quebrar (e você não ter outra para usar), seja porque essa não é sua prioridade até que o problema com sua comunidade esteja bem resolvida e saudável.
E tudo bem que o jogo seja assim. Não estou dizendo que há algo errado nisso. Só não é exatamente o gênero de game que me agrada em sua plenitude. Existe uma longa cauda dentro dele onde a experiência de jogo é sustentada pela repetição. Sair para coletar recursos, evitar até onde puder o confronto, e voltar correndo para cada com tudo aquilo que você consegue carregar de acordo com algumas limitações que o próprio game impõe, pois sua mochila e o bagageiro do carro também possuem espaços limitados.
É um game de planejamento em um mundo pós-apocalíptico. Zumbis são uma ameaça, mas somente quando o jogador ignora o instinto de sobrevivência, quando passa a dar as costas para sua comunidade em pró de se aventurar e arriscar mais.
O problema com isso é que a morte em State of Decay 2 é permanente. Seu personagem morreu? Morreu para sempre. Vai ter que usar outro de sua comunidade. Até todo o grupo se esvaziar e não sobrar ninguém e você ter que recomeçar tudo novamente. E aí é meio difícil mesmo decidir ser um lobo solitário nesse mundo que pede para ter uma comunidade e pessoas lhe ajudando.
Alimentando suas fichas de personagens
Porém nem todos estes aspectos de planejamento e sobrevivência são ruins dentro do leque de possibilidade de State of Decay 2. Eu gostei bastante de como isso colabora para que o jogador alimente sua comunidade com personagens e diferentes status e habilidades. E assim cada personagem é único dentro do game, evitando apenas serem skins genéricas de um mesmo boneco.
O jogador não consegue usar o mesmo personagem ad perpétuo ao se aventurar pelo mundo do jogo. Personagens se machucam e cansam. Eles precisam voltar a base para dormir e se curar. Isso obriga o jogador a jogar com outros membros da sua comunidade, pois ao se insistir com o personagem já exaurido o mesmo simplesmente para de recuperar vigor e saúde. Morrer com um personagem assim é praticamente certo em uma situação de ataque zumbi.
E há personagens bons para ficarem na base, enquanto há outros mais resistentes a exploração, ou que simplesmente você usa porque se forem abatidos você não vai sentir tanta falta. Nesse sentido o game tem um elemento de estratégia muito bem pensado. Não vou sair da base, por exemplo, com o único médico que pode curar outros sobreviventes da doença zumbi existente no game. Não é muito inteligente isso. Quanto ao personagem que faz o papel de xerife, oras, este é mais resistente, atira melhor, tem mais vigor. Esse sim vai sair por aí em busca de recursos. Vê como funciona as coisas aqui?
E tudo que o jogador faz com um personagem dá experiência somente a este personagem. Correr, lutar, vasculhar etc. Quanto mais investir, mais nível ele vai ganhando até que possa se especializar em cada uma das categorias existentes no game e assim ganhar um atributo bônus. E por isso você se apega aos personagens e não os descarta como NPCs qualquer dentro do game. Morrer com um personagem assim causa um efeito psicológico terrível. Você investiu horas e horas nele. Pra nada se ele vier a morrer.
Porém tenha em mente que nem toda a sua comunidade vai poder ser levada para o New Game Plus que existe ao final do jogo. O chamado modo Legado. Então não adianta subir de nível todos os membros da sua comunidade. Dedique-se a dois ou três no máximo. O resto você deve utilizar quando seus favoritos estiverem impossibilitados de uso ou o risco deles morrerem em alguma missão, muito longe da base, ser grande demais.
Quanto ao combate, neste ponto posso voltar a criticar um pouco o game. Existem armas de fogo, mas State of Decay 2 não é um shooter em terceira pessoa propriamente dito. Munições são escassas e não dá para usá-las a torto e reto. Então combate do jogo é em grande parte feito com armas de concussão, canos de ferro, marretas, machados e afins. E aí parte desse momento de ação é amassar o botão do controle.
Nesse sentido, State of Decay 2, não tem muito refinamento. Não existem combos ou grandes diferenças entre usar armas de concussão diferentes. Os personagens parecem que sempre atacam iguais, independente do fato de que armas de corte causarem efeitos diferentes de armas de concussão. E são algumas porradas para deixar o personagem ofegante e cansado. Aí precisa desviar, andar um pouco até o vigor voltar e poder bater novamente. Estar com um parceiro (multiplayer ou NPC) nestas horas ajuda essa dinâmica.
Eu até entendo a ideia da barra de vigor, de ficar cansado e um botão para desviar. Mas o combate nunca é satisfatório a ponto de exigir do jogador uma especialização que, por exemplo, jogos como Dark Souls ou Dead Cells, se for na esfera indie, acabam exigindo.
Fora que nunca há zumbis demais, exceto ocasiões muito raras. Não espere encontrar aquela horda surreal de jogos como Dead Rising 4. State of Decay 2 até oferece alguns tipos diferentes de zumbis, como os Berradores (que chamam outros zumbis) e Inchados (liberam uma nuvem de gás tóxico), mas nunca em quantidade o suficiente para fazer o jogador suar. Talvez o tipo Selvagem (que é rápido e avança como uma ferocidade de deixar o jogador paralisado sem conseguir reagir de forma apropriada) e o Colossal (que exige armas de fogo para conseguir ser bem eficiente contra o mesmo) sejam os tipos que mais apresentem perigo real. Mas ainda assim são raros tais encontros. Normalmente o jogador irá morrer para estes tipos somente na primeira vez que os encontrar, se não for extremamente cauteloso.
Um mundo desinteressante
E já que mencionei mais acima Dead Rising 4, aqui cabe outra comparação em torno do mundo de ambos os jogos. Em State of Decay 2, ainda que hajam três variações de mapas, a atmosfera do game é muito sóbria. É uma região que poderia muito bem ser uma típica cidade de interior dos Estados Unidos, tal como é visto em muitos filmes de Hollywood. Nada de impressionar o jogador.
Não há grande e gigantescos prédios. Não há locações malucas. São casas, fazendas, pequenos comércios. Estradas de asfalto com carros quebrados ao longo e no meio das pistas e grandes regiões com terra, morros e pedras – que rotineiramente prendem carros ou o jogador que tenta subir ou descer por elas. Mas não se preocupe em ficar preso em cenários, há uma opção no menu que lhe tira destes apertos, prova de que os desenvolvedores previam tais acontecimentos.
É diferente da série de Dead Rising, que tem como foco uma atmosfera que quer que o jogador explore todos seus cantos e mínimos detalhes. Normalmente baseado em algo elétrico e agitado como Las Vegas. Onde tudo é mais colorido, meio absurdo, e até mesmo vertical. State of Decay 2 não é nada disso.
Não achei seu mundo algo que tenha me deixado curioso a explorá-lo. Claro que em alguns pontos sim, como a altura das caixas d’água e tal. Mas até mesmo dentro das casas e outros edifícios maiores é tudo muito igual. Muito previsível. Mesmo vasculhá-los no escuro, que adiciona um elemento extra de tensão, não chegar a segurar por muito tempo esta experiência.
Claro que nesse ponto há que se elogiar o conceito de recursos em cada edifício. Os desenvolvedores tiveram cuidado com isso. Um posto é um ótimo lugar para procurar gasolina, enquanto remédios podem ser encontrados em banheiros de casas ou caixas médicas. O jogador sabe o que encontrar apenas olhando o tipo de prédio comercial. Algo que nem sempre é óbvio em jogos desse gênero.
E o mapa é razoavelmente grande. Só acho uma pena que seja tudo muito igual, muito repetitivo. Vide, por exemplo, as missões principais e secundárias do game. Os Enclaves, como são chamadas as outras comunidades de NPCs, que podem se tornar hostis se o jogador os ignorarem, normalmente pedem os mesmos tipos de ações: sair pelo mundo do jogo atrás de algo, seja um recurso, um item ou companheiro perdido.
Não há nada cinemático em ajudar tais comunidades ou ao fazer as missões principais. Exceto a missão de abertura do game, que dita um ótimo clima de tensão, mas que logo some ao abrir o jogo de forma livre ao jogador.
Mas novamente, sendo justo, State of Decay 2 é um jogo que tem uma algo de um game de meio porte, quase namorando ser enquadrado em um jogo independente, mas que foi abraçado pela Microsoft e sua plataforma. Há um quê de simplicidade dentro de tudo que compõem alguns de seus elementos, especialmente os gráficos. O mundo dele ser o que é, certamente é um reflexo desse orçamento mais modesto, especialmente tendo em visto do que deve vir a ser o orçamento de um Dead Rising. Mesmo que haja certa complexidade na gama de opções de personagens, seus papéis no jogo ou na forma que é dada ao jogador essa impressão de que ele está criando sua singular aventura dentro desse mundo.
Venha pelo multiplayer
Agora se tem um ponto que State of Decay 2 faz muitíssimo bem, e que não se fazia presente no jogo de 2013, é a comunicação da campanha single player com as funções de multiplayer cooperativo online. Foi aqui que mais me diverti como queria com o jogo desde que comecei a jogá-lo.
Tenha em mente que o multiplayer de State of Decay 2 funciona de duas maneiras. Ou você abre o seu jogo para receber outros jogadores, ou você entra no jogo de outros jogadores. Toda a ventura também pode ser realizada com um amigo em coop online. Mas o mais legal é a possibilidade de entrar em partidas ou chamar desconhecidos para lhe ajudar.
Estando no game de outro jogador, ou chamando um para seu mundo, não existe a preocupação de que esse jogador vai ferrar com você. Não há o player versus player aqui. Nem é possível que um jogador roube a base de outro jogador em busca de recursos para sua própria base (ainda que isso fizesse sentido, eu consigo imaginar que não seria uma boa ideia habilitar isso). Você apenas pode passear pelo mundo do jogo e coletar recursos fora da base de outro jogador. O que estiver em sua mochila é carregado para a sua base quando sair do modo online.
Como disse, é aqui que mais me diverti jogando. No modo online, indo para outros mundos de jogadores, não precisei ficar preocupado com minha base ou meus recursos. Estava em outra comunidade apenas com o objetivo de caçar zumbis e eliminar estas pragas, enquanto o dono daquele mundo estava sim, preocupado com missões ou coleta de itens. Ele estava com a parte chata, não eu.
Ali eu estava só preocupado em trocar armas que quebravam e com a fadiga e cansaço do meu personagem (quando isso acontece é preciso voltar à minha base). Fora que todo que eu faço com ele ali, no mundo de outro jogador, garante experiência para o meu personagem subir de nível.
No multiplayer enfrentei os Núcleos Pestilentos, que são os objetivos primários do game, que são uma espécie de casulo zumbi que causam uma doença que contamina seres humanos. Não é uma parada simples de derrotar se não tiver os meios necessários, mas no multiplayer alguém sempre tem. Fogo e armas com calibres explosivos resolvem a questão.
Fora que não ter que ficar se micro gerenciando é um tanto satisfatório. O dono daquele mundo precisa ficar de olho na gasolina do carro, nas missões que lhe obriga a voltar para a base (zumbis infestam as bases de tempos em tempos), das provisões e missões com Enclaves que precisam ser respondidas antes deles se tornarem hostis. Eu passo por todo esse perrengue na minha comunidade, no meu mundo. O multiplayer do jogo é uma forma de se desconectar de todo esse estresse, que nem sempre é divertido e satisfatório como talvez devesse ser.
Então, pra mim, State of Decay 2 brilha muito quando somado ao seu fator multiplayer. O que me faz entender muito as razões pelas quais é importantíssimo que o game esteja desde seu lançamento no catálogo do Xbox Game Pass. Assim há mais pessoas jogando-o e habilitando seus mundos para a modalidade online. Deixa assim a comunidade online abastecida de tal recurso.
Considerações finais
State of Decay 2 é um projeto honesto. Ele é delimitado por algumas de suas próprias premissas, e pelo caráter de jogo de médio porte. Tem um preço compatível com aquilo que entrega e a opções de estar dentro do catálogo do Xbox Game Pass é algo que certamente alimenta muito positivamente a sua comunidade.
É um jogo que se comunica muito bem com aquele tipo de jogador que gosta desse ciclo de repetição que existe dentro de muitos jogos da atual geração: o de micro gerenciar recursos. Minerar recursos, custe o tempo que custar. Não é o meu tipo de jogo, já que meu tempo (sendo um adulto) muitas vezes vale mais do que qualquer outra coisa. Sou mais aficionado em viver a aventura e uma narrativa mais direta e objetiva, sem ciclos de repetições e reciclagens que não me prendam em algo satisfatório (a mim), porém eu entendo que haja toda uma comunidade grande de jogadores que atualmente adoram essa linha de jogos. E tudo bem. O mercado é grande e deve atender a todos os gostos.
A própria história de State of Decay 2 não é nada glamorosa, por mais que a abertura do jogo abra um pouco dessa possibilidade. O que marca dentro do game são as suas histórias pessoais, aquelas que os jogadores estão criando em sua cabeça. As situações aonde eles tomaram decisões ruins e colocaram em cheque suas comunidades. Na perda de membros significativos do grupo. É um game perfeito para esse tipo de cenário (e diário).
Não é um game de grandes batalhas, grandes situações de confrontos. Lutar é algo secundário aqui, que surge pela necessidade, mais do que pela diversão que pode ser proporcionada. É um jogo de segredos, mas nem sempre é muito interessante querer explorar todos. Seu mundo é meio normal demais, sem espaço para pirar demais.
Se eu tivesse que escolher um jogo de zumbi, entre State of Decay 2 e Dead Rising 4, tenho certeza que ficaria nas loucuras deste último, mais pensado na ação, na zoação e no humor. Como disse, em alguma parte lá no meio destas impressões, State of Decay 2 é um game sóbrio, quase como um The Walking Dead. Você se importa com sua comunidade, com seus personagens e não quer perdê-los. Então você precisa a todo momento se preocupar com recursos. Esse é o foco principal do game e é exatamente o que não necessariamente me agrada.
E não que eu seja avesso a esse elemento em um jogo. Escrevi as impressões de Impact Winter, no último mês de junho, e esse é um ótimo jogo de sobrevivência com gerenciamento de recursos de um grupo de pessoas. Mas acho que a situação lá era outra, diferente da que eu queria ter encontrado em State of Decay 2. Há um impacto diferente entre explorar e ser recompensado por isso. Os mundos e suas propostas são distintas.
Talvez o que eu queira seja exatamente aquilo que o multiplayer do game me entrega. Algo mais livre, mais descompromissado. Felizmente com 3 milhões de jogadores, ainda que estes números seja lá de seu lançamento, me parece que ainda há muita gente jogando-o. Não tive qualquer problema em encontrar outros jogadores.
A boa notícia é que no próximo dia 12 de setembro será lançado um novo conteúdo adicional do game, chamado Daybreak, que colocará os jogadores dentro de uma instalação militar a ser defendida de hordas e mais hordas de zumbis. Exatamente o tipo de coisa que parece me atrair. Ação mais direta e objetiva. O DLC virá de graça para aqueles que possuem a versão Ultimate, enquanto para quem tem a versão base o conteúdo custará 10 dólares. Para quem o tem no Xbox Game Pass haverá um desconto de 10% no DLC. Parece interessante, ainda que não seja de graça para toda a comunidade que está jogando-o.
Ao fim, posso encerrar estas impressões dizendo que State of Decay 2 é um bom jogo, mas é preciso ficar atento em elementos dentro de suas mecânicas que podem incomodar o gosto de alguns jogadores. Não é um título agitado, como um Dead Rising ou Dying Light. O jogo tem quatro finais, para cada tipo de personagem chave presente no game, e há três variações de mapas. Mas no geral, mesmo levando um personagem entre uma campanha e outra, a base do game continua bem semelhante. É sobre cuidar de uma comunidade, recolhendo provisões para manter todo mundo vivo e saudável. E eventualmente matar alguns zumbis. Você está pronto para essa responsabilidade?
— Há que se agradecer ao site Shareplay Store pelo envio do jogo para estas impressões. Fortaleça essa iniciativa indo visitar o site da loja para que essa parceria possa acontecer mais vezes.