Análise | Dead Rising Deluxe Remaster

Disponível para PlayStation, Xbox & PC

Dead Rising Deluxe Remaster é como aquela velha mania que talvez você consiga largar por um tempo, mas sempre que pensa a seu respeito, acaba voltando aos velhos hábitos. Dá para dizer que é um clássico viciante, que você passa raiva jogando, mas está sempre ali, querendo mais um pouco, criando novas tentativas e abordagens num jogo que permite mil maneiras de lidar com alguns problemas, inclusive podendo ignorá-lo e deixar as consequências disso pra uma outra hora.

Lançado originalmente lá no distante ano de 2006, no Xbox 360, o título chegou a ser relançado uma geração de consoles depois, desta vez multiplataforma, em uma versão com uma remasterização bem simplória no Xbox One, PlayStation 4 e PC, em 2016. Quando isso aconteceu, o jogo já havia recebido diversas sequências e spin-offs, e Dead Rising 4 estava prestes a ser lançado. Ainda assim, foi um relançamento que refinou bastante a experiência original. Há uma análise minha desta época explorando mais essa questão.

E então saltamos para 2024, para 18 de setembro, e eis que a segunda remasterização deste clássico chega ao mundo com Dead Rising Deluxe Remaster, e desta vez toda terminologia faz sentido, pois de fato é uma remasterização verdadeira, assim como também possui um status quo de luxo que faz sentido a ocasião.

E saltamos mais uma geração de consoles, a atual, pois seu lançamento aconteceu somente para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC. Sem consoles anteriores, sem edição para o Nintendo Switch, pois este transita entre gerações, mas não tem o poder de hardware das atuais plataformas, então certamente esta edição não rodaria muito bem no híbrido console.

Dead Rising Deluxe Remaster (DRDR) foi desenvolvido pela própria Capcom, assim como o jogo original foi pelos estúdios internos da empresa, entretanto para esta nova remasterização se contou com a parceria do estúdio NeoBards Entertainment, enquanto a que a Capcom figura como distribuidora global do jogo.

Para quem está chegando agora ao universo desta franquia, Dead Rising é um jogo de ação e aventura, que mistura um certo terror cômico com zumbis, diferente da seriedade e do horror survival de um Resident Evil. Aqui o jogador explorar um amplo mundo aberto, correndo contra o relógio, cumprindo diversos tipos de missões, principais e secundárias, enquanto combate hordas de zumbis com o que estiver em mãos, sendo os objetos do cenário são suas armas. Pegue o que bem entender para arremessar, bater e atirar, coma o que puder para restaurar saúde e resgate quantos sobreviventes conseguir, afim de que no final de um ciclo de dias, todos serem resgatados (ou não).

Luxo de Remasterização

Diferente da remasterização de 2016, que se comporta muito mais como um port do que um remaster, ainda que tenha havido muitas melhorias, como loadings mais rápidos e objetos que carregam em tela de forma mais eficiente, Dead Rising Deluxe Remaster é de fato uma remasterização muito melhor idealizada, oferecendo melhorias significativas em relação a experiência original.

Esta nova versão já se mostra diferente com a mudança do motor gráfico, deixando de usar o MT Framework, para utilizar a RE Engine, que tem sido usado nos atuais jogos da Capcom desde o deslumbrante Resident Evil 7 biohazard. Visualmente isso traz grandes melhorias à Dead Rising, personagens com expressões mais reais, cenários com mais detalhes, com um melhor trabalho de sombra, luz e reflexos.

O jogo graficamente está mais bonito do que nunca. Há muito mais texturas e detalhes ao ambiente ao redor. Isso é visivelmente perceptível justamente na área externa do jogo, na área do lago, árvores e gramado do shopping. E se no original era comum notar em zumbis idênticos em uma mesma tela, esta nova remasterização apresenta diversos novos modelos de zumbis, em termos de corpos, formatos e roupas. Ainda existem, sim, zumbis repetidos, mas nesta edição é bem mais fácil não perceber esse aspecto.

No geral o novo motor gráfico faz melhorias em todos os aspectos visuais da obra. Os sobreviventes possuem mais detalhe em suas feições e vestimentas, tornando-os mais distintos e únicos. Frank West também sofreu uma repaginada, e agora tem mais detalhes em suas roupas, além de soar um pouco mais velho do que no jogo original. Neste aspecto, não sei dizer qual a real intenção, porque sinceramente gosto do Frank mais jovem, pois combina mais com sua personalidade canastrona. Contudo, não vejo problemas dele aparentar estar um pouco mais velho nesta edição.

Para o mercado brasileiro, acredito que uma das melhores novidades em Dead Rising Deluxe Remaster está na adição de novos idiomas em relação a obra original, incluindo então uma completa localização em português. Esta é a primeira vez que o primeiro jogo é adaptado ao português, e não estou falando apenas de menus e legendas localizadas. Desta vez, o jogo está totalmente dublado em português! Isso é fenomenal.

Veja bem, não é a primeira vez que Frank West fala em português, porque Dead Rising 4 (2017) já é de uma época em que jogos estavam chegando por aqui com dublagem e localizações. Dito isso, o grande dublador Charles Dalla, que inaugurou a voz do personagens em DR4, volta para reprisar o papel de Frank em sua aventura que deu origem a franquia.

Ainda na parte sonora, no original, DRDR recebeu novas vozes em inglês em uma nova dublagem, o que desagradou muitos fãs. Há diversas discussões em comunidades de fãs em que se discute essa mudança, como este tópico no Reddit, sendo que muitos defendem que deveria haver uma opção que permitisse as vozes originais, nos diálogos em que isso se encaixasse. Não sei, poderia talvez.

Mas o fato é que esta remasterização não recebeu apenas uma redublagem em cima dos áudios originais. O que ocorreu é que houve um grande acréscimo de novas vozes que não se faziam presente na obra original. Todos os sobreviventes e NPCs agora possuem diálogos em áudio, assim como Otis, o zelador que fala com Frank a todo momento no walkie talkie, avisando sobre eventos estranho e sobreviventes perdidos, teve todas as suas falas dubladas. E tudo isso, das novas vozes, estão localizadas em todos os idiomas que o jogo agora se encontra, incluindo o nosso.

Parece bobagem, mas dar vozes a todos os diálogos que estavam presentes na obra original ajuda e muito a imersão do jogador. Me lembro de achar terrível ter que ler as legendas das missões do Otis, enquanto lidava com diversos zumbis em tempo real aos diálogos. Penso que o jogador passa a ter mais empatia com os sobreviventes agora, já que ele conversam com Frank e soam mais “humanos”. Dá uma melhor dinâmica a proposta de sair resgatando eles.

Na questão do gameplay, Dead Rising Deluxe Remaster recebei diversas pequenas melhorias. A essência da jogabilidade foi mantida, a questão da exploração de um grande mundo, mas repleto de bloqueios inicialmente, de poder pegar objetos comuns e utilizá-los contra os zumbis, além da tensão do relógio correndo e do tempo necessário para lidar com todas as missões ocorrendo em paralelo. Entretanto, ainda houve espaço para mexer em detalhes importantes de algumas mecânicas.

A começar pelo sistema de utilização de armas de fogo. Enquanto no jogo original atirar consistia em ter que parar de se mexer, ficando imóvel e vulnerável aos zumbis aos seu redor, desta vez é possível pegar uma arma e sair andando enquanto mira e atira. É pequeno, mas é uma enorme adição a jogabilidade. Fica muito mais natural a mobilidade e utilização de armas de fogo, ainda que você não as utilizem com tanta frequência quando marretas, pedaços de madeira, barras de ferro e afins.

Outra mudança, que senti um pouco, foi o novo esquema de controles, que tem seus altos e baixos. O layout dos controles estão um pouco diferente de como era originalmente. Não sei, pegando pela memória, trocar itens do inventário para utilizar em meio a ação me parecia mais prático anteriormente, enquanto que a câmera era mais burocrática e agora ficou mais prática. Acho que as mudanças na utilização dos gatilhos e bumpers me pegou, contudo, o jogo oferece diversas opções de acessibilidade, incluindo a possibilidade de remapear totalmente os controles. Então dá para deixar no layout original. Só insisti no layout atual para fins de avaliá-los para a análise.

Frank também está mais ágil nesta versão, a cambalhota não tem mais aquele momento em que ele fica meio instável quando termina o movimento, além disso o personagem sobe de level muito mais rapidamente do que o jogo original. Os pontos PP, que são pontos de experiência obtidos através de fotografias tiradas no jogo, de zumbis, cenários ou situações, estão bem mais generosos e auxiliam essa escalada do nível.

Além disso as armas duram um pouco mais nesta remasterização do que duravam no jogo original. Ainda quebram com frequência, mas é perceptível que a resistência de algumas, como a marreta, foram aumentados de forma considerável. Contudo, tenho achado mais chato o ícone de coleta das armas. Minha lembrança em relação ao jogo original era de ser bem mais fácil chegar perto de um objeto e coletá-lo. Agora tem posições em que me posiciono bem próximo ao item e o ícone não aparece, precisando me posicionar para aparecer a indicação que posso pegar o objeto.

Outra mudança visível nesta nova edição diz respeito ao HUD e menus. É mais fácil acompanhar o nível do Frank e todos os atributos que ainda serão melhorados, os arquivos de casos e sobreviventes, as missões. Os menus estão mais práticos e bonitos. Há também muito mais opções de acessibilidades.

Já uma alteração que impacta significativamente a jogabilidade e progressão pela campanha diz respeito a forma como o jogo realiza o save. No jogo original só havia a opção de salvamento manual, sendo necessário que o jogador fosse até locais marcados no mapa, salas de segurança e banheiros, afim de conseguir salvar sua progressão. Morrer após explorar demais, e se esquecer de salvar, era um pesadelo no original.

Em Dead Rising Deluxe Remaster foi implementado um sistema de salvamento automático. Sempre que o jogador troca de área do mapa, é realizado um salvamento, permitindo retornar para este exato momento caso ocorra uma situação de morte ou se você perder um sobrevivente e quiser retornar um breve momento antes disso para tentar reverter a situação. Contudo, os salvamentos manuais ainda estão presentes no jogo e podem ser realizados, o que permite retornar em momentos anteriores ao save automático.

Particularmente gosto muito desta decisão de permitir o salvamento a cada troca de área. Contudo, isso também gera alguns problemas pontuais, que justificavam a não existência disso na obra original. Posso dar um exemplo que ocorreu comigo. Ainda nas horas iniciais da campanha, me vi com três sobreviventes nas costas, tentando levá-los a sala de segurança, mas parte das saídas do shopping ainda estava bloqueado, o que me obrigava a andar pela área externa. E quem jogou sabe o que tem lá: os psicopatas com o jipe!

Só que assim que sai da área internet, dei de cara com o jipe, bem próximo mesmo da saída que realizei. Não estava muito bem preparado pra isso, com três sobreviventes, sendo que um deles tinha que ser carregado. Já viu, né? O jogo salvou nesse momento horrível, então ao morrer, sempre voltava para esta situação. Se eu entrava de volta para o shopping, ele salvava em cima do momento, então eles continuavam na saída, e fica entrando e saindo do ambiente, faz o relógio começar a correr. Ao fim, resolvi desistir dos sobreviventes e seguir sozinho. Não tinha como me rearmar a tempo, enfrentar os inimigos e conseguir levá-los ao abrigo.

O que teria feito no jogo original? Voltando para um save um pouco anterior, me armado melhor até chegar ao jardim externo, e aí enfrentado melhor os psicopatas. Sabendo o que lhe aguarda, seu tempo rende melhor. Mas quando o jogo faz o loading para o ponto de morte, esse tempo você já perdeu e pra retornar, é mais tempo gasto. O ideal seria se o auto save guardasse diversos momentos, e deixasse o jogador escolher onde retornar. Depois do que ocorreu comigo, passei a usar a metodologia clássica: fazer alguns saves manuais, afim de poder voltar mais no tempo, e me preparar melhor pelo caminho em que me compliquei.

Por fim, acredito que o último aprimoramento presente na remasterização  que vale a menção diz respeito as melhorias na Inteligência Artificial generalizada, tanto dos zumbis quanto dos sobreviventes. O que foi mencionado é que os sobreviventes ainda são mais inteligentes em se manter vivo em relação a versão original, especialmente se você der uma arma para que eles possam se defender. De fato, alguns parecem sim mais resilientes, contudo, ainda assim encontrei um ou outro sobrevivente persistentemente incompetente em conseguir me acompanhar. E tudo bem, isso fazia parte da experiência original, então não cheguei a ficar irritado ou frustrado. Só para pontuar que há melhoria, mas ainda existe esse elemento que era marcante nas versões anteriores.

Já a respeito dos zumbis, não sei dizer se houve uma melhoria significativa. Sim, policiais zumbis atiram de forma generalizada quando você se aproxima deles, mas no original também fazia isso, mas nunca mirando no jogador, e agora eles soam como se reagissem ao seu movimento, ainda que a mira deles sejam intencionalmente prejudicada. Porém, tirando esse aspecto, ainda é possível andar entre grupos de zumbis, sem que eles sequer reagem a sua velocidade. Claro que se você marcar bobeira e parar, vai dar ruim e será atacado pelo grupo.

Mas tem um aspecto que achei mais irritante nesta remasterização e não me lembro de ficar irritado com isso em minhas experiências anteriores: a forma constante como os zumbis lhe agarram e é preciso ficar pressionando um botão para escapar deles. Sinceramente não me recordo disso acontecer tantas e tantas vezes no jogo original. Isso sempre quebra meu ritmo de avançar pelo espaço, me obrigando a matar os zumbis próximos, senão eles passam a me agarrar também. Um saco! Sim, existem mais movimentos para usar quando lhe agarram, mas gostaria que agarrassem menos.

Enfim, dá para ver que há muitas melhorias em DRDR que justificam a terminologia de DELUXE na remasterização. É sim um tratamento mais luxuoso ao clássico, trocou a engine, novas localizações, muito mais vozes adicionais, mudanças e refinamento do gameplay. Tem muita coisa aprimorada desta vez. Não é uma remasterização técnica como ocorreu em 2016, mas um novo tratamento artístico em cima de uma obra consagrada. Contudo, não dá exatamente para chamar de remake, porque não foi recriado do zero, em cima do jogo original, já que essa é uma situação que permite que ir ainda mais além da experiência original, adicionar e mudar elementos, porém dá para dizer que essa deluxe remaster chega relativamente perto de um remake.

Vou dar um exemplo. Se fosse o remake, faria total sentido implementar novos elementos – objetos interativos, sobreviventes, psicopatas – e até mesmo olhar adições que surgiram nas sequências que vieram depois e expandiram a fórmula da franquia, como a mesa de criação de novas armas e ferramentas, inseridas em Dead Rising 2. Penso que um remake obrigatoriamente precisaria olhar para isso e inserir no jogo original. Faria total sentido, entretanto sendo uma remasterização, o objetivo é manter a identidade da obra original intacta. Então tudo bem.

Considerações finais

Olhando para Dead Rising Deluxe Remaster talvez ainda haja duas perguntas que precisam ser pensadas antes de ir aos finalmente desta análise:

São duas perguntas válidas e acredito que posso responder a ambas dizendo que SIM, é uma experiência que ainda é muito divertida, já tendo jogado no passado, ou para quem está chegando agora. Vale o retorno porque Dead Rising é uma obra que foi desenvolvida possuindo uma longa cauda de rejogabilidade, então por mais que você tenha concluído o jogo lá no passado, é um título de vários finais e possibilidades na forma de jogá-lo. Fora que existe uma nostalgia em cima da fórmula que não se teve sucesso em replicar em outros jogos da atualidade.

E é justamente neste elemento, sua fórmula ímpar, que também vai convencer qualquer um que ainda nunca tenha jogado, a experimentar o fenômeno que é Dead Rising. A jogabilidade segue um formato tão único, que até os dias de hoje segue sendo algo novo, com um frescor singular a quem nunca o testou. Curioso, não? Fora que a franquia ainda não deu as caras nesta geração, então existe essa lacuna que a Deluxe Remaster pode preencher.

Quanto ao ponto da jogabilidade ou da experiência envelhecida, acredito que é justamente nisso que esta nova remasterização olha com cuidado e refina. O jogo está mais agradável, mais acessível, menos frustrante que o original, no que diz respeito a velhas burocracias que existiam nos games lá no passado. Salvamento manual? Não mais. Longas telas de loadings? Jamais. Elementos que carregam na cara do jogador, como texturas e até zumbis? Isso é passado. O jogo foi repaginado para ser moderno as obras atuais, e balanceado para que sua dificuldade não seja uma barreira a ninguém. Itens duram mais? Ótimo. Sobreviventes se viram melhor? Que bom. Cada pequena melhoria visa justamente essa experiência moderna dos jogos atuais.

Contudo, claro que quem procura algo mais fiel ao original, também pode encontrar. Nas dificuldades mais elevadas, o save automático some de cena por exemplo. Os zumbis vão causar mais dano, as armas quebrar com mais facilidade. A jogabilidade clássica ainda está por aqui, só não instituída na modalidade “Normal“. Porque o que era considerado normal lá no passado, não é mais nos tempos atuais. E tudo bem.

E Dead Rising segue sendo o que sempre foi, um jogo que lembra um parque de diversões pós-apocalíptico. Repleto de missões que não parecem ser impossíveis de serem concluídas na primeira campanha, sendo necessário recomeçar carregando seu nível por mais algumas vezes, criando novos caminhos, descobrindo novos atalhos, decorando onde estão as melhores lojas para pegar as armas, sabendo lidar com cada um dos muitos psicopatas espalhados pelo enorme shopping de Willamette, que funciona como chefes de áreas, enquanto está sempre olhando para o relógio, afim de não perder a hora de ser resgatado desse pesadelo zumbi.

Voltar para Willamette Mall segue tão divertido, e agonizante, como sempre foi. E essa não é meu primeiro retorno. E o mais interessante é que cada vez que esse jogo me traz de volta pra ele, sempre percebo que tem coisas que esqueci onde ficavam, qual era a ordem certa para algumas missões, onde ficavam alguns dos psicopatas opcionais, e sempre descubro algo novo, uma forma nova de bater em zumbis, escapar de alguma coisa ou simplesmente me divertir desmembrando mortos vivos num agradável dia de shopping!

Galeria

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Dando nota

Fórmula continua impecavelmente original e extremamente divertida - 8.8
Novo motor gráfico faz maravilhas ao visual, para uma remasterização, ficou incrível - 8.8
Desta vez está totalmente localizado em português, com dublagem (!!) - 9.5
Jogabilidade ficou mais amigável, mais acessível, e felizmente o desafio ainda está presente - 7.5
Todos os personagens, sobreviventes e NPCs, agora estão dublados em todos os diálogos - 8.2
Salvamento automático é legal, contudo ainda recomendo usar o save manual vez ou outra - 8
Mesmo que você tenha jogado no passado, ainda dá vontade de jogar de novo (e de novo) - 8.2

8.4

Luxuoso

Dead Rising Deluxe Remaster faz um belo retorno após um certo tempo adormecido. O novo motor gráfico faz maravilhas ao mundo aberto do jogo, aos detalhes e expressões dos personagens, e na jogabilidade algumas mudanças foram idealizadas para tornar alguns elementos mais práticos, deixando o jogo com melhor ritmo e relativamente mais fácil. Funciona sem deixar o desafio original ser esquecido. Para nosso mercado, é lindo ver o jogo totalmente dublado em português. E o mais legal é que a fórmula criativa e original, sem nenhuma concorrência direta, o que torna essa experiência ainda incrível para quem está chegando agora. E aos veteranos, o que não falta é nostalgia dentro de um jogo que tem tanta liberdade para se jogar e fazer o que bem entender.

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