Análise Performance | God of War Ragnarök (PC)

Disponível para PlayStation 4, PlayStation 5 & PC

God of War Ragnarök finalmente está disponível para PC. O game, desenvolvido pelo Santa Monica Studio e publicado pela PlayStation Studios foi lançado originalmente em novembro de 2022 exclusivamente para os consoles PlayStation 4 e PlayStation 5. Agora o título chega aos jogadores de PC, quase dois anos depois, permitindo que os jogadores continuem a aventura iniciada em God of War (2018), que também se encontra disponível no PC.

Antes de começar, um recado importante: para a análise com foco em torno da história e aspectos do jogo em si, sem abordagem sobre aspectos técnicos do PC, não deixem de conferir esta outra análise que o site publicou quando o mesmo chegou ao PlayStation 5. Aqui irei abordar sua performance nesta nova plataforma a qual o jogo está estreando.

God of War Ragnarök foi portado para PC pela Santa Monica Studio em parceria com o estúdio Jetpack Interactive, que também trabalhou com o port do primeiro título. A sequência continua a história de Kratos e Atreus no mundo nórdico, com novos personagens ganhando destaque, como Thor e Odin, enquanto revela mais sobre origens e o passado de Atreus, em uma jornada por mais respostas de perguntas levantadas pelo jogo de 2018.

Por se tratar de um título que também saiu para o PS4, não há recursos que exijam hardwares muito poderosos, portanto, os testes serão realizados com a RTX 4080 com foco em alcançar a resolução 4K e o uso de tecnologias que auxiliem no aumento da taxa de quadros, como o NVIDIA DLSS.

Para realizar os testes de desempenho, utilizei um computador com a seguinte configuração:

Placa Mãe: Asus TUF Gaming B660-PLUS WIFI D4
Processador: Intel Core i5-12600K @3.7 / 4.9 GHz
Placa de Vídeo: Gigabyte GeForce RTX 3080 OC 10 GB
Memória RAM: TEAMGROUP T-Force Vulcan Z DDR4 32GB (2x16GB) 3200MHz CL16
Armazenamento: SSD WD_BLACK SN850 2 TB

Para iniciar os testes em God of War Ragnarök, optei pela resolução 4K sem utilizar nenhum recurso para upscale de resolução e o resultado trouxe gráficos muito agradáveis com uma taxa média de 54 FPS, com quedas em algumas áreas, dependendo do número de inimigos ou também do cenário e a carga de elementos inclusos nele.

Primeiramente realizei os testes com as configurações gráficas em Ultra, mas depois optei por deixar no Alto, até mesmo para utilizar uma opção mais convidativa para os testes que estavam por vir, porém, esta mudança gráfica não trouxe uma grande alteração na taxa de quadros para o teste inicial, mas apresentou uma melhoria em relação ao nível de quedas que chegaram a ficar entre 30 e 45 FPS dependendo da situação.

Acredito que o ponto que mais limita uma estabilidade nestes testes é a quantidade de VRAM da placa de vídeo, que possui 10 GB, ficando devendo um pouco para a resolução em 4K. Já adianto que nos testes a seguir, onde utilizo o DLSS para conseguir mais quadros, essa queda também está presente, porém por conta da taxa de quadros mais alta o resultado fica menos prejudicado, apesar de continuar existindo.

Após os testes iniciais, parti para testar em 4K utilizando o DLSS, primeiro optei por conseguir o máximo possível de quadros por segundo selecionando o DLSS Desempenho e utilizando as definições gráficas no Alto, como resultado, obtive uma média de 105 FPS, o que trouxe uma ótima fluidez e entregou gráficos em 4K muito bonitos.

Ao selecionar o DLSS Qualidade, não obtive um resultado tão diferente. Não sei se foi por conta de uma falta de otimização para o modo Desempenho, mas no Qualidade eu obtive 95 FPS com uma qualidade gráfica muito próxima ao 4K nativo, mostrando um excelente resultado de upscale.

Ultrawide

Apesar de não jogar muito com a configuração Ultrawide e focar nos testes em 4K na proporção 16:9, pude experimentar também em ultrawide em um monitor Samsung G5 de 34 polegadas e resolução WQHD (3440 x 1440 pixels) e aqui o port de God of War Ragnarök entrega uma ótima experiência, é muito prazeroso ter um campo de visão maior durante as lutas, com o cenário deslumbrante preenchendo melhor o campo de visão durante a jogatina.

Realizei os testes em ultrawide com as definições gráficas no Ultra utilizando o DLSS setado em Qualidade e consegui uma média de 85 FPS, um ótimo resultado ao considerar os 4.953.600 pixels que uma tela de 3440×1440 utiliza.

Em conclusão

Após a popularização de placas de vídeo que utilizam o DLSS e o FSR, essas ferramentas se tornaram grande aliadas aos jogos pesados ou mal otimizados, além de permitir que placas de vídeo mais baratas e populares entreguem um desempenho maior. Com isso, é essencial que o DLSS ou o FSR sejam utilizados em God of War Ragnarök para obter maior fluidez sem se preocupar com uma taxa de quadros baixa ou em perder muita qualidade gráfica durante a jogatina.

God of War Ragnarök chega muito bonito ao PC, fazendo jus a qualidade da franquia muito conhecida pelos donos de consoles PlayStation. Apesar da Jetpack Interactive esbarrar em uma má otimização de algumas áreas, e deixar um pouco a desejar com o gerenciamento de VRAM, o game entrega uma ótima qualidade que promete rodar muito bem em resoluções menores e exigirá mais das placas de vídeo para alcançar o 4K. Se você é fã de Kratos e Atreus e quer continuar a aventura iniciada no jogo de 2018, esta experiência no PC com certeza é uma ótima opção.

Galeria

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Dando nota

Graficamente segue um alto padrão de qualidade, digna da franquia - 9.5
Áudio e trilha sonora que deixa o jogador imerso durante a jogatina - 9.5
Problemas com a otimização do jogo em algumas áreas e uso excessivo de VRAM - 7.8
DLSS e FSR são ferramentas que ajudam a melhorar o desempenho, sendo quase que essenciais - 8.5
História que prende do início ao fim o jogador - 10
Ultrawide entrega ótimo desempenho e é um atrativo na versão PC - 9
Port mantém a experiência gratificante, sendo uma boa alternativa a versão do PS5 - 8.8

9

Excelente

God of War Ragnarök entregando uma excelente performance no PC, conseguindo entregar as características únicas que a plataforma permite, como resoluções maiores, 4K, a opção ultrawide, ainda que o port tropece em algumas otimizações menores, e que, felizmente não comprometem o produto final. Uma versão que se torna uma alternativa viável a esta grande sequência, especialmente para jogadores que ainda não conseguiram adquirir um PS5.

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