Luigi’s Mansion 3 será em um hotel assombrado
Novos detalhes foram apresentados durante a E3 2019
No começo da semana a Nintendo fez seu Direct dedicado à E3 2019, e um dos destaques de sua conferência foi Luigi’s Mansion 3, que teve diversos detalhes revelados. O único detalhe não revelado foi sua data de lançamento, porém sua previsão ainda segue sendo em algum momento desde ano.
Um dos detalhes mais legais apresentados no novo jogo do Luigi diz respeito a locação da aventura, que agora se passará em um imenso hotel mal assombrado. Luigi, Mario, Peach e Toad vão para esse hotel, mas logo Luigi se virá sozinho em meio a fantasmas e entidades mal encarnadas.
Esse aspecto de se passar somente em um grande local me agrada porque me leva a um dos aspectos mais importantes do primeiro Luigi’s Mansion, lançado em 2001 no GameCube. O jogo original também se passada somente em um único local, uma enorme mansão. Sua sequência, Luigi’s Mansion: Dark Moon, lançado em 2013 no Nintendo 3DS, não foi tão legal nesse elemento, pois trazia várias mansões menores, que fragmentava a proposta do jogo original (estar preso dentro de um só local enorme, indo e vindo pelas mesmas salas e locais afim de ir abrindo tudo aos poucos – quase como aquele sentimento do primeiro Resident Evil).
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Mas não só isso foi mostrado. Luigi’s Mansion 3, que curiosamente não ganhou (ainda pelo menos) um subtítulo, terá uma modalidade multiplayer, em quê um Luigi feito de gosma poderá acompanhar o Luigi original, apenas tomando cuidado com certos empecilhos, como ser dissolvido se pisar em líquidos. Mas estes clones do Luigi, chamados Gooigi, possuem a habilidade de atravessar grades, auxiliando assim os jogadores na solução de diversos puzzles dentro do jogo. Gooigi também poderá ser controlado em single player, alternando entre Luigi e sua cópia de gosma.
Gooigi não chega a ser algo inédito na série. Na verdade esse personagem gosma foi introduzido em Dark Moon, dando suporte multiplayer caso duas pessoas com dois 3DS se conectassem para jogar juntas. Era interessante, mas não cheguei sequer a testar. Aqui em Luigi’s Mansion 3 essa ideia parece mais orgânica, pensando em como o Switch oferece de forma mais prática que dois pessoas joguem juntas, graças aos joy-cons.
Não só isso, mas um modo multiplayer para até 8 jogadores foi anunciado, onde jogadores trabalham juntos para resgatar Toads, pegar fantasmas e limpar andar por andar do hotel. Parece bem interessante.
A Nintendo também apresentou muitos segmentos do novo jogo. Além de mostrar que o arsenal de Luigi para combater os fantasmas com seu potente aspirador ganharam novos movimentos. Ao sugar um fantasma é possível fazer um movimento em que Luigi o soca no chão, ou até mesmo contra outros fantasmas, tornando bem mais prático lidar com situações onde há múltiplos fantasmas vindo em sua direção. E agora o aspirador também pode dar uma espécie de impulso, jogando Luigi para cima – já que aqui o personagem não pode pular. Esse impulso também afasta fantasmas próximos.
Luigi’s Mansion 3 me deu a impressão de estar mais fiel ao jogo original. O que pra mim é um bom sinal. Minha ponderação fica apenas em relação ao desgaste natural da fórmula da série. O jogo original fazia muito sentido quando lançado originalmente no Nintendo GameCube. Era algo novo e revigorante para o personagem. Hoje, tantos anos depois, sinto que faria bem à fórmula se ela pudesse ser renovada visualmente. Kirby e Yoshi passam por esse processo a cada novo jogo lançado. Talvez Luigi pudesse ser assim. Fico pensando seria se o jogo pudesse adotar gráficos que brincassem com o estilo foto realista, deixando apenas os inimigos e Luigi com o estilo original da série. Seria legal, não? Claro que isso são apenas pensamentos. Vamos aguardar o lançamento do jogo ainda em 2019 e tirar nossas próprias conclusões. Potencial com certeza tem. E o Luigi merece!