Crash Bandicoot N. Sane Trilogy | De volta à 1996! (Impressões)
Lançado em junho do ano passado para PlayStation 4, Crash Bandicoot N. Sane Trilogy é uma máquina do tempo em formato de jogo eletrônico, para um momento no passado que não se visita com tanta frequência nos dias de hoje. Exclusivo na ocasião, o título deixou muita gente de outras plataformas instigadas para o título. Sabiamente a Activision percebeu isso e o relançou este ano, agora em julho, para as demais plataformas de geração: Xbox One, Nintendo Switch e PC.
Como sou dono de um Xbox One, somente recentemente tive, então, a oportunidade de testar o game. E devo dizer que foram muitas surpresas, muitos momentos nostálgicos, algumas frustrações inerente dos jogos da época e somente algumas decepções para com alguns elementos da coleção. E finalmente trago aqui no site as minhas impressões deve título que é um belíssimo exemplo de como remasterizar com sucesso um clássico do passado.
Repaginada sem estragar sua essência
Sim, essa provavelmente é a chave do sucesso dessa coleção. Toda a essência dos jogos originais foi mantido nessa produção, que ficou a cargo da Vicarious Visions em cima do já excelente trabalho visionário (para a época) da Naughty Dog. A física relativamente estranha do salto, os lances de câmera, desafios e dificuldades, segredos, a forma como inimigos se movimentam, a trilha sonora regravada (e quase sem alterações), a atmosfera e ambientação do jogo como um todo. Tudo é realmente muito, mas muito fiel aos jogos originais.
E vejo só, há muitos méritos nisso. Digo isso porque jogos da época do Mega Drive e Super Nintendo, se você for jogar hoje, eles não soam (em sua maior parte) velhos ou mal envelhecidos em termos de design e gráficos. Pixel art é algo que sobrevive bem ao longo de décadas. Sem bem feita, é claro. Mas aí entra a era dos jogos tridimensionais, poligonais.
Muitos jogos dessa era, em consoles como Dreamcast, Nintendo 64 e especialmente no primeiro PlayStation são terríveis nos dias de hoje. São feios, são limitados, possuem level design realmente ruins (dada as capacidades dos jogos na época). Rever algumas dessas pérolas nos tempos atuais é um pesadelo. Falo isso porque possui um destes retro consoles (que nada mais são do que placas de Raspberry Pi3 com eficientes sistemas de emulação como Recalbox) e sempre descubro me surpreendo como muita coisa dessa época não é mais… divertido de se jogar.
No entanto, a trilogia original de Crash Bandicoot foge um pouco dessa regra do mal envelhecimento. Os jogos originais até hoje são bons, ainda que os gráficos originais agridam um pouco os olhos. Como os polígonos eram enormes e quadrados nessa época. Claro que na época isso não era tão perceptível. Era o máximo da tecnologia, a transposição do 2D para mundos maiores, mais ricos e com maiores liberdades. Super Mario 64 explodiu cabeças na época.
E é aí que entra Crash Bandicoot, o primeiro, datado de 1996. A Naughty Dog não teve a visão que a Nintendo teve com Mario, mas fez algo que na época foi inesperado: transformou a dinâmica dos jogos de plataforma, quebrando suas regras e desconstruindo sua fórmula para algo novo, mais moderno, mais condizente com aquilo que os jogos estavam se tornando em meados dos anos 90.
Crash Bandicoot não é, exatamente, um jogo 2D, na fórmula dos antigos jogos de plataforma, com visão e progressão lateral, da esquerda para a direita. Não senhor. O jogo ainda tinha essa linearidade, mas transposta para um ambiente 3D. O jogador precisava ir de um ponto A ao ponto B, vencendo desafios que em grande parte consistia em pular em plataformas de forma correta, mas com uma expansão de terreno, com a sensação de que o mundo não era apenas um trecho plano e consistente. Crash Bandicoot, especialmente o original, é uma desordem sabiamente controlado.
Há fases com a visão clássica, normalmente fases bônus, mas o legal é essa perspectiva da câmera em terceira pessoa, com o personagem no centro da tela precisando seguir em frente. O mundo está virado para o jogador. Não foi o primeiro game a fazer isso, mas ainda assim para a época ainda era impressionante todos os jogos que entregavam isso com eficaz imersão. Crash conseguiu isso na época.
Fora que o jogo quebrava suas regras constantemente. De repente o jogador se via em uma fase que precisava correr em direção a tela, com uma rocha vindo em sua direção. Tenho recordações emotivas de como achava isso fantástico na época. E o jogo mudava a estrutura das fases constantemente, adicionando desafios laterais, caminhos alternativos, pulos que pareciam impossíveis, brincava com perspectiva, com pegadinhas que induziam o jogador a morrer para tentar de novo etc.
Talvez hoje, olhando para tudo isso, Crash Bandicoot não soe tão interessante, tão impressionante. Eu entendo quem pensa assim. Mas tem que olhar estes jogos com essa visão do passado. O que eles fizeram em sua época de lançamento original. E aí ver o quão interessantes ainda são até os dias de hoje. E são. Em grande parte porque foi maravilhosamente bem remasterizado.
Primeiro ponto: visual. Crash Bandicoot N. Sane Trilogy é absurdamente bonito. Todas as lacunas que os jogos originais não tinham foram preenchidos com elementos que são a cara do jogo. Eu sequer consigo apontar o que não estava lá no original. O trabalho é bem feito justamente quando não se consegue apontar o que foi inserido de novo, a ponto de soar que estes objetos sempre estiveram ali.
Se o jogo ficou bonito, coerente com a beleza dos jogos atuais, e ficou, tenha certeza disso, resta respeitar os conceitos originais. O som não se readaptou para algo moderno. Não. Os rearranjos musicais são fieis, é fechar os olhos e lembrar dos antigos games. Talvez um efeito sonoro aqui e ali tenha mudado, mas tem muito dos originais. Não se percebe que mudou. E aí entra a jogabilidade, que vou falar um pouco mais adiante, assim que entrar nos jogos individualmente. Até nisso a Vicarious Vision respeito, onde o mesmo personagem tem tonalidades diferentes para cada um dos três jogos, demonstrando a evolução entre eles.
É um trabalho primoroso. Se tenho do que reclamar? Somente duas coisas. Primeiro diz respeito ao nosso mercado. A Activision tem lançado no Brasil seus títulos grandes, como Destiny e Call of Duty, totalmente localizados, dublados e legendados em português. Crash Bandicoot N. Sane Trilogy não tem uma palavra sequer em nosso português. É um pecado, especialmente pensando nas crianças em nosso mercado a qual o título deveria atingir. Meu pequeno adorou o game, mas pelo seu visual, apelo e jogabilidade. Mas não é, pra ele, tão imersivo como são, por exemplo, os títulos da LEGO da TT Games que a WB Games tem lançados em nosso mercado totalmente dublados.
Outro detalhe, este bem menor, que não me agradou foi o fato do game sequer ter opção de legendas em inglês. Não é um título com inúmeras cenas de diálogos, mas imagino que não faria mal algum tem colocado elas. Eu não tenho problema com inglês, mas gosto das legendas, até porque muitas vezes barulhos externos, aqui de casa, não me deixam pegar toda uma linha de diálogo, o que me faz perder o ritmo da conversa. E como fica deficientes auditivos? Pois é. Tem esse detalhe também. Acessibilidade. Isso é algo que os jogos precisam ter nos dias de hoje. E Crash Bandicoot N. Sane Trilogy pisa na bola nesse aspecto. Até mesmo as dicas nas telas de loading, antes de cada fase há essa tela de carregamento, me parece inapropriados estarem ali (com o jogador precisando ler e entende-la antes da fase iniciar).
Bem, esclarecido, é hora de visitar um pouco dos três jogos originais e falar um pouco a respeito de cada um.
Crash Bandicoot (1996)
De longe este deve ser o que menos joguei à sua época. É bem provável que tenha jogado apenas a Demo que vinha com o console. Claro que é impossível pensar no primeiro PlayStation no Brasil e não lembrar da pirataria galopante que assolava os videogames na época. Foi assim que joguei os Crash Bandicoot seguintes, mas especialmente do primeiro não me recordo de ser tão apegado.
É justamente nessa contra partida que o jogo de 1996 foi o que mais me agradou e me entreteve em Crash Bandicoot N. Sane Trilogy. É a proposta original e que mais me desafiou. Talvez o jogo mais desbalanceado da trilogia original. A Naughty Dog ainda estava aprendendo algumas regras dos jogos tridimensionais e isso foi mantido de forma bem perceptível na remasterização. Cair do cenário, pulos imprecisos, ausência da perspectiva correta em certos trechos. Tudo foi reproduzido aqui. O que acredito ter sido intencional, e muito bem assertivo.
Dá para dizer que é o título mais difícil da trilogia original. As fases da ponte são um pesadelo. E mesmo com vidas e checkpoints, o Game Over foi uma constante pra mim. O que sempre fazia a fase voltar desde o começo. Admito que me assustou e me frustrou um pouco, mas não pode conta do jogo, e sim da minha própria inabilidade de conseguir passar. Eu estava sendo ruim, com um jogo que foi originalmente pensado em objetivar que o jogador fracassasse para perdurar mais. É genial isso, alias.
Apesar de Crash Bandicoot 2 inovar em movimentação do protagonista, o jogo original era auto suficiente. Pular e pronto. Simples, mas era isso que muitos jogos ofereciam na época. Trabalhar com simplicidade era o desafio, algo que o terceiro Crash Bandicoot estraga um pouco (mas eu chego nisso daqui a pouco). Isso pra não dizer que desde o primeiro jogo a Naughty Dog já tinha essa estrutura das gemas e segredos. Não basta passar as fases, o jogador precisa pegar tudo, descobrir os caminhos, para conseguir completar 100% do jogo. Era um valor de replay gigante para a época, onde não havia YouTube ou tutoriais em internet para lhe contar aonde deveria procurar as coisas.
Por fim, dois últimos pontos. Em Crash Bandicoot N. Sane Trilogy há uma mudança bem vinda na estrutura original desse e dos demais jogos: as fases bônus podem ser repetidas indefinitivamente, quantas vezes o jogador precisar para vencê-las. Isso vai se repetir nos dois jogos seguintes. Coco, a irmã de Crash, que surge no segundo game, se faz presente em todos os jogos em formato jogável. Isso também é uma novidade bem legal, ainda que ela tenha movimentos exatamente iguais ao Crash, sem acrescentar nada a jogabilidade. Mesmo assim, é um detalhe pequeno, mas bacana que tenha tido tal preocupação.
Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back (1997)
Talvez haja controvérsias, mas na minha opinião esse é o melhor Crash Bandicoot de toda a trilogia. Talvez o primeiro game seja o que tenha mais me divertido aqui na coleção, mas não tira os méritos da sequência, que é a mais equilibrada e balanceada em relação aos outros dois jogos.
A dificuldade da reinvenção do formato dos jogos de plataforma proposto pela série ainda está presente aqui, mas já não são tão irritantes ou frustrantes como podem ser no jogo original. A Naughty Dog deixou o jogo ligeiramente mais fácil, ainda que repleto de pegadinhas para que os jogadores morressem bastante entre as fases.
Talvez seja os novos movimentos do Crash que tenham facilitado isso. Agora o personagem pode agachar e deslizar, o que logo em seguida lhe dá o direito a um pulo mais algo ao misturar ambas as ações (desliza e pula). Além disso há o icônico pulo onde o personagem vira de corpo para o chão e cai de cara no mesmo. Eu achava hilário o personagem fazer isso na época e continuo achando aqui. Não há muitos personagens que fazem algo assim até os dias de hoje.
Há também mais diversidade de fases na sequência. Gosto muito das fases com jetpacks. Novas ideias, novos formatos. Mundos totalmente novos, com inimigos e desafios inesperados. Os segredos também continuam, ainda que nem todos tão bem escondidos assim. O jogo tem um melhor ritmo.
O formato de seleção de fases muda, para melhor. Sai o mapa tradicional, que já soa arcaico no primeiro, e entra o conceito de HUBs de mundos, que é algo bem mais moderno e que é utilizado até os dias de hoje. Só lamento que tenham deixado de usar a animação das caixas não encontradas nas fases caindo na cabeça do personagem tal qual o primeiro game. Tudo bem, talvez seja violentamente desnecessário essas animações, mas aqui na versão remasterizada há muitas caras diferentes que o personagem faz dependendo da quantidade de caixas que faltaram dentro de uma fase. É uma graça que ficou mesmo apenas no jogo original.
Também é legal apontar como os jogos possuem essa ideia de mundos – floresta, neve, tumbas -, mas nunca dividido especificamente entre mundos próprios. É tudo misturado. Você joga uma fase de cada ambiente a cada mundo, com ambientes novos sempre que o jogo vai progredindo. E situações únicas, como uma fase que se tem que correr porque a luz ao seu redor se apaga e na escuridão não se enxerga um palmo a sua frente. Também me agrada como as fases em que Crash precisa correr em direção a tela tira a simples rocha rolante para adicionar novos elementos, como um urso polar gigante ou um dinossauro no terceiro game. São meros detalhes visuais, mais destas que você percebe que houve essa dedicação e carinho da Naughty Dog de não fazer apenas mais do mesmo.
Crash Bandicoot 3: Warped (1998)
E é justamente nessa linha do “não fazer mais do mesmo” que a Naughty Dog se perde um pouco no terceiro Crash. Muitos talvez achem isso um absurdo, até porque ele deve ser até hoje um dos mais populares jogos da franquia. Idolatrado e adorado. Não se engane, eu também adoro. Porém ao se colocar em perspectiva com o segundo, há pra mim uma enfraquecida.
Primeiro que é um fator natural. Foi o terceiro jogo em três anos seguidos. É difícil reinventar ou dar consistência quando há essa produção ininterrupta de sequências. É assim hoje em dia, era assim também no passado. Porém o ponto é que Warped é um jogo relativamente mais fácil em relação aos dois anteriores.
Aqui o jogador vai adquirindo novos movimentos conforme vai progredindo pelos mundos. Há pulo duplo, bundadas (que na verdade são barrigadas com direito a meter a cara no chão) e até mesmo correr em maior velocidade. Isso vai tornando o game mais fácil, ainda que as fases vão se adaptando a tais habilidade. Chega ao ponto de no último mundo o personagem ter uma bazuca de munição infinita que pode matar qualquer personagem no cenário, a qualquer distância. Assim como atingir qualquer caixa. O desafio some praticamente.
Você pode até dizer “basta não usar essas habilidades“. Sim, é verdade. Mas aí você morre uma, duas, três vezes e não quer mais ficar repetindo esse trecho porque suas vidas estão indo embora e terá que reiniciar toda a fase e porque o jogo lhe deu poder para passar por esse trecho usando uma nova habilidade. E aí você usa. E não é recompensador como acaba sendo muitos momentos dos dois games anteriores.
Há, claro, muita coisa incrível no terceiro jogo. As fases aquáticas, de avião e motocicleta são excelentes. Tudo bem que a física das fases de moto pode irritar um pouco, mas novamente, olhar para o tempo em que ela foi desenvolvida e no comprometimento do remaster de não alterar isso, pela fidelidade. Em compensação fica um enorme desejo por mais fases aquáticas. A Naughty Dog acertou muito bem o tom delas, que me lembraram imediatamente do quão bom eram as fases do saudoso Donkey Kong Country no SNES. Há uma sensação de imersão, profundidade, ótima nestas fases. Impressiona também a física das fases de aviões, tão divertidas quanto um Star Fox 64, ainda que isso parece soar meio exagerado (talvez seja).
Warped também elabora melhor suas batalhas de chefes, que nos jogos anteriores tendem a ser bem simples na maior parte do tempo. Ainda que eu tire o chapéu para alguns chefes dos jogos anteriores (o rato mafioso do primeiro é um bom exemplo).
O que quebra mesmo é o ritmo, bem mais acelerado. Acaba que Warped é um jogo mais curto em relação aos anteriores. Mais fácil, menos desafiador. Nem mesmo os segredos não são tão secretos. Há muitas gemas e joias óbvias e não muito bem escondidas. Até mesmo as Death Rotes são mais simples do que as do segundo game.
Ainda é o Crash Bandicoot mais memorável, possivelmente o que tem mais charme, carisma e personalidade. Só peca um pouco em sua jogabilidade, mais acessível, menos provocativa. Ainda assim, para meu filho de 6 anos, alguns estágios se provaram impossíveis para sua idade. O que acho legal. Gosto de ajudá-lo nestas ocasiões.
Considerações finais
Crash Bandicoot N. Sane Trilogy é a melhor coisa que poderia ter acontecido a Crash Bandicoot nessa geração. A Activision adquirir a IP há muitos anos atrás e tentou novas ideias, novos games. Nem todos são terríveis como a internet prega (eu joguei alguns e posso dizer isso), mas nenhum se provou tão engenhoso quanto a trilogia original, feita pelas mãos talentosas da Naughty Dog.
Já houve rumores no passado sobre novos jogos, recomeçar a franquia do zero. Se tem algo que essa coletânea prova é que algo assim nunca foi necessário. A fórmula dos originais ainda funciona. Basta capricho, atenção aos detalhes e dar ao jogadores o que estes jogos dão: desafio, diversidade e diversão. Jogos de plataforma ainda possuem seu brilho, sem dúvida alguma.
Crash Bandicoot N. Sane Trilogy adiciona duas fases inéditas ao jogo. Uma do primeiro Crash Bandicoot, que originalmente era acessível por meio de gameshark (explicar o que é isso fica para outro dia), que foi finalizada e acertada para sair nessa coleção. A outra, lançada dentro de Warped é uma fase totalmente original, feita com base em elementos do mundo do futuro do terceiro título. Não há nada de novo ali, mas alguns objetos e elementos são utilizados de forma que o jogo original não o faz. São boas adições a coleção, que provam que a fórmula ainda pode divertir os jogadores, não apenas pela pura nostalgia.
Poderia vir a existir um quarto Crash Bandicoot, desconsiderando tudo que a série fez após a trilogia original. A Vicarious Vision parece ter entendido a identidade da franquia original criada pela Naughty Dog. A Activison deveria dar essa chance ao estúdio. Quem sabe? Esse mundo dos jogos dá tantas voltas que as vezes a gente nem vê certas coisas chegando. Minha unica preocupação diz respeito a durabilidade de um novo Crash Bandicoot. Crash Bandicoot N. Sane Trilogy é legal e duradouro porque são três jogos em um pacotão. Um Crash Bandicoot 4 teria que ter essa uma durabilidade um tanto igual, não? Não dá para ficar na média de trinta fases para um único game. Precisaria ter, no mínimo, o dobro.
Enfim, Crash Bandicoot N. Sane Trilogy é uma coletânea que é obrigatória na prateleira, ou biblioteca digital, de todo mundo que se diz apaixonado por games. É uma remasterização de alta qualidade, que merece toda a glória e elogios. É esse tipo de trabalho impecável que precisamos enaltecer e apoiar. Dito isso, há Spyro the Dragon, a trilogia original, também do primeiro PlayStation chegando em algumas semanas. Com não ficar empolgado com isso também? Pois é! Mas isso é conversa para uma outra ocasião.