Análise | Castlevania Dominus Collection

Disponível para PlayStation, Xbox, Nintendo Switch & PC

Castlevania Dominus Collection mais uma vez reúne outros clássicos icônicos da amada franquia vampiresca da Konami, tendo sido lançado no último dia 27 de agosto, chegando para os consoles PlayStation 5, Xbox Series X|S, Nintendo Switch e também ao PC. Sim, parece estranho, mas desta vez nada do título ser disponibilizado nos consoles de geração anterior, o PlayStation 4 e Xbox One.

Apesar de atualmente o nosso português estar cada dia mais disponível nos jogos, não será dessa vez que jogaremos Castlevania em português, os idiomas aqui disponíveis são 6 para a sua seleção: alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, japonês. Sem opção ao nosso idioma então, nem mesmo os menus feitos para a coletânea. Quantos aos jogos, sendo um resgate de clássicos, já era de se esperar que não receberiam novas localizações.

Esta é a segunda coletânea que traz para os não-Nintendistas a oportunidade de jogar os vários Castlevania que foram lançados em portáteis da Nintendo. Isso porquê em 2021 tivemos Castlevania Advance Collection que trouxe os três da Era Game Boy Advance (GBA), no caso Castlevania: Circle of the Moon, Castlevania: Harmony of Dissonance e Castlevania: Aria of Sorrow e como extra, pela primeira vez nos trouxe uma reimaginação de Castlevania: Dracula X, reconhecido como um dos títulos Castlevania mais desafiadores até hoje.

Castlevania Dominus Collection por sua vez traz os três jogos de Nintendo DS, sendo eles: Castlevania: Dawn of Sorrow, Castlevania: Portrait of Ruin e Castlevania Order of Ecclesia e como extra temos, dessa vez, Castlevania Haunted Castle Revisited uma “revisitação” ao primeiro jogo arcade da série, podendo tanto ser jogado na sua versão clássica como na nova versão remasterizada.

Permita-me falar um pouco de cada um dos jogos para você se situar!

Castlevania: Dawn of Sorrow

Dos três títulos,  Castlevania: Dawn of Sorrow é o meu favorito, foi o que mais joguei na época do Nintendo DS. Soma Cruz é o protagonista desta aventura e ele está de volta em Dawn of Sorrow. Ele é a reencarnação do lendário Conde Drácula e possui a habilidade de absorver/dominar a alma dos monstros pertencentes ao Castelo de sua vida passada e usar seus poderes como se fossem seus.

Um ano após os eventos vistos em Aria of Sorrow (GBA), Soma é colocado no centro de uma trama arquitetada por uma poderosa seita para ressuscitar Drácula. A líder desta seita sombria se chama Celia Fortner que possui um grande poder mágico, e sua meta é orquestrar a todo custo a segunda vinda do lorde maligno.

Com o desaparecimento de Drácula, ela sente que o mundo mágico enfraqueceu e, por sua vez, teme a perda de seus próprios poderes. Como resultado, Celia planeja mergulhar a mente de Soma na escuridão, na tentativa de tomar o poder do lorde maligno para si.

Para tanto ela tem aliados como Dario e Dmitrii Blinov, jovens assim como Soma que absorveram parte dos poderes de Drácula no último ano e conseguiram poderes com isso, o que os torna possíveis potenciais sucessores de Drácula no lugar de Soma. Pelo menos é o que Celia está pregando e eles estão acreditando nisso também. Obviamente o conflito com eles vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Dario possui a habilidade de manipular o fogo e Dmitrii consegue duplicar poderes mágicos usados contra ele.

O lance das almas funciona da seguinte forma: cada vez que derrotamos um inimigo, podemos receber uma alma. Ao equipá-la poderemos usar poderes do monstro em questão, o que pode nos levar a atirar ossos, machados, invocar morcegos como familiares (tipo um animal de estimação que ataca inimigos), soltar magias, voar, se transformar em morcego, nevoeiro, ter a alma separada do corpo, arremessar bombas, e por aí vai.

Claro que os poderosos chefes de fase nos darão almas mais poderosas e vamos precisar cada vez de maiores poderes para conseguir superar os próximos inimigos e abrir todas as rotas disponíveis no mapa do castelo. Soma tem level e ao subir o mesmo ficaremos mais poderosos e resistentes aos ataques, além de aumentar o medidor de vida e stamina que é usado para arremessar as “armas/magias”, e que também podemos recuperar ao coletar corações ao derrotar inimigos e quebrar tochas, abajures, estantes e etc presentes pelos cenários do jogo.

Está achando que é barbada… aí que está a questão. Além de tudo isso, ainda devemos desenhar selos para impedir que os chefes voltem a vida e assim finalmente selar os mesmos, podendo pegar suas almas, caso o selo seja desenhado erroneamente ou demorarmos demais para desenhar o mesmo, o chefe vai voltar a vida e nos causar problemas novamente.

Os diferentes selos necessários para cada chefe vão sendo adquiridos na exploração do castelo e cada um se torna mais difícil de ser desenhado. Na época do Nintendo DS esses selos eram desenhados na tela de toque do portátil, agora nos consoles sem tela de toque, tal ação foi mapeada nos botões A,B,X,Y (no caso do Xbox) e devemos pressioná-los na ordem correta para formar a figura necessária. Há um menu para treinarmos os desenhos, já que envolvem sequências específicas.

Outra funcionalidade da tela de toque que teve que ser adaptado é aquela que ocorre em determinada parte usada para quebrar o gelo de uma sala. Essa foi mapeada para um dos gatilhos e para um dos analógicos. Contudo essa não ficou legal, parece que ficou meio perdida, mas acredito que foi a única forma de conseguir manter tal funcionalidade, já que podíamos desenhar na tela quebrando o gelo no formato que desejarmos para formar um caminho.

O mapa de Castlevania: Dawn of Sorrow é gigantesco. Para conseguir todas as almas, itens (podemos equipar armas etc) e também abrir todos os caminhos vai existir uma dose bem grande de exploração, idas e vindas pelos cenários. Ainda bem que temos portais que nos enviam rapidamente para determinadas áreas para que não precisamos andar tanto até chegar a certos locais. Podemos deixar marcadores no mapa para lembrarmos onde voltar, e assim tornar um pouco mais fácil a limpa pelo mapa, após termos almas ou habilidades que não estavam disponíveis na primeira vez que passamos por ali e que estavam inacessíveis.

Os chefes aqui também são bem caricatos e muitos são gigantescos, o que vai existir destreza e uma combinação de almas muitas vezes específicas. Como a coleção agora permite rebobinar a ação, retrocedendo o tempo em alguns segundos, desta vez ficará um pouco mais fácil do que foi na época do lançamento original.

Por fim, uma curiosidade: Soma Cruz é cronologicamente o último protagonista da franquia Castlevania, já que sua história se passa no futuro, mais precisamente em 2035.

Castlevania: Portrait of Ruin

Estamos no ano de 1944, o mundo está um caos devido a segunda guerra mundial, que ceifou milhares de vidas, destruiu cidades e nações. As almas dos mortos da guerra cobrem todo o planeta, perdidas, feridas e furiosas. Sua angústia invoca um castelo lendário e amaldiçoado, este castelo já apareceu muitas vezes ao longo da história, trazendo consigo o mal e as trevas. O Castelo do Drácula.

A premissa para o aparecimento do Castelo leva a crer que Drácula estaria ativo novamente, mas parece que dessa vez é diferente, temos um outro antigo vampiro que ameaça o destino do mundo ao utilizar do castelo amaldiçoado e de pinturas místicas capazes de abrir portais da Morte.

Os heróis dessa vez são Jonathan Morris e Charlotte Aulin. Jonathan é o atual portador do lendário chicote, “Vampire Killer“. Ele é um jovem impetuoso e enérgico, mas com confiança, equilíbrio e senso de humor. Às vezes, isso faz com que ele pareça que não está levando as coisas a sério. Mas quando realmente importa, ele pode ser muito inteligente. Sua resposta mais comum para a maioria das coisas: “sem problemas“. Já Charlotte Aulin cresceu junto com Jonathan. É uma moça inteligente, mas um pouco confiante demais em sua inteligência com livros. Fala muito e mete o nariz nos negócios dos outros. Ela adota uma abordagem local para tudo, então parece pouco emocional. Tem grande poder mágico e é vista como a potencial arma final na batalha contra o Drácula.

Esta dupla pode ser alterada livremente pelo jogador durante a aventura, e podemos usar os dois ao mesmo tempo também, ou ao pressionar um botão controla-se apenas 1 deles. Teremos obviamente quebra cabeças que vão exigir o uso alternado dos 2, ou simultânea dos mesmos, como na parte onde temos que empurrar um carrinho de mina e estar dentro do mesmo também para podermos destruir obstáculos.

No combate eles possuem a combinação de técnicas o Dual Crush onde as técnicas mais poderosas são disparadas combinadamente. Ao encontrarmos pinturas podemos entrar dentro delas, indo para outra área temática, que conta com um mapa exclusivo e novos inimigos e chefes, é como ir para uma fase nova. Logo a dupla descobre novos seres presos nesse castelo, como um fantasma misterioso que segundo o próprio se prendeu dentro do castelo e até uma filha do vilão principal da aventura.

Castlevania Order of Ecclesia

O jogo mais novo dos 3 disponíveis e o último a ter sido lançado para o Nintendo DS. Aqui, ao contrário dos outros onde ficamos na temática de castelo, temos 20 áreas totalmente separadas e com temáticas distintas, mas todas “ligadas” formando um grande mapa, como se fosse um jogo do Mario onde vemos as fases à frente podendo ir e voltar a nosso bel prazer após liberar as fases. Mas como estamos falando de um metroidvania, a navegação nas fases acaba sendo a mesma já conhecida, e cada fase tem seu mapa com idas e vindas até podermos acessar todas as áreas.

Castlevania: Order of Ecclesia se ambienta após Symphony of the Night (GBA), em algum momento do século XIX. Aqui aconteceu o desaparecimento do clã Belmont, que por várias gerações foram os responsáveis por deter Drácula em suas andanças pela Terra.

Várias organizações surgiram e iniciaram pesquisas para encontrar medidas de proteção contra as forças sombrias caso Drácula voltasse, já que não havia um Belmont disponível para salvar a todos. Uma das organizações, a que estava à frente das outras possuía o nome de Ecclesia. E, suas pesquisas conseguiram desenvolver uma tríade de glifos mágicos baseados no poder do próprio Drácula, que deram o nome de Dominus.

Shanoa faz parte desta ordem e foi escolhida pelo líder Barlowe, como o reservatório humano para os Dominus. Antes que o ritual se concretizasse, os glifos Dominus (“Raiva”, “Ódio” e  “Agonia”) são roubados por Albus, colega da ordem e amigo de infância de Shanoa. Sem saber por que ele fez tal ato e sem memórias após o ritual ter sido interrompido pelo roubo dos grifos, Shanoa recebe a missão de recuperar os glifos Dominus.

Então ela é instruída a recuperá-los, não ciente das verdadeiras intenções, nem de Albus por ter roubado os glifos e, tampouco, de Bartowe que sempre disse que Shanoa era a única opção disponível. Será que era mesmo?

Revelar o que acontece iria estragar a surpresa, mas saiba que temos muita coisa escondida aí e, é claro, muitos monstros e chefes para serem derrotados e terem seus Glifos “sugados” por Shanoa, o que vai eventualmente dando novos poderes ara a garota, poderes que podem ser combinados criando novos poderes. Nem sempre ganhamos um glifo ao derrotar um inimigo, então para termos todos teremos que derrotar alguns inimigos diversas vezes até conseguir todos.

Haunted Castle

Haunted Castle por sua vez foi lançado originalmente para arcade na América do Norte e Europa em 1987 e no Japão em 1988. Foi o primeiro da série Castlevania que foi lançado exclusivamente para arcade. Apenas anos mais tarde recebeu conversões para outras plataformas, incluindo PlayStation 2, PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch, e PC.

Apesar de não contar com Castlevania no nome, Haunted Castle faz sim parte do universo da série, podendo atualmente ser chamado de Castlevania: Haunted Castle.

Temos como personagem principal Simon Belmont que embarca em uma jornada através de uma mansão em ruínas para salvar sua esposa Serena das garras do terrível Conde Drácula. Aqui temos também a versão Revisited, que é o mesmo jogo, mas com uma roupagem nova.

O que há além dos jogos?

Como recursos extras para facilitar um pouco as coisas, temos a opção de retroceder alguns segundos no tempo, o que pode nos salvar de uma morte inglória, ou nos dar a chance de evitar um movimento contra um feiticeiro ou escolher outra rota. Porém é pouca coisa que podemos retroceder, então pode ser que nem isso acabe por lhe salvar de uma morte certeira e traiçoeira. Para retroceder o tempo basta apertar um dos gatilhos superiores (no caso do Xbox) e voltar até o momento desejado dentro do espaço de tempo possível para tanto.

Além disso, ainda podemos salvar os jogos a qualquer momento (todos com exceção do Haunted Castle que não permite salvamento), não necessariamente precisando ir nas salas de save dos jogos, e todos sabemos que às vezes vamos ter que parar de jogar e não teremos um local de salvamento ao nosso lado.

Quanto a parte gráfica, Castlevania Dominus Collection nos apresenta a mesma fidelidade 2D que foi apresentado nos jogos originais no Nintendo DS, mas obviamente com alguma melhoria com filtros gráficos que permitem que não tenhamos perca mesmo nas telas gigantescas das televisões atuais se comparadas a tela minúscula do portátil, evitando aquele efeito onde poderíamos ver os quadradinhos dos pixels na tela como acontece em alguns casos onde a imagem fica “explodida” em tamanho gigantes. Então a temática gótica e escura dos jogos se mantém a mesma da época de seus respectivos lançamentos

Claro que você lembra que o Nintendo DS possui 2 telas, onde tínhamos os menus para o uso de equipamentos e o mapa do jogo. Aqui essas funcionalidades ficam ao lado da tela de jogo, em 2 mini telas e podemos acessá-las com o menu de pausa. É deveras útil poder ficar vendo o mapa enquanto se navega pelas salas, diminui em muito o ato de ficar perdido, já que podemos ir avançando na tela principal e ver ao lado nosso deslocamento pelo mapa geral.

As trilhas sonoras de qualquer Castlevania sempre se destaca quando é ouvida pela primeira vez e aqui as coisas não são diferentes. As músicas se mantêm impactantes e foram ajustadas já que aqui estaremos ouvindo elas pela sala toda e não apenas em nossas mãos. Existe até mesmo uma área especial para as trilhas sonoras na coletânea onde podemos até mesmo criar playlist e ficar ouvindo a trilha sonora da forma que desejarmos para passar tempo

Sabemos entretanto que estamos jogando jogos emulados que é o que ocorre em qualquer coletânea, não presenciei nenhum travamento ou queda de taxa de quadros durante o teste dos jogos e tudo fluiu de forma rápida e precisa, as telas de carregamento praticamente são inexistentes.

Considerações finais

Definitivamente sou suspeito para falar de qualquer coletânea que envolva jogos metroidvanias, joguei todos os títulos presentes nessa coleção anteriormente e ainda possuo na minha coleção as versões originais dos 3 jogos do Nintendo DS. Sou um grande fã da franquia Castlevania.

Dos jogos aqui apresentados, claramente tenho um queda maior pelo Castlevania: Dawn of Sorrow, que foi o título que joguei por mais tempo e como havia jogado o jogo anterior no GBA essa “sequência” me chamou muito a atenção na época, e inclusive agora é o jogo que mais joguei até o momento deste review dos jogos disponíveis nessa coletânea.

Castlevania Dominus Collection traz de volta (mais uma vez) esse gostinho maravilhoso que é a série Castlevania. Nos permitindo jogar mais uma vez alguns dos melhores jogos da série do Nintendo DS, dessa vez alcançando um público muito maior, ao disponibilizar a coleção num formato multiplataforma. E é importante essa busca pela comunidade além da comunidade Nintendo.

Mas pensando alto aqui, talvez poderíamos ter recebido versões “Revisited” dos 3 jogos do portátil, quem sabe trazendo eles para os gráficos nativos dos consoles atuais, mas acho que isso seria pedir demais e levaria um bom tempo para fazer tal proeza. Contudo poder jogar sem problemas estes clássicos em um novo formato, certamente já vale a pena, ainda mais se levarmos em conta que não temos mais um Castlevania novo faz um tempo considerável, e seguimos sem saber se teremos algum dia novamente. Por enquanto, a nostalgia tem funcionado.

De toda forma, Castlevania Dominus Collection é um resgate importante, pois se tratam de jogos que nunca estiveram presentes em outras plataformas, além da original, e que são novamente apresentados a um público que desconheciam tais pérolas. Não só isso, mas também demonstram como é possível resolver o problema das duas telas do Nintendo DS ao trazer seus jogos a consoles que não trabalham com tal dinâmica. A solução das mini-telas é excelente, e mantém muito da experiência original.

E mais, todo o trabalho com os extras, as galerias, dão a importância necessário aos títulos, enquanto que as novas funções de rebobinar a jogabilidade e o salvar a qualquer momento, dão a acessibilidade que os jogadores hoje em dia tanto prezam e preferem. No fim, a coleção consegue conversar com todos, os fãs das antigas, que enfrentaram bravamente o desafio clássico, enquanto traz estes pequenos facilitadores, afim de agradar um novo público. Todo mundo sai feliz assim. E a franquia segue sua importância histórica.

Galeria

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Dando nota

Importante que seja acessível a uma base maior de jogadores ao lançar em multiplataforma - 9
Salvar a qualquer momento, rebobinar e opções de exibição dos menus e telas paralelas ao jogo moderniza a jogabilidade - 9
Adaptações da tela portátil do DS para os consoles não foi perfeita, mas até que mandou bem - 8.5
Castlevania: Dawn of Sorrow é um jogo obrigatório apra todo fã desse universo - 9
Haunted Castle Revisited é melhor jogável que seu original e podemos conhecer esse jogo - 8.5
Traz os extras necessários ao museo, galerias e artes, assim como a jukebox com todas as trilhas originais - 9.5
Resulta em uma excelente emulação de três clássicos do Nintendo DS - 9.5

9

Incrível

Castlevania Dominus Collection nos mostra mais uma vez que a Konami sabe preservar e relançar parte importante de sua história. A coletânea obviamente traz três jogos imperdíveis do Nintendo DS, mas além deles temos ainda um trabalho inovador de portabilidade (de títulos portáteis para consoles de mesa), uma série de recursos especiais e itens da história dos jogos como seus manuais digitalizados em mais de um idioma. Se você perdeu os jogos originais no DS, ou apenas quer jogá-los novamente em um pacote mais conveniente e completo, esta é a compilação certa para você.

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