Outro gameplay lá do nosso canal no YouTube que vale algumas palavras por diz é o de Sword Art Online: Fatal Bullet. Um vídeo que até mesmo gerou um pequeno papo com alguém que deixou um comentário por lá, o que me motivou a escrever um pouco por aqui a respeito do game (ainda estou devendo suas impressões finais aqui no site, e isso ainda está em meus planos).
Este é o primeiro jogo de Sword Art Online a qual tive contato, pois calhou também de ser o primeiro a sair no Xbox One. Sei que há outros, inclusive nesta geração, no PlayStation 4, mas não sei muito a respeito destas outras edições. Fatal Bullet é um título que recebeu reviews mornos ao redor do mundo quando lançado no início do ano. O que também não acho que seja algo que cause tanta surpresa assim. Jogos baseados em animês e mangás nem sempre caem no gosto do público em geral, especialmente aos não fãs da franquia em si. Não é diferente com Sword Art Online.
Eu conheço o animê. Não estou em dia com o mesmo, mas as duas primeiras temporadas assisti e gostei. Admito que na terceira em diante achei que algumas coisas começaram a soar maçantes, porém ainda tenho a intenção de voltar a assistir. Quanto à Fatal Bullet, há também um arco em animê baseado no mundo virtual apresentado no game, a GGO (Gun Gale Online), o que significa que a proposta do game não é tão dispare em relação ao mundo animado de Sword Art Online.
Porém é uma versão diferente do mundo de fantasia do SAO Original. Trata-se de um mundo jogo baseado em combate de armas. E isso reflete em tudo no jogo, gameplay, mecânicas e trama. Isso parece não ter agradado assim tantos fãs dos parâmetros mais clássicos de SAO. Eu admito que também achei bem estranho tal proposta. E também fiquei curioso para ver esse arco no animê.
Quanto ao gameplay do vídeo acima, o que demonstro é uma área de masmorra, dentro de uma das missões principais do jogo. Ao vencê-la consegui liberar uma nova área do mundo aberto do mesmo, onde o jogador viaja para descobrir novos pontos de pesquisa, novas masmorras e novos inimigos e desafios. Foi uma masmorra que não venci de primeira, me custando um bom tempo até subir meu nível para conseguir encará-la conforme demonstrado no vídeo.
Fatal Bullet tem dois sistemas de mira, um mais automático e assistido, a qual o jogador apenas precisa apertar o gatilho do controle para acertar os inimigos. É uma forma mais natural de jogar, especialmente se for pensar que o game é um JRPG e não propriamente um jogo de Tiro em Terceira Pessoa, ainda que ele também se comporte assim em diversas maneiras. Dá para desligar essa mira assistida e mirar diretamente nos pontos fracos dos inimigos (sim, eles possuem isso), mas isso funciona muito melhor em inimigos à distância ou fortes. Quando há aqueles que avançam para cima, o melhor é usar a mira assistida.
Por sinal a mira assistida tem uma fraqueza, como é possível imaginar: ela sempre acerta os inimigos, mas causa menos dano e gasta muito mais munição. Munição, por sinal, é outro dos pontos em que te deve tomar cuidado no game. Na maioria das vezes o jogador ganha o suficiente para continuar atirando, mas já me passei por apuros ao repetir várias masmorras e ver minha munição indo embora. Originalmente, antes de entrar na masmorra do vídeo, minha arma principal tinha mais de 6.000 balas na reserva, ao terminar o chefe ao final do vídeo, tinha menos de 2.000. Se tivesse repetido a mesma mais umas duas ou três vezes, teria que ir a uma loja e comprar munição.
Ao fim, o que fica claro em Sword Art Online: Fatal Bullet, é que o game possui pontos fortes, mas também alguns bem fracos. O ciclo de repetição é um deles. A jogabilidade é, em grande parte, bem semelhante. Os inimigos não são tão diversificados assim, e novamente pense que é um JRPG, então é um elemento natural desse gênero. E há muito, mas muito diálogo e conversas que nem sempre são tão interessantes assim, especialmente quando o jogador está no HUB, buscando missões, se equipando e tentando descobrir qual o próximo passo a se seguir.
A boa é que Sword Art Online: Fatal Bullet está todinho localizado em português. Não é todo dia que se vê um JRPG localizado em nosso idioma, então isso ganha bastantes pontos a meu ver. É fácil acompanhar a história, explicações e contextos das mecânicas do jogo. Torna o título bem acessível em nosso território. E é por isso que vale a pena falar sobre o mesmo por aqui.
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