Análise | Mario vs. Donkey Kong

Disponível para Nintendo Switch

Mario vs. Donkey Kong é uma bela recordação de uma série que trouxe muita diversão na era dos portáteis da Nintendo, mas que andou adormecida desde 2015, quando o último jogo da franquia (Tipping Stars) apareceu simultaneamente no Nintendo 3DS e Nintendo Wii U; e isso porque estou desconsiderando uma entrada da série em 2016 (Mini Mario & Friends) que era uma experiência gratuita exclusiva aos donos de Amiibos.

Agora é a vez do Nintendo Switch receber um título dessa série tão charmosa, contudo não se trata de um título inédito. O que temos aqui é perspicaz remake do primeiro jogo desta série, lançado originalmente em 2004, ainda no icônico Game Boy Advance, que carregava este exato título: Mario vs. Donkey Kong! Esta nova edição foi lançada agora, no último dia 16 de fevereiro.

E acaba sendo importante realizar essa observação em torno da série, porque houve uma grande evolução nos jogos desde sua estreia no GBA, mudanças e melhorias nas mecânicas, especialmente nas sequências lançadas nos portáteis posteriores, principalmente com a utilização da tela de toque, que não estavam presentes no jogo original, e que, portanto, também não estão presentes neste remake para o Nintendo Switch. Ao longo desta análise abordarei aspectos dessa questão.

Mario vs. Donkey Kong é um jogo que mistura elementos de plataforma 2D com desafios puzzles, a qual o jogador precisa pular, escalar e desviar de armadilhas, afim de coletar objetos pelos estágios, assim como também levar uma chave até uma porta, observado todos os obstáculos que irão envolver tal tarefa.

O título é também considerado um sucessor espiritual do jogo para arcade Donkey Kong (1981), um clássico a qual a Nintendo também já o relançou por diversas vezes em suas plataformas – que, alias,  consta na biblioteca de NES dos assinantes do Nintendo Switch Online. Fica a dica então. Até porque existem pontuais elementos em Mario vs. Donkey Kong que fazem referência direta ao imortal título de 1981.

Tanto original de GBA, quanto o atual remake, foram desenvolvidos por um estúdio interno da Nintendo, mas não nos que se localizam no Japão, e sim num estabelecido nos Estados Unidos, a Nintendo Software Technology. Um estúdio que normalmente dá suporte de desenvolvimento, porém que também já desenvolveu alguns marcos em sua história, como os inesquecíveis Wave Race: Blue Storm (Gamecube) e Metroid Prime Hunters (DS). Bacana, não?

Curioso apontar que, por mais simples que seja a questão de textos e menus, num jogo que é completamente ausente de diálogos em texto, Mario vs. Donkey Kong está sendo lançado no Nintendo Switch sem localização em português. Felizmente isso parece causar ZERO impacto num público mais novinho, que talvez não saiba inglês, pois todos os tutoriais e explicações do jogo ocorrem por meio de ilustrações com um guia dos botões do controle.

Contudo, traduzir algumas palavras chaves, o menu inicial, a tela de seleção de dificuldade, mostraria uma atenção dedicada, e que certamente não demandaria nenhum trabalho da equipe de tradução, que tem localizado pontuais títulos. É um jogo quase ausente de textos, mas que nem por isso não deveria ser localizado ao nosso idioma. Um puxão de orelha válido, acredito.

Irresistíveis Mini-Marios

A premissa de Mario vs. Donkey Kong por mais simples que possa parecer é um marco interessante para quando se olha a época em que o título foi lançado. Porque apesar das origens misturadas em 81, Mario e Donkey Kong sempre tiveram universos um tanto separados nas primeiras gerações de consoles, com jogos em seus próprios universos, sem muitas referências entre si, com exceções de alguns jogos esportivos, e ainda assim, lá nos primórdios, nem isso era tão comum assim.

Sou da época em que era estranho ver o Donkey Kong Jr. como um personagem lá do primeiro Super Mario Kart (SNES/1992). Não estou dizendo que Mario vs. Donkey Kong foi o responsável para que estes dois personagens se reunissem mais frequentemente, contudo foi o período em que o jogo fez parte de um movimento que a Nintendo passou a aceitar melhor o encontro estes personagens, até o atual presente em que ambos os personagens dividiram as telas de cinema em Super Marios Bros. O Filme, lançado ano passado.

De volta a premissa de Mario vs. Donkey Kong, a história envolve DK se maravilhando ao ver um comercial na TV promovendo um brinquedo de dar corda (aquele que vira uma chavinha nas costas) que é basicamente um Mini-Mario. Então o gorilão resolve então invadir a fábrica que está produzindo os brinquedos e sai de lá com um saco enorme de Mini-Marios, quando tromba justamente com o famoso encanador, desencadeando uma perseguição a qual Mario irá tentar recuperar todos os bonequinhos roubados.

Interessante comentar que para o remake toda a forma de apresentar essa história foi refeita, agora com uma bonita apresentação em CGI, enquanto que a versão original essa mesma trama era mostrada em telas estáticas. Uma mudança que torna a apresentação do jogo muito mais agradável, sem que haja uma quebra no fluxo entre o início e todo o resto da interação com a jogabilidade em si.

Pegue a chave

As mecânicas e jogabilidade de Mario vs. Donkey Kong são bem simples, com desafios que envolvem cenários de plataformas, num formato vertical de dois a três andares, totalmente 2D (apesar dos gráficos 3D), onde cada fase é composta de dois ambientes a qual Mario é desafiado a ir do ponto A ao ponto B, mediante desafios que vão envolver saltar e ter agilidade para passar por certos trechos.

A primeira parte de cada fase envolvem encontrar uma Chave que irá abrir uma porta que dará a passagem para o segundo ambiente do estágio. Parece simples, e normalmente é, porém o desafio nestas primeiras áreas é conseguir pegar a chave, a qual Mario a segura acima de sua cabeça, e ir com ela até o local onde está a porta.

Existem algumas regras nesse mecanismo, por exemplo, há que se respeitar a física da matéria em si, ou seja, portanto a chave, não dá para passar por locais onde normalmente apenas o Mario em pé, poderia passar, ou até mesmo em situação em que ele possa passar abaixado. Estando com a chave, seus movimentos ficam limitados, estando aí o desafio. Largar a chave também tem seu contraponto, pois ao fazer isso, começa uma contagem de 12 segundos, a qual ao final, ela desaparecerá e retornará ao ponto de origem.

As fases, dividas em diversos mundos, vão se dividir em diferentes mecanismos que vão oferecer desafios únicos para essa caminhada até cada chave e cada porta. Mario terá que ativar e desativar plataformas, subir em esteiras ou até mesmo jogar a chave nelas para assim correr até o ponto final destas esteiras por outro caminho antes que a chave suma, há fases com cipós e escalada, fases com diversos tipos de bloqueios e armadilhas, de lasers a espinhos e assim por diante.

Há uma boa variedade de obstáculos e armadilhas, porém grande parte dos estágios vai envolver ativar e desativar plataformas de cores diferentes, sendo que somente uma cor pode ser ativada por vez. Então se você ativar uma plataforma vermelha, as azuis e amarelas irão desaparecer, e vice versa. É preciso entender a ordem de ativação, e qual o momento correto para mudar a cor das plataformas. Soa difícil, porém os botões de ativação acabam se encontrando em pontos que claramente sugerem a troca de cores, o que elimina parte da proposta deste desafio.

Também haverá inimigos que vão funcionar como obstáculos, já que Mario é nocauteado com um simples toque errado nestes (perdendo assim uma vida), contudo também é possível subir em cima dos inimigos, semelhante ao que acontecia no clássico Super Mario Bros. 2. Estando em cima de um inimigo, é possível ergue-lo para cima de sua cabeça, tal como é feito com a chave, e em alguns casos, reposicioná-los como lhe convier, seja para atravessar um fosso com espinhos, ou alcançar uma plataforma que não dá para usar o salto simples. Claro que jogar um inimigo contra outro, elimina ambos. E certos inimigos não se pode erguer.

Acabei me estendendo nas mecânicas e possibilidades encontradas nas fases e ainda não abordei a segunda área de cada fase, após abrir a porta com a chave. Nesta segunda área o jogador encontrará um Mini-Mario preso dentro de uma cápsula e então o desafio é mais simples: você só precisa chegar até ele para coletá-lo. Os elementos de obstáculos, armadilhas e inimigos também se repete nesta segunda área, em novos rearranjos, então não tem muito segredo nesse sentido, é pular, escalar e desviar até chegar ao objetivo final.

Em termos de mobilidade, Mario tem um leque interesse de possibilidades, e não apenas o salto simples, sendo possível realizar grandes saltos dentro de algumas mecânicas de controle. Não é possível andar agachado, contudo ao fazer isso, é possível plantar bananeira, ou seja, o personagem vai andar com a mão no chão e os pés para cima. Esse movimento é muito bom para repelir o que quer que os inimigos tentem arremessar na cabeça do Mario. Não só isso, mas nesta posição Mario pode realizar um salto maior, seguido de um segundo salto ainda mais alto, perfeito para alcançar plataformas que o salto normal não chega. E tem mais, ao mudar bruscamente a direção, quando se está avançando, também possibilidade uma manobra de salto maior que o salto simples.

Para encerrar essa parte de estrutura de gameplay, vale mencionar que todas as fases possuem três itens coletáveis opcionais, mas que você vai querer coletar de qualquer forma. São ícones de três presentes, que ficam divididos entre as duas áreas de cada fase. A primeira parte, com a chave, normalmente tem um presente, enquanto na parte com o Mini-Mario há dois, o que acaba estendendo um pouco o objetivo dessa área. Coletar todos os presentes garante uma estrela dourada ao concluir a fase, que posteriormente vai ser importante para liberar os estágios extras após o fim do jogo.

Adições inéditas entre outros desafios

Este remake de Mario vs. Donkey Kong apresenta alguns conteúdos inéditos que não estavam presentes na versão original de GBA. A começar por dois mundos totalmente novos, (Merry Mini-Land e Slippery Summit), elevando o número de mundos para 8 ao invés de 6.

Após a conclusão do jogo, novas fases são liberadas numa dificuldade Expert, e para o remake, também foram adicionadas novas fases. No total, a nova edição possui 130 fases, enquanto a versão origina possuía apenas 80. É um acréscimo significativo. Para jogar estas fases extras se faz necessário concluir as fases normais conseguindo a estrela dourada, que é quando se coleta os três presentes em cada uma. Quanto mais estrelas tiver, mais fases serão liberadas.

E como se não bastasse as novas fases, outro recurso interessante para a cauda de replay é a adição de um modo Time Attack, que motiva o jogador a revisitar todas as fases para finaliza-las dentro de um certo tempo estabelecido. Porém, quando este modo estiver ativo, os presentes colecionáveis não irão aparecer, então não dá pra usar esse modo para correr atrás dos mesmos.

Tirando isso, o remake também faz mudanças menores aqui e ali, mudando alguns presentes de lugares, botões coloridos de ativação de plataforma em certos estágios, para um melhor rearranjo estrutural. Nada que mude tanto o layout dos estágios já presentes no original, mas deixando-os mais intuitivos apenas.

Outra adição bem interessante nesta nova edição é a inserção de um Modo Multiplayer Cooperativo. Assim é possível curtir toda a campanha de Mario vs. Donkey Kong com um segundo jogador, que irá assumir a jogabilidade com Toad, que por ser mais baixinho pode passar por entradas menores ao plantar bananeira, e também sobe com mais agilidade nos cipós.

Contudo, quando se está em dois jogadores, há duas chaves na fase para se coletar, porém a segunda chave apenas fica voando ao redor do jogador que a coletar, o que não cria muitos problemas de mobilidade. Então somente a chave original é que oferece os desafios para se transportar até a porta. Certamente a adição de um modo multiplayer é bem importante dada a flexibilidade do Nintendo Switch e seus joy-cons.

Indo adiante, além das fases já abordadas aqui, Mario vs. Donkey Kong oferece dois estágios extras por mundo que possuem mecânicas diferentes das fases normais: uma batalha de chefe e uma fase com os Mini-Marios. Ambas são igualmente divertidas e importantes a dinâmica e ritmo da aventura.

A batalha contra o chefe, claro que teria que ser contra o próprio Donkey Kong, em diversas situações que vão envolver plataformas e barris. Não poderia ser diferente, voltando a pensar na referência para com o clássico de arcade de 1981. DK vai sempre se encontrar em algum ponto de vantagem contra o Mario, normalmente no ponto mais alto de uma área (com algumas exceções em alguns mundos), e cabe ao jogador escalar segurando um objeto, como um barril, para arremessar contra o gorilão.

O barril ou objeto que será coletado pelo jogador não fica a disposição a qualquer momento, sendo que o desafio consiste em esperar o momento em que o item irá surgir na fase, enquanto vai desviando dos ataques de DK, que irá variar entre os confrontos, com ele ativando ou desativando plataformas, jogando barris, arremessando inimigos e assim por diante.

É preciso acertar DK quatro vezes para conseguir a vitória, porém tem um desafio extra aqui: o jogador não pode sofrer nenhum dano no confronto. Diferente das fases normais em que o jogador é nocauteado ao tomar dano, nas batalhas de chefe você terá seis chances de vencer antes de ser nocauteado, porém cada uma destas chances representa um Mini-Mario que você recuperou e que se quebra ao tomar dano. Para a vitória perfeito, é preciso evitar o dano e assim que os Mini-Marios se quebrem.

E já falando dos Mini-Marios, eis que antes do confronto mencionado, temos uma fase exclusiva com eles, que já adianto e digo que são as fases mais legais do jogo. Nestes estágios, um por mundo, Mario precisa conduzir os brinquedos, coletando pelo caminho três letras que irão formar a palavra TOY (brinquedo, em inglês) até uma caixa que irá armazenar os Mini-Marios.

O desafio é levar todos os seis pequeninos (que representam as seis fases presentes em cada mundo) até a caixa sem que eles quebrem com os obstáculos de cada fase, seja um inimigo, ou uma armadilha. E o jogador não os controla. Os Mini-Marios seguem o Mario, então é preciso abrir o caminho ou pensar em maneiras de faze-los desviar dos perigos pelo caminho, ativando ou desativando plataformas, ou incentivando eles a pulares ou entrarem em locais que não ofereçam risco.

Estes estágios são tão legais que quando você olha as sequências que vieram depois desse primeiro jogo, essa estrutura de fase, com os Minis, estão muito mais presentes, enquanto o modelo original foi sendo aposentado. Isso porque é muito mais desafiador conduzir os mini personagens, do que ficar saltando com o Mario pelos estágios. É diferente, mais divertido.

Tenho excelentes lembranças de Mario vs. Donkey Kong 2: March of the Minis, que foi minha primeira experiência com esta série, e de como era divertido conduzir os Mini-Marios, usando todos os recursos do Nintendo DS na época (2006). E é um conceito que já existe nesse primeiro jogo, mas de forma muito mais contida do que veio a ser posteriormente.

Considerações finais

Mario vs. Donkey Kong é um significativo remake que honra o que se espera quando se refaz um clássico para um público atual, em uma plataforma que possui mais recursos tecnológico para aprimorar e modernizar a experiência, sem que haja perda dos aspectos originais da obra. Considerando que é um clássico de Game Boy Advance, decidir por um remake é a melhor decisão que a Nintendo poderia tomar.

Visualmente o jogo é muito bonito, e ainda que utilize o tradicional modelo de gráficos 3D, sem nenhum aspecto artístico diferenciado, os ambientes conseguem ter uma alma, com detalhes e cores que exaltam o charme da simplicidade original do título. As animações dos personagens, seja do Mario, DK, Toad e até mesmo dos Mini-Marios estão impecáveis, super expressivos e encantadores.

A trilha sonora também merece os elogios. Adorei a música da tela do menu inicial que parece ser realizada por uma flauta doce tocando um mix da clássica trilha de Super Mario e Donkey Kong (tocam juntas e uma fica entrando na frente da outra). A trilha que acompanha os demais mundos também são agradáveis e combinam com o ambiente de cada um. Acho adorável que Mario tenha pequenas falas (em inglês) em algumas situações, tanto em gameplay quanto na cutscene de transição entre os mundos, assim como as vozes dos Mini-Marios.

O título ainda adiciona conteúdo em relação a obra original. Refaz toda a apresentação do jogo, agora em perfeitas animações em CG, expande o repertório de fases, adicionando muitos extras, além de novas fases no modo Expert, traz o modo Time Attack e ainda adiciona o multiplayer cooperativo para dois jogadores. É bastante coisa, e justificada, tanto que o jogo original, pensando num portátil com muitas limitações da época, trazia sim uma boa experiência, mas curtinha. A duração do remake assim se torna um pouco maior e mais condizente com a plataforma a qual está sendo lançado.

Achei curioso a adição de modo chamado Casual, que nada mais é do que um Modo Fácil, com mais checkpoints, um modificador que permite que Mario tome dano por cinco vezes antes do nocaute e a retirada do limite de tempo de cada fase. O modo Normal já é fácil o suficiente, mas a indústria atual gosta destes recursos de acessibilidade que torna seus jogos ainda mais fáceis, então isso foi inserido aqui também. E tudo bem. Só acho uma pena que o inverso não tenha ocorrido, pois acredito que um Hard Mode poderia tornar a experiência aos adultos um pouco mais desafiadora.

No mais, a jogabilidade de Mario vs. Donkey Kong é muito agradável. Os controles respondem com a mais perfeita exatidão, e os muitos modos de fazer Mario saltar permite que em alguns estágios o jogador seja mais inventivo e prático, ignorando os caminhos óbvios do layout e criando seus próprios atalhos. Gosto dessa liberdade. Os desafios em geral são bem tranquilo, e é um jogo que dificuldade parece que tem a intenção de frustrar o jogador. É um título perfeito para pequenas sessões diárias de jogo, para relaxar, pois quando se alonga demais, acaba passando uma certa sensação de repetição.

Talvez Mario vs. Donkey Kong não seja o título mais icônico dentre os muitos jogos derivados do universo de Super Mario, mas com certeza não é uma série que deve ser esquecida. Ficou, sim, em hiato por muitos anos, e quem sabe agora esse resgate não dê oportunidade para novos jogos inéditos. Se bem que, não nego que adoraria que os jogos da série que saíram no Nintendo DS também fossem resgatados, porque na minha opinião, foram estes que estabeleceram a real fórmula da série.

O Nintendo Switch tem se mostrado como uma importante biblioteca de todo o legado de obras que a própria Nintendo produziu ao longo de décadas nessa indústria, entregando produções inéditas, mas também fazendo importantes resgates de seus clássicos, com uma grande gama de ideias e conceitos. Ter Mario vs. Donkey Kong é mostrar respeito por uma série com várias sequências, assim como para relembrar também o legado do GBA, que experimentou e trouxa muita coisa incrível em sua época.

Galeria

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Dando nota

Entrega uma bela apresentação, que te leva direto ao jogo de forma bem organica - 8.5
Gráficos 3D encantam e agradam pelo capricho nos detalhes - 8
Controles respondem muito bem a uma jogabilidade focada em saltos e movimentos de agilidade - 8.5
Faz o que se espera de um remake, respeita a obra original e traz bons novos conteúdos adicionais - 9
Dificuldade dos puzzles é baixa, deixando muitas fases com desafios simples demais - 6.5
Multiplayer cooperativo local para dois jogadores é uma excelente adição, funcionando muito bem - 8
Mesmo com 2 mundos adicionais e fases extras, é um jogo relativamente curto - 7

7.9

Bacana

Mario vs. Donkey Kong é um remake que nos faz lembrar de como a biblioteca do GBA possuí belas pérolas que seguem guardadas até os dias de hoje, e que para serem resgatadas é preciso dar um polimento, para tornar possível a apreciação em novas plataformas. E é exatamente o que aconteceu aqui, no primeiro título de uma série que recebeu diversas sequências, e que esteve em hiatos nos últimos anos. O remake reapresenta a série, traz novos conteúdos e diverte com uma simplicidade que marcou sua origem. Torna uma nostálgica boa lembrança, e uma divertida iniciação para quem não conhecia tal origem.

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