Lançado em setembro no PC, Mana Spark está há poucos dias de chegar em uma nova plataforma: o Nintendo Switch. O título deve debutar no console no próximo dia 22 de dezembro, pertinho do natal.
Há vários pontos que tornam o título algo interessante de se conhecer, mas talvez o mais legal de se comentar é de que trata-se de um jogo independente desenvolvido aqui o Brasil, pelo estúdio paulistano chamado BEHEMUTT, pertencente aos desenvolvedores Douglas Oliveira e Ed Freitas. Ambos já trabalhavam na indústria de jogos, mas em 2015 se juntaram e criaram a BEHEMUTT, sendo Mana Spark o primeiro projeto lançado.
Mana Spark pertence à um gênero bem popular atualmente entre os jogos independentes: dungeons roguelike. A seu favor também está uma bonita pixel art, que é um estilo artístico que apesar de emular alguns sentimentos mais nostálgicos e retro pra mim, acaba dando longevidade aos jogos, em parte porque dificilmente envelhecem mal. E o título apresenta uma pixel art que a uma primeira vista pode soar simples, mas tem pequenos detalhes que dão o charme ao estilo.
A ideia do título é apresenta um estilo de combate inspirado em Dark Souls, mas sem soar diretamente idêntico. Está mais para a ideia de que os inimigos possuem movimentos e habilidades próprias, sendo diferentes entre si, fazendo com que o jogador precisa aprender exatamente seus pontos fracos e quanto e onde atacá-los. Isso é diferente, já que em muitos jogos de masmorra procedurais normalmente o jogar precisa apenas seguir atirando em todo mundo e se manter vivo. Aqui parece que o combate é menos caótico, precisando ir com mais calma ao encontrar um novo inimigo.
E tal como manda a cartilha de um roguelike, o jogador tem uma aventura diferente a cada reinício. As masmorras mudam sempre que se começa de novo, com os combates acontecendo em diferentes posições, elementos e arranjos de cenários. Claro que há também upgrades e habilidades que vão se tornar permanentes ao jogador conforme o game vai avançando, independente de novos recomeços. Aqui estes efeitos permanentes são feitos em um acampamento na qual o jogador deve sempre dá uma passada.
Fora que soa muito legal essa pegada, que é possível ver no trailer do jogo, em que o personagem usa flechas e as mesmas ficam grudas nos inimigos até eles morrerem. É um detalhezinho que faz diferença pra mim. Aliás, este é um gênero em que é tão comum nos dias de hoje que é justamente nos detalhes que precisam conquistar os jogadores.
Mas não só arco e flecha, no trailer dá para ver diversos outros equipamentos que estão presentes no título, como o escudo (que parece fazer uma grande diferença nas mecânicas do jogo), assim como espada, bombas e até mesmo armadilhas para prender os inimigos e impedir seu avanço.
Mana Spark está chegando, então, ao Nintendo Switch (distribuído em parceria com a QubicGames), mas quem ainda não tem o console da Nintendo ou não se dá bem os preços em dólares da plataforma, o mesmo encontra-se disponível na Steam por um preço bem acessível, 19 reais. Vale aqui também deixar a torcida para que eventualmente o título chegue as demais plataformas da geração, o Xbox One e PlayStation 4. Para mais Mana Spark, vale o pulo em seu site oficial.