Brawlhalla chega gratuitamente a novas plataformas, e com Rayman

Brawlhalla é um título que está no mercado de games há algum tempo. Esteve em fases de betas, alphas e acesso antecipado no PC desde meados de 2015, mas finalmente teve sua versão 1.0 lançada em outubro de 2017, tanto no Steam quanto no PlayStation 4. E o game chegou semana passada em duas novas plataformas: o Xbox One e o Nintendo Switch.

O jogo é uma produção da Blue Mammoth Games, um estúdio fundado em 2009, localizado nos Estados Unidos. Neste ano, uma filial do estúdio passou a funcionar na Holanda. Mas o mais incrível não é isso. A Blue Mammoth foi adquirida pela Ubisoft em março deste ano. Então, Brawlhalla é uma IP que hoje em dia pertence à Ubisoft.

Não é surpresa então que mais recentemente o game tenha recebido um convidado de peso ao elenco de lutadores: Rayman! Junto ao personagem, Globox, Barbara e Raymesys também passam a ser opções de skins entre outros personagens presente do game.

Brawlhalla é um jogo que segue o estilo de Super Smash Bros, quatro jogadores entram dentro de uma arena e precisam bater em outros jogadores, aumentando o percentual de dano nestes, criando assim o efeito cascata que vai arremessando-os o mais longe possível da arena, até enfim serem nocauteados.

O que torna Brawlhalla atrativo? É um jogo grátis. Bem, não totalmente. Há microtransações dentro dele, mas não daquelas que se paga para obter vantagens injustas contra aqueles que não podem pagar por nada e apenas desfrutar a versão gratuita. O ponto é que o título tem, atualmente, em torno de mais de 40 personagens únicos (além das skins), mas somente 8 deles são gratuitos para serem usados por vez. O estúdio criar uma rotatividade semanal entre o elenco do jogo, assim os gratuitos estão sempre mudando.

Além disso, é possível ganhar moedas dentro do jogo, apenas batalhas, que ao acumular, torna-se possível comprar aqueles personagem ou aquela skin de forma permanente. Aí ela será pra sempre sua. Claro que aqueles que não suportam o tempo e o trabalho que normalmente se gasta juntando moedas virtuais, o game dá essa opção de pagar um preço X (no Xbox One custa em torno de 70 reais) e com isso você destrava todos os personagens pra sempre, incluindo novos que eventualmente venham a ser adicionados ao elenco. Interessante, não? Achei justo essa formato (e o preço).

Outro detalhe legal, todo o elenco e suas skins podem ser testados por qualquer um que baixar a versão gratuita na área de treino para um jogador. Assim o jogador não compra as escuras determinado personagem, ou precisaria esperar o mesmo cair na rotatividade semanal para poder testá-lo.

Como o título debutou semana passado no Xbox One, tive a oportunidade de testar alguns personagens (que estavam gratuitos na ocasião), além de jogar algumas partidas online (por ser gratuito, imagino que haja sempre uma comunidade online jogando, no Xbox mesmo não tive problemas de encontrar partidas semana passada). É um game divertido, simples, mas divertido. os comandos respondem (ainda que não seja tão fluídos como outros indie games nesse segmento muitas vezes são), mas novamente, para um Free-To-Play, Brawlhalla é incrivelmente competente, além de muito bonito.

Um último detalhe que vale a menção: junto com sua chegada ao Xbox One e Nintendo Switch, um novo modo de jogo, chamado Kung Foot foi adicionado. E nada mais é do que aquele modo maluco (mas igualmente divertido) de futebol que existe em Rayman Legends. Certamente é uma boa adição ao jogo.

Para saber mais de Brawlhalla, visite o site oficial do jogo.

 

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