Análise | Sonic Colors Ultimate

Disponível para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch & PC

Sonic Colors Ultimate é o resgate de um dos mais coloridos jogos do ouriço azul, lançado originalmente em 2010, de forma exclusiva para as plataformas da Nintendo, na época o Nintendo Wii e o Nintendo DS. Esta nova edição, intitulada Ultimate, é uma remasterização do original, com pontuais mudanças, lançado agora no último dia 7 de setembro, chegando a novas plataformas e também ao PC.

Desenvolvido originalmente pela Sonic Team, esta nova edição ficou a cargo do estúdio californiano Blind Squirrel Games, que já tem experiência nessa área de revitalizar jogos já com alguns anos de casa. É o mesmo estúdio que cuidou de BioShock: The Collection e Mass Effect Legendary Edition, trazendo-os aos atuais consoles do mercado. O lançamento também faz parte das comemorações do aniversário de 30 anos da franquia Sonic.

O título é um clássico da cronologia de jogos do Sonic. Vem de uma época em que eram lançados novos jogos praticamente ano a ano. Também pertence a um período da história a qual a Sega chegou a fazer um acordo de exclusividade com a Nintendo para alguns jogos do ouriço; o que deu origem além dele, aos icônicos Sonic and the Secret Rings (2007), Sonic and the Black Knight (2009) e até mesmo a Sonic Lost World (2013). Foi uma fase em que a Sega estava testando diversas fórmulas para o personagem, a qual também foi uma fase em que conhecemos Sonic Unleashed (2008) e Sonic Generations (2011), outros dois grandes sucessos desse momento da franquia (e que provavelmente também mereciam ser remasterizados).

Alias há um legado deixado por Sonic Colors na franquia, pois os pequenos Wisps, alienígenas que dão poderes a Sonic, voltaram a aparecer nos jogos Sonic Lost World, Sonic Generations, Team Sonic Racing (2019) e até mesmo em Sonic Forces (2017), uma das últimas aventuras solo do ouriço. Por falar em novos jogos, não vamos nos esquecer que um novo jogo do Sonic, ainda sem título, deve vir ser a ser lançado em 2022.

Parque de diversões interestelar

A premissa de Sonic Colors é bem curiosa se comparada a outros clássicos mais tradicionais do personagem. Desta vez a aventura não é com Eggman tentando roubar animaizinhos ou depredando seu planeta natal. Aqui o vilão resolve construir um parque temático no espaço sideral (!), contudo para conseguir fazer isso, ele se apodera da energia de um planeta inteiro, ou melhor, de uma raça alienígena desse planeta, as estranhas criaturas conhecidas como Wisps.

O interessante dessa proposta são as possibilidades de ambientes a qual o título pode se apoiar. Por exemplo, este é um raro caso em que o jogo não começa em uma ambiente verdejante, como a tradicional Green Hill. A direção de arte do jogo tem um peso muito maior em clássicos estágios como Casino & Carnival Night, estágios com muitos efeitos carnavalescos, circenses e de parques de diversões em si.

Isso ocorre porque Eggman criou um parque tão grande, mas tão grande, que sua estrutura se estende pelas outras cinco localidades que estão acorrentadas ao núcleo do parque. Estes outros ambientes guardam grandes geradores que Sonic precisa destruir para libertar os aprisionados Wisps, mas até mesmo o conceito do parque interestelar também acabou tomando conta destes demais planetas, seja em infraestrutura, seja em atrações, como uma montanha russa em meio a um cinturão de asteroides, um planeta com uma enorme montanha com decoração de comidas e até mesmo um planeta que funciona como um parque aquático.

Gosto em particular da cena inicial de abertura do jogo, que mostra que Eggman inclusive teve o trabalho de construir um elevador planetário, que sai de seu planeta natal e leva seus visitantes até o parque no espaço. É um conceito de ficção científica realmente bacana de se imaginar nas implicações desse tipo de estrutura. Além de servir como o ponto a qual Sonic e Tails podem chegar até esse parque especial, sem precisarem de uma nave ou foguete.

Dito isso, o level design de Sonic Colors é bem criativo, principalmente à época em que foi desenvolvido, e que até hoje ainda cai muito bem ao universo de jogos do personagem, sem aparentar ter envelhecido com o tempo. Contudo isso visualmente, pois na parte dos caminhos e formatos em que a trilha dos estágios percorre, ouso dizer que existem claros sinais do tempo em que foi feito, com muros invisíveis, quedas do cenários e confusões habituais de bifurcações e de como buscar caminhos alternativos. Pontos estes que a própria Sonic Team soube aprimorar ao longo dessa última década. Dá até para citar Sonic Generations, que saiu logo depois e já apresentava grandes melhorias nesse aspecto de gameplay.

Poder dos Wisps

Outra característica marcante de Sonic Colors são as habilidades concedidas ao Sonic por meio de sua fusão com os aliens Wips, dos mais diversos tipos e cores. No jogo original haviam sete variações de Wisps que concediam poderes ao Sonic, além de uma versão básica que apenas servia para encher a barra de boost do ouriço. A versão Ultimate incluiu um oitavo Wisp, que surgiu posteriormente em Team Sonic Racing, e foi trazido para este remaster.

Sonic Colors é um jogo que mistura os clássicos elementos 2D side-scrolling dos antigos jogos do Sonic, com as situações de ambientes tridimensionais oriundos dos jogos modernos do personagem, aqueles em que o personagem corre para frente ou em direção da tela, como em Sonic Adventure (1998), título que deu origem a esta fórmula. Os estágios misturam estes dois momentos de jogabilidade, não precisando necessariamente ser exclusivo a um ou outro modelo.

O que difere da fórmula mais tradicional é a forma como os mundos são divididos. Aqui não temos os tradicionais atos 1 e 2, classificados como zonas, para dar lugar a um mundo visualizado no esquema de mapa de fases (como os antigos Super Mario Bros) em que os estágios se dividem em 6 atos, uns grandes, outros curtinhos, e encerra-se em um sétimo estágio que é a batalha de chefe para conclusão do bioma.

Essa fórmula de seis fases por mundo é um pouco semelhante ao que a Sonic Team também realizou em Sonic Unleashed, lançado dois anos antes de Sonic Colors, e que também possui esse conceito de estágios curtinhos em meio aos maiores atos. Quase como fases extras/bônus.

A dinâmica dos estágios funciona bem semelhante ao que se espera de um jogo do Sonic, muita velocidade, muitos desafios de plataforma, com diversos caminhos diferentes, itens a serem coletados e inimigos se posicionam na frente do caminho do jogador. O diferencial aqui são os Wisps, que abrem novas situações para o jogador.

Dentre as habilidades oferecidas pelas fusões com os aliens, Sonic pode acessar novos caminhos dentro dos estágios, assim como coletar itens colecionáveis, neste caso, os anéis vermelhos, imprescindíveis para a liberação do Super Sonic. Estas habilidades podem quebrar um pouco a velocidade de avançar pela fase, contudo não tira a dinâmica estabelecida pela franquia.

Como informado são oito tipos de Wips e, portanto, oito habilidades: Sonic pode se transformar em um foguete e alçar grandes alturas (1), viajar em hiper velocidade ao se transformar em um raio laser (2), ganhar uma forma espiral de poderosos espinhos a qual os mesmo se fixam em qualquer superfície, inclusive o teto (3), assim como também uma forma bestial que sai destruindo tudo ao seu redor enquanto aumenta seu tamanho (4) e também uma forma que se pode levitar e magnetizar por meio de trilhas de argolas (5).

Há também uma divertida forma em que Sonic vira uma espécie de broca, explorando grande áreas subterrâneas (6). Enquanto uma das mais estranhas é a forma a qual Sonic se transforma em um bloco azul que ativa e desativas argolas azuis de algumas fases (7). Por último, inserido na versão Ultimate está a Jade Wisp, que é uma versão fantasmagórica, que permite Sonic voar e atravessar certas paredes por meio de pequenos buracos negros localizados estrategicamente em certos pontos do cenário (8). Uma habilidade inédita inserida na remasterização.

O uso das habilidades é temporário, não durante mais do que alguns segundos, e no decorrer no estágio Sonic é capaz de armazenar um Wisp por vez, coletando-o em um recipiente a qual estes estão armazenados. Normalmente os wisps estão localizados em pontos do estágio em que já devem ser utilizados imediatamente, contudo há outros pontos das fases que podem abrir novos segredos quando o jogador leva determinado Wisp até lá para ser ativado.

Os estágios não dão suporte a todos os oito tipos de Wisps, entretanto a maioria delas oferece entre dois a três tipos de Wisps, o que é uma boa sacada, afim de não hiper exagerar no uso das habilidades em detrimento aos demais aspectos da estrutura de um jogo do Sonic. E uma boa novidade da versão Ultimate é a inserção de Wisps em alguns estágios a qual os mesmos não participavam na versão de 2010.

Outra mecânica que está atrelada aos Wisps diz respeito a barra de booster, que também se faz presente em diversos jogos da franquia. Para que o jogador ative a super velocidade do Sonic ao apertar um botão, se faz necessário ter algum “gás” dentro da barra, como um nitro em jogos de corrida. Para encher a barra, é preciso colocar os Wisps brancos ou então derrotando inimigos realizando um homming attack (aquele ataque aéreo automatizado) com perfeição (há um indicador verde na hora em que o ícone estiver travando o inimigo). E esse aspecto do ataque perfeito a inimigos também é uma adição da versão Ultimate.

Ultimate!

Quem jogou Sonic Colors lá em 2010, ainda no Nintendo Wii, não deve encontrar com exatidão o mesmo jogo. Há mudanças pontuais em Sonic Colors Ultimate, porém significativas, que expandem a experiência com a obra original, além de oferecer alguns conteúdos inéditos. Com isso o título vai além da ideia de um mero remaster.

Dentre os elementos já mencionados ao longo desta análise, está a inserção de um novo Wisp Jade, que habilita o poder fantasma, assim como o aprimoramento do homing attack com a indicação de ataque no tempo certo que preenche a barra de boost. Não vou me repetir então nestes pontos já esclarecidos.

Entretanto, a edição Ultimate vai muito além destes dois pontos. Por exemplo, há uma mudança muito interessante no sistema de vidas, que sai de cena para entrar uma estrutura de resgates realizados pelo Tails, quando Sonic cair de algum lugar do estágio. Tanto que dá ao lugar das vidas um item com a cara da raposa de duas caudas.

Parece irrelevante essa troca, mas é uma mudança que deixa a dinâmica do jogo bem mais ágil e prática, tento em vista que o jogador não precisa retornar a pontos de checkpoints distantes ao local em que Sonic veio a despencar a um abismo sem fundo, que por sinal há um indicador de locais em que há estes buracos sem fundo. Tails deixa Sonic logo ao ponto em que o personagem foi nocauteado, inclusive também valendo para espinhos ou inimigos quando estiver sem argolas.

Indo adiante, outra novidade bem legal são as opções de personalizações com o Sonic, algo que Sonic Forces brincou um pouco e foi implementado aqui também. Dá para trocar as luvas, botas, efeitos de velocidade do personagem e afins. O efeito é puramente estético, sim, mas ainda assim é maneiro dar certa personalidade ao ouriço. Além disso esse aspecto é inserido na jogabilidade, pois foram espalhadas Tokens Parks por todos os estágios e são com estas moedas que se compra novos itens visuais. Incentiva o jogador a coletar e buscar mais destas moedas.

Falando sobre itens colecionáveis, Sonic Colors apresenta outro elemento que vem sendo bastante utilizado nos jogos atuais da franquia, que são as moedas vermelhas espalhadas por todos os estágios. Estas moedas servem para abrir os estágios extras que vão ativar o Super Sonic, além do modo Rival Rush. Na versão Ultimate algumas moedas foram reposicionadas e mudaram de lugar em relação a versão original. Pequena mudança, mas ainda assim uma que incentiva a caçar novamente os novos locais.

Já que mencionei o Rival Rush, já o explico aqui também. Trata-se da adição de disputas de velocidade com o Metal Sonic, em um estágio de cada mundo do jogo. Para ativar estas corridas, que não são nem um pouco fáceis, deve-se coletar 15 moedas vermelhas dentro do mundo em que se espera habilitar a disputa. No jogo original não havia sequer a presença do clássico rival de Sonic. É um elemento que agrega um valor adicional de replay a obra.

Outro ponto bacana nesta versão também está na remasterização de toda a trilha sonora do jogo, que ganha novas faixas remixadas nos três primeiros estágios de cada mundo, enquanto mantém as trilhas originais nos outros três últimos que completam o respectivo mundo. Particularmente gostei dos novos remix, ainda que ache difícil dizer que sejam superior as trilhas originais.

Uma mudança mais óbvia, porém necessária de se mencionar, são os controles. Enquanto a versão para Nintendo Wii de 2010 utilizava-se de vários funções do Wiimote, controle por sensores de movimento da plataforma, aqui foi tudo reorganizado para funcionar nos controles mais tradicionais, e ainda para permitir customizar caso algum botão não tenha agradado a algum jogador mais exigente. Não há qualquer tipo de suporte a controles com sensores, como o caso do Switch e PlayStation.

Alias, nesse aspecto, acho uma pena que os desenvolvedores não tenham tido tempo (ou talvez autorização ou interesse por parte da Sega) para expandir esta remasterização de Sonic Colors ao Xbox Series X|S e PlayStation 5. Quer dizer, o jogo ainda roda em ambos os consoles, por meio da retrocompatibilidade destas plataformas, porém sem aproveitar a plena capacidade destes novos aparelhos. Adoraria ver o jogo rodando e abusando do poder tecnológico do DualSense do PS5, por exemplo. O máximo que estes novos consoles fazem é acelerar o loading do jogo, tornando-o quase imperceptível.

Por fim, Sonic Colors Ultimate ganhou outros aspectos estéticos, como novos menus dentro de uma localidade que parece um satélite no mapa, local em que também são realizadas a customização do personagem, assim como conferir as instruções para habilitar o Super Sonic, conferir todas as faixas musicais do jogo e uma galeria para assistir a todas a animações. É um local onde tudo fica um pouco melhor organizado. Oh, e um último detalhe, parece bobo, mas agora os mapas do jogo apresentam um indicador em percentual de quanto faltam para serem finalizados, incluindo aí a coleta de todos os anéis vermelhos dos estágios.

Em um escopo geral, dá sim para dizer que Sonic Colors Ultimate faz um pouco mais do que uma mera remasterização normalmente faz. Claro que os estágios remasterizados para alta definição, 60 quadros por segundo já é um grande atrativo, contudo estes pequenos mimos, adições e modificações também contam bastante no resultado final.

Considerações finais

Sonic Colors Ultimate é um resgate importante da linha cronológica dos jogos modernos de Sonic, e é muito bem vindo sua chegada a novas plataformas, perdendo um pouco daquele caráter exclusivo que o deixou bons anos no limpo, esquecido dentro da enorme biblioteca do Nintendo Wii.

Vou além, acho que a Sega deveria investir mais em restaurar antigos clássicos da era 3D do Sonic. Inclusive talvez até já seja o momento de pensar em um pack especial com os dois jogos da série Sonic Adventure, que ganharam apenas ports na geração PlayStation 3 e Xbox 360. Até mesmo o controverso Sonic The Hedgehog (2006) poderia ser resgatado, assim como Sonic Unleashed, a qual tenho muito apreço. A Sega já lança de tempos em tempos coletâneas com os antigos jogos 2D da era Mega Drive de Sonic. Certamente é de se pensar que a era 3D (moderna) já tem alguns títulos que estão merecendo sair do congelador. Sonic Colors Ultimate abre um precedente interessante.

Agora também é importante ver que existem pontos em Sonic Colors Ultimate que podem deixar a desejar, que nem tudo é uma perfeição. Quando olho para a obra original, sabendo que é um título para Nintendo Wii, entendo algumas de suas limitações originais. Os chefes, por exemplo, basicamente possuem apenas três modelos, a qual os demais mundos criam novas versões destes. As fases, no sentido de paredes invisíveis, falta de clareza em alguns momentos, também indicam um envelhecimento e entregam que é um jogo antigo, especialmente depois do cuidado que a Sonic Team teve com as partes 2D em Sonic Generations e as partes 3D em Sonic Forces. Nada que traga muitos sentimentos negativos, mas que constantemente me fez lembrar que estou jogando um jogo embelezado, mas ainda com uma carinha de 2010.

A única coisa que acho imperdoável, e lamento que não se tenha tido o devido cuidado, são com as cutscenes de história. Estas não foram muito bem remasterizadas, ousaria dizer que foram apenas portadas mesmo. Visualmente a imagem é bem mais opaca do que em relação aos gráficos do gameplay em si, deixando-as realmente datadas. Além disso nem mesmo o trabalho de sonorização foi refeito, tanto que o som das cutscenes em geral é muito mais baixo do que o volume dos estágios. Uma gafe bem feita a meu ver. E sim, o jogo tem uma quantidade considerável de cenas de história.

Contudo é possível relevar estes pontos fracos do título. Afinal coisas assim também são uma constante nos jogos do Sonic. Sempre há algo aqui ou ali que se tornam pontos de crítica. E felizmente isso nunca impediu a popularidade de suas aventuras.

Talvez o mais interessante é que a Sega parece reconhecer o jogo tem seu valor, é um resgate interessante, mas também não é uma remasterização que merece o preço dos atuais lançamentos. O título foi lançado no mercado internacional custando 40 dólares, o que é um bom desconto em relação aos 60/70 dólares dos atuais games. Parece um valor honesto, para um título que muitos não tiveram oportunidade de jogar até os dias atuais.

E… na boa? Sonic Colors Ultimate ainda é um jogo do Sonic muito divertido, repleto de boas ideias originais, que reinventam parte da jogabilidade da era Moderna do Sonic, mesclando muito com a clássica, em meio uma bem humorada trama, e biomas realmente bonitos e diferentes do habitual da franquia. A remasterização consegue deixar o título lindo nos atuais televisores 4K, além de trazer diversas modificações pontuais, mais ainda importantes para dar um melhor ritmo e dinâmica a aventura. É um belo Sonic, historicamente falando, que merecia esta nova chance de brilhar.

Galeria

1 / 77

Dando uma nota

Estágios foram muito bem remasterizados, rodando muito bem nas novas plataformas - 9
Dito isso, ainda é um Sonic de 10 anos atrás, e dá para sentir isso em alguns momentos - 8
Edição Ultimate apresenta pequenas adições e melhorias, que não mudam o core, mas deixa o título mais cheirosinho - 8.8
Wisps (ainda) são uma mecânica criativa, que casa muito bem com o gameplay de Sonic - 8.9
Cutscenes não tiveram um grande cuidado de serem remasterizadas, uma pena - 6.5
Direção de arte do jogo ainda é bem singular em comparação a demais jogos da franquia - 8.6
Preço de lançamento reduzido o torna bem atraente e acessível a fãs interessados - 9

8.4

Ótimo

Sonic Colors Ultimate é um importante resgate, de um ótimo game da franquia que até então permanecia preso ao passado, sem nunca ter sido relançado. A remasterização é competente, o visual do jogo ainda é incrível, e as pequenas adições e extras dão um tempero especial a nova edição. Preço atraente e chegando em diversas plataformas dão muito acessibilidade a esse clássico. A mecânica dos Wisps é importante para a franquia e nunca esquecida. E tudo começou aqui, em uma das mais divertidas aventuras da era moderna (3D) de Sonic.

Sair da versão mobile