Análise | Final Fantasy VII Rebirth
Disponível para PlayStation 5
Final Fantasy VII Rebirth teve sua tão aguardada estreia no último dia 29 de fevereiro, e antes mesmo de ser lançado já havia ganho o prêmio de jogo mais aguardado no The Game Awards no ano passado. Um hype certamente merecido de uma aclamada franquia. Lembrando que novamente, e como sempre, é um título criado e desenvolvido internamente pelos estúdios da Square Enix.
Apesar de ainda não se esta a vez em que veremos um Final Fantasy dublado em português, olhando pelo lado positivo o Final Fantasy VII Rebirth chega ao Brasil com uma excelente localização em nosso idioma por meio de legendas em todos os diálogos, assim como todos os menus e tutoriais traduzidos para nosso belo português, o que ameniza o fato e deixa tudo mais fácil de ser compreendido por quem não lida bem com o inglês. Para um jogo do gênero RPG, a tradução em texto é um tremendo feito dada a quantidade de material a ser localizado.
Uma dica valiosa para se começar é que temos extras aos montes para quem jogou os títulos anteriores. Para quem jogou Final Fantasy VII Remake temos a matéria de invocação do Leviatã, quem jogou FF7R Episode INTERMission ganha a matéria de invocação de Ramuh e quem se antecipou e jogou a demo de Final Fantasy VII Rebirth além de poder pular a parte a qual a demo se refere no jogo completo ainda leva pra casa um amuleto kupo e um kit de sobrevivência. Todos esses itens podem ser recebidos assim que a história começa de verdade e fazem uma diferença no começo da jornada.
Final Fantasy VII Remake terminou com uma grande luta contra Sephiroth, mas aqui em Rebirth começamos em um momento desconhecido, após uma grande batalha, que destruiu muito de Midgar, especificamente na setor 2, e deixou nossos heróis bastante feriados. Já que no começo vemos eles sendo capturados pela Shinra, inconscientes e sendo transportados pela mesma.
Sem sentido algum aparentemente, começamos o jogo controlando Zack – protagonista de Final Fantasy VII Crisis Core / Crisis Core Final Fantasy VII Reunion – carregando Cloud que está desacordado. Depois de levantar algumas perguntas, voltamos ao presente e retornamos a ter Cloud e seu grupo, onde ele explica sua relação do Sephiroth, o que aconteceu há alguns anos atrás e coloca em dúvida, ou nega, tudo o que passamos em Final Fantasy VII Crisis Core, pois em nenhum momento temos comentários sobre Zack e coisas que aconteceram com ele em Crisis Core. Os eventos aqui parecem ter acontecido com Cloud.
Tentar entender isso é complicado aqui e somente mais para frente vamos ter alguns esclarecimentos. Podemos aqui vivenciar novamente o que Cloud passou quando sua vila foi destruída após Sephiroth descobrir suas origens e o início de uma rivalidade entre os 2 membros soldiers da Shinra. Podemos inclusive jogar com Sephiroth em determinado momento dessa releitura do passado.
Começamos a aventura já com o grupo que foi formado ao longo de Final Fantasy VII Remake, composto por Cloud, Aerith, Red XIII, Tifa e Barret, mas ao longo temos mais personagens entrando para o grupo, a primeira a entrar para a equipe é Yuffie, porém já adianto e digo que ela não será a única e mais velhos conhecidos aparecerão nesta aventura. Iniciamos com personagens no level 15, o que é bom para o começar, porém subir o level acaba sendo a única forma de se prosseguir, o que é típico de todo JRPG, então nem esquente com isso no começo.
Não joguei o Remake, e agora?
Sem problema meu camarada, Final Fantasy VII Rebirth pode ser jogado como um jogo solo, não necessitando que você tenha jogado o Remake, mas obviamente quem jogou terá mais referências do que quem não jogou. Como no meu caso, que não joguei toda a aventura anterior, contudo joguei o suficiente para ter algumas referências, então alguns personagens já me eram familiares nos reencontros aqui.
Mas eis uma coisa curiosa: na maioria da vezes personagens recorrentes vão lhe perguntar se você se lembra deles, e caso você diga que não, eles vão ficar chateados, mas vão lhe recapitular quem são e o que aconteceu na última interação com eles. É uma boa sacada para contextualizar sua existência e as interações anteriores para quem está começando por aqui.
Dou um exemplo. A turma do Bonde do Beck deveriam ser conhecidos de Cloud e sua turma, mas eu não conhecia eles, e ao responder que não conhecia, eles reclamaram que Cloud havia esquecido deles (quando eu respondi que não lembrava deles) e a interação foi engraçada. Espere por mais situações desse tipo ao longo de sua aventura, dependendo da sua memória para com estes personagens que participaram do jogo anterior.
O Thiago também lançou um texto, na semana de lançamento de Final Fantasy VII Rebirth, a qual ele também dá algumas reflexões sobre sua decisão de começar a aventura por aqui, ao invés do Remake, e vale a pena dar uma espiada neste texto, pois também tem algumas impressões sobre o jogo.
Criando seus próprios itens
Ah sim, temos um transmutador de itens, e com ele poderemos criar itens simples como poções, antídotos, sais aromáticos, penas de fênix (o famoso revive) e até itens de equipamento como coletes, joelheiras, talismãs e, mais tarde, até mesmo peças de moinhos. Tudo isso usando itens coletados no mundo aos montes como temperos, restos de monstros (garras, dentes, penas, cabelos e etc) deixados após as lutas.
E sempre acabamos encontrando novas receitas, e a cada vez que uma receita nova é criada o nível do transmutador sobe, liberando consequentemente novas receitas para serem feitas. Nos dando mais experiência e subindo o nível novamente, consequentemente os ingredientes vão ficando mais raros e complicados, mas é uma mão na roda para lhe salvar em momentos onde ter uma poção a mais pode significar conseguir chegar até o novo save point e nos livrar de enrascadas.
O sistema de combate
Temos diversas magias, habilidades e etc, cada personagem tem as suas habilidades, algumas decorrente do equipamento ou de certas matérias equipadas neles, outras são adquiridas na “árvore de habilidade”, que conta com muitas técnicas de sinergia. Essa “árvore de habilidade” pode ser modificada caso você ache que de alguma escolha errada, pode mudar tudo novamente do zero.
Quanto mais o nível de seu grupo sobe, ao interagir com seus colegas de equipe, cumprir missões e etc, mais pontos podem ser gastos e consequentemente desbloquear mais habilidades. Temos as habilidades de sinergia que são golpes envolvendo a união de 2 personagens para a realização de um golpe poderoso que vai consumir barras acumuladas ao longo das batalhas. E estas habilidades acabam, além de causar dano tremendo nos adversários, liberando certos boost de status para os personagens envolvidos na técnica.
Mas cuidado, o uso contínuo das habilidades de sinergia vai deixando o próximo uso mais “caro” durante uma mesma batalha, então conseguir realizar essas sinergias com mais de 1 personagem é uma boa ideia. Golpes de sinergia facilitam o atordoamento de inimigos que se torna necessário para causar mais dano em inimigos específicos que vão surgindo ao longo da exploração do jogo. E é apenas no momento em que se atordoar um inimigo, por exemplo, que vamos conseguir fazer as invocações famosas da série Final Fantasy.
As invocações, por sua vez, vão agir de acordo com sua própria vontade nas batalhas, mas ao usarmos de barras BTA dos personagens controlados na batalha, podemos escolher golpes específicos das invocações que vão poder nos ajudar ao realizar algum golpe com status (como a fênix que pode reviver um aliado caído ou recuperar vida). Quando a barra da inovação termina, a entidade sempre vai embora da batalha causando um ataque devastador que vai obviamente nos apresentar uma animação exclusiva e chamativa. Shiva congela o inimigo e atira um beijo para ele, enquanto a fênix lança uma poderosa explosão de chamas.
Abrindo o mapa
Andar pelo mundo do jogo acaba não sendo tão monótono como poderia ser, temos viagens rápidas para vários pontos do mapa, conforme vamos liberando os mesmos, podemos andar em Chocobos também, o que vai ser essencial nessa jornada por conta de regiões tão amplas. Há inclusive Chocobos com habilidades específicas como nadar e escalar montanhas, cada região tem sua própria espécie de Chocobo e para poder usá-los a primeira coisa a se fazer é capturar um – geralmente um específico que fugiu de uma fazendo ou algo do tipo. Após isso ao apertar um botão e assobiar o Chocobo vai vir para ajudar.
Também podemos usar os Chocobos para cavar locais de interesse e desenterrar itens, eles mesmos vão agir de forma diferente quando rastrearem algum item, basta continuar a busca até que ele encontre e podemos desenterrar o item. Mas cuidado, em alguns locais os “itens” são na verdade monstros escondidos, como nas areias da praia, por exemplo.
Ainda falando de Chocobos, temos filhotes destes que vão pedir nossa ajuda para restaurarmos ponto de Chocobos, como se fossem paradas de ônibus. Os pequenos aparecem quando nos aproximamos e vão indicando o caminho, ao encontrar a parada, basta levantarmos uma placa que ativar o local, que além de ser um ponto de viagem rápida, também nos beneficia com uma pena de Chocobo, usada para comprar itens e equipamentos que alteram a aparência de nossa montaria.
Uma dica, interaja com os filhotes na parada, é algo legal e é bonito de se ver a interação dos pequenos com o grupo. Essas paradas ainda podem servir de ponto de descanso caso utilizemos uma almofada para dormir no local, fazendo isso o Chocobo filhote que está ali também vai se deitar e descansar com o grupo, um toque simples, mas caprichoso.
Continuando. Chadley um “andróide” do jogo anterior está de volta. Ele nos explica a existência de torres que ao serem ativadas vão mostrar pontos de interesse no mapa, seja fontes, rastros de cristais de invocações, nascentes anímicas e outras coisas mais. Estas torres são como as torres presentes nos jogos da série Assassin Creed, mas aqui ao invés e escalá-las e dar o famoso salto da fé, teremos que enfrentar inimigos, subir a torre e ativá-la com um equipamento entregue por Chandley que também funciona como um celular, já que ele nos liga frequentemente dando dicas e comentando dados sobre desafios de monstros e etc. Uma curiosidade é que o áudio dessas conversas sai pelo DualSense o que deixa bem com a cara de que é uma ligação dele para Cloud, um toque simples, mas simpático e charmoso.
Mini games aos montes
Está cansado dos combates e de esmagar os botões? Pois bem, temos diversos mini games espalhados por aqui, em determinada áreas eles vão surgir como missões extras necessários para se conseguir algum item, roupa ou liberar o acesso a algum extra. Outros são essenciais para o desenrolar da trama ou vão abrir missões extras, como o jogo de tabuleiro Forte Condor que transforma Cloud, Barret e Tifa e personagens do jogo onde eles ficam poligonais, como os personagens no mundo desse jogo, e devem levar a cavalaria do Condor a derrotar a Shinra desse jogo, na verdade é mais um desafio de estratégia e de dominar o terreno, derrotando o adversário.
Além desse posso citar o mini game dos abdominais com Tifa na academia, tocar piano, nadar com golfinho, se apresentar como um soldado no desfile da Shinra, passear de diciclo (um triciclo disponível em Costa del Sol), Motim Pirata, Carnaval das cartas, Moscotebol entre outros, todos eles são uma boa maneira de se divertir um pouco, tentar bater seu record e ainda conseguir itens na faixa, já que todos eles fornecem algum tipo de prêmio conforme a pontuação ou classificação do jogador.
Todas estas atividades são uma boa fonte de passatempo dentro do mundo do jogo, e duvido você não acabar ficando algum tempo neles. Com merecidas recompensas, criativas ideias e diversidade de situações. E todas estas atividades, ainda que divertidas, ainda não estão à frente do viciante jogo de cada que vem a seguir!
O fenômeno Queen’s Blood
Temos aqui o jogo de cartas que acabou se tornando um fenômeno entre os jogadores e Rebirth, é um jogo com 15 quadrantes em um tabuleiro e cada jogador vai colocando cartas, representando personagens, monstros e summons.
Cada carta tem uma numeração e algumas tem atributo especiais como causar dano em outras cartas, aumentar a força de aliados e outros. Cada carta geralmente aumenta o nível do espaço à sua volta e com isso podemos colocar cartas mais poderosas nesse espaço seguinte. Ganha quem conseguir obter o maior número de pontos no total, sendo uma contagem por linha (fileira), ganhar 2 linhas geralmente leva a vitória.
Então é um jogo de estratégia com cartas e nem sempre vitória está garantida, colocar 1 carta errada e perder o jogo é algo que pode e vai acontecer então tentar prever a jogada do adversário e ocupar o maior número de casas rapidamente, impedindo seu oponente de usar aquele espaço é o que vai levar a uma provável vitória.
Também, na maioria dos casos, ao vencer você receberá uma carta do adversário, o que é uma ótima forma de ir ganhando novas forças para seu baralho. Temos inclusive pedido de fãs para que novas cartas sejam adicionadas e que o jogo seja lançado separadamente já que ele funciona muito bem e seria da hora poder jogar contra outras pessoas.
Visualmente é mais bonito que o Remake
Final Fantasy VII Rebirth começa com excelentes cutscenes, são literalmente sequências bombásticas em uma mistura de cenas explosivas e muita ação. O nível de qualidade visual alcançado aqui é impressionante. O designer dos personagens foi bastante ajustado para essa sequência se comparado ao jogo anterior, com uma modelagem de maior qualidade e sutilmente mais realista. Temos, por exemplo, uma pele mais detalhada que apresenta reflexos bem definidos. Existe iluminação indireta eficaz com reflexos óbvios de luz em superfícies refletivas, a água parece ser água de verdade, por exemplo.
Embora sutis isoladamente, essas atualizações dão às cenas uma aparência de alta qualidade e consistência. Em minha opinião as cenas são visualmente as mais cativantes que já vi em um videogame até então, com uma animação que supera facilmente os CGI anteriores. Temos reflexos perfeitos com ótima iluminação nos tecidos e cabelos esvoaçantes.
Rebirth também lida com ambientes mais naturalistas de maneira eficaz, definitivamente atendendo as minhas expectativas de um jogo da geração atual. Há muitos detalhes nos segmentos de mundo aberto de Rebirth, que parecem ter sido parcialmente habilitados pelo uso da funcionalidade primitiva de shader do PS5, como os próprios desenvolvedores do jogo já relataram.
Há aqui um grande impulso na fidelidade dos ambientes naturalistas, nos lembrando que o Final Fantasy VII Remake não possui tantas áreas abertas à exploração como temos aqui, sendo que no Remake as áreas eram mais restritas. Esses espaços de jogo abertos são, portanto, uma das novidades presentes apenas no Rebirth. As cidades também merecem comentários, pois temos aqui ambientes urbanos amplos e densos, com muitas pessoas se movimentando pra lá e pra cá. Tudo tem mais fluidez, mais vida, mais elementos isolados que somados dão um incrível senso de realidade.
Rebirth oferece dois modos visuais, o modo gráfico, que visa 30fps, e um modo de desempenho que visa 60fps. Vários locais no início do jogo apresentam algumas texturas surpreendentemente de baixa resolução, embora estas se tornem muito menos comuns mais tarde na aventura. O desempenho de carregamento no Rebirth é muito bom, os loadings típicos duram cerca de cinco a seis segundos aqui, o que é muito bom para as viagens rápidas, apesar dessas ainda nos apresentarem uma tela preta.
Beleza do confronto
O combate de ação do jogo é outro ponto alto visualmente. Essas batalhas são uma enxurrada de partículas e de movimentos suavemente animados. Há, por exemplo, tornados feitos por monstros que levantam a poeira do chão inclusive com elementos voando com a ação do vento.
A câmera tende a diminuir um pouco mais o zoom do que fazia no Remake e muitas vezes vemos lutas com inimigos maiores e mais numerosos, mas é bastante semelhante à experiência que tivemos antes. O combate ainda tem seu ponto alto, e o modo de combate padrão atinge um bom equilíbrio entre movimentos de combate em tempo real baseados em reação e táticas de câmera lenta nos momentos de selecionar as opções nos menus de magias, habilidades e das ações dos summons.
Os monstros podem ser evitados no mundo aberto onde somente algumas batalhas são obrigatórias, como nos chefes de área. De restante, você pode escapar da maioria se quiser, mas como precisamos ganhar experiência, batalhar se torna algo obrigatório, mas as batalhas são muito boas, se você usar a habilidade de análise para ler uma ficha dos adversários, fica mais tranquilo encontrar a forma correta de causar dano, atordoar e derrotá-los de forma efetiva.
Controlamos Cloud principalmente, mas podemos alternar o controle para os outros membros do grupo (sempre lutamos com um grupo de 3 personagens, os outros ficam ao redor, mas não são controlados) quando as barras BTA são completadas podemos utilizar habilidades ou magias de cada personagem e ainda as habilidades de sinergia entre personagens, em lutas mais complicadas ao ficarmos com pouca vida ainda podemos usar um golpe “limite” que seria sua última cartada na batalha provavelmente, apresentando um dano devastador sobre o inimigo vítima deste golpe.
Considerações finais
Vamos deixar uma coisa bem clara: me arrependo de não ter finalizado o Final Fantasy VII Remake anteriormente, joguei algumas horas e acabei abandonando. Não por desgosto, e sim porque a vida adulta nem sempre nos permite concluir todos os jogos que gostaríamos. Entrei de cabeça em Final Fantasy VII Rebirth e não ter concluído o jogo antecessor não fez tanta diferença assim, só ficando uma pequena culpa de não ter concluído a jornada anterior. O ponto é que em nada isso impactou a minha experiência ou diversão para com o novo título.
Final Fantasy VII Rebirth é um jogo para ser explorado aos poucos. Você pode ficar zanzando pelas áreas abertas descobrindo coisas, enfrentando inimigos, subindo de level e testando combinações de golpes, magias e etc. Você pode seguir simplesmente as missões principais e terminar elas mais rapidamente, mas sempre vai ter alguma coisa para se fazer pelo caminho, missões extras, mini games, desafios e muito mais.
Gastei um bom tempo jogando e preparando um baralho melhor para as partidas de Queen’s Blood, inclusive gastando 1 hora até acabar vencendo o torneio que tem no navio (ganhando um troféu no mundo do jogo por tal ato), o que também liberou um troféu no PS5 de ter conseguido vencer o torneio. É fácil se perder no mundo dentro do mundo, principalmente porque é tudo muito bem detalhado, planejado.
Final Fantasy VII Rebirth certamente é uma sequência muito eficaz, que vale a pena ser jogada pelos fãs da série Final Fantasy, assim como por fãs do universo Final Fantasy VII e por todo jogador que aprecie um bom JRPG. Não fique preocupado se ainda não conseguiu apreciar o Remake, aprecie Rebirth como ele é, um jogo solo, que dá continuidade ao anterior sim, mas que pode (e deve) ser apreciado como uma experiência única, repleta de novidades e que segue expandindo ainda mais esse maravilhoso universo.
Galeria
Dando nota
Apresentação e animações fantásticas que fazem jus a nova geração - 9.4
Combate continua ágil e frenético como esperado de um JRPG - 8.8
Mundo aberto lhe convida a ser explorado, repleto de recompensas por conquistá-lo - 8.8
Diversos mini games que vão acabar lhe fisgando - 8.9
Queen's Blood é um jogo de cartas viciante e muito bem planejado - 9.5
Experiência PS5 segue ímpar com pequenas inserções causadas pelo DualSense - 8.5
Evolui todos os aspectos técnicos que em FFVII Remake já eram ótimos - 9
9
Fantástico
Final Fantasy VII Rebirth é um novo estágio da releitura de um grande clássico de uma das maiores franquias dos videogames. Segue apostando alto em tudo, gráficos, gameplay, expansão da lore, entregando a qualidade a qual os fãs tão sonharam por décadas. Uma experiência que funciona, independentemente de ter jogado o título anterior, ou o clássico de um passado distante. É um jogo enorme, que vai render mais de 100 horas de gameplay fácil, não adianta sair correndo atropelando as coisas, pois muito do loot do jogo vai acabar escorregando por seus dedos. Saiba apreciar com moderação, e essa jornada vai ser épica e marcante. Pode ter certeza disso.