Análise | Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

Disponível para PlayStation, Xbox & PC

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é uma aventura descontraída, que surge sem a necessidade de se entender a longa cronologia do universo dos jogos Yakuza ou Like a Dragon, ou até mesmo saber quem de fato é Goro Majima, personagem icônico presente em boa parte dos jogos de ambas as franquias, mas que aqui tem uma história independente de tudo que até então o personagem é conhecido.

O título foi lançado no último dia 21 de fevereiro, chegando as atuais gerações de consoles, PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC, além de dois consoles de geração passada, PlayStation 4 e Xbox One. Chega ao mercado brasileiro com localização em português, por meio de legendas e menus adaptados ao nosso idioma, com áudios nos diálogos em inglês e japonês.

Seu desenvolvimento também ficou a cargo da Ryu Ga Gotoku Studio, atual responsável por todos os jogos dos universo de Yakuza e Like a Dragon,  pertencendo a uma divisão de desenvolvimento interno da Sega. Atualmente é um dos maiores estúdios da companhia, lançando jogos com uma grande regularidade, inclusive fora destas franquias citadas, tendo desenvolvido também títulos para as séries de Super Monkey Ball e Virtua Fighter.

Cronologicamente, Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii ocorre seis meses depois dos eventos de Like a Dragon: Infinite Wealth, título anterior da franquia, que foi lançado em 2024. Contudo, para a narrativa de Pirate Yakuza, isso não faz muito diferença, pois o que temos aqui é uma história independente das demais histórias do universo da série.

De volta ao Hawaii

Porém, é interessante fazer esse apontamento pois boa parte da aventura de Pirate Yakuza se passa na mesma ambientação de Infinite Wealth, que também leva alguns personagens do mundo de Like a Dragon para locações no Hawaii, mais precisamente em Honolulu, área presente em ambos os jogos. Fica claro que houve um desejo dos desenvolvedores em se aproveitar parte dos elementos criados para o título de 2024, criando assim um novo jogo derivado do projeto.

Isso não quer dizer que os jogos são idênticos ou parecidos. Pelo contrário, apesar de estarem sendo ambientados em locações compartilhadas, ambos os jogos são bem diferentes estruturalmente. Infinite Wealth é um jogo de batalhas por turno, continuando as aventuras de Ichiban Kasuga, protagonista de Yakuza: Like a Dragon, que foi o primeiro título a dar o início a série de contos derivados de Like a Dragon.

Pirate Yakuza e Infinite Wealth podem compartilhar alguma identidade visual em certos ambientes, mas ambos também tem locações únicas, assim como trabalham histórias distintas, com protagonistas diferentes. Além disso, em termos de jogabilidade, ambos são diferentes estruturalmente, pois enquanto Infinite Wealth entrega combates num estilo de RPG por turno, Pirate Yakuza busca as raízes da franquia Yakuza, com batalhas em tempo real que misturam beat ‘em up e hack & slash. Elementos que tornam a experiência de ambos os jogos bem distintas entre si.

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii também é um jogo interessante porque serve como porta de entrada para qualquer um que ainda não conhece muito bem o extenso universo destes jogos da franquia, ainda que apresente um protagonista muito conhecido pelos fãs: Goro Majima, presente desde o primeiro Yakuza, lançado em 2005.

Isso porque a aventura tem início com Majima acordando totalmente sem memórias em uma praia na Ilha Rich, nos arredores do Hawaii, sendo encontrado por um menino e seu filhote de tigre (a qual ele insiste em dizer que é um gato). Como o personagem usa um tapa-olho, por ter perdido um olho em seu passado como membro da Yakuza, o menino logo começa a acreditar que ele seja um pirata naufragado. E Majima não demora muito a comprar essa história, especialmente depois de lidar com uns valentões na praia sem muita dificuldade.

Apesar da história se passar em tempos modernos, o Hawaii é inserido como uma região que permite piratas modernos, que ainda navegam pelos mares em antigas corvetas, entre as muitas ilhas da região, saqueando e perturbando a paz dos moradores em ilhas pequenas e remotas. Há até mesmo uma remota e escondida ilha piratas, onde diversos grupos vão para se encontrar e participar de jogos e competições.

Com isso, Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii traz essa aventura solo de Majima, sem memórias de seu passado, se tornando um pirata, reunindo uma tribulação e buscando um tesouro lendário nessa região. Contudo nada é tão simples assim. Majima precisa de recursos, fama e informações para encontrar esse tesouro, enquanto o ex-Yakuza encontra afeição por Noah, o menino que o encontrou na praia, e sua família, que vão servir como uma bússola moral em uma aventura repleta de bucaneiros modernos.

Aventura pirata

Adentrando nos verbos da jogabilidade de Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii, o que o jogador encontrará é um título de ação e aventura que mistura um galeão de atividades e mini jogos, tanto em pequenas ilhas, quando na imensa Honolulu, a qual tem um grande elemento de exploração aberta.

Mas não dá para falar de tudo ao mesmo tempo, então me permita fragmentar um pouco essa estrutura. Primeiro que a estrutura do jogo é bem semelhante a outros jogos da franquia, você controla o protagonista, acompanhando a sua narrativa, enquanto o jogo vai lhe apresentando tudo que é possível realizar ao longo dessa jornada. Vai de um ponto a outro, fala com NPCs, coleta itens, soca pessoas, e realiza atividades paralelas.

Como já mencionado, Pirate Yakuza adota o sistema de combate beat ‘em up (briga de rua), então Majima vai sair na porrada contra qualquer um que olhar torto para ele e iniciar um combate, que ocorre em tempo real no próprio cenário. Sempre contra vários inimigos ao mesmo tempo, já que eles andam em grupos, sendo que vão lhe cercar e atacar ao mesmo tempo se você vacilar e não ficar em constante movimento.

Inimigos podem ter categorias e classes diferentes, como bons jogos de briga de rua, uns são mais fortinhos, outros ficam atacando a distancia, tem os que usam armas, desde lanças a porretes, sendo que todos possuem indicadores de HP acima de suas cabeças, enquanto chefes ficam com a barra na parte inferior da tela, sendo que nesse caso, podem possuir várias barras de saúde, sendo ilustrada por níveis de cores, até chegar a vermelha, o que indica que a barra está prestes a acabar. Inimigos mais fortes podem ter acesso de fúria e ataques que não podem ser interrompidos ou defendidos, cabendo ao jogador apenas tentar se esquivar do ataque.

O estilo de combate, por outro lado, tem uma pontinha de hack & slash, especialmente o novo estilo de luta que foi adicionado ao jogo, Lobo do Mar, a qual Majima pode sair cortando os inimigos com duas espadas, uma em cada mão. O jogador conta com vários golpes sequenciais e combos, sendo que há um botão para ataque fraco/rápido e um para ataque lento/pesado, além de ser possível carregar os ataques e criar sequências diferentes intercalando os botões destes ataques.

Uma novidade nesse sistema são os combos aéreos, a qual o jogador pode arremessar o inimigo para o ar e seguir atrás dele, mantendo o combo no ar, até que o mesmo seja arremessado ao chão. O que é uma boa técnica para lidar com muitos inimigos, já que eles não sobem no ar como Majima, o que lhe dá certa vantagem para lidar com o inimigo no ar, sem que ninguém vá lhe atrapalhar.

Além disso, a estrutura de combate tem uma parafernália de outros detalhes especiais e adicionais que vão adicionando variedade e diversidade nas muitas brigas que lhe aguardam. No estilo mais tradicional de luta, em que Majima utiliza seus punhos mesmo, há uma barra especial que, quando carregada, permite que ele entre em um frenesi em que cria clones de si mesmo (!!), que saem batendo em todos os inimigos próximos. Além disso, há uma barra de especial que ativa vários golpes a depender da posição em que o jogador estiver dos inimigos, como ao correr em direção a um grupo, ou se posicionar atrás de um inimigo, ou até mesmo para realizar contra ataques ou esquivar de agarrões.

Trata-se de um estilo de luta realmente bem divertido, ainda que não seja super refinado ou complexo. Não é melhor que um Bayonetta ou Devil May Cry, contudo, para um beat ‘em up 3D, é um dos mais bem feitos que há na atual indústria de jogos. Dito isso, minha única crítica é que não gosto muito do sistema de esquiva, de segurar um botão e apertar um outro. Não é muito elegante ou prático, pensando agora em como esses sistemas são tão importantes em jogos dentro da fórmula Dark Souls. Não é refinado nesse sentido. É mais fácil pular ou sair metendo mais porrada, do que se preocupar em criar uma esquiva perfeita. Não tem um certo gingado nesse sentido.

O combate também brinca bastante com a temática pirata. Espere por espadas de vários tamanhos, assim como lanças e porretes, assim como muitas pistolas de pólvora. Majima tem uma pistola que para ser disparada é preciso carregar um botão no controle, o que leva alguns segundos e lhe deixa vulnerável a ataques, mas facilmente derruba o alvo a qual ela apontar se disparada. É muito divertido encontrar a brecha para atirar.

Ainda na temática pirata, Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii, também apresenta ao jogador um sistema de exploração e navegação dentro de uma embarcação pirata, a qual longe querer comparar com Assassin’s Creed IV: Black Flag, mas que tem lá suas inspirações, claramente.

A campanha apresenta algumas regiões marítimas em torno do Hawaii, a qual o jogado precisa ir de barco em algumas ilhas, atrás de tesouros e missões de história. Nessa exploração, é preciso passar por anel de corrente de ar, para impulsionar o navio, enquanto coleta recursos no mar. Vez ou outra, terá que lidar com outros navios piratas, usando duas metralhadores centrais do navio, assim como canhões laterais. É um combate simples, mas bem divertido. O navio ter um turbo em que ele se impulsiona para frente, além de realizar drifts, por si só, já é uma positiva loucura.

E conforme a aventura progride, Majima terá que recrutar mais membros para sua tripulação, a qual pode colocar em pontos chaves de seu navio, e com isso conseguir alguns bônus de status gerais, afim de que o combate marítimo fique mais eficiente. Há tripulantes que são melhores nos canhões, assim como quem é melhor nas metralhadoras. Enquanto seu primeiro imediato pode lhe conceder alguns bônus de vantagens em longo da exploração marítima e do combate.

Na ilhas de tesouro, o jogo entra em uma espécie de exploração de combate por exaustão. Nestes locais Majima sempre está em modo combate, não tem NPCs para interação. São corredores, as vezes com caminhos alternativos, em que o jogador tem que lidar com hordas e mais hordas de inimigos, até chegar ao tesouro da ilha, normalmente guardada por um piratão fortão ou algum tipo esquisito ou até mesmo uma enorme criatura, como um urso. São ambientes meio parecidos, mas a diversão está no combate ininterrupto, onde suas habilidades de luta são avaliadas.

Nesse contexto das batalhas em rodadas, também ocorre da possibilidade do jogador montar um time, de quatro membros da sua tripulação para lhe acompanhar nas lutas. Há quatro categorias de aliados, os de ataque, os de defesa (meio tanques), os de suporte que vão recuperar sua vida e os que atacam a distância com pistolas. Ter uma equipe variada pode vir a calhar, ainda que boa parte dos inimigos seja Majima quem vai causar todo o dano massivo das batalhas. Também não é possível controlar os membros da sua tripulação.

Nos demais momentos da campanha, em termos de jogabilidade, o jogador estará realizando outras atividades, como explorar as locações de mundo aberto, como Madlantis (ilha pirata), Honolulu, e mais dois ou três lugares menores. Nestes lugares você pode interagir com NPCs, ouvir suas histórias e as vezes seus pedidos. Há lojas para comprar itens, plantar ingredientes em vasos, assim como também cozinhar algumas receitas, que se tornam importantes itens de recuperação de saúde.

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii também possui trocentas atividades que se assemelham a mini jogos. Desde rebater balas de canhão em barris, aos tradicionais jogos de carta, 21 e poker, assim como bilhar e mahjong, para corridas de kart, atuar como entregador de comida em uma bicicleta, tirar fotos, cantar no karaokê, atirar dardos entre um monte de outras coisas menores, que podem lhe render diversos prêmios, desde novos tripulantes, roupas, itens raros (novas faixas de músicas para ouvir) e, claro, dinheiro.

A sensação é de sempre tem alguma coisa em segundo plano para fazer dentro da aventura, além de seguir a missão principal. Seja um item para coletar, um animal de rua para mandar para sua fazenda, ou um criminoso procurado para enfrentar e coletar sua recompensa. Além disso, o jogo apresenta algumas histórias paralelas realmente estranhas, porém divertidas, como uma em que Majima faz amizade com um cara que atua na rua como uma destas estátuas vivas.

Considerações finais

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é uma surpreendente aventura descontraída no universo de Yakuza /Like a Dragon, que não tenta se levar a sério demais, sabendo abraçar o extrapolar o que esse universo permite, tanto no sentido de membros da Yakuza no Hawaii, quanto a se tornarem piratas modernos nas ilhas tropicais dessa região. E um desmemoriado Goro Majima é um incrível protagonista para levar essa ideia adiante.

O jogo funciona muito bem como uma aventura independente, sem amarras com qualquer título anterior da franquia, ainda que consiga se encaixar cronologicamente dentro dos demais jogos. Acaba sendo uma boa apresentação para quem nunca jogou um título da franquia, como também agrada os fãs por justamente abraçar o contexto maluco desses personagens e cenários.

No contexto da jogabilidade, o título cumpre aquilo que promete, e faz muito bem em misturar beat ‘em up 3D e hack & slash, entregando um combate satisfatório e divertido, com uma ampla variedade de situações e inimigos, ainda que em nenhum momento os confrontos contra adversários de alto nível tenha se provado muito difícil. O fato é que Majima tem realmente habilidades bem poderosas para lidar com cenários de exaustão, quando os inimigos são bem numerosos ou resistentes.

Toda a ambientação pirata também é deliciosamente divertida. Seja o protagonista incorporando um capitão, seja a abordagem pirata moderna dos inúmeros personagens que vivem essa vida no Hawaii e até mesmo da ilha temática com uma vilã antagonista que parece comandar tudo. O resultado é o êxito de cumprir justamente o que o título da aventura promete.

Some todos esses temperos à fórmula da franquia, de sempre trazer diversas histórias e missões secundárias, além da exploração que apresenta incontáveis mini jogos e desafios extras, que vão de diversas atividades esportivas, jogos de azar ou lutas completamente opcionais. Em nenhum momento o jogo o entendia, no sentido de não lhe motivar a querer jogar mais uma ou outra tarefa aqui, seja principal ou secundária.

Sinceramente não sei se tenho qualquer crítica a ser feita aqui. Talvez possa dizer que a curva inicial da campanha, com a narrativa, seja um pouco arrastada no início. O jogo demora um tanto para te levar até Honolulu, que é exatamente quando as coisas começam a expandir e o título larga um pouco o jogador para fazer o que bem entender, mas não acho isso de todo mal, pensando em como a narrativa no começo é importante para construir o carisma dos personagens ao redor de Majima, incluindo aí a história de Noah, o menino que dá o pontapé a toda essa aventura. O garoto é a alma da campanha.

Também pensando em termos de bugs e problemas técnicos, preciso dizer que não entrei nenhum entrave nesse sentido na minha experiência com o jogo rodando no meu PlayStation 5. Tive alguns casos, bem pontuais de uma ou outra textura que atrasou segundos no carregamento (a ponto de perceber isso ocorrendo), mas no geral tudo está rodando liso e sem engasgos. Não tive nenhum caso do jogo travar ou até mesmo de perceber taxa de quadros caindo.

Pensando ainda na experiência com o PS5, devo dizer que só lamentei um pouco o jogo não utilizar nenhuma das funções exclusivas permitidas pelo DualSense. Ou seja, nada de sons emitidos pelo controle, nada de gatilhos com pressão, nada de vibração diferenciada e nada de movimentos com giroscópio. Uma pena, não? Há apenas a vibração normal, oferecida por qualquer controle da atual geração e seus genéricos.

Visualmente, Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii não é de todo mal, contudo, escala entre momentos em que fica tudo muito bonito, e momentos em que faz apenas o básico do que se esperar de um jogo com ares de mundo aberto. Há cenas do navio pirata ao pôr do sol, em que a luz refletida, as cores, e a forma como a câmera se posiciona a tudo isso que me impressionaram muito, enquanto em outras, como andar pelas ruas de Honolulu, que me senti na geração passada de consoles, como os carros parando de forma artificial se o jogador se jogar na frente dos mesmos.

O mesmo vale para as cutscenes, em que há algumas bem cinematográficas, com close nos rostos dos personagens, expressividade em suas feições, diálogos em áudio e bons ângulos de câmera, enquanto também existem as animações mudas, onde os personagens conversam por caixas de texto, sem áudio, e se mexem o mínimo possível. A direção cinemática escala estas duas características, ficando claro que os pontos chaves de história tiveram um cuidado muito maior em manter uma maior qualidade.

Por fim, no geral, saio com com a impressão de que Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii se sai muito melhor do que as expectativas que qualquer jogador poderia ter, considerando que ela é uma aventura spin-off de um título maior lançado um ano antes (Infinite Wealth). Trata-se de uma obra que abraça o bom tom de humor que a franquia permite ter, conseguindo reutilizar parte dos assets da aventura anterior, sem entregar a mesma experiência, pois muda o protagonista e até mesmo o gênero do combate, resultando em uma obra nova, repleta de novidades e com muita, mas muita diversão. E o melhor, sem qualquer amarra narrativa, servindo como uma ótima ponte de entrada para esse universo. Uma grande sacada dos desenvolvedores, sem dúvida nenhuma.

Galeria

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Dando nota

Temática pirata dá o tom do bom humor e permite os exageros da aventura - 9
Mesmo reutilizando parte da locação do jogo anterior, há mudanças o suficiente para dar a sensação de novo - 8
Mistura muito bem elementos de beat 'em up 3D e hack & slash para oferecer lutas divertidas - 8.5
Narrativa bem humorada, Goro Majima esbanjando carisma, boa construção de certos personagens secundários - 8.8
Exploração e combate marítimo é divertido, ainda que bem simplista - 7.5
Toneladas de mini jogos e atividades secundárias para ocupar o tempo do jogador de uma maneira agradável - 8.8
Visualmente competente, ainda que não entregue nada espectacular - 8.5

8.4

Ahoy

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é uma divertida aventura, que funciona independente do jogador conhecer ou não os demais jogos desse universo da franquia. Uma experiência single player com bom combate no melhor estilo briga de rua, com tons de hack & slash, esmagando botões para criar combos e lidar com múltiplos inimigos ao mesmo tempo. Em paralelo, há uma bem humorada história, toda uma temática pirata, com direito a combates marítimos, que mesmo simples, são divertidos, além de vários mini jogos e uma exploração que se aproveita de parte do cenário da aventura de 2024 (Infinite Wealth), mas que também apresenta muitas coisas novos e alteradas. O resultado é uma experiência dá o entretenimento e diversão na medida certa, seja você um bucaneiro ou simples jogador!

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