Possivelmente um dos mais aguardados lançamentos em games desse ano deve acontecer esta semana, pois Metroid Dread está chegando nesta sexta-feira, dia 8 de outubro, exclusivamente ao Nintendo Switch. A caçadora de recompensas, Samus Aran, está de volta em uma aventura inédita, com a clássica fórmula de jogabilidade 2D side-scrolling.
Metroid Dread é um projeto que esteve há muitos anos engavetado pela Nintendo, e pelo próprio Yoshio Sakamoto, game designer, diretor e produtor de icônicos jogos da franquia Metroid. A ideia para o jogo originalmente surgiu como uma sequência para Metroid Fusion, lançado em 2002 para o Game Boy Advanced. Na época, esperava-se que o título fosse lançado no Nintendo DS. Contudo, a tecnologia da época não permitia criar a visão que o produtor tinha para o projeto, e desde então o título esteve nesse limbo entre sair e não sair.
Fora que nessa época, também em 2002, Metroid Prime surgiu, e fez um sucesso que garantiu a série mais duas sequências, em 2004 e 2007. Fora que foi um período em os jogos tinham esse foco na perspectiva de exploração 3D e visão em primeira pessoa. O formado clássico, 2D side-scrolling, da era de ouro dos jogos, ficou em baixa por diversos anos, até voltar com tudo durante a geração X360/PS3/Wii, graças a popularidade dos jogos independentes, que trouxeram de volta vários formatos esquecidos no tempo.
O que se sabe sobre o ressurgimento de Metroid Dread, é que Yoshio Sakamoto se reuniu com a MercurySteam, estúdio localizado na Espanha, que trabalhou com a Nintendo em Metroid: Samus Returns, lançado no Nintendo 3DS em 2017, e Sakamoto ficou convencido que o estúdio conseguiria colocar sua visão ao projeto até então engavetado. Vale lembrar que a MercurySteam também tem em seu portfólio, o desenvolvimento de três jogos da franquia Castlevania, da série Lords of Shadow, a qual ela produziu em parceria com a Konami. No caso de Metroid Dread, o desenvolvimento foi feito também em parceria com a Nintendo EDP (Nintendo Entertainment Planning & Development Division) lá do Japão.
Jogabilidade de constante ameaça
Além de retornar Metroid a sua clássica fórmula de avanço lateral da tela, com a perspectiva apenas bidimensional, ainda que os gráficos sejam em 3D, um dos pontos chaves de Metroid Dread é esse fator do medo devido a constante ameaças robóticas a qual Samus não será capaz de enfrentar.
O jogo se passa em um planeta chamado ZDR. O labirinto de áreas e túneis interconectados, tão característico da franquia continua presente, mas o jogador irá constantemente se deparar com estas criaturas robóticas que estão à caça de Samus. Enfrentá-las não será uma opção, cabendo ao jogador tomar ações furtivas para não ser detectado, ou então só lhe restará fugir, sendo que Samus também ganhará habilidade, ao longo da progressão, que irá lhe permitir se camuflar ao ambiente e fugir mais facilmente destes perigosos oponentes.
Além dessa característica, pelo que se pode ver nos trailers, especialmente no Overview, lançado a algumas semanas (confira abaixo), todos os demais clássicos elementos de Metroid estarão presentes no jogo. Exploração, plataforma, diversos tipos de armas, habilidades adquiridas durante a progressão e muitos inimigos e ameaças alienígenas a qual, estas sim, Samus irá conseguir lidar. Chefes enormes também estão presentes na aventura.
Dá também para dizer que visualmente o jogo parece criar uma ótima apresentação, entregando uma atmosfera tensa, digna de uma aventura de exploração em um planeta desconhecido nos confins do espaço, repleto de ameaças e perigos, diante de construções deixadas por outras raças alienígenas. É exatamente o que os fãs esperam de um Metroid, não há dúvida alguma.
Agora é esperar até 8 de outubro, quando todos poderão aterrissar em ZDR e tentar sobreviver, enquanto se descobre os segredos que ali estão para serem revelados!