Análise | JBL Quantum 100 M2

O modelo JBL Quantum 100 M2 chega ao mercado brasileiro como a evolução do popular headset Quantum 100, mas agora com um design atualizado e novas opções de cores como preto, roxo e verde ciano. Com drivers de 40 mm, ele traz um som de alta precisão, reduzindo a distorção em qualquer nível de volume. A tecnologia QuantumSOUND se destaca entre os detalhes do áudio, criando uma experiência imersiva para o jogador.

O headset tem um design leve e durável, com almofadas auriculares feitas de tecido respirável e espuma de memória, garantindo conforto mesmo em horas prolongadas de uso. O microfone boom é destacável, possui foco direcional e pode ser silenciado facilmente, sendo ideal para comunicação em jogos multiplayer.

Essas características o tornam uma das melhores opções para quem procura um headset bom, bonito e barato. É possível encontrar ele na faixa dos R$ 209,00, inclusive na loja oficial da JBL Brasil.

Design

Em termos de visual, é um headset bem discreto. Ao contrário dos equipamentos mais caros da marca, aqui não temos elementos como iluminação RGB, nem muitas linhas agressivas ou sinuosas. É um headset bem elegante, mas nada chamativo.

O Quantum 100 M2 tem um design mais voltado para o minimalismo, o que pode afastar aqueles que são mais fascinados com a maioria dos headsets gamers cheios de detalhes e luzes que o nicho gamer proporciona. De maneira geral, o estilo é bem neutro e mais alinhado com headsets para trabalho.

O headset utiliza bastante plástico em sua construção, sem dúvida, até parece frágil, mas o manuseio diário vai aos poucos tirando essa impressão inicial ruim, e a vantagem disso é apresentyar bastante leveza, embora sim, ele faça alguns ruídos durante o manuseio.

A opção de remover o microfone também é um bônus interessante. Quando você estiver jogando sozinho, curtindo aquele game offline ou até mesmo ouvindo músicas e assistindo a vídeos, basta destacar o microfone para um visual mais minimalista e confortável. E quando quiser voltar ao modo multiplayer, é só encaixar o boom novamente.

Qualidade sonora

Muitos preferem usar headsets com fio devido a baixa latência, e nisso o Quantum 100 M2 faz um ótimo trabalho mesmo. Sem interferências ou lags, nunca senti o som falhar durante minhas partidas.

Um aspecto não tão positivo é que ele não isola tão bem os ruídos externos, o que pode ser ruim caso queira jogar durante o dia ou em ambientes mais barulhentos. O som que sai das conchas também é perceptível, mas isso já era esperado para um headset de entrada.

O microfone tem uma definição sonora muito boa, uma extensão de resposta de frequência bem equilibrada, com um bom isolamento mecânico, ótimo para poder se comunicar bem seja em partidas ou em conversas aleatórias.

Os altos falantes tem um destaque para a frequência dos agudos, em detrimentos dos sons graves e médios, algo até comum para o uso que os headsets gamers se destinam. É uma pena que esse modelo não tenha acesso ao software Quantum Engine para os devidos ajustes, porém como jogo no Xbox, ao usar os aplicativos do Windows Sonic ou o Dolby, consigo fazer alguns ajustes de acordo com o tipo de jogo que tenho em mente para jogar.

Comforto

O headset é bem confortável e leve, pesando cerca de 220gr. Com o devido ajuste nas alças ele não aperta a cabeça como a maioria dos headsets mais baratos, eu consegui usar por horas sem nenhum tipo de incômodo, muito por conta da sua leveza e suas almofadas bem macias e em tecido respirável, o que é algo extremamente positivo, já que em muitos headsets de entrada as almofadas são revestidas em courino e com o tempo elas descascam, o que é muito ruim. Então, as almofadas em espuma de memória e revestidas em tecido é uma ótima característica do Quantum 100 M2.

Conexão

Compatível com a tradicional entrada P2, dá pra usar em quase tudo. O JBL Quantum 100 M2 funciona perfeitamente em vários consoles, como Xbox, PlayStation e Nintendo Switch. Além disso, funciona bem também no PC, celulares e até em dispositivos VR. Só achei o cabo um tanto quanto curto, são 1,2mts de extensão.

Jogando em frente a uma tela, sentado em uma cadeira, tudo vai até bem, mas caso jogue em outro lugar como um sofá por exemplo, e precise usar uma amplitude de movimentos, o cabo curto requer uma atenção maior, para assim evitar puxões acidentais que podem danificar esse cabo ou onde estiver conectado. Nesses casos recomendo comprar também um extensor para o plugue P3 dele.

Considerações finais

O headset que costumava utilizar durante minhas partidas é o HyperX Cloud Stinger. E na maioria de parâmetros, o Quantum 100 M2 é muito, muito similar. Diria até que são equipamentos que se equivalem, com uma leve vantagem de qualidade sonora para o Cloud Stinger, mas é uma vantagem bem leve mesmo.

Ambos são bons headsets de entrada que posso recomendar com propriedade, porém esse lançamento da JBL veio para ficar na minha cabeça, graças alguns pontos-chave.

Definitamente, a qualidade do microfone do Quantum 100 M2 é superior, além do fato de ser destacável, algo que sempre senti falta no Cloud Stinger. E a leveza do headset e suas conchas confortáveis também fizeram a diferença para mim. Como o revestimento de courino das espumas do meu Cloud Stinger estão descascando muito, a chegada do Quantum 100 M2 veio em boa hora, já que isso nunca vai acontecer com ele.

O cabo mais curto do Quantum 100 M2 é algo que vou ter que acostumar, não tem jeito, pelo menos até conseguir um headset wireless. Por isso, estou de olho no JBL Quantum 360X Wireless, que tenho a certeza que me agradará muito quando eu o tiver.

Por enquanto, vou curtindo muito o Quantum 100 M2, e agradeço a parceria coma JBL Brasil e sua confiança em nosso trabalho de apresentar essa novidade para nosso público.

Especificações do JBL Quantum 100 M2:

Drivers: 40 mm dinâmicos
Peso: 220 g
Resposta de frequência: 20 Hz a 20 kHz
Impedância: 32 Ohms
Sensibilidade: 96 dB a 1 kHz / 1 mW
Comprimento do cabo: 1,2 m
Compatibilidade: PC, PlayStation 4 e 5, Xbox (todos os modelos), Nintendo Switch, dispositivos móveis, Mac e realidade virtual.