Luigi’s Mansion 2 HD é mais um resgate icônico realizado para a biblioteca do Nintendo Switch, desta vez de um título que foi o motivo de muitos jogadores, incluindo eu, terem adquirido um Nintendo 3DS no auge do famoso portátil. É uma aventura que honra o legado do jogo original, colocando muitas novas ideias e expandindo alguns conceitos, enquanto dá novamente o protagonismo ao Luigi, em mais um caso fantasmagórico a ser resolvido.
Originalmente chamado de Luigi’s Mansion: Dark Moon aqui no ocidente, seu lançamento ocorreu em março de 2013, exclusivamente para o Nintendo 3DS. O jogo foi desenvolvido pelo estúdio canadense Next Level Games, que posteriormente, em 2021, o estúdio acabou sendo adquirido pela própria Nintendo.
A Next Level Games se consolidou como um forte estúdio para a Nintendo. São responsáveis pelo desenvolvimento de todos os jogos de futebol da franquia Mario Strikers, além do resgate histórico em 2009 de Punch-Out!! para Nintendo Wii e também do intrigante Metroid Prime: Federation Force para Nintendo 3DS. Em 2019, foram os responsáveis pela continuidade das aventuras de Luigi, agora num hotel assombrado, quando Luigi’s Mansion 3 se tornou um importante exclusivo da biblioteca do Nintendo Switch.
Contudo, importante apontar que o estúdio que ficou responsável pela remasterização de Luigi’s Mansion 2 HD, lançado em 27 de junho deste ano, para o Nintendo Switch foi a Tantalus Media, que já havia feito um excelente trabalho de remasterização em The Legend of Zelda: Skyward Sword HD, lançado em 2021, também no Switch.
E é interessante apontar esse aspecto de um outro estúdio cuidar da remasterização, pois é curioso que Luigi’s Mansion 2 HD não apresenta nenhum extra inédito. Não foram adicionados novos fantasmas, ou novas missões, e nenhum elementos adicional ou mudança cenográficas em relação as aspectos da obra original. Não que precisasse, mas não é incomum adições serem feitas em casos assim. A Nintendo mesmo tem diversas remasterizações em que se mexeu aqui e ali, refinando a obra original. Contudo, acredito que elementos assim são mais fáceis de serem planejados quando é feito pelo mesmo estúdio que desenvolveu o título.
Indo além, outra informação que vale ser mencionada é o fato de Luigi’s Mansion 2 HD contar com uma localização em português, porém de Portugal. Isso se dá pelo fato de que o jogo original no 3DS já contava com tal localização, em uma época em que a Nintendo passou a localizar alguns de seus títulos para o público de Portugal. Para se ver como as coisas mudam, não? Hoje em dia as novas localizações são para o português do Brasil, contudo, para este lançamento, se manteve a versão original.
Não é uma má localização, diga-se de passagem. Para quem tem dificuldade com idiomas como espanhol ou inglês, o português lá de fora é muito melhor do que outros idiomas. Há palavras diferentes e alguns verbos que nos soam estranhos, porém é uma adaptação que é totalmente compreensiva ao público brasileiro. E se quebra a barreira linguística, vou sempre achar ótimo. Isso torna o título acessível ao público infantil, e acredito que o valor disso é imensurável.
Aventura fantasmagórica
Luigi’s Mansion 2 HD é um jogo de aventura que traz o icônico irmão de Mario explorando ambientes assombrados por diversos tipos de fantasmas, a qual deve capturar utilizando uma espécie de aspirador de pó, enquanto cumpre objetivos e coleta moedas e outros itens.
Diferente dos jogos em que Mario é o protagonista, esta aventura com Luigi utiliza uma estrutura diferente, apostando mais na exploração tridimensional cômodo a cômodo, interagindo com itens do cenário, enquanto se procura por meios de abrir portas ou encontrar itens ocultos, precisando lidar com fantasmas que vão surgindo para lhe atrapalhar. Não é uma aventura em plataforma, Luigi não tem a habilidade pular, o que por si só, já é um tremendo diferencial.
O conceito original desta estrutura surgiu no primeiro Luigi’s Mansion, lançado em 2001 para GameCube, remasterizado para o 3DS em 2018, e que (infelizmente) ainda não consta na biblioteca do Switch. No jogo original, Mario é capturado por King Boo, e Luigi entra em sua mansão para resgatá-lo. Lá ele acaba encontrando o Professor E. Gadd, que lhe apresenta sua invenção: um aspirador de pó que pode sugar fantasmas.
Todo o primeiro jogo se passa dentro da mansão, num estilo um pouco parecido com um metroidvania. O jogador deve descobrir como abrir passagem pelos cômodos da mansão, tentando achar as chaves e passagens secretas que dão acesso a novas áreas. Indo e vindo por áreas já visitadas. A exploração tem uma forte base de investigação, entender puzzles e descobrir como chegar ao último andar da casa, para enfrentar King Boo e salvar Mario.
Luigi’s Mansion 2 mantém parte da fórmula do jogo original, mas com pequenas mudanças em certas estruturas. Agora não há somente uma única mansão para se explorar. Na verdade a sequência traz cinco mansões para serem exploradas. Contudo a estrutura da exploração mudou, desta vez sendo baseada em executar fases baseadas em missões, a qual Luigi é levado de volta para um hub sempre que a tarefa dentro da missão é concluída. Bem diferente do jogo original que largava o jogador por completo num ambiente totalmente livre para se perder e ser explorado.
Certamente essa estrutura surgiu do fato da sequência originalmente ter sido lançado em um portátil, que tem como essência jogos que não possam demorar horas para o jogador sentir estar num ponto em que a progressão possa ser interrompida. Jogos portáteis precisar ser práticos nesse sentido. E é isso que o título faz aqui.
Então ainda que existam várias mansões, no geral o jogador não vai sair explorando elas livremente. Cada fase baseada em objetivos tem áreas únicas da mansão em que irá permitir o jogador explorar, enquanto outras áreas ficarão inacessíveis dentro de tal missão. Nesse sentido, a aventura é um pouco mais linear do que o jogo original. Não tem como cumprir múltiplos objetivos. É missão a missão.
E também é um aspecto diferente de quem jogou Luigi’s Mansion 3, pois neste há o retorno de um local único, um grande hotel assombrado, e de exploração ininterrupta. Por isso o resgate da segunda aventura é mais oportuna agora, pois ela tem essa estrutura diferente, o que expande a experiência de quem jogou o terceiro jogo em 2019. O ritmo e a dinâmica são diferentes, enquanto que a essência da franquia se mantém intacta.
Outro elemento bacana dessa franquia é sua ambientação, onde apresentam muitos ambientes com essa temática de assombração. Claro, não são tão macabros ou assustadores como um Resident Evil, mas ainda assim tem um contexto mais sombrio do que o bem iluminado Reino dos Cogumelos em suas paisagens abertas.
Trata-se de ambientes fechados, salas mal iluminadas, muitas vezes bem escuras, com muitas teias de aranhas, móveis e decoração antiga, tábuas que rangem quando se pisa nelas, morcegos em certos espaços e clarões de relâmpagos, seguidos por trovões que podem assustar os jogadores mais imersos na aventura.
A trilha sonora segue esse aspecto mais assustador, deixando alguns momentos do jogo em pleno silêncio, assim como em outros momentos consegue fazer trilha de filme de suspense. O jogo tem esse apelo para lhe convencer de que é diferente de um colorido e animado Super Mario, ainda que seja dentro de um universo tão charmoso e carismático. Tem uma certa tensão, mesmo sendo “fofinho“.
Nesse sentido visual, a remasterização em Luigi’s Mansion 2 HD é incrivelmente competente. Os gráficos ficaram muito parecidos com os gráficos utilizados em Luigi’s Mansion 3 presente no Switch. O nível de detalhe dos objetos espalhados pelos ambientes estão incríveis, nada de gráficos serrilhados, como era o que dava para fazer no 3DS.
A resolução também saltou para suportar as atuais telas de alta definição, o que é excelente. Luz, algumas partículas de poeira, sombras, tudo se faz presente aqui em ótima competência. É uma qualidade visual que não se diz que o jogo veio de uma plataforma portátil de telinha pequena. É realmente impressionante e que torna a experiência desse clássico na melhor versão que você vai querer conhecê-lo.
Luigi de volta a ação
Em Luigi’s Mansion 2 HD encontramos o amedrontado irmão de Mario novamente sendo chamado pelo Professor E. Gadd, gênio cientista presente no jogo original e inventor do dispositivo aspirador de fantasmas que Luigi usa em toda a franquia.
Durante uma pesquisa do Professor na inabitada Evershade Valley, repleta de mansões assombradas, King Boo surge novamente para causar, usando seus poderes para destruir a Dark Moon, um enorme cristal que tornava os fantasmas da região dóceis, o que permitia que o Professor estudasse mais sobre eles. Os fragmentos dos cristais se espalharam por todo o vale, nas várias mansões, e é aí que cabe ao (nem tão) valente Luigi recuperar todos seus pedaços.
Para isso Luigi conta com um dispositivo aspirador de fantasma atualizado, o Poltergust 5000, mais potente do que a versão 3000 do jogo original. Interessante apontar que para a sequência os desenvolvedores criaram um sistema que dá utilização para as moedas coletadas pela aventura, pois é acumulando elas que se aprimora o aspirador, assim como outros dispositivos que vão incrementando a jogabilidade.
Para desnortear os fantasmas, a ponto de permitir sugar eles com o aspirador, se deve utilizar uma fonte de luz em suas faces, e se no jogo original bastava uma lanterna comum, aqui existe uma lâmpada mais potente, denominada Strolbulb, que precisa ser carregada por alguns segundos para emitir um enorme clarão de luz redirecionado. É uma pequena mudança na mecânica clássica, mas que dá toda uma profundidade necessário ao jogo. E não muda o conceito de descobrir como atingir os fantasmas com luz como havia no jogo de origem, pois sabendo da luz, certos fantasmas farão de tudo para evitá-la, e terão recursos para tal.
Outro elemento muito importante neste clássico resgatado e que expandiu as mecânicas da franquia é a luz ultra violeta. Com esse dispositivo Luigi pode encontrar objetos, como móveis e até mesmo portas, a qual os fantasmas deixaram invisíveis. Ao emitir luz num destes objetos, os mesmos emitem algumas bolotas de energia ectoplasmática e o jogador precisa aspira elas para que a invisibilidade do objeto ou cenário cede de forma definitiva. Aumentou e muito a sensação de descoberta num jogo que já tem como sua essência a exploração de ambientes. Boos, inclusive, se escondem do jogador e só são detectáveis por meio da luz ultra violeta.
O combate na sequência também ficou mais empolgante, pois houve certo aprimoramento para dar mais emoção, até mesmo um melhor desafio. Primeiro que tenha a sensação que Luigi enfrenta mais fantasmas de uma só vez em certos momentos da sequência, quase num sistema baseado em hordas de inimigos. E o jogador precisa lidar com a carga da lâmpada para desnortear os fantasmas, assim como lidar com diferentes ataques dos mesmos, utilizando uma esquiva, movimento adicionado nesta sequência, assim como também precisa solucionar os diferentes meios que alguns fantasmas possuem para se defender.
Fantasmas com óculos escuros, por exemplo, precisam ter o acessório sugado pelo aspirador, caso contrário a luz não os afetará, da mesma forma que alguns vão segurar objetos, como pás, para esconder seus rostos, exigindo que o jogador use a luz logo depois que eles atacarem, pois assim retiram o objeto do rosto. Há fantasmas que se escondem em móveis e precisam ser reencontrados, outros que são ágeis e atacam pelas costas, tem os gordões que ficam atirando gosmas e conforme a aventura progride, diferentes tipos vão se misturando em pequenas arenas de combate. Espere encontrar as múmias para ter uma surpresa sobre como lidar com elas.
Isso para não mencionar os engenhosos chefes presentes em casa uma das mansões do jogo. A aranha enorme na primeira mansão da campanha é um clássico e demonstra a engenhosidade destas batalhas, que exigem que o jogador observe os ataques do chefão e espera o momento oportuno para realizar seu movimento. Além disso, o jogo reserva também alguns chefes menores, secundários, que surgem em certo ponto da progressão pelas missões de algumas mansões.
Lembrando que desta vez estamos apreciando este clássico no Nintendo Switch, então os controles foram refinados para terem melhores funções do que possuíam no Nintendo 3DS. Nada de movimentação como se fosse um Resident Evil clássico, com o personagem rodando em seu próprio eixo. Os controles no Switch permitem uma movimentação realmente tridimensional, utilizando inclusive ambos os analógicos do controle, um para Luigi se movimentar e o outro para controlar o eixo do aspirador e da carga de luz cegante, ainda que nesse caso, isso também permita rodar em seu próprio eixo para mirar em qualquer ponto tridimensional, incluindo para cima e para baixo do cenário.
No geral ainda tenho a sensação de que os controles não são tão flexíveis como deveria ser. O ato de carregar o flash de luz trava o giro da lanterna e do aspirador, o que acho meio chato já que os fantasmas nem sempre ficam posicionados no ponto em que você está carregando a carga. Nesse sentido, o giro deveria ser mais maleável, independente de estar sendo realizado a carga. A meu ver, esse é o único ponto que me incomoda com o esquema dos controles. Mas certamente estão melhores do que no 3DS.
Considerações finais
Luigi’s Mansion 2 HD é a melhor versão que se pode esperar deste clássico do Nintendo 3DS. Uma edição que sem sombra de dúvida supera a qualidade do original, trazendo melhores gráficos e esquema de controles aprimorados para dar suporte ao que o joy-con pode realizar, e que 3DS não podia na época (dado a ausência de dois analógicos).
Dentro do espectro da trilogia da franquia, este segundo jogo é competente para o que se propôs na época de seu lançamento, que consistia em expandir a estrutura do jogo original, lançado no GameCube, trazendo novos fantasmas, novas mecânicas, múltiplas mansões entre outros aspectos, como até mesmo um modalidade multiplayer. Como sequência, o segundo jogo vence a obra original, mas ainda fica aquém de Luigi’s Mansion 3, título mais recente da franquia, e, por tal obviedade, acaba sendo ainda melhor que seus antecessores.
Acho muito legal que essa segunda empreitada na franquia tenha se preocupado com detalhes pequenos, como os comandos para Luigi dizer algumas palavras. No jogo original, havia um botão exclusivo para que o personagem ficasse chamando pelo seu irmão, gritando Mario, já o mesmo ainda sido sequestrado e levado para dentro da mansão mal assombrada. Só que em Luigi’s Mansion 2 HD não havia mais sentido ele gritar pelo irmão, então foram inseridos outras falas, como “Yahoo” e “Hello?”, todas num naquele tom amedrontado do personagem. E o melhor de tudo: as vezes ele simplesmente sai cantarolando a música que estiver tocando ao fundo do jogo. Sensacional!
No que diz respeito ao multiplayer, o modo ScareScrapper, acaba sendo uma adição interessante, ainda que funcione mais como um conteúdo extra do jogo. É meio que um modo torre, onde até quatro jogadores cooperativamente tentam sobreviver buscando diversos objetivos, como coletar tesouros, aspirar fantasmas ou encontrar o cão fantasma pelos muitos cômodos de uma mansão exclusiva criada para tal modalidade.
É uma modalidade que tem suporte para multiplayer local com tela dividida, quanto para funcionalidade online, para até jogadores e recurso partidas via matchmaking. Cheguei a jogar algumas no Switch e rodaram muito bem, contudo, online, sinto que alguns jogadores não tem muita paciência para o quão longa as partidas podem ser. Há bastante desistência, e se um jogador sair da sala, não notei o jogo tentando adicionar outro jogador. As partidas sempre começam do zero mesmo, sem opção de adentrar em uma que já tenha começado.
Contudo, é um modo com muitas opções de estilo de jogo. Como é baseada em andares, o criador da partida pode escolher entre 5, 10 ou 25 andares, e o modo ainda tem três modos de dificuldades. Bem amplo o aspecto de opções. E neste modo, os jogadores usam diversos modelos de Luigi, vestindo trajes de cores diferentes. É divertido, e serve como um bom passatempo para estivar o valor de replay do título.
Na campanha, esse mesmo valor de rejogabilidade através dos elementos de colecionáveis, diversas joias perdidas pelas mansões, assim como Boos secretos que dão uma medalha distinta quando encontrados e derrotados. Há ainda salas secretas para coletar moedas vermelhas e cada missão tem um sistema de medalha com três níveis (bronze, prata e ouro) a depender da velocidade de conclusão da missão, dos fantasmas capturados e moedas coletadas. Para quem buscar o gameplay perfeito, são boas formas de dar mérito aos melhores jogadores.
E, é claro, a maior atração de Luigi’s Mansion 2 HD sem dúvida são as mansões diversas presentes na campanha. O jogador não se sente preso num mesmo ambiente por todo o tempo da longa campanha, ainda que cada mansão precise ser vencida para que a próxima seja desbloqueada. Não dá tempo para se cansar de nenhuma, já que as missões se iniciam em pontos diferentes e sempre existe uma mudança aqui e ali em certos cômodos entre diferentes missões. Uma sequência que compreende bem como manter a atenção do jogador em ambientes que podem ser repetir algumas vezes, mas com pequenas mudanças pontuais para não ter a sensação de marasmo. Há sempre algo novo, seja um item, um inimigo ou armadilha.
Por fim, penso que o resgate de Luigi’s Mansion 2 HD faz muito mais sentido do que se a Nintendo tivesse optado em remasterizar o primeiro Luigi’s Mansion, que infelizmente ainda não consta na biblioteca do Switch. Penso que o primeiro título dessa franquia, na verdade, merece um remake completo, adicionando novos conteúdos. Diferente deste título, que entrega conteúdo farto e de sombra, num jogo que está pronto e que sua remasterização é mais do que suficiente. Fora que é mais um clássico que até então estava preso num formato duas telas dos icônicos portáteis da Nintendo e que agora está pronto para uma sobrevive maior, numa remasterização que o torna mais atemporal, mais clássica e num melhor formato adaptável para plataformas tradicionais. Melhor decisão, sem dúvida. O que o torna a melhor maneira de conhecer este clássico, no melhor formato possível!
Galeria
Dando nota
Resgatado de uma experiência portátil, jogo se encaixa muito bem no Switch - 8.5
Trata de uma remasterização simples, melhores gráficos e controles atualizados, carente de extras inéditos - 7.5
Diversas mansões tornam o título mais atraente e permite novidades de forma constante - 8.5
Esquema de controle (dois analógicos) melhora a jogabildiade, mas engasga em travar a rotação em certas habilidades - 7.5
Localização segue obra original, em português de Portugal, o que é bacana, porém seria ideal a localização revisada para PT-BR - 7.5
Multiplayer local e online é pertinente e funciona como um bom extra para alongar o replay - 8.5
Como sequência, aprimora (e muito) a experiência do primeiro jogo, melhorando exploração, combate e puzzles - 8.8
8.1
Ótimo
Luigi's Mansion 2 HD é um tremendo clássico, icônico no sentido de que permitiu que as aventuras fantasmagóricas do Luigi tivessem continuidade além do jogo experimental do Gamecube. Como sequência, expandiu conceitos da obra original, trazendo mais mecânicas e diferentes biomas que puderam tornar a experiência ainda mais intrigante e divertida. O formato do jogo, baseado em missões, é justificado por sua origem portátil, que pede por experiências de jogos compactos, mas nem isso tira créditos em torno dos méritos da sequência, que soube trabalhar muito bem certas limitação da época. Como uma versão remasterizada, o título no Switch encanta com gráficos atualizados, melhores controles e uma aventura que segue tão divertida e bem idealizada quanto na época em que fora lançado. Faltou alguns extras inéditos, mas nem isso tira todo o histórico desta sequência que abriu as portas para o terceiro, lançado alguns anos atrás, e quem sabe a continuidade desse universo em futuros jogos. E parte disso é mérito desta continuidade aqui resgatada.