Pedra, papel e tesoura no shoot’em up Pawarumi
Chegando em 24 de julho no Nintendo Switch e Xbox One
Jogo de shoot’em up de naves nunca saem de moda. De tempos em tempos sempre é lançado um jogo dentro desse gênero, mais arcade, que desperta atenção da comunidade. Pawarumi tem esse potencial quando chegar, na próxima semana, ao Nintendo Switch e Xbox One. No PC o jogo saiu em janeiro do ano passado, enquanto o PlayStation 4 deve receber uma versão até o final deste ano. O título é uma produção do estúdio francês Manufacture 43.
Assim, a ideia da trama é meio louca, nível “videogames”, digamos assim. Estamos falando de um ficcional futuro, porém baseado na era pré-colombiana, ou seja, antes da chegada dos europeus nas Américas, com base nas civilizações que viviam por aqui. Uma civilização Neo Asteca capaz de ir ao espaço, utilizando o poder de seus totens, para combater alguma divindade… ou algo assim. Como não adorar o mundo das possibilidades infinitas da ficção científica?
Claro que essa narrativa louca é uma forma bem criativa de dar uma roupagem diferente a Pawarumi. Tornando possível brincar um pouco com a temática asteca. O jogador tem um sistema de armas baseado em três cores de lasers, que representam totens dessa cultura: o condor, a serpente e o jaguar. Cada totem representa um tiro, com seu próprio efeito e cor. Os inimigos também são representados por cores, então cabe ao jogador combinar cores e descobrir a forma mais eficiente de derrubar seus inimigos.
O sistema funciona na tradicional brincadeira de pedra, papel e tesoura. Um tiro é mais eficiente, um é neutro e outro causa uma consequência negativa. Além disso cada cenário de cores causam três tipos de efeitos adicionais: boost, drain e crush. São habilidades que ativam seu especial, drenam energia dos inimigos ou causam dano extra aos mesmos.
Pawarumi tem esse aspecto como sua principal mecânica. Não há power ups extras ou qualquer coisa assim. O jogador terá uma única vida e um escudo para enfrentar as cinco fases do jogo. Do começo ao fim. O objetivo é entender e se aperfeiçoar na maestria das trocas dos totens e sobreviver até o fim.
Mas não se desespere se isso soar difícil demais. Há três níveis de dificuldades, com três narrativas e desfechos próprios. Vença no modo fácil e depois tente no modo normal, e depois vá para o difícil. Por fim, um último detalhe bacana diz respeito a versão de Pawarumi no Nintendo Switch. Nessa plataforma o jogo consegue reconhecer a cor do joy-con, deixando a nave com as cores do controle. Tudo bem, é só cosmético, mas é realmente legal que ele consiga fazer isso (nem sabia que algo assim poderia ser feito).
Dito tudo isso só me resta finalizar com uma galeria com algumas telas do jogo, além do link para o site oficial.